Continuando a estudar a civilização ariana, nós aprendemos que após as primeiras organizações econômicas, o senso da propriedade (egoísmo), foi o responsável pela separação dos povos, insuflando as paixões inferiores como, o egoísmo, o orgulho, a inveja, a ambição, o que destruiu todos os esforços do bem, e provocou a rivalidade e as guerras entre as tribos.
E foi nesta época, que Jesus e seus prepostos, fizeram os últimos ajustes na geografia do planeta, o que provocou novos fenômenos, como, terremotos, por exemplo.
Essas novas convulsões, definiram o Mar Mediterrâneo, que fica entre a Europa, a Ásia e a África, e o Mar do Norte, que se localiza nas costas da Dinamarca, Ilhas Britânicas, Alemanha, Países Baixos, (Holanda, Finlândia e Noruega), Bélgica e França.
O que foi primordial para fixar os limites de ação daqueles Espíritos que vieram de Capela, para ajudar na evolução dos povos primitivos, que se encontravam aqui na Terra, e neste caso específico da região européia, foram aqueles que reencarnaram como a civilização ariana.
Jesus valoriza e sempre valorizou as atividades familiares, os arianos apesar de serem os mais revoltados, com sua situação e com Deus, foram também os únicos que se “misturaram” com os povos primitivos, o que colaborou com o aperfeiçoamento das raças brancas.
Jesus com sua imensa misericórdia, enviou vários emissários para ajudar e suavizar as dores, daqueles Espíritos sobrecarregados de lutas.
Estes Espíritos emissários do Cristo, ajudaram a suavizar a revolta e a amargura dos arianos, o que ajudou muito aqueles Espíritos a reconquistar a fé, com o passar dos anos e as novas gerações.
Como também já aprendemos, os celtas tinham profundo respeito pela natureza, e costumavam construir seus altares nos bosques da Armórica, nome dado antigamente à região da Gália, que incluía a península Bretanha, e vem da expressão gaulesa are mori, que significa à beira-mar.
E a espiritualidade durante muitos anos inspirou aquele povo, muito mais antigo que os saxões.
A ajuda de vários trabalhadores de Jesus, que reencarnaram no seio dos povos celtas, foi fundamental para inaugurar uma nova fase, na evolução das raças indo-européias, que nesta época, já apresentavam várias expressões raciais.
Enquanto as civilizações celtas e germânicas, progridem no norte da Europa, na região do Lácio, que fica localizada próxima a Toscana, na Itália, começa a florecer novas civilizações, com o aprendizado da escrita, junto as civilizações mais antigas, a Grécia se povoa de mestres, cantores, poetas e filósofos.
Com o crescimento das populações e civilizações, foram estabelecidas as relações comerciais entre os povos, o que levanta uma série de barreiras entre os nórdicos e os mediterrâneos, e esta rivalidade entre as duas facções, acende os fogos da guerra e leva-os a desenvolver armas, e a empunhá-las, e as guerras de extermínio acabam com a tranqüilidade na região européia.
Essas guerras são conhecidas como, Guerras da Gália.
Essas guerras foram as responsáveis pelas linhas divisórias entre as nações, e se estende onde hoje é a França e a Alemanha.
E assim, está explicada a antipatia entre as duas nações, entre os nórdicos e os mediterrâneos.
Esta situação deveria ter sido um fato histórico, mas, o psicológico destas nações ficou tão profundamente influenciado, que até nos dias atuais se constata a aversão entre eles, impedindo o avanço da fraternidade geral.
Os arianos que invadiram a Europa, não tinham religião, como nos informou Emmanuel, devido a sua revolta e senso prático.
Os arianos acreditavam no raciocínio lógico e nas suas idéias inatas, eles eram muito racionais.
Sua tendência para as ciências positivas, que são: matemática, astronomia, física, química, biologia e sociologia, cuja finalidade do sistema é política, organizar a sociedade cientificamente, e o amor pela sua hegemonia, ou seja, a superioridade de seu povo sobre os outros e pela liberdade, explicam sua falta de religião, apesar de terem sido orientados pelos povos semitas, que habitavam a Palestina e a Babilônia e os hindus, na Índia, o cultivo da razão os afastou da religião, mas, favoreceu o aperfeiçoamento das ciências até o apogeu das conquistas modernas.
As modernas civilizações devem aos povos arianos, o desenvolvimento do pensamento científico, apesar de ter perdido com suas lutas renovadoras, cujas sementes da guerra, a animosidade, estão aí até hoje.
A grande virtude dos povos arianos, foi a confraternização com os povos primitivos, que encontraram em seu caminho. E isto, se constitui numa dívida que a humanidade tem com esses Espíritos vindos de Capela, os quais formaram a civilização ariana.
Jesus, nosso amado Mestre, não deixa de reconhecer essa grande virtude, e por isso, todos os conselhos e estímulos por Ele enviados, em todos os tempos às nações européias, é para que se conservarem longe dos extermínios e da destruição terrestre, para que se elevem, se aperfeiçoem para os grandes trabalhos da evolução global.
Se os povos arianos erraram, também colaboraram para a evolução dos povos primitivos que encontraram e toda a sua revolta constituía-se na busca do Paraíso Perdido, cujas reminiscências tinham no âmago de seus Espíritos, buscavam este paraíso para si e para os povos, cujas famílias se confraternizaram desde o início.
Faltou-lhes a base religiosa, devido a grande revolta que tinham, em função da qual se afastaram da religião, e esta escolha deve-se ao seu próprio livre arbítrio.
Mas, a misericórdia do Cristo, nas transformações que estão por vir, há de saber acolher suas virtudes, e momento certo, os frutos de suas realizações hão de ser aproveitados, como as novas sementes das civilizações do futuro.
Até breve...
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