Em Mateus, capitulo VI, versículo nove a quinze, temos a oração dominical, porém nos bastidores da Espiritualidade Maior, colhemos os presentes comentários sobre o Poema de Libertação.
Segundo Mateus, depois do Sermão da Montanha, os discípulos Dele se acercaram e um deles perguntou.
“Mestre por que orais tanto?”
“Por que sempre que terminadas as tarefas buscai a oração, o silencio e a solidão?”
O Mestre olhando para aquele discípulo tão amigo e sabendo das verdadeiras intenções respondeu.
“A alma necessita da oração em maiores proporções e dosagens que o corpo do pão. Orar é buscar a Deus, o silencio propicia a busca e a solidão recarrega as energias e essa comunhão com a Fonte Criadora de Vida é que faculta o prosseguimento dos compromissos abraçados”.
“Mas Mestre, mesmo Vós que sois o Caminho para o Pai...?”
Sorrindo o Mestre lhe responde.
“A chama que ilumina gasta o combustível que a sustenta e como renovaremos o combustível senão através da prece, da oração”.
Então um deles rogou.
“Mestre, ensina-nos a orar”.
Ainda nos bastidores da espiritualidade Maior comenta-se que depois que o Mestre cantou a melodia do Pai Nosso e todos se dispersaram, apenas João ficou ali, observando aquela paisagem tão pitoresca e absorvendo as mensagens e as palavras do Mestre.
“Ah! Como ele O amava e comovido até as lágrimas reclinou-se na relva macia e com o rosto coberto de lágrimas ajeitou a cabeça num dossel de musgos e contemplando aquele céu de azul marinho salpicado de diamantes estrelados começou a repetir frase por frase da singela prece compreendendo que ali estava a síntese de todas as necessidades humanas”.
“Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino e seja feita a Vossa vontade assim na Terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoa pai as nossas dividas assim como nós perdoamos os nossos devedores, não nos deixe cair em novas tentações e livra-nos do mal.Que assim seja.”
Que assim seja irmãos.
Psicofonia recebida no Nept em 15/08/2012
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