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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
O passe é necessário?
Muito.
Ele nasceu com a humanidade em suas primeiras expressões de contato com a busca pelo consolo e pela cura, através das mãos, que foi descoberto pelo homem instintivamente.
O Ser Humano primitivo sentia que nas mãos estaria um enorme potencial de transmissão de algo diferente, surgindo daí as variadas expressões de magia e elevando alguns à condição de pagés, xamãs, feiticeiros, bruxos, terapeutas, mágicos e curadores.
Nesta situação a magia tomou seu lugar na história da humanidade, dando vazão à impressão de que "deuses" poderiam servir aos povos no objetivo de aliviar dores e curar doenças, físicas e espirituais.
Posteriormente nasce a religião, na qual a humanidade inverte o sentido e passa a se submeter aos "deuses" em busca dos mesmos objetivos.
No Espiritismo esta relação mágica e mesmo as questões de "servir" ou a existência de "deuses" não é passível de se contextualizar em função de que se trata de uma religião-filosofia-ciência racional.
O passe no Espiritismo é essencial para a transfusão de energias construtivas e duradouras para o reencaminhamento das almas em desequilíbrio, mas sem o contexto de se atribuir poderes mágicos ao médium passista.
Da mesma forma que no Espiritismo não há a aplicação dos ritos na aplicação dos passes.
Não é necessário nada além da imposição de mãos em algumas regiões do organismo e da prece que eleva a condição dos pensamentos do médium que o aplica.
Seria uma atitude "mágica" do médium querer fazer algum tipo de ritual para a aplicação de passes, desejando "limpar a aura" de alguém ou até mesmo "fazer uma limpeza de um ambiente"...
Por isso Jesus ensinou seus apóstolos simplesmente a imposição das mãos acompanhada da oração silenciosa!
A religião racional, como é o Espiritismo, consciente, é fundamentada na razão e não se comporta como uma religião preenchida de rituais, menos ainda por gesticulações em procedimento tão simples quanto o passe.
Não conhecemos praticamente nada sobre os fluídos e sua natureza no que diz respeito ao perispírito, por isso não é racional implantar mecanismos de tratamento com gesticulações e movimentos específicos na aplicação dos passes.
Também conhecemos muito pouco sobre as energias de natureza animal e espiritual que nos cercam e nos acompanham...
Na verdade, o médium tem apenas a noção vaga, superficial dos fluídos e seria uma forma de atrevimento apontar conhecimentos sobre seu fluxo, origem e destino.
Não há "passe forte", por mais articulada que seja sua expressão, mesmo que seja aplicado em grupo, mesmo que tenha esta ou aquela oração em sua aplicação ou ligado a determinado espírito.
As experiências espíritas sensatas mostram que mais vale uma prece silenciosa, às vezes na ausência e sem conhecimento do paciente, do que quaisquer encenações da parte de médiuns ingênus que ignoram princípios doutrinários.
Por falar nisso, não existe distância para a aplicação dos passes.
Os Espíritos Superiores não conhecem as dificuldades das distâncias terrenas, podendo agir e curar a qualquer distância, mas não se pode desprezar a importância do efeito psicológico da presença do paciente no momento do passe, particularmente dentro de um ambiente adequado e com médium junto dele.
De qualquer forma, em sua simplicidade, o passe é recurso fundamental para o auxílio a enfermidades físicas, mentais e espirituais e não devemos abrir mão dele.
Mensagem recebida no NEPT em 30 de setembro de 2013
Herculanum
sábado, 28 de setembro de 2013
Perdoar mais uma vez!
"Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: 'Estou arrependido', perdoe-lhe". Lucas 17:3-4
E agora? É simples assim?
Você consegue realmente perdoar quem lhe acompanha ou seu grau de intolerância está demasiadamente desgastado para isso?
"E, quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra alguém, perdoem-no, para que também o Pai celestial perdoe os seus pecados. Mas, se vocês não perdoarem, também o seu Pai que está nos céus não perdoará os seus pecados". Marcos 11:25-26
Percebe como é complexa a situação?
Mas, por qual razão o Pai não nos perdoaria se Ele é a expressão do Amor mais sublime?
Na verdade Ele não precisa nos perdoar, pois em Seu Infinito Amor e Sabedoria já sabe do que somos capazes.
A resolução de perdoar parte de nós mesmos e é este ato que nos liberta a mente para a Vida em sua plenitude.
Quando conseguirmos eliminar as limitações impostas por nós mesmos nas relações interpessoais poderemos seguir adiante na própria evolução, o que significa dizer que a falta de perdão é que nos impede efetivamente de progredir na jornada da existência.
Não perdoar é como jogar uma âncora em alto mar.
É incoerente assim mesmo!
O mais interessante é que a imensa maioria das pessoas ainda teima em ter algum tipo de impedimento para com a Vida, para consigo mesmo e para com o próximo, tendo ao seu lado a sombra da incompreensão, da intolerância e do orgulho, que são os atores que desencadeiam a falta de perdão.
É preciso trabalhar intimamente para afastar tais sombras e poder se libertar.
O perdão é a chave para a prisão na qual o Espírito mesmo se instala, construída com mágoa, ressentimento, revolta, insatisfação, raiva, rancor e ódio, sentimentos e emoções abaixo do primitivismo humano que só servem para aprisionar, encarcerar e destruir.
Quando for de seu desejo a liberdade autêntica é preciso que você efetivamente perdoe.
Mas não se trata de perdoar simplesmente a alguém; trata-se de perdoar às injunções da Vida, as dificuldades que encontramos na representação de uma doença mais grave, os problemas que causam frustração ao Ser Humano, como a falta de alguém para partilhar a Vida, como a falta de um filho para alegrar os momentos mais duros, como a perda de um ente amado, perdoar os obstáculos profissionais que temos de encarar, as pessoas com quem convivemos, os familiares difíceis, a arrogância dos outros, a perturbação de muitos; o trânsito das grandes cidades, o transeunte que está diante de nós, o outro motorista; a fila do banco, do cartório, da compra de passagens...
Perdoar não é esquecer, pois a memória não se apaga para o Espírito, mas é agir como quem esqueceu para sempre!
Perdoar é um ato de extrema coragem, pois ao perdoar é deixado de lado o orgulho que habitualmente nos alimenta o egoísmo!
Perdoar sempre é melhor lema para a Vida, pois somente assim conseguiremos viver em harmonia com a Vida!
Mensagem recebida no NEPT em 28 de setembro de 2013
Lygia
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Cairbar Schütel - Personagens importantes para o Espiritismo
Foi grande divulgador do Espiritismo.
A sua missão na Terra foi das mais completas.
Ele atuou no campo da imprensa escrita e falada, escreveu e publicou livros, proferiu palestras e conferências e, acima de tudo, soube exemplificar tudo aquilo que ensinava, pois, a caridade presidia sempre seus atos.
Aos 17 anos de idade trabalhou como prático de farmácia.
Procurando emprego, ficou sabendo que em Matão não havia farmácia e nem outra infra-estrutura, tratou logo de montar uma, denominando-a Farmácia Schutel.
Adentrou no campo da política, fez de Matão um município, assumiu a prefeitura em 28/05/1899. Inaugurou um programa de desenvolvimento, fazendo com que a cidade pro-gredisse. Era um administrador na verdadeira acepção da palavra. Era humanitário, probo, patriota.
Suspirou em conhecer algo novo, o Espiritismo.
Possuía um amigo que fazia algumas sessões, mas que estava desanimado com as solicitações dos espíritos: queriam lhe pedir mis-sas.
Mas caírbar convenceu-o a realizar uma sessão para que ele pudesse conhecer.
Seu amigo Calixto concordou e assim se comunicaram muitos espíritos e finalmente ocorreu uma importante e decisiva comunicação atribuída ao espírito de D. Pedro II, último imperador do Brasil.
Tratava-se de mensagem de alto nível.
Esse acontecimento fez com que caírbar no dia seguinte solicitasse urgente o Evangelho Segundo o Espiritismo e o Livro dos Espíritos de Allan Kardec.
Aprofundou-se nos estudos, analisou e comparou com outras religiões.
Ele fez dos ensinamentos da Doutrina Espírita a sua norma de conduta, compreendia que essa dou-trina é a caridade em ação.
Foram inumeráveis os atos humanísticos que o apóstolo de Matão praticou, tornando-se um paradigma para os espíritas do futuro.
Ele tornou-se a personificação da caridade para todos que buscavam, sequiosos de esclarecimentos para a alma e de alí-vio para os problemas do corpo.
Fundou em 15/07/1905 o "Centro Espírita Amantes da Pobreza".
Foi perseguido pelo clero, mas não deixou-se abater, lutou para que seu Centro Espírita continuasse funcionando.
Caírbar Schutel era a caridade em ação.
Em sua residência, na farmácia, no Centro Espírita, ou em outro lugar onde se achasse, praticava atos altruísticos sempre que necessários.
Chegou a merecer o cognome de "pai da pobreza" ou "pai dos pobres de Matão".
O preceito cristão "amai ao vosso próximo como a vós mesmos" havia sido assimilado por ele em toda a sua plenitude.
Sua inteligência era grande, mas maior era seu coração. Os próprios adversá-rios do espiritismo não tinham coragem de atacá-lo, tão grande era a sua projeção moral.
E a grandeza da sua dedicação fazia que o estimassem, cheios de respeito.
Lançou em 15/08/1905, o primeiro número do jornal O Clarim, um cometimento arrojado na época.
Abriu uma Editora onde passou a imprimir o Clarim, os próprios livros e de outros autores. Em 15/02/1925 lançou a Revista Internacional de Espiritismo.
Em 1936 fez um programa radiofônico espírita pela Rádio Cultura de Araraquara, PRD-4. Agigantou-se e projetou-se como um dos mais lídimos missionários da Terceira Revelação.
São muitos os livros publicados: "Espiritismo e Protestantismo (1911)"; "Histeria e Fenômenos Psíquicos (1911)"; "O Diabo e a Igreja (1914)"; "Espiritismo para as Crianças (1918)"; "Interpretação Sintética do Apocalipse (1918)"; "Médiuns e Mediunidade (1923)"; "Gênese da Alma (1924)"; "Materialismo e Espiritismo (1925)"; "Fatos Espíritas e as Forças X... (1926)”; "Parábolas e Ensinos de Jesus (1928)"; "O Espírito do Cristianismo (1930)"; "A Vida no Outro Mundo (1932)"; "Vida e Atos dos Apóstolos (1933)"; "Livro de Preces (1936)"; "Conferência Radiofônicas (1937)", além de Cartas a Esmo e uma obra intitulada "O Batis-mo".
Era homem de fé, contou um amigo o seguinte caso: "Estando o Sr. Schutel atendendo a uma criança pobre, já com aspecto cadavérico, tal o estado de desidratação, pediu-me um vidro com água destilada e nele pingou gotas de homeopatia, entregando depois o vidro à mãe e dando-lhe instruções sobre a alimentação do bebê. Eu então perguntei ao Sr. caírbar: - Mas esse remédio vai curar essa criança? E ele respondeu: Esse remédio vai ajudar muito, mas o que cura virá lá de cima, por isso, quando você manipular qualquer medicamento, te-nha o pensamento voltado para o Pai celestial, pois é de lá que vem a cura".
Divulgava o espiritismo e promovia intenso e persistente combate aos falsos cristãos.
Leopoldo Machado, em seu livro "Uma Grande Vida", discorre a personalidade de Schutel: "Irradiava simpatias. Sua presença era um dínamo de animação e entusiasmo.
Dir-se-ia que perto dele, amava-se o trabalho não pelo próprio trabalho, mas pelos exemplos de caírbar; que se amava o sofrimento para imitá-lo. Amava-se a verdade e a sabedoria para seguí-lo.
É que ele, sempre animadoramente, dava, como os recursos materiais de que dispunha, o coração, a inteligência, mandava-se a seu contacto.
Os pobres sentiam-se menos pobres, perante seu grande amigo. Os ignorantes sempre tinham o que aprender. Os deserdados da sorte podiam contar com um inimigo.
Os indecisos com a decisão firme, com exemplos fortes de perseverança e fé".
Aos 69 anos já era conhecido como um dos mais respeitáveis espíritas do Brasil e internacionalmente.
Já acamado em 1938 e com muita confiança num espírito conhecido por "pai João", e este havia-lhe assegurado que até o último Domingo de janeiro ele ficaria curado.
O velho seareiro, no entanto, estava mais propenso a acreditar que a tal prometida cura seria o seu desenlace. E assim aconteceu.
O corpo do seareiro já estava na urna funerária, quando o Espírito Cairbar fez o médium sentir suas influências de modo muito mais intenso.
Nova hesitação, mas o Espírito impediu-o com veemência e de forma irresistível, e deste modo, diante de seu próprio corpo, o Espírito desencarnado teceu belíssima dissertação sobre a imortalidade da alma, deixando bem claro que a alma não se encerra no túmulo.
A comunicação espiritual representou verdadeiro bálsamo suavizador para todos os presentes.
Cairbar colocava acima de tudo os superiores interesses da Doutrina Espírita, por isso chegou a dizer certa vez a José da Costa Filho, referindo-se aos seus bens materiais. "Se for preciso venderei tudo isto para dar continuidade ao trabalho de divulgação do Espiritismo".
Foi na realidade UMA GRANDE VIDA.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 17ª. Parte
Continuando nosso estudo sobre a civilização chinesa, aprendemos que, Jesus na sua infinita misericórdia por nós, em todos os tempos, sempre enviou seus emissários, para preparar os povos para Sua vinda, orientando-os e trazendo as lições da espiritualidade.
Com o povo chinês não foi diferente.
Aprendemos sobre o grande FO-HI, um dos primeiros emissários de Jesus, para o povo chinês.
Agora vamos aprender sobre dois outros grandes emissários do Cristo, eles foram: Lao-Tsé (acima) e Confúcio.
Lao-Tsé é um título de uma das maiores personalidades da filosofia na antiga China.
Lao-Tsé significa: “Grande senhor” ou “Velho mestre”.
Seu verdadeiro nome seria: Lao Dan.
Ele viveu aproximadamente no ano 600 a.c. (604 a.c. à 531 a.c.), atribui-se a ele a autoria da obra criadora do Taoismo (Tao em chinês significa “O Caminho”).
O Tao Te King, ou livro do Caminho e da Virtude, junto com a Bíblia é um dos livros mais traduzidos do mundo.
O taoismo é uma mescla de religião e filosofia, junto com o budismo e o confucionismo, é um dos três pilares do pensamento filosófico chinês.
No livro, A Caminho da Luz, na página 91, Emmanuel cita um pensamento de Lao-Tsé, que é: “O Senhor dos céus é bom e generoso, e o homem sábio é um pouco de suas manifestações. Na estrada da inspiração, eles caminham juntos e o sábio lhe recebe as idéias, que enchem a vida de alegria e de bens.”
Neste verso notamos, o elevado conhecimento espiritual de Lao-Tsé, um verdadeiro emissário do Cristo.
Lao-Tsé foi antecessor de Confúcio.
“Há homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.” (Confúcio)
Confúcio, ou Kong Fou Tseu, nasceu em 551 a.c e morreu em 479 ac.
Como missionário do Cristo, ele teve que absorver todas as tradições e costumes chineses, para poder reencarnar, no seio daquele povo, desta forma poderia deneficiá-los dentro do possível, de acordo com a compreensão dos chineses daquela época.
Ele é um dos maiores filósofos chineses e deixou seus aforismos, ou seja, provérbios registrados no livro: Analectos de Confúcio.
As influências de sua filosofia, foi Lao Tsé e o taoismo, apesar dele não se apegar aos assuntos, como o pós-vida ou vida espiritual.
Seus ensinamentos eram voltados para melhorar as relações entre às pessoas.
“Quem não sabe o que é a vida, como poderá saber o que é a morte?” (Confúcio)
Jesus séculos depois falou algo parecido: “Se vos falo de coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais.” (João 3; 1-12).
A filosofia de Confúcio era baseada na moral, pessoal e governamental, nas corretas relações sociais, na justiça e na sinceridade.
Os pensamentos de Confúcio, foram desenvolvidos num sistema filosófico conhecido como confucionismo.
Confúcio expressou o conhecido princípio: “Não faças aos outros o que não queres que façam a ti.”, uma das versões mais antigas da ética da reciprocidade.
O que não deixa a menor dúvida, que Confúcio foi um grande missionário e emissário do Cristo.
Algumas frases de Confúcio:
“Mil dias não bastam para aprender o bem; mas para aprender o mal, uma hora é demais.”
“Conta-me o teu passado e sabereis o teu futuro.”
“A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.”
“A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez possuído.”
O Nirvana
Não podemos falar do nirvana, sem falar de Siddharta Gautama, ou Buda, que em sânscrito significa “Desperto”, que é um título dado na filosofia budista, pode significar também “O Iluminado”.
Siddharta Gautama, viveu no século VI a.c. (563 a.c. – 483 a.c.), ele nasceu em Kapilavastu, no sopé do Himalaia, hoje Nepal.
Assim como, Confúcio, FO-HI e Lao-Tsé, ele foi um emissário do Cristo, para os povos da Índia e da China.
A religião dos primeiros chineses era politeísta, assim como, outros povos antigos.
O culto aos antepassados era a base de sua religião.
Acreditavam na imortalidade da alma, notamos que os povos antigos e mesmo a civilização atual, acredita na imortalidade da alma, pois essa “sensação” faz parte do Espírito humano.
O culto aos antepassados era uma forma de relação com o plano invisível ou espiritual.
Mas, quando o budismo chegou à China, pois Buda como emissário do Cristo, falhou em sua missão, que era a de preparar aquelas almas para a vinda do Cristo, mas, ele acabou por se perder na vaidade e acabou pondo o foco de sua missão nele mesmo, criando o budismo.
Quando o budismo chegou à China, pois teve início na Índia, arraigou-se rapidamente no Espírito do povo chinês.
Buda também é o responsável, pelo desvio daquelas almas, na compreensão do nirvana, que acabou se tornando um obstáculo, para o progresso geral.
Conta-se que Buda atingiu o nirvana, à sombra de uma figueira.
Nirvana seria a superação do apego aos sentidos, é o estado de libertação atingido pelo ser humano ao percorrer sua busca espiritual, em sânscrito pode ser traduzido como “ cessação do sofrimento”.
Nirvana não é Kundalini.
Kundalini é uma energia adormedica no homem, no múládhára chakra, ou centro de força genésico, em forma de uma serpente enrolada.
E nirvana é o estado de libertação do sofrimento.
Emmanuel, nos diz que o nirvana “deve ser considerado como a união permanente da alma com Deus”, que é a busca de todos nós, no aperfeiçoamento espiritual, mas não deve ser sinônimo de ócio, do não fazer nada.
Como aprendemos vida e progresso são movimento, trocas de experiências e não estado contemplativo, isolamento, aliás, todos os povos que se isolaram ficaram estagnados.
Todos nós temos uma função na vida, e devemos buscar no trabalho a elevação de nossos valores.
E a vida é isto: trabalho, movimento que traz o progresso, seja material ou espiritual, por que aqueles que aprenderam que só o trabalho edifica e ilumina o homem, multiplicam na Terra os dons de Deus, e é esta a única forma de nos aproximarmos do Pai.
E infelizmente os antigos chineses compreenderam de forma errada o nirvana, buscando a elevação espiritual, e o fim dos sofrimentos, num estado meditativo que só serviu para atrasar o progresso espiritual e a falsas interpretações.
Até breve...
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Prece
"Senhor, dá-me paciência..."
Pois é, esta prece não tem fundamento, pois o Criador não pode nos "dar" paciência, que é uma aquisição de cada um de nós!
Quando criados éramos simples e ignorantes, no sentido de ainda não ter conhecimento, e, em função disso nossa trajetória se direciona na incessante busca de conhecimento que nos transforme em uma criatura melhor a cada oportunidade.
Adquirir conhecimento faz toda a diferença para cada um de nós, pois ele, o conhecimento, vai nos dando bases para que possamos amadurecer progressivamente.
Claro que sempre temos períodos de claudicações, pois nossa humanidade é fator de extenuantes esforços já que temos um enorme envolvimento com as questões de ordem material e com nossas paixões, quer dizer, com aquelas ilusões que nos desgastam por reter nossa atenção com questões de importância menor que são na verdade fatores distratores da realidade, como tudo o que passamos a fazer em excesso sem qualquer necessidade real.
Mas, no correr das encarnações vamos, lenta ou rapidamente, dependedo de nossa vontade, aprendendo a reter informações e a colocá-las em prática em nossas variadas experiências.
E assim faremos com o aprendizado referente às conquistas para o Espírito que somos, como a Paciência, por exemplo.
Nós é que precisamos adquirir paciência e não o Senhor é que precisa "nos dar" paciência!
Ela é resultado de nosso esforço para entender, absorver e devolver para a Vida uma postura sensata que seja racional para os problemas que encotramos pela trajetória.
Ela é resultado da nossa força de vontade!
Da nossa racionalidade diante das provas!
Da compreensão do fato de que não adianta debater-se diante de alguém de difícil convívio, de uma doença complexa, de uma perda ocasional, da falta de recursos para a subsistência, da impossibilidade de se concretizar um "sonho" e assim por diante, afinal faz parte da Vida crescer espiritualmente e evitar o estancamento diante de qualquer obstáculo.
Deveríamos orar "Senhor, inspira-me a encontrar o caminho para que eu adquira Paciência", isso, sim!
Mensagem recebida em 25 de setembro de 2013
Herculanum
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Reconsiderar
É verdade que temos uma série de problemas com outras pessoas durante a vida toda, inclusive desde a infância, que geralmente põe proporcionalmente à mostra as dificuldades iniciais de cada um de nós.
É verdade, também, que muitas vezes nos damos conta de que temos razão em bom número de vezes nos quais esses desentendimentos acontecem.
E, por fim, podemos observar com clareza que muitas vezes não temos razão alguma e ainda assim nos colocamos diante da situação como se tivessemos toda a razão do mundo!
Seja como for, em qualquer situação destas que geram conflitos interpessoais, precisamos começar a refletir sobre as consequências imediatas e tardias com relação a estas situações não incomuns, pois em algumas oportunidades do futuro teremos reencontros que custarão tão caro quanto não desejaríamos que custasse, em termos emocionais e morais.
É sempre muito mais sensato agir com diplomacia, ainda que aparentemente tenhamos alguma espécie de razão nas situações.
Contornar as situações, não gerar enfrentamentos, não causar constrangimentos, evitar a exposição alheia e até mesmo poupar o eventual opositor são atitudes que geram equilíbrio e poupam para o futuro desgastes desnecessários.
Pense bem diante dos confrontos!
Cuide para não se perder em pensamentos, palavras e atitudes que podem deixar cicatrizes nos outros que não serão esquecidas tão cedo.
Faça da sua vida um grande jardim onde cada amizade criada é como uma flor e trate de colorir muito este jardim, para que seu caminho seja permeado de muitas flores, muitos amigos, muita alegria, pois assim você estará garantindo um futuro mais ameno para você mesmo.
Lembre-se de que o amigo é uma benção que nos cabe cultivar em clima de gratidão!
Mensagem recebida no NEPT em 24 de setembro de 2013
Albino Teixeira
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Paz interior
A Paz é uma das mais difícies conquistas para todos nós, que ainda não compreendemos que para termos esta propriedade precisamos começar por um processo de reformulação interna.
Não adianta cobrar dos outros que nos deixem em paz se não fazemos o processo de internalização que nos leve ao necessário equilíbrio para suportar as pressões externas.
Observe como algumas pessoas, mesmo diante de verdadeiras tormentas pessoas permacem com alguma expressão de serenidade, chegando muitas vezes a agir como se nada de errado estivesse acontecendo em suas vidas.
É raro, mas elas nos servem de exemplo para a Vida como um todo.
E é de considerar que aqueles que já tenham algum grau de calma diante da dor ainda assim, certamente, não estão isentos de conviver com alguma ansiedade íntima.
Mas conseguem expressar externamente um grau relativo de Paz que contagia e inspira a quem acompanhe.
Talvez nós mesmos possamos, inclusive como Espíritas, iniciar tal processo de pacificação interior que germine à nossa volta alguma simpatia pela nossa própria dor, pois aquele que se debate diante das dificuldades passa, depois de algum tempo, a ser companhia cansativa de desinteressante e quem gerencie bem seus problemas é encarado como um exemplo a ser seguido, algo de se admirar.
Ao mesmo tempo, enquanto conseguimos administrar adequadamente nossos problemas mais variados, sem externar agitação, teremos potencial mais acurado para suportar mais pressões, o que se traduz por uma forma de amadurecimento do Ser Espiritual.
Uma coisa é líquida e clara: com calma resolvemos muito mais problemas do que com agitações internas!
Como diz André Luiz, "Se você aproveitar o tempo a fim de melhorar-se, o tempo aproveitará você para realizar maravilhas."
Mensagem recebida no NEPT em 23 de setembro de 2013
Militão Pacheco
domingo, 22 de setembro de 2013
Estudo sobre o batismo.
"Eu na verdade, vos batizo com água para o arrependimento; mas aquele que há de vir depois de mim, é mais poderoso do que eu, e não sou digno de levar-lhes as sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo"
(Mateus, III, 11.)
Nos livros sagrados das igrejas que se agrupam sob o nome de ritual, existem formulas especiais para as orações e administração dos sacramentos, fórmulas essas elaboradas com o fim de exaltar o sentimento religioso nas criaturas.
Vem de tempos tão remotos o uso do culto exterior... Que a Religião do Espírito quase desapareceu do coração humano, vem abafada pelo joio que os homens semearam na Seara do Senhor.
Por toda parte vemos pompas aparatos, Igrejas plenas de altares, altares repletos de imagens e imagens vestidas de fina roupa e reluzentes de pedras preciosas, ao mesmo tempo em que deparamos indigentes, famintos, nus, enfermos do corpo e da alma, vítimas de uma civilização decrépita.
Por ventura será o cerimonial, o culto exterior, nuvem espessa que impede o brilho da Verdade em todas as almas em que reside a verdadeira religião.
Não será o culto exterior, que substitui a religião íntima das virtudes ativas, a causa principal da decadência da moral, da depressão do caráter que se nota em toda parte?
Se o batismo consiste na fórmula sacramental, se o casamento, para ser verdadeiro não pode dispensar o ritual, se a confissão, a comunhão, a extrema-unção e a prece pelos mortos são atos alheios ao próprio indivíduo e só merece valor quando administrado por terceiros, e, ainda mais, por pessoa privilegiada de uma seita constituídas em hierarquias...
Sem a menor dúvida, o ritual e formalismo não resistem a menor análise da razão facilmente se conclui que foram introduzidos, nos vários cultos, com segundas intenções.
O culto exterior é uma prática que assinala períodos milenários.
Parece ter nascido na Grécia Antiga.
Seita que cultuava a Deusa da Torpeza, a quem denominavam Cotito e a quem os atenienses rendiam os seus Louvores.
Esta seita, constituída de sacerdotes que tinham recebido o nome de Baptas.
Porque se banhavam e purificavam com perfumes antes da celebração da cerimônia, deixou saliente, nas páginas da História, esse ato como símbolo da purificação do Espírito.
O povo hebreu: não adotou esse ato religioso, exaltado pelos gregos.
Usavam como característica da sua fé, a circuncisão, a prática que consistia numa operação cruenta que Moisés havia decretado, levando em conta, sobre tudo, uma necessidade higiênica, ditada pelo clima daquelas paragens.
Nasceu João Batista: "O maior de todos os profetas nascido de mulher". Segundo a Expressão de Jesus.
João profundo conhecedor dos mistérios e da ciência da Grécia, tratou logo de por fim à circuncisão.
Difícil, porém, é extinguir uma idéia enraizada, de há longo tempo pela autoridade avoenga.
Como conhecia a cerimônia religiosa e destinada a purificar o Espírito, fazia parte do Ritual dos Sacerdotes Baptas, os sacerdotes de Cotito, a cuja deusa os atenienses rendiam culto.
Deliberou substituir aquela prática cruenta da Igreja Hebraica circuncisão pela imersão no Rio Jordão.
O filho de Zacarias que recebera o nome de João pela intercessão do Espírito Gabriel em comunicação com o seu pai, que era sacerdote do templo, não era conhecido por Batista.
Este nome lhe foi dado posteriormente.
Batista – é originário de Baptas, qualificativo dos sacerdotes da Grécia, que se banhavam antes de oferecerem Sacrifícios à sua Deusa e antes da celebração dos seus ritos.
Deusa da Torpeza de nome Cotito, a quem os Atenienses rendiam seus louvores.
O Evangelista Mateus abre o capítulo III do seu livro dizendo: "Naqueles dias apareceu João Batista, pregando no Deserto da Judéia: Arrependei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus.
Pois é a João que se refere o que foi dito pelo profeta Isaias:
"Voz que clama no Deserto; preparei o caminho de Senhor endireitai as suas veredas".
Ora, o mesmo João usava uma veste de pelo de camelo e uma correia em volta da cintura; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre...
João pregava o Batismo do Arrependimento para Remissão dos Pecados. (As substâncias salinas e oleosas, vestes especiais; sal, óleo, água não exercem influência no Espírito).
Voltemos novamente ao Evangelho de Mateus, versículos subseqüentes aos que estudamos, 11 e 12. Diz o Batista:
"Eu, na verdade, vos batizo com água, para o Arrependimento, mas aquele que há de vir depois de mim é mais poderoso do que eu, e não sou digno de levar-lhe as sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com Fogo; sua pá Ele a tem na sua mão, e limpará bem a sua eira, e recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimara a palha em fogo inextinguível.
O trigo: representa aqueles que ouvem a palavra do Senhor e praticam a virtude, que se resume no amor a Deus e ao próximo.
A palha: representa os amigos do culto, das exterioridades das cerimônias vãs, que terão de desaparecer da maneira como desaparece a palha sob a ação do fogo.
Batismo de fogo: é a destruição dos dogmas e cultos exteriores, que se tornaram árvores infrutíferas e à raiz das quais esta posta o machado a fim de serem cortados e lançados ao fogo.
O batismo do Espírito Santo arrebata as almas para os Céus, mas o batismo de fogo pulveriza, calcina, destrói tudo aquilo que é da Terra.
"Os homens batizam com água; Jesus com fogo; os homens na carne. Jesus, no Espírito".
Diz Mateus, cap III vs.13 a 17: Depois veio Jesus da Galiléia ao Jordão ter com João, para ser batizado por Ele.
Mas João objetava-lhe: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?
Respondeu-lhe Jesus: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça.
Então ele anuiu. E batizado que foi Jesus, saiu logo da água, e eis que se abriram os Céus; e viu (João) o Espírito de Deus descer sobre Ele, como (desce) uma pomba e vir sobre Ele, e uma voz dos Céus disse: Este é meu filho dileto, em que me agrado. (Fala também Marcos cap. I vs. 9 a 11 e Lucas cap. III 21 e 22).
João o Evangelista nenhuma referência faz ao Batismo de Jesus.
Porque João batizava no Jordão?
Por que atraia a si as multidões e por que Jesus foi a Ele.
João Batista:
"O meu único escopo, colocando-me às margens do Jordão e atraindo a mim as multidões, era ver, no meio destas, aquele sobre que pousasse o Espírito Santo, porque foi este o sinal que o Espírito que me assiste, deu-me para eu reconhecer o Filho Amado de Deus e apresenta-lo às multidões. Além disso, batizando com água, eu tinha por tarefa preparar o ânimo do povo, convidando ao Arrependimento, de maneira a poder receber o Batismo do Espírito Santo e do Fogo".
Cairbar Schutel
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Prece
Senhor, só posso Te agradecer por tudo que tive nesta e nas outras Vidas, pois nada mais importa que poder ter as experiências e as chances para amadurecer!
Mas, também preciso Te agradecer pelo que não tive, pois sei que tenho apenas aquilo que necessito, nada além!
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Ainda
Você olha para alguém que é importante para você e fica desanimado, afinal, a pessoa não corresponde às suas espectativas...
Nem de longe...
É desanimador!
Você, então, se irrita profundamente, carregando consigo pensamentos cada vez mais difíceis com relação ao ser querido!
Cada vez que pensa da criatura, há uma certo mal estar, um desconforto, algo que lhe gera até mesmo dores de cabeça!
Nada construtivo, infelizmente!
Pensa em como poderia ser se a pessoa agisse corretamente e desaba em uma série de conjecturas improdutivas.
Improdutivas, pois é preciso reconhecer que cada um de nós tem seu tempo de despertar.
É necessário aprender a olhar para aqueles que ficam sob seu olhar com alguma sabedoria, com sentimento de compaixão, com sentimento de fraternidade.
Acima de suas espectativas está a Sabedoria Divina, que coloca lado a lado criaturas em fases distintas de desenvolvimento para que as mais sábias encaminhem as menos experientes e para que as menos sábias sirvam de motivação para que os mais experientes possam exercitar compaixão, indulgência e fraternidade que elevem os mais jovens.
Lembre-se disso em cada oportunidade na qual possa estar se irritando com a criatura amada que divide a jornada com a sua!
Apoie sempre.
Evite a amargura nos pensamentos, nas palavras e nos gestos, pois isso só gerará infelicidade para você e para o Ser amado que lhe serve de exercício para a Vida!
Mensagem recebida no NEPT em 19 de setembro de 2013
Júlio César
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
História do Espiritismo: Yvonne do Amaral Pereira
Yvonne do Amaral Pereira nasceu na antiga Vila de Santa Tereza de Valença, hoje Rio das Flores, sul do estado do Rio de Janeiro.
Aos 29 dias de nascida, depois de um acesso de tosse, sobreveio uma sufocação que a deixou como morta (catalepsia ou morte aparente).
O fenômeno foi fruto dos muitos complexos que carregava no espírito, já que, na última existência terrestre, morrera afogada por suicídio.
Durante 6 horas permaneceu nesse estado.
O médico e o far-macêutico atestaram morte por sufocação. O velório foi preparado. A suposta defunta foi vestida com grinalda e vestido branco e azul.
O caixãozinho branco foi encomendado.
A mãe se retirou a um aposento, onde fez uma sincera e fervorosa prece a Maria de Nazaré, pedindo para que a situação fosse definida, pois, não acreditava que a filha estivesse morta.
Instantes depois, a criança acorda aos prantos. Todos os preparativos foram desfeitos.
O funeral foi cancelado e a vida seguiu seu curso normal.
Aos 4 anos já se comunicava audio-visualmente com os espíritos, aos quais considerava pessoas normais encarnadas.
Duas entidades eram particularmente caras: o Espírito Charles, a quem considerava pai terreno real, devido a lembranças vivas de uma encarnação passada, em que este espírito fora seu pai carnal.
Charles, o Espírito elevado, foi seu orientador durante toda a sua vida e atividade mediúnica.
O espírito Roberto de Canalejas, que foi médico espanhol em meados do século XIX era a outra entidade pela qual nutria um profundo afeto e com a qual tinha ligações espirituais de longa data e dívidas a saldar.
Mais tarde, na vida adulta, manteria contatos mediúnicos regulares com outras entidades não menos evoluídas, como o Dr. Bezerra de Menezes, Camilo Castelo Branco, Frederic Chopin e outras.
Aos 8 anos repetiu-se o fenômeno de catalepsia, associado a desprendimento parcial.
Aconteceu à noite e a visão que teve, a marcou pelo resto da vida.
Em espírito, foi parar ante uma imagem do “Senhor dos Passos”, na igreja que freqüentava.
Pedia socorro, pois sofria muito. A imagem, então, cobrando vida, lhe dirigiu as seguintes palavras: “Vem comigo minha filha, será o único recurso que terás para suportar os sofrimentos que te esperam”, aceitou a mão que lhe era estendida, subiu os degraus e não lembra de mais nada.
De fato, Yvonne Pereira foi uma criança infeliz.
Vivia acossada por uma imensa saudade do ambiente familiar que tivera na sua última encarnação na Espanha e que lembrava cm extraordinária clareza.
Considerava seus familiares, principalmente seu pai e irmãos, como estranhos. A casa, a cidade onde morava, eram totalmente estranhas.
Para ela, o pai verdadeiro era o espírito Charles e a casa, a da Espanha.
Esses sentimentos desencontrados e o afloramento das faculdades mediúnicas, faziam com que tivesse comportamento considerado anormal por seus fa-miliares.
Por esse motivo, até os dez anos, passou a maior parte do tempo na casa da avó paterna.
O seu lar era espírita. Aos 8 anos teve o primeiro contato com um livro espírita.
Aos 12, o pai deu-lhe de presente “O Evangelho segundo o Espiritismo” e o “Livro dos Espíritos”, que a acompanharam pelo resto da vida, sendo a sua leitura repetida, um bálsamo nas horas difíceis.
Aos 13 anos começou a freqüentar as sessões práticas de Espiritismo, que muito a encantavam, pois via os espíritos comunicantes.
Como já vimos, a mediunidade apresentou-se nos primeiros dias de vida terrena, através do fenômeno de catalepsia, vindo a ser este, um fenômeno comum na sua vida a partir dos 16 anos.
A maior parte das reportagens de além-túmulo, dos romances, das crônicas e contos relatados por Yvonne Pereira, foram coletados no mundo espiritual através deste processo, na hora do sono reparador.
A sua mediunidade, porém, foi diversificada.
Foi médium psicógrafa e receitista (Homeopatia) assistida por entidades de grande elevação, como Bezerra de Menezes, Charles, Roberto de Canalejas, Bittencourt Sampaio.
Praticou a mediunidade de incorporação e passista.
Possuía mediunidade de efeitos físicos, chegando a realizar algumas sessões de materialização, mas nunca sentiu atração por esta modalidade mediúnica. Os trabalhos, no campo da mediunidade, que mais gostava de fazer eram os de desdobramento, incorporação e receituário.
Como foi dito, através do desdobramento noturno que Yvonne Pereira navegava através do mundo espiritual, amparada por seus orientadores, coletando as crônicas, contos e romances com os quais hoje nos deleitamos. Como médium psicofônico, pode entrar em contato com obsessores, obsediados, e suicidas, aos quais, devotava um carinho especial, sendo que muitos deles tornaram-se espíritos amigos.
No receituário homeopático trabalhou em diversos centros espíritas de várias cidades em que morou durante os 54 anos de atividade.
Foi uma médium independente, que não se submetia aos entraves burocráticos que alguns centros exercem sobre seus trabalhadores, seguia sempre a “Igreja do Alto” e com ela exercia a caridade a qualquer hora e a qualquer dia em que fosse procurada pelos sofredores.
Foi uma esperantista convicta e trabalhou arduamente na sua propaganda e difusão, através de correspondência que mantinha com outros esperantistas, tanto no Brasil, quanto no exterior.
Desde muito pequena cultivou o estudo e a boa leitura. Aos 16 anos já tinha lido obras dos grandes autores como Goethe, Bernardo Guimarães, José de Alencar, Alexandre Herculano, Arthur Conan Doyle e outros.
Escreveu muitos artigos publicados em jornais populares.
Todos foram perdidos.
A obra mediúnica de Yvonne Pereira consta de 20 livros.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Dinheiro
Vamos simplificar as coisas para nós mesmos convivendo com o dinheiro de maneira equilibrada para que ele não nos domine, mas para que nós o tenhamos sob controle.
Ele é o recurso que a humanidade criou para servir ao próprio crescimento e necessita ser visto assim: como um recurso.
Precisa ser valorizado na medida certa, quer dizer, na proporção em realmente vale.
Mas como saber qual esta proporção?
Tente recordar que, em condições honestas, ele é representante do fruto de seu trabalho e que, assim sendo, tem valor proporcional às tarefas que você executa para produzir algo em determinado período.
Então, dinheiro é fruto de seu suor e de seu esforço!
Portanto, toda vez que você o tenha em suas mãos, valorize-o muito, pois foi vocë quem o conquistou, ainda que o tenha ganho sem que seja exatamente como resultado de seu trabalho, mas um prêmio, um presente!
Use-o com adequação, com cuidado, sabendo poupar para o amanhã.
Não faça uso dos seus recursos motivado por paixões, mas pela razão!
Não se iluda com o poder do dinheiro, pois este poder é fugaz e, se você não for previdente, não fará reservas para um projeto futuro.
Use-o com respeito e até mesmo com algum grau de carinho, no sentido de que vocë está tendo carinho com o fruto de seu esforço, com você mesmo e não com um pedaço de papel ou com uma moeda.
Dinheiro pode ser uma benção, mas pode ser, também, uma maldição, se você não gerar consciência sobre sua importância na Vida!
Ele representa daquelas coisas que podem nos levar ao céu ou ao purgatório, falando metaforicamente.
Então, tenha em mente sempre o melhor quando tiver com o seu dinheiro em mãos, para que ele frutifique sempre o Bem em sua vida!
Afaste do coração o egoísmo, a vaidade e o orgulho, que são três ferramentas que podem corroer suas economias mentais e materiais!
Mensagem recebida no NEPT em 17 de setembro de 2013
Militão Pacheco
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
A Doutrina Espírita
Faça o que quiser de sua vida, mas tenha sempre em mente que tudo o que você escolher tem uma consequência.
Todos somos portadores de livre-arbítrio, mas ele é sempre proporcional ao nosso grau de consciência, quer dizer, quanto mais conhecimento você tem sobre as coisas da Vida, mais responsável pelas suas escolhas você se torna.
Assim, antes de decidir algo, reflita com calma.
Se não é possível refletir com calma, pois a situação exige rapidez de decisão, você precisa ter em seu íntimo que bons princípios precisam ser implantados em seu inconsciente.
Isto significa dizer que, se você tem bases que se equivalham às bases cristãs, vivenciando fundamentalmente o respeito ao próximo e a si mesmo, instintivamente fará escolhas que têm uma tendência maior para a sensatez.
Desta forma, falando bem praticamente, é importante que você se instrua em termos morais, se é que já não tem esta instrução, e ao aprender mais e melhor sobre estas questões, você estará se preparando para uma incursão adequada para as tomadas de decisão em momentos de estresse, dentro do que seja melhor para você e para sua Vida.
A Doutrina Espírita é um grande recurso de informações que pode auxiliar bastante na formação do caráter de uma pessoae, desde a infância, dando-lhe todos os recursos necessários para que saiba escolher melhor os caminhos pelos quais irá trilhar.
Suas diretrizes são originárias da palavra do Cristo e é Ele quem cuida de codificá-la por inteiro.
Conhecendo a moral do Cristo você estará se preparando para evoluir e seu livre-arbítrio, através de sua consciência mais plena, mais lúcida, tornará você uma criatura humana mais responsável e mais produtiva diante das experiências e das pessoas.
Se você precisa de uma diretriz, a palavra de Jesus é o melhor recurso e o Espiritismo reflete totalmente esta ideia!
Mensagem recebida no NEPT em 16 de setembro de 2013
Júlio César
sábado, 14 de setembro de 2013
Faça o certo
Querem fazer seus ouvidos de celeiro de bobagens?
Não permita! Selecione o que escuta com educação e recuse continuar.
Há alguma tendência em que seus olhos sejam convertidos em uma lente que distorça os fatos?
Não permita! Todas as imagens que você capta são de sua responsabilidade e aquilo que você transformar em sua mente irá permanecer em você até que se dissipem as dificuldades nascidas de suas deformações.
Suas mãos podem se transformar em ferramentas para a maldade?
Não permita! Conscientize-se de que elas podem ser veículo para a felicidade alheia!
Seus pensamentos têm tendências para a dor e para o sofrimento permanentes?
Não permita! Reaja e cultive nobres pensamentos através de leituras minimamente edificantes, para que você possa ser banhado em eflúvios de paz que lhe gerem serenidade.
Quando qualquer oportunidade para o desvio do caminho reto surgir à sua frente faça sempre uma pergunta para você mesmo: "eu necessito disso"?
Você necessita sofrer?
Claro que a Vida não é um paraíso, mas para que criar mais dores em nossa jornada?
Faça sempre o melhor: aquilo que nunca prejudique ninguém, que sempre gere paz à sua volta!
Mensagem recebida no NEPT em 14 de setembro de 2013
Júlio César
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Que choque!
Falando o Espírita com muitas pessoas encontra determinada resistência para se encaixar em vários setores da vida, como no trabalho, na vida social, na escola e, algumas vezes até mesmo na família, por incrível que possa parecer, pois há muitas famílias nas quais a tolerância religiosa não é uma expressão que se faça presente.
Em função disso, o Espírita necessita de certo cuidado para dizer sua religião, sua crença.
Inclusive por que há enorme confusão em se determinar o real conceito de "Espírita" para uma maioria brasileira que é cristã, já que nós mesmos, os Espíritas, não tomamos o cuidado de explicar - algumas vezes por ignorância - quais as diferenças entre as várias linhas espiritualistas que transitam pelo País e o nosso Espiritismo Cristão.
É muito comum seguidores de seitas religiosas espiritualistas determinarem que são "espíritas", quando na verdade, se tivessem mais conhecimento de suas propostas, diriam que são Espiritualistas!
Esta desconexão de conhecimentos e conceitos autênticos determina o estado de rejeição que há a partir das mentes que seguem as determinadas religiões cristãs que variam do Catolicismo às expressões bem variadas das Igrejas Reformadas no Brasil e no Mundo.
Independente desta questão há ainda de se lidar com a tolerância limitada dos ausentes da religião, não por conta de que rejeitariam qualquer religião, mas por conta das particularidades de cada um quanto à sua disposição ou não para a religiosidade.
Quanto menor a disposição para aceitar o contexto religioso na Vida das pessoas, menor o grau de tolerância no trato com elas.
Mas, felizmente, há um bom número de pessoas "agnósticas" que têm postura ética e moral elevados e que realmente não têm qualquer preocupação com a companhia ou não de religiosos à sua volta, permeando e franqueando o intercâmbio natural com todos, sem qualquer constrangimento para ambas as partes.
Tomam as vestes agnósticas justamente por não se adequarem às regras impostas pelas variadas igrejas e, muitas vezes, esta postura é inata do Espírito, quer dizer, desde a infância já se dispõe a não enfrentar os bancos das igrejas e tampouco as mesas dos Centros Espíritas.
Não se chocam quando você diz "sou Espírita", ao contrário, vêem com absoluta naturalidade e não se afetam com qualquer palavra que possa destoar da boa educação.
São verdadeiros exemplos para muitos religiosos, inclusive Espíritas, de como deve se portar um Cristão!
Mensagem recebida no NEPT em 13 de setembro de 2013
Herculanum
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Saudade
Dos que já cruzaram as linhas demarcatórias da Vida para a Morte do plano físico...
Deixaram suas marcas em alguém, algumas vezes em muitos, mas já se foram.
Entretanto a Vida neste plano prossegue célere e abundante, graças à bondade do Criador e é necessário dar continuidade aos trabalhos e aos aprendizados.
Seguirão os encarnados o mesmo destino, invariável para todos que habitam a matéria transitória para o Espírito, que é o desenlace dos anéis que se romperão, para dar seguimento à Vida, também plena, no plano mais sutil que ela oferece.
É, certamente um encadeamento sucessivo de lances, de oportunidades, entre a matéria e a Vida sutil.
Em um momento aprende-se numa e noutro aprende-se noutra.
Numa oportunidade a vivência é material e noutra é desligada dela.
São rios que se não se cruzam, mas que guardam entre si afluentes comuns, seguindo seu fluxo permanente que dá vazão ao crescimento do Espírito.
Assim, o encarnado deve manter seu rítmo e seguir adiante, esforçando-se para não parar, para não deixar de seguir, pois a cada parada os fluxos mentais se tocam entre ele, encarnado, e o amado, desencarnado, gerando perturbações variáveis que precisam ser moderadas, para o bem de ambos.
Amor nenhum justifica a parada, a estagnação de quem ainda vivencia a experiência material, pois ela nada de bom produzirá.
Se o Ente Amado partiu, reflita e siga adiante, amando-o sempre, mas amando-se ainda mais, para não desperdiçar oportunidades de crescimento espiritual.
É natural o choque da partida, mas não e natural viver em choque após ela!
É da natureza humana seguir adiante, na luta, na busca do próprio desenvolvimento, com o coração abalado que vai se aliviando pouco a pouco com o sincero desejo de seguir o próprio rumo, até que chegue a própria oportunidade de seguir para a Vida Maior.
Saudade, sim, mas, lamentação redundante, não!
Lágrimas de saudade, sim, mas, choramingar continuamente, não!
Aperto no peito ao recordar é comum sentir, mas o vazio perene na alma passa a ser autoflagelação improdutiva!
Partiu a amada criatura, partimos para a prórpia Vida, seguindo a própria destinação, para alegria de quem fica e de quem partiu!
Mensagem recebida no NEPT em 12 de setembro de 2013
Júlio César
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Correções
Uma pessoa que gosta de fazer e de ter tudo certinho sofre muito com os equívocos; tanto os próprios como os alheios.
Particularmente se os erros alheios por alguma razão lhe prejudicam.
Mas, há ainda uma outra situação que o perfeccionista também se incomoda: é aquela na qual alguém erra e põe a culpa nele!
Bom, certamente ninguém gosta de “levar” a culpa pelos outros, mas para o perfeccionista isto é um ponto de honra.
Imagine, alguém que gosta de fazer tudo direitinho ter sua honra “manchada” por alguém que não tenha escrúpulos para acusá-lo: absurdo!
É... A Vida ensina muito, mesmo! Como fazer em uma situação como esta? Reagir? Debater-se?
Difícil, não é mesmo?
Se entendemos que os acontecimentos da Vida não são, assim, tão casuais, que temos pessoas ao nosso lado com quem já compartilhamos as experiências em Vidas anteriores, que temos alguma forma de vínculo com estas pessoas, seja pela razão que for, há um motivo para reflexões mínimas a respeito desta situação.
Até mesmo o fato de alguém ser perfeccionista, por si mesmo, já demonstra que ela carrega consigo alguma espécie de imperfeição que não é “de agora”, que é algo da própria personalidade do Espírito que vem construindo a estrutura desta personalidade com o passar das experiências e vivências das várias reencarnações.
Nestas mesmas reencarnações há o convívio com pessoas, também imperfeitas, que estão também tentando construir a própria personalidade e que comentem erros, como qualquer um de nós!
Elas, por mecanismos desconhecidos por nós, mas de uma certa forma, por uma força de atração cármica, emocional e mental, acabam se reaproximando de nós e podem nos colocar em situações delicadas que precisam ser avaliadas como mecanismos da Vida para nos auxiliar a evoluir.
Todos estamos mergulhados na vida com enorme potencial construtivo.
Ninguém vem para o erro.
Mas, erramos! E como erramos! Mesmo sem qualquer intenção!
Então, já que é assim, qual a melhor atitude diante de alguém sem escrúpulos? Calar-se? Agitar-se?
Então: depende!
Algumas vezes é preciso elucidar a situação e outras vezes é necessário aguardar ou mesmo calar-se.
Vamos imaginar que você seja o perfeccionista citado no início e vamos imaginar, também, que você trabalhe numa empresa na qual você é o responsável pelas aquisições dela e em nome dela.
Você é muito organizado com tudo – claro, você é perfeccionista – e faz um pedido de um determinado produto, para que entre na linha de produção de sua empresa.
Entretanto, no dia seguinte seu chefe vem à sua porta e lhe responsabiliza por um erro que causará atraso na produção de um produto e que isso acarretará até mesmo reflexos para o pagamento de funcionários, em função de seu erro!
Evidentemente, nesta situação, um perfeccionista irá atrás das verdadeiras causas do transtorno e você, fazendo isso, descobre que o verdadeiro responsável pelo erro é seu chefe!
A vontade de ir até sua mesa e dizer “umas verdades” é enorme! Em seguida, pedir demissão é o que se esperaria, pois, o risco de ser demitido é tão grande quanto a vontade de falar as tais “verdades”!
Mas, você se acalma e reflete bastante, pois acaba de se lembrar do financiamento de seu apartamento...
Veja, como cada caso é um caso!
Mesmo imbuído de enorme desejo de despejar seu perfeccionismo sobre a mesa de seu chefe, você, talvez, precise calar-se!
Independente do que aconteceria numa situação como esta, o mais importante é extrair lições de uma situação como esta.
Primeiro: você depende de você para mudar somente a você mesmo!
Segundo: ninguém tem o poder de mudar os outros!
Terceiro: ninguém tem consigo a verdade absoluta! Todas as “verdades” são relativas às nossas impressões pessoais.
Ainda que você tenha uma memória impressionante, até mesmo sua memória poderá lhe trair!
Conjugue o verbo compreender em todos seus tempos verbais e em todos os tempos de sua Vida!
É o grande recurso para enxergar as oportunidades de elevar-se acima das imperfeições próprias e alheias.
Mensagem recebida no NEPT em 11 de setembro de 2013
Albino Teixeira
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 16ª. parte (com correções)
Terminamos o estudo sobre o quarto grupo de Espíritos, remanejados de Capela, os Hebreus.
Vamos agora, para o outro lado do mundo.
Vamos começar a estudar a Milenar China.
Inegavelmente, a civilização chinesa é muito anterior às civilizações, egípcia, indiana, ariana e do povo hebreu, (formadas pelos Espíritos remanejados de Capela, e responsáveis pela introdução das raças brancas) datando de aproximadamente 5.000 a.c.., enquanto a civilização egípcia data de aproximadamente 3.200 a.c., 1.800 anos após os chineses.
A China é habitada pela raça amarela, assim como o Japão, Coréias e Mongólia.
As civilizações de raça amarela, são as mais antigas do planeta, não sabemos de onde vieram os Espíritos remanejados para nosso planeta, para formarem a raça amarela, mas, podemos notar, que assim como os Capelinos trouxeram suas lembranças da pátria que deixaram para traz, e também foram convidados e acompanhados pela misericórdia do Cristo.
Notamos que os Espíritos que formaram a civilização chinesa, eram Espíritos valorosos.
Quando os Espíritos remanejados de Capela chegaram em nosso planeta, a China já contava com uma civilização regular e organizada, oferecendo os tipos mais homogêneos do planeta.
Já possuíam tradições que passavam de geração para geração.
Observando suas tradições e costumes, notamos a grande diferença para as outras raças, como traços de fisionomia, tipos físicos, escrita, alimentação, tudo isso “nasceu” das lembranças dos Espíritos que vieram para formar a raça amarela.
Estes Espíritos, a exemplo dos indianos e os hebreus, não confraternizaram com as outras raças, mantendo-se isolada, por ação do seu próprio livre arbítrio, o que colaborou para que sua cultura e tradições não sofressem tanta influência de outras raças.
Até a década de 1960, não tinhamos muitas informações da China, por ser uma cultura que por longo tempo se manteve isolada do ocidente e por ter desenvolvimento próprio.
Marco Polo, nascido em Veneza em 15 de Setembro de 1254, foi um mercador e explorador. Foi ele, um dos primeiros a percorrer a Rota da Seda, que era uma série de rotas interligadas através da Ásia do Sul, usadas no comércio da seda, entre o oriente e a Europa, provavelmente foram construídas a partir do oitavo milênio antes de Cristo, durante muito tempo, uma das poucas fontes de informação sobre a China e região foram os relatos de Marco Polo.
Marco Polo conheceu a corte do rei mongol Kublai Khan, neto do poderoso Gengis Khan, que foi um conquistador e imperador mongol.
Gengis Khan foi um grande estrategista, que venceu a grande muralha da China, que foi construída ao longo de aproximadamente dois milênios, sua construção começou no ano 220 a.c.e terminou na Dinastia Ming no Século XV. (1.400).
Sua função era defensiva, e hoje é símbolo da China, uma das maravilhas do mundo antigo, é a única construção humana que pode ser vista da Lua, sua extensão é de: 21.196km com 7 metros de altura.
Gengis Khan foi um dos comandantes mais bem sucedidos da história da humanidade, o imperador que mais conquistou territórios vinte milhões de quilômetros quadrados.
A título de curiosidade algumas invenções chinesas: papel, imprensa (primeiro livro impresso na China data de 868), papel moeda, macarrão (+/- 4.000 a.c.), pólvora (Século 10), seda, sorvete (feito de neve com suco de fruta e mel. +/- 3.000 a.c.).
O isolamento para o qual a China optou foi de alguam sorte prejudicial para a sua civilização e para seu progresso, pois progresso depende de trocas incessantes.
As próprias Leis Universais, não apóiam o isolamento.
Fomos criados simples e ignorantes, para progredirmos juntos, trocarmos experiências e conhecimentos, como diz Emmanuel: “ A existência é uma longa escada, na qual todas as almas devem dar-se as mãos, na subida para o conhecimento e para Deus.”
Enquanto os Indo-Europeus exploravam novos lugares, confraternizando com outras tribos, assimilando novos conhecimentos, os arianos que permaneceram na Índia ficaram estacionados em suas tradições, assim como, os hebreus e chineses.
Como a Lei do Progresso exige a troca de conhecimentos e experiências, vai chegar o dia que os chineses vão ter que se “abrir” para o resto do mundo, nesta época de transformações, a China será convocada a ensinar suas virtudes, e a aprender as virtudes dos outros povos.
E foi devido à sua resistência e isolamento que a China ficou estagnada e parada no tempo durante séculos, mas, devemos reconhecer que o povo chinês é muito espiritualizado.
E, no atual momento das transformações planetárias, a China já está vivendo uma grande mudança em relação as suas relações com outros povos.
Assim como ocorreu com os outros povos, Jesus com sua imensa misericórdia também enviou Espíritos missionários para ajudar o povo chinês na sua evolução.
Muito antes da chegada dos Espíritos remanejados de Capela, o povo chinês já possuía grande conhecimento do plano espiritual, conhecimentos estes, que ajudavam na direção e solução de problemas da vida.
FO-HI, é um dos três Augustos chineses que antecederam os cinco imperadores, é considerado um personagem mitológico, pertencente a dinastia Chou, a origem dos 64 hexagramas (forma geométrica que é uma estrela de 6 pontas, formada por 2 triângulos eqüiláteros), no judaísmo é a conhecida Estrela de Davi, que formam o I Ching (I) mudança e (Ching) clássico, é atribuída a FO-HI.
O I Ching é um texto clássico, é um dos mais antigos textos chineses que chegaram até nossos dias.
FO-HI viveu há mais de 5.000 anos atrás.
O I Ching traz em seus textos profundo conhecimento espiritual, símbolos que representam uma ciência altamente evolutiva, revelando ensinamentos da mais avançada metafísica (é uma das disciplinas fundamentais da filosofia (filo = amor e sofia = sabedoria), ela ocupa-se das questões últimas como: Existe Deus? Existe algo como um Espírito? São dotados de livre arbítrio?.
O I Ching diz que para que o homem mantenha uma relação com o todo, com a ordem universal, é necessário que tenha conhecimento de seu próprio funcionamento e do mundo que o cerca.
FO-HI também designou que todas as coisas e fenômenos pelos termos Yin (repouso) e Yang (movimento).
Após a vinda de Fo-Hi, Jesus continuou a enviar seus emissários, para preparar os povos para sua chegada, preparando o caminho para o Evangelho (Boa Nova).
Na China, um dos mais conhecidos emissários do Cristo, foi Confúcio (550 a.c. à 479 a.c.)
Algumas frases de Confúcio:
“Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo.”
“Se queres prever o futuro, estuda o passado.”
“O silêncio é um amigo que nunca trai.”
“A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.”
Jesus também enviou emissários, na Grécia, em Roma, e em todos os povos antigos.
Estes emissários eram Espíritos elevados, preparados para preparar a chegada de Jesus, trazer conhecimentos em diversas áreas (ciência, religião, filosofia), e ajudar no progresso daqueles povos.
Alguns emissários são:
Na Grécia, na área da filosofia:
Sócrates (470 a.c. à 399 a.c.)
Aristóteles (384 a.c. à 322 a.c.)
Platão (428/27 a.c. à 347 a.c.) – foi discípulo de Sócrates
Tales de Mileto (625/4 a.c. à 558/6 a.c.)
No Evangelho Segundo o Espíritismo, na introdução temos o resumo da doutrina de Sócrates e Platão, onde notamos os conhecimentos profundos que ambos missinários trouxeram, para sua época.
Relacionamos algumas citações de Sócrates:
1. O homem é uma alma encarnada.
2. Enquanto tivermos o nosso corpo e a nossa alma se encontrar mergulhada nessa corrupção, jamais possuiremos o objeto de nossos desejos: a verdade.
3. O corpo conserva os vestígios bem marcados dos cuidados que se teve com ele ou dos acidentes que sofreu. Acontece o mesmo com a alma.
Na Matemática:
Pitágoras (571 a.c. à 497 a.c.)
Ele nos deixou a sua famosa teoria, que é: Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos.
Arquimédes (287 a.c. à 212 a.c.)
Ele foi matemático, físico e astrônomo
Em Roma:
Cícero (106 a.c à 43 a.c.) – filósofo
Até breve...
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Desagradáveis
Certamente você conhece pessoas desagradáveis e, também certamente, procura afastar-se delas, não é verdade?
Mas, qual será a definição de "pessoa desagradável"?
Será que é aquela pessoa que fala coisas que não lhe fazem bem, que ficam reclamando da vida, que falam mal dos outros, que se incomodam com tudo à sua volta, que têm um odor "desagradável", que se vestem muito diferente dos outros, a ponto de chamar muito atenção ao se apresentar em algum ambiente, seja ele qual for?
Pode ser, também, alguém que não tenha "modos" diante dos outros, com atitudes reprocháveis e desnecessárias, não é verdade?
Ou será que é alguém que só sabe dar ordens, só sabe comandar?
Ou, ainda, uma pessoa que pergunta demais a seu respeito?
Mas, pode ser também uma pessoa que simplesmente se isola, sem conversar, sem trocar ideias?
Enfim, pode ser tudo isso e mais um pouquinho?
Mas, eu tenho mais uma perguntinha para você: qual a sua postura diante dos outros?
Ela é "agradável"?
Pense nisso, antes de catalogar alguém como desagradável...
Mensagem recebida no NEPT em 10 de setembro de 2013
Júlio César
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Vive reclamando?
Você vive reclamando de tudo e de todos?
Então é hora de começar a reparar em você mesmo e tentar mudar este comportamento, pois ele gera à sua volta uma série de desequilíbrios, espirituais e orgânicos.
Para quem tem esta postura diante da Vida tudo fica maior, tudo fica mais difícil e parece, muitas vezes, que as saídas são inalcançáveis!
Faça o exercício para a Paciência e comece a parar de reclamar ainda hoje.
Policie seus pensamentos, suas palavras - que muitas vezes são automáticas, tamanho é o vício da reclamação - e suas atitudes, para não manter campo mental em desequilíbrio.
Isso será saudável para você mesmo!
Poderá mudar sua Vida!
Certamente, sem pensamentos difíceis emanando de sua mente, você terá a mente mais clara, mais livre para poder pensar em coisas boas e úteis!
Assim, livre, terá muito mais facilidade para encontrar as soluções para seus problemas e se reencaminhar para uma Vida mais próxima da plenitude!
Acorde e agradeça a Deus pelo seu dia: seja grato pela nova oportunidade a cada dia de sua Vida!
Não é postura de auto-ajuda: é lógica pura que realmente muda tudo para melhor!
Faça sua Vida ser diferente a partir de agora, mudando sua atitude mental e você terá uma Vida melhor!
Mensagem recebida no NEPT em 09 de setembro de 2013.
Militão Pacheco
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Imaginação
É fato conhecido de todos que a criança vive, até certa idade, em dois mundos: o real e o abstrato.
A vida da criança na primeira infância soa para ela como um sonho, já que os órgão perceptivos e o próprio sistema nervoso central são imaturos para absorver e entender o que acontece à sua volta.
Assim, a vida da imaginação tem papel marcante para qualquer criança, já que ela tem relativa facilidade de se desprender da organização física e promover para si mesma um determinado intercâmbio com algo que não é perceptível para a maioria dos adultos: a Vida Espiritual.
Sim, a crinça tem maior presença real na Vida Espiritual, dependendo de suas condições como Espírito, no que diz respeito à moral, à ética e à sua intelectualidade.
Mas, ainda assim, as impressões efetivamente guardadas nos arquivos cerebrais são proporcionais às suas possibilidades, já que o sistema nervoso como um todo e o encéfalo estão em plena construção.
Recordamos que os dois primeiros anos de vida são de fundamental importância para toda a estruturação destes fundamentais sistemas para todo o organismo, o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico.
Há necessidade de matéria plástica para a construção de todo o organismo, mas, as proteínas são extraordinariamente importantes na consolidação do sistema nervoso como um todo.
Criança mal nutrida poderá ter prejuízos cognitivos graves quando alcançar a idade adulta.
Considerando a criança adequadamente nutrida e em condições de evoluir organicamente bem, a fase da imaginação percorre toda a primeira infância, justamente em função desta maleabilidade espiritual que tem o Espírito ali reencarnado, que vai se encerrando, pouco a pouco, com o progressivo amadurecimento do sistema nervoso central, como que selando a visão espiritual natural da criança neste processo.
Entretanto, a criança é acolhida em determinado ambiente, seja um lar, seja um abrigo, seja um campo de refugiados, seja entre moradores de rua ou desabrigados, seja onde for.
Neste ambiente, favorável ou não para seu desenvolvimento, ela deverá lutar intimamente para suprir as suas mazelas reeencarnatórias e, nesta luta irá desenvolver mecanismos próprios para suportar as tensões que a Vida venha a lhe oferecer.
É justamente em decorrência desta luta, na busca de válvulas de escape às tensões, que a criança vai retirar dos porões de sua casa mental os recursos para se fortalecer, ainda que com artifícios que podem ser considerados equivocados, pois sua imaginação tem condições de dar vazão a um vasto campo de imagens e recordações, não só de suas frustrações atuais, mas também de suas experiências em vidas anteriores.
Daí, muitas vezes, nascem os grandes desvios da mente!
Alguns de nós podemos nos perder em campos minados da mente, que nos trai, tentando auxiliar, pois o medo, a ansiedade, a insegurança, a mágoa (sim, crianças sentem mágoas!) e os pensamentos enfermiços têm condições de criar um verdadeiro mundo paralelo para que o Espírito (que somos nós) escoe suas dificuldades, aliviando aparentemente nossas tensões, embora criando outras, muitas vezes maiores ainda!
Estes mecanismos podem levar a quadros patológicos variados.
Mas, há um mais comum e menos grave que é a mentira tomada como verdade!
A criança, a partir da idade de 3 anos, aproximadamente, pode atuar como verdadeira atriz em suas fantasias e vivenciar algo efetivamente inexistente, em função deste mecanismo de fuga, de escape da realidade, para tirar de seus ombros a carga que realmente é grande e geradora de desequilíbrios.
Pais ou mães que abusam de seus filhos, que maltratam, que humilham, que espancam são, algumas vezes, as fontes destas desarmonias da personalidade.
Pobreza imensa, frio, falta de higiene física e mental no ambiente que vivem, violência à sua volta também o são!
Da mesma maneira atua a mídia geradora de cultuações a pseudo-heróis e vilões que degeneram a mente infantil, abrindo campo mental para o desequilíbrio.
A Vida no Planeta Terra sempre foi fonte de dificuldades para toda a humanidade: não é de agora que o Ser Espiritual recém reeencarnado tem enfrentado problemas para superar os primeiros anos de vida!
Ao contrário do que se pode pensar, a atualidade é até menos penosa para o Espírito do que já foi em épocas remotas, graças à tecnologia adquirida pela espécie humana, que pode gerar algum confirto e alguma segurança, embora ainda cercada de naturais dificuldades.
O mundo moderno não é mais difícil do que já foi o mundo antigo!
Por isso é fundamental que os pais cuidem de seus filhos com muito carinho e é por isso que o Espírito vem para a reencarnação esquecido de suas faltas passadas e com enorme fragilidade inspirando proteção!
Quem não sente enorme compaixão ao ver uma criança sofrendo?
Se a criança vive um mundo de mentiras não se pode simplesmente criticá-la, mas sim entender as razões deste distúrbio para que se possa auxiliá-la e educá-la!
Somente com o coração envolvido em entendimento e compaixão é que poderemos cumprir com o dever de amparar as crianças que se mostram à Vida com tais dificuldades, ainda que possamos sentir que as atitudes tenham alguma réstia de malícia, pois, certamente aquele Espírito está em dificuldades e precisa de amparo, não de castigos irracionais, mas sim de limites amorosos!
Seja a criança o grande alvo para tomar o leme do Mundo, pois ela será o adulto que conduzirá o Planeta no futuro!
Mensagem recebida em 06 de setembro de 2013
Herculanum
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
A criança com ciúme
Formada a personalidade por camadas de experiências que vão se acumulando em sua memória espiritual de modo a gerar em seu interior as esperanças e as frustrações que podem ser chamados de naturais em detrimento das expectativas encontradas naqueles que lhe acompanham a Vida terrena.
Das muitas frustrações e decepções que pôde experimentar, o Espírito guarda consigo, com um pouco mais de facilidade aquelas mais marcantes, até mesmo em razão de que são estas as que costumam mais nos ensinar onde não transitar enquanto ainda não adquirimos a ciência para viver bem, a ciência da Paz, a harmonia que conduz em direção à Luz.
Quando nas idades mais precoces, ainda em fase adaptativa, o menor tem todo um Universo diante de si que mal consegue definir, então, por questões de possibilidade e de compreensão, o Espírito recém reencarnado faz dentro de si um movimento de minimização em defesa de si mesmo, promovendo uma espécie de fechamento da sua visão.
Algo que é, inclusive, existente e natural em função das limitações que o próprio cérebro lhe impõe, já que está em pleno desenvolvimento e crescimento.
Podendo ver com uma espécie de miopia o Espírito limita seu próprio Universo em um reduto que é composto por aqueles que dele cuidam e pelos locais onde vive, não podendo abstrair o que significa o Mundo, qual o verdadeiro sentido da Vida e das relações humanas, que são por demais complexas para a mente infantil.
Restrito a uma pequena área ele, o Espírito, despertando no organismo infantil, pode manifestar sua insegurança de modo a se apegar até mesmo exageradamente aos pais, ou àqueles que dele cuidam para a Vida, algo que gera ciúme, ou sentimento de posse destes seus tutores.
Se vem um irmão ou uma irmã, seu mundo pequeno parece desabar e a insegurança vem à tona, facilitando reações que para os adultos podem ser consideradas como engraçadinhas ou mesmo normais, mas, que para a criança é na verdade um transtorno mais profundo.
Evidente que estas alterações não se aplicam a todas as crianças, mas, particularmente àquelas que em seu passado espiritual há algum registro mais marcante de perda que venha, de modo instintivo ou inato á superfície de sua memória, fazendo com que surja tal sentimento infeliz que a criança não tem sequer maturidade para controlar.
Por isso é fundamental que os pais forneçam segurança, fazendo o possível para que o pequeno ou a pequena sinta sua significação naquele lar, sua importância.
Mas, sem exageros!
É preciso que os acontecimentos sejam naturais, serenos e que a criança já encarnada não seja demasiado valorizada, para que não se obtenha o efeito indesejável de alimentar ainda mais o ciúme.
O ciúme é considerado, também, uma forma de expressão do egoísmo e realmente há uma expressão egoística no ciúme, mas este sentimento manifesto na criança precisa ser ligado ao ciúme com certa cautela, pois a ela tem um forte instinto de sobrevivência que predomina sobre os demais e não deve ser confundido com o fato de que ela seja realmente egoísta.
De qualquer modo o sentido geral para cuidar de uma criança com ciúme é o zelo pela sua segurança e sem exageros, para não alimentar desvios latentes em sua mente.
Amor e cuidado, serenidade e fraternidade, ternura e rigidez, todos na medida mais certa possível.
Mensagem recebida em 05 de setembro de 2013
Albino Teixeira
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
O segundo ciclo: adolescência
Fase complexa, a adolescência!
Cheia de atalhos, de detalhes e, algumas vezes, entavres que emperram a evolução de algumas criaturas.
Fase na qual o Espírito acredita tem lucidez para fazer escolhas, mas ainda não está com toda sua carga de experiências elevadas à conta de potencial produtivo, do ponto de vista da maturidade, pois, embora seja um Espírito com vastas experiências, o organismo físico causa determinada interferência que não permite a plena condição para escolhas e raciocínio, por mais "inteligente" seja a criatura.
A eclosão de hormônios confunde, por dar vazão a instintos primários que são confundidos com necessidades iminentes ou com lógica irretorquível.
O organismo prepara-se para a Vida, mas ainda não está completamente preparado!
Está em preparação, apenas!
Sem o acompanhamento efetivo dos pais, ou de quem possa dar diretrizes amigas, será mais difícil para o Espírito caminhar em linha reta!
É preciso, sempre que possível, evitar suscetibilidades, isto é, evitar de tratar do jovem adolescente como se fosse um néscio, como se fosse incapaz de pensar, pois não é este, efetivamente o caso: o jovem pensa, mas é conturbado seu pensar, cheio de dúvidas e inseguranças com relaçao a si mesmo e ao seu futuro.
E isso fragiliza a criatura, não somente na adolscência, mas em qualquer etapa da vida.
Com apoio e amizade ao seu lado o jovem estará fortalecido para enfrentar as dificuldades internas e as externas, sendo muitas vezes, as primeiras mais importantes e mais intensas.
Portador de medos não compreensíveis para si mesmo, tentando entender o mundo, as pessoas, mergulhado em uma atmosfera que conduz à busca de prazeres, envolvido por enorme massa de informações e com alguma miopia espiritual, se o jovem não tiver amigos de verdade ao seu lado, certamente buscará amizades para sentir apoio que nutram sua forma de pensar, em formação.
Se encontrar outros jovens que guardem consigo aspirações equivocadas certamente, uma vez consolidado um laço de afinidades, ele ou ela tenderá a seguir a corrente de pensamentos, palavras e atitudes destes outros jovens com quem se sinta bem, pelo menos nas superficialidades que a vida moderna vem oferecendo, evidentemente com prejuízos para a própria vida.
As influências espirituais são demasiado presentes e o intercâmbio com a Vida Maior é permanente nesta fase da vida.
Mas, o curioso é que as Entidades Espirituais fazem um trabalho de afastamento deste jovem da sua própria religiosidade, infiltando em sua mente a descrença total ou parcial, colocando em dúvida até mesmo a existência de Deus.
Coerente com a proposta de envolver a criatura em cipoais de pensamentos infelizes que facilitam a condução para o vicios e as paixões sem freio.
E isto penaliza a relação habitual com os pais ou tutores do jovem, além, muitas vezes, das relações com a própria sociedade.
É justamente nesta fase da Vida que a aproximação com a religião seria mais importante e fundamental.
Por isso, a Educação Espírita Infantil é tão importante!
Ela dá bases para que o jovem tenha algum discernimento nesta fase de circunvoluções que a Vida oferece.
Mesmo assim, às vezes as força de atração para as paixões podem ser intensas o suficiente de modo a não permitir que o adolescente se livre delas (as paixões, os vícios) com facilidade.
Há um discurso que tenta normalizar as noitadas (baladas), as drogas, o álccol e a sexualidade sem cuidados.
Mas, é puro sofisma, pois nada que tenha potencial destrutivo é realmente aceitável.
Então é fundamental que os pais sejam amigos dos filhos, que se comportem adequadamente, que dêem exemplos de correção e dignidade, para que pelo menos a segurança de um verdadeiro amigo e o exemplo seus filhos tenham.
Infelizmente há muitos que ainda não conseguem esta aproximação e deixam os filhos relativamente à mercê das próprias tendências e eventuais influências espirituais.
Mas, sempre há tempo para as transformações e reconsiderações: veja seu filho e sua filha como seus amigos; veja seus pais como seus amigos, aliás, os melhores amigos que você pode ter!
Assim tudo fluirá melhor eu sua familia!
Mas, comece hoje; comece agora!
Mensagem recebida no NEPT em 04 de setembro de 2013
Militão Pacheco
terça-feira, 3 de setembro de 2013
O primeiro ciclo
Didaticamente podemos compreender que a reencarnação se processa em ciclos que podem, também didaticamente, ser considerados ciclos de cerca de sete anos para cada período.
Alguns autores no limiar do século XX, amparados por compreensões mais apuradas e mais voltados para as questões espirituais da Vida, conseguiram intuir que há efetivamente uma espécie de ciclo em nosso processo reencarnatório, mas precisamos ter um cuidado especial com relação a números, afinal, cada organismo e cada Espírito tem suas próprias características e necessidades.
Podemos observar claramente que há uma certa aproximação de fatos com teorias no caso desta periodicidade, digamos, setênia, para os ciclos de evolução reencarnatória.
O fechamento do primeiro ciclo pode ser encarado como dentro deste primeiro setênio, isto é, por volta dos sete anos a criança efetivamente deixa de lado suas impressões relativas ao seu convívio com o mundo espiritual e concretiza sua estadia na Terra.
Muito das brechas da imaginação vão se fechando e, evidentemente, há casos nos quais a criança ainda resiste a este fechamento e persiste com suas trocas com uma suposta ou real vida imaginária.
Depende de cada caso, que precisa ser avaliado em particular.
Em condições habituais - não vamos chamar de normais, pois normalidade é uma expressão ampla - nesta faixa etária a criança está mais presente em sua própria vida e no compartilhamento com as experiências familiares ou no convívio com as demais pessoas de modo geral.
Nesta época as manifestações do Espírito que habita temporariamente um organismo, passam a ser mais instintivas, mais do próprio Ser que age mais por sua própria vontade, sem, necessariamente escutar seus pares na Vida Espiritual.
Claro que há casos nos quais o Ser ainda tem permeabilidades para com seus guias e orientadores, mas, como está mais ligado à matéria, tem certas limitações naturais para tal intercâmbio e vive mais já a vida terrena, mesmo.
Nem por isso fica livre das influências de Entidades que desejam lhe perturbar, em função de suas "traquinagens" do passado.
Iniciam-se transformações orgânicas importantes que vão definindo a fisionomia em aspectos gerais e também as questões de personalidade, muitas vezes mais marcantes do que um adulto poderia esperar.
Já aparecem manias - aliás até mesmo antes - e convicções.
A cada reencarnação o Espírito tem mais experiência inata e carrega consigo as expressões da personalidade que irá manifestar, incluindo os aspectos construtivos e não tão cosntrutivos e neste período, que gira em torno dos sete anos, com grande variabilidade para mais ou menos, estas questões vêm à tona.
Momento oportuno para que seja reconhecido por Entidades Espirituais com quem tenha vinculações dos mais variados tipos.
O amparo de seus tutores é fundamental para a definição de sua personalidade e de seu caráter.
Sem encaminhamento para o Bem e sem o bom exemplo, será presa fácil de envolvimentos mais difíceis que poderão lhe conduzir ao erro.
Mais uma etapa na qual é fundamental a instalação do Evangelho no Lar - se é que já não é feito - e o acompanhamento junto a uma Insituição religiosa que dê diretriz correta para os passos do Ser que se descobre por volta do final do primeiro ciclo da Vida!
Mensagem recebida em 03 de setembro de 2013
Vinicius
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
A criança nos primeiros anos de vida: os despertares
A cada reencarnação passamos por um período de adaptação e acomodação variável de Espírito para Espírito em termos de duração e de condições peculiares a cada um.
Não há nenhuma que seja exatamente igual a outra, pois cada um de nós tem suas própria história e lastro construídos no correr nas muitas experiências vivenciadas não somente na Terra, mas também em outros Orbes, eventualmente.
Este período é marcado por uma relativa elasticidade com relação ao intercâmbio que existe entre o mundo material e o mundo espiritual.
Elasticidade esta que permeia que a criança desde seu nascimento seja acompanhada por Espíritos que podem tanto auxiliá-la como desequilibrá-la.
A criança tem amparo necessário para que tenha maior chance de vencer os obstáculos iniciais e adaptativos.
Mas, em decorrência de seu passado, também mantém canais abertos com Entidades Espirituais que dela se aproximem com outros interesses que não estes de auxílio, como seria o desejável.
Evidentemente há situações nestes níveis que não temos como efetivamente avaliar, mas vemos com muita frequência crianças que mostram graves desequilíbrios desde o berço e não são compreensíveis para os pais ou seus tutores.
Despertares noturnos com enorme agitação, irritabilidade excessiva, medos incontroláveis, visões perturbadoras e outros sinais podem ser as manifestações deste tipo de problema.
Mas, justamente por ser uma fase de elaboração, acomodação e preparo para a vida adulta, graças às fenestrações que de alguma forma mantêm facilidade para o intercâmbio com a Vida Maior, as crianças na fase de lactentes e nos primeiros anos de vida não podem ser consideradas efetivamente como médiuns.
São apenas crianças.
Vulneráveis, necessitadas de proteção e permeáveis para com a Vida Espiritual.
Mas, não médiuns…
Apenas e tão somente Espíritos que estão se formando e que necessitam da cooperação de quem os trouxe ao mundo ou de quem possa se dedicar para isso, mesmo que não os tenham gerado!
Os cuidados básicos do organismo e os fundamentais para o Espírito.
A higiene corpórea e a higiene mental.
As luzes para a jornada em direção à luz.
A criança poderá vir a ser médium, mas no futuro em determinado momento.
Aí será acompanhada por pessoas mais experientes até que possa cuidar de si mesma.
Enquanto na primeira infância, não deve ser vista do modo equivocado como se tem feito muitas vezes.
Leva-se o pequeno para o passe, para tomar a agua fluidificada e utiliza-se os recursos da homeopatia para auxiliá-lo na medida adequada.
Quanto mais serenidade for possível manter diante do obstáculos que a criança venha a enfrentar, melhor para todos e o Espiritismo auxilia com o conhecimento preciso, com o Evangelho de Jesus e com as energias construtivas que irão auxiliar no encaminhamento do pequeno paciente.
Mensagem recebida no NEPT em 02 de setembro de 2013
Herculanum
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