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"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
domingo, 21 de abril de 2013
Estudos
A história de Jesus
A principal fonte sobre Jesus são os quatro Evangelhos chamados canônicos, a que se somam outras fontes cristãs, como os chamados Evangelhos apócrifos e um número escasso de fontes não-cristãs.
Estas fontes providenciam poucas informações sobre Jesus, de forma “histórica”…
Três dos evangelhos canônicos (Mateus, Marcos e Lucas) são conhecidos como sinópticos devido às suas semelhanças.
Mateus aparece em primeiro lugar no Novo testamento e isto está em conformidade com as informações que podemos obter no livro “Paulo e Estevão” de Emmanuel, que cita as primeiras anotações de Mateus em mãos de Paulo, quando de sua peregrinação para divulgação da palavra de Jesus.
Enquanto Mateus se dirige a um público judaico, e Lucas aos gentios, ambos podem ter se utilizado das informações de Marcos pelo menos numa versão inicial, de acordo com estudiosos de História.
João, por outro lado, é uma versão independente, apresentando os dizeres de Jesus Cristo na forma de discursos que difere do que contam os outros três.
De acordo com alguns historiadores, estes textos foram escritos entre setenta a cem anos após a morte de Cristo, mas a citação do texto de Mateus em mãos de Paulo de Tarso, por conta de Emmanuel, como já citado, formaliza o contrário.
Eles recontam em pormenores a vida pública de Jesus, ou seja, o período de pregações nos últimos anos da sua vida.
No entanto, há limitadas informações sobre sua vida privada.
Representam os principais documentos em que convergem os trabalhos hermenêuticos (se refere ao estudo da interpretação de textos escritos, especialmente nas áreas de literatura, religião e direito) dos historiadores.
Na atualidade, diversas escolas com diferentes pontos de vista sobre a confiabilidade dos evangelhos e a historicidade de Jesus têm se desenvolvido.
Há quem duvide até mesmo da existência de Jesus, o que pode ser compreendido graças às questões ligadas às faltas de provas “físicas” que nós, seres humanos preferimos ter para comprovar os fatos.
No entanto temos vários “historiadores” na Doutrina Espírita que nos colocam em contato com momentos da vinda de Jesus na Terra, como, por exemplo, Humberto de Campos, Amélia Rodrigues e o próprio Emmanuel.
Esses relatos, que podem parecer para muitos como “obras de ficção”, são, na verdade, vivências desses amorosos amigos do Bem que nos trazem a possibilidade de “visualizar” o convívio de apóstolos com o Cristo de Deus entre nós naquela época.
Livros como “Há dois mil anos”, “Luz do Mundo” e “Boa Nova”, enriquecem-nos de Luz e de conhecimento dos ensinamentos de Jesus, como palavras que ainda ecoam em nossos ouvidos espirituais para dar voto de confiança no futuro, esperança de uma vida melhor, das sucessivas vidas do Espírito, da lei de ação e reação para que possamos seguir em frente alcançando evolução de acordo com os desígnios da Criação.
O “Evangelho Segundo o Espiritismo” mostra-nos a Moral do Cristo, não privilegiando as questões ligadas aos fenômenos mediúnicos, às circunstâncias temporais e à vida cotidiana de Jesus, por conta justamente dos eventuais erros de interpretação que podem acontecer no correr dos tempos e das gerações e nas questões de comunicação entre as pessoas, que fazem perder ou enriquecer equivocadamente a história e os acontecimentos.
A história do Jesus “comum” se perde na memória de toda a humanidade, mas seus conceitos Morais residem no mais fundo de cada um de nós e nos toca para que providenciemos a necessária transformação para um novo ser que precisa emergir de dentro de nós, totalmente ligado a essas propostas que já têm dois mil anos.
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