Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 5 de abril de 2013

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 11ª. parte



Vamos começar a estudar os árias ou arianos, os Espíritos que vieram de Capela, e formaram a civilização ariana, ficaram estabelecidos nos planaltos Persas, onde hoje é o Irã.

A civilização ariana, ao contrário das civilizações egípcia e indiana, que em poucos séculos, formaram suas cidades, religião, costumes, deixando seu legado de conhecimento e progresso para a humanidade, os arianos, que ao se “espalharem”, invadindo e conquistando outras terras, chagaram até o continente europeu, onde deram início, aos seus movimentos evolutivos.

Após muitos séculos, que estas migrações, se regularizaram.

É da região onde hoje é o Irã, e dos povos arianos que procedem quase todas as raças brancas, que formariam mais tarde a árvore genealógica das raças européias.

A raça branca também é conhecida como, caucasiana.

De todos os Espíritos que foram remanejados de Capela, o grupo que formou a civilização ariana, era o mais revoltado e inconformado com sua condição.

Não eram muito ligados as práticas religiosas, as quais, exigiam disciplina e humildade.

Não se preocupavam em cultivar as lembranças religiosas de sua pátria distante, ao contrário do povo egípcio e indiano, que tinham fortes raízes religiosas.

A revolta e a ânsia de conquistar o paraíso perdido, que ficou para traz, cuja lembrança guardavam no âmago de seus Espíritos, levou esses Espíritos a romperem os compromissos assumidos com o Cristo.

A história pouco sabe da civilização ariana, viajores que vagavam pelas terras desconhecidas e desertas, ao contrário dos hebreus, egípcios e indianos, esses Espíritos, não guardavam em si a palavra divina. Confusos e sem esperança, contavam apenas com a força, o que mostra o seu caráter insubmisso, livre e revoltado.

Perdendo assim, a oportunidade de resgate e de reajuste de seus Espíritos.

As invasões arianas, no território europeu, datam mais ou menos 10.000 a.c., apesar da história, situar a civilização ariana a mais ou menos 4.000 a.c., isto se deve a situação psicológica, daqueles Espíritos, cristalizados na revolta e na incompreensão, não deixaram rastros, em relação a religião, (palavra latina que significa religare, ou seja, o que liga o homem a divindade), único caminho, nos tempos antigos, que marcava a passagem e a existência de uma civilização, deixando seus templos e estátuas de seus deuses, como por exemplo.

Segundo nos informa Emmanuel, os arianos não possuíam uma religião.

Estavam totalmente desligados da divindade, o que deixa claro, o quanto aqueles Espíritos eram revoltados e enrijecidos, muito diferente dos outros remanejados de Capela, que mantiveram seus laços com Deus, e a esperança no coração.

As lembranças que guardavam de Capela, ao contrário de seus companheiros, não se traduzia na lembrança do Paraíso Perdido, o qual almejavam voltar, mas, sim na revolta e na amargura, contra a vontade de Deus.

Somente muito mais tarde com o passar dos milênios, com a expansão dos árias, invadindo o território europeu e assimilando costumes dos povos primitivos, que voltaram a se relacionar com o divino.

Os celtas, uma das mais ricas civilizações do mundo antigo, que se desenvolveram na Idade do Ferro e, graças a eles temos a introdução da metalurgia, e do manuseio do ferro no continente europeu.

Os celtas se subdividiam em diferentes povos, os quais podemos destacar: os belgas, os gauleses, os batavos, entre outros.

Os povos celtas, tinham uma sociedade dividida em clãs, onde as famílias dividiam as terras férteis.

E foi através deles que foram retomadas as práticas religiosas, pois, eles cultuavam o divino, venerando as forças da natureza, junto aos carvalhos, árvore para eles considerada sagrada, pois, era considerada a árvore da sabedoria.

Os celtas, assim como, os egípcios e indianos, eram politeístas, cada deus representava uma força da natureza, alguns deuses celtas são: Dagda, Danu, Belenus, Ing, Socellus.

O druidismo era o nome da religião dos celtas, os druidas eram os sacerdotes, eles acreditavam na existência da alma, na vida após a morte, acreditavam também, que algumas pessoas tinham o poder de se comunicar com o mundo dos mortos, portanto, a seu modo, acreditavam na mediunidade. Eles tinham profundo respeito pela natureza.

O outro povo que também contribuiu nesta retomada da religiosidade, foram os germanos, que tinham devoção pelo fogo, o qual a seus olhos representava a força criadora dos seres e coisas.

Os germanos, são originários do norte da Europa, assim como, os celtas, são da Idade do Ferro, sua origem data cerca de 1.800 a.c..

Os germanos deram origem aos povos: escandinavos, alemães, holandeses, ingleses, cujas línguas derivam dos dialetos ancestrais germânicos.

Como os celtas, os germânicos tinham sua religião fundamentada nas forças da natureza (trovão, sol, raio, lua), um dos deuses germânicos mais conhecidos é Thor (deus do trovão).

Eles também acreditavam na vida após a morte, diziam que os guerreiros mortos eram levados pelas Valquírias (deusas da guerra), até uma espécie de paraíso, outro aspecto da religião germânica era a prática de magias, o que deu origem ao xamã.

Os celtas e os germânicos eram chamados de povos bárbaros. Eles tinham este nome por serem considerados pelos gregos e romanos, como povos não civilizados.

Ambas as civilizações, celta e germânica usavam da força, eram guerreiras, mostrando que a “semente” da revolta, do ódio, da vingança, da propriedade ficou enraizada em seus Espíritos, como herança da origem ariana.

Este tipo de sentimento e atitude perdura até hoje na humanidade, mostrando claramente, o quanto é difícil libertar nosso Espírito dessas paixões.

Do mesmo jeito que tivemos a liberdade de escolher o caminho das dificuldades e dores, temos o de optar pelo caminho da luz, e do amor, não é fácil, muito pelo contrário, mas, não é impossível, e está aí o nosso mérito, de acordo com a nossa vontade de voltarmos para o caminho reto que leva ao Pai.

E foi nesta época que vários povos infelizmente, começaram a praticar sacrifícios de animais e até mesmo de pessoas, para agradar e conseguir favores de seus numerosos deuses.

Alguns povos que praticavam sacrifícios, foram: os gregos, os romanos, os hebreus, entre outros.

Os arianos, assim como, todos os outros Espíritos remanejados de Capela, sempre foram acompanhados pela imensa misericórdia de Jesus, que jamais nos deixou.

Foi pela influência dos emissários do Cristo, os arianos migraram da Ásia e seguiram rumo ao continente europeu, desde o Peloponeso, que é uma extensa península no sul da Grécia, até as regiões da Rússia.

Nestas andanças os arianos encontraram os antepassados dos gregos, latinos, gauleses, romanos, saxônios, germanos e outros povos.

Conforme eles iam interagindo com esses povos, havia uma assimilação e troca de costumes, o que foi primordial para impulsionar o progresso e o aperfeiçoamento, de todos.

Tudo foi inspirado e acompanhado, pelos prepostos de Jesus, e pelo próprio Cristo.

Enquanto os Espíritos que formaram a civilização hindu, se perderam cristalizados no orgulho, os arianos confraternizaram com os povos primitivos que encontraram no seu caminho, apesar da revolta, da falta de religião e do uso da força em suas conquistas, esta confraternização foi a maior virtude dos povos arianos, apesar do recurso da violência fazer parte de seus costumes.

Esta confraternização foi fundamental, para erigir as bases de todas as civilizações futuras.
organizaram as primeiras noções políticas da vida coletiva, elegeram um chefe para cada tribo, organizando as coletividades e criando as bases das sociedades futuras.

A agricultura e a pecuária também começaram a se desenvolver nesta época, a partir da convivência entre os arianos e os povos primitivos.

Mas, ao mesmo tempo que os arianos trouxeram e deixaram as bases para as civilizações futuras, nós sabemos que eles já foram remanejados de Capela, devido a falta de elevação moral e com as organizações econômicas com o trato com a agricultura e a pecuária, trouxeram a lembrança de suas antigas lutas, e foi o que bastou para iniciar na Terra, a noção de propriedade, o que provocou a separação entre os povos, o ciúme, a ambição e o egoísmo, paixões estas que ficaram tão enraizadas nos homens, que até hoje continua a mesma coisa, por isso, no Evangelho, Emmanuel nos diz que o egoísmo é a grande chaga da humanidade.

A rivalidade entre os povos se tornou comum, o que os levou às guerras e até hoje estamos presos no mesmo círculo vicioso, só mudaram os métodos.

E foi o que destruiu todos os esforços do bem, para unir a humanidade.


Até breve...

Um comentário:

Anônimo disse...

Otima explicação. Execelente.

Muito Obrigada
Margareti