Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 17ª. parte


Continuando nosso estudo sobre a civilização chinesa, aprendemos que, Jesus na sua infinita misericórdia por nós, em todos os tempos, sempre enviou seus emissários, para preparar os povos para Sua vinda, orientando-os e trazendo as lições da espiritualidade.

Com o povo chinês não foi diferente.

Aprendemos sobre o grande FO-HI, um dos primeiros emissários de Jesus, para o povo chinês. Agora vamos aprender sobre dois outros grandes emissários do Cristo, eles foram: Lao-Tsé e Confúcio.

Lao-Tsé é um título de uma das maiores personalidades da filosofia na antiga China.

Lao-Tsé significa: “Grande senhor” ou “Velho mestre”.

Seu verdadeiro nome seria: Lao Dan.

Ele viveu mais ou menos no ano 600 a.c. (604 a.c. à 531 a.c.), atribui-se a ele a autoria da obra criadora do Taoismo (Tao em chinês significa “O Caminho”).

O Tao Te King, ou livro do Caminho e da Virtude, junto com a Bíblia é um dos livros mais traduzidos do mundo.

O taoismo é uma mescla de religião e filosofia, junto com o budismo e o confucionismo, é um dos três pilares do pensamento filosófico chinês.

No livro, A Caminho da Luz, na página 91, Emmanuel cita um pensamento de Lao-Tsé, que é: “O Senhor dos céus é bom e generoso, e o homem sábio é um pouco de suas manifestações.

Na estrada da inspiração, eles caminham juntos e o sábio lhe recebe as idéias, que enchem a vida de alegria e de bens.”

Neste verso notamos, o elevado conhecimento espiritual de Lao-Tsé, um verdadeiro emissário do Cristo.

Lao-Tsé foi antecessor de Confúcio.

“Há homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.” (Confúcio)

Confúcio, ou Kong Fou Tseu, nasceu em 551 a.c e morreu em 479 ac.

Como missionário do Cristo, ele teve que absorver todas as tradições e costumes chineses, para poder reencarnar, no seio daquele povo, desta forma poderia deneficiá-los dentro do possível, de acordo com a compreensão dos chineses daquela época.

Ele é um dos maiores filósofos chineses e deixou seus aforismos, ou seja, provérbios registrados no livro: Analectos de Confúcio.

As influências de sua filosofia, foi Lao Tsé e o taoismo, apesar dele não se apegar aos assuntos, como o pós-vida ou vida espiritual.

Seus ensinamentos eram voltados para melhorar as relações entre às pessoas.
“Quem não sabe o que é a vida, como poderá saber o que é a morte?” (Confúcio)

Jesus séculos depois falou algo parecido: “Se vos falo de coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais.” (João 3; 1-12).

A filosofia de Confúcio era baseada na moral, pessoal e governamental, nas corretas relações sociais, na justiça e na sinceridade.

Os pensamentos de Confúcio, foram desenvolvidos num sistema filosófico conhecido como confucionismo.

Confúcio expressou o conhecido princípio: “Não faças aos outros o que não queres que façam a ti.”, uma das versões mais antigas da ética da reciprocidade.

O que não deixa a menor dúvida, que Confúcio foi um grande missionário e emissário do Cristo.
Algumas frases de Confúcio:

“Mil dias não bastam para aprender o bem; mas para aprender o mal, uma hora é demais.”

“Conta-me o teu passado e sabereis o teu futuro.”

“A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.”

“A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez possuído.”

O Nirvana

Não podemos falar do nirvana, sem falar de Siddharta Gautama, ou Buda, que em sânscrito significa “Desperto”, que é um título dado na filosofia budista, pode significar também “O Iluminado”.
Siddharta Gautama, viveu no século VI a.c. (563 a.c. – 483 a.c.), ele nasceu em Kapilavastu, no sopé do Himalaia, hoje Nepal.

Assim como, Confúcio, FO-HI e Lao-Tsé, ele foi um emissário do Cristo, para os povos da Índia e da China.

A religião dos primeiros chineses era politeísta, assim como, outros povos antigos.

O culto aos antepassados era a base de sua religião. Acreditavam na imortalidade da alma, notamos que os povos antigos e mesmo a civilização atual, acredita na imortalidade da alma, pois essa “sensação” faz parte do Espírito humano.

O culto aos antepassados era uma forma de relação com o plano invisível ou espiritual.

Mas, quando o budismo chegou à China, pois Buda como emissário do Cristo, falhou em sua missão, que era a de preparar aquelas almas para a vinda do Cristo, mas, ele acabou por se perder na vaidade e acabou pondo o foco de sua missão nele mesmo, criando o budismo.

Quando o budismo chegou à China, pois teve início na Índia, arraigou-se rapidamente no Espírito do povo chinês.

Buda também é o responsável, pelo desvio daquelas almas, na compreensão do nirvana, que acabou se tornando um obstáculo, para o progresso geral.

Conta-se que Buda atingiu o nirvana, à sombra de uma figueira.
Nirvana seria a superação do apego aos sentidos, é o estado de libertação atingido pelo ser humano ao percorrer sua busca espiritual, em sânscrito pode ser traduzido como “ cessação do sofrimento”.

Nirvana não é Kundalini.
Kundalini é uma energia adormedica no homem, no múládhára chakra, ou centro de força genésico, em forma de uma serpente enrolada.

E nirvana é o estado de libertação do sofrimento.

Emmanuel, nos diz que o nirvana “deve ser considerado como a união permanente da alma com Deus”, que é a busca de todos nós, no aperfeiçoamento espiritual, mas não deve ser sinônimo de ócio, do não fazer nada.

Como aprendemos vida e progresso são movimento, trocas de experiências e não estado contemplativo, isolamento, aliás, todos os povos que se isolaram ficaram estagnados.

Todos nós temos uma função na vida, e devemos buscar no trabalho a elevação de nossos valores.

E a vida é isto: trabalho, movimento que traz o progresso, seja material ou espiritual, por que aqueles que aprenderam que só o trabalho edifica e ilumina o homem, multiplicam na Terra os dons de Deus, e é esta a única forma de nos aproximarmos do Pai.

E infelizmente os antigos chineses compreenderam de forma errada o nirvana, buscando a elevação espiritual, e o fim dos sofrimentos, num estado meditativo que só serviu para atrasar o progresso espiritual e a falsas interpretações.

Até breve...

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