Assunto comum na época atual é sobre as crianças com envolvimentos espirituais e obsessões. Na verdade, isso sempre existiu, mas, evidentemente, em função de que os problemas morais vão se acumulando, os problemas espirituais também aumentam.
Não podemos esquecer de que a criança é um Espírito.
Como Espírito já teve muitas experiências na matéria e fora dela.
Adquiriu lastros, bases, construtivas e também não tão construtivas.
Escreveu seu currículo no decorrer das experiências de suas vidas na Terra e nos períodos intesticiais, quer dizer, enquanto está desprovido do corpo material.
Ao reencarnar, traz consigo, impresso em sua memória espritual, todas as suas dificuldades conquistadas no relacionamento com os demais Espíritos com quem tenha convivido e com que está convivendo.
Embora tenha um corpo infantil, é um Espírito experiente. Não se poderia usar a expressão "adulto", mas para compreender melhor a situação de todos nós, a expressão passa a ter valor. O corpo é infantil, mas o Espírito que habita o corpo não é!
Não pode, no período da infância, manifestar todos os seus potenciais como poderá ao alcançar a idade mais madura.
Ainda assim, está sujeito aos problemas das dificuldades geradas em vidas anteriores e nos períodos nos quais esteve como Espírito Errante, pela denominação do Codificador.
Terá obstáculos a enfrentar das mais variadas espécies em função deste fato.
Sono inquieto, choro contínuo, vômitos e regurgitação frequentes (sem a causa orgânica), estados febris sem causa aparente, agitação geral, inquietação, agressividade são situações que podem se referir às obsessóes na infância mais precoce.
Desatenção, má vontade, preguiça, agressividade, ostensividade, agressividade com os pais, timidez excessiva, maldades variadas e outras situações compõem o quadro de envolvimentos espirituais diversos, mas que já mostram características da própria personalidade, fazendo parte do panorama geral pelo qual o Espírito está passando e irá passar.
Há varias fases no desenvolvimento do Espírito, quando reencarnado. As mais frágeis são certamente no início dela e, quando alcança a idade mais avançada, nela também.
Para isso é importante ressaltar a importância dos cuidadores em ambas as fases.
Sem alguém para ajudar na infância, é muito difícil superar os obstáculos iniciais.
Então, é fundamental que os cuidadores se conscientizem de sua importância com os devidos cuidados para auxiliar o Espírito a superar com dignidade seu reinício na Terra.
Não se trata de uma criança com as enfermidades espirituais como se fossem adultos. Elas necessitam de cuidados particulares, como Evangelho no Lar, evangelização da família, tratamento de passes, água fuidificada, Educação Espírita Infantil no Centro Espírita e a orientação dos cuidadores para que eles saibam como abordar e cuidar dos problemas inerentes às obsessões que a criança poderá estar enfrentando.
Acima de tudo, é preciso a conscientização de todos os participantes do núcleo familiar para as predisposições e fragilidades da referida criança, para que todos trabalhem em equipe, no intuíto de auxiliar, sem transformar a criança em uma doente, equivocadamente.
Muitas vezes é necessário que exista a abordagem terapêutica da psicoterapia, tanto para os cuidadores, como para a própria criança.
Afinal de contas, Deus nos dá o recurso da ciência para que seja utilizado em nosso favor, também.
Psicografia recebida no NEPT em 22 de abril de 2013
Militão Pacheco
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