Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Famílias


Nós sabemos que existem duas famílias: a terrena, ou corpórea, e a espiritual, que não necessita outra denominação.

A primeira é constituída por pessoas que reencarnam no propósito de cumprir tarefas em sintonia e necessidades comuns.

A segunda é aquela que se estrutura total e absolutamente por afinidades, inclusive porque não há como ser diferente em função da transparência que a vida espiritual impõe a todos nós.

A família corpórea pode ser constituída de pessoas que guardem entre si afinidades e semelhanças, mas também acontece, com muita frequência, de que existam animosidades entre seus componentes que necessitam de reparações recíprocas.

As reparações nunca são de ordem unilateral e sempre necessitam da participação das duas pessoas envolvidas, além dos demais componentes do mesmo grupo familiar, pois há envolvimentos íntímos entre todos os componentes de um mesmo grupo reencarnante.

Então não se pode dizer que fulano é devedor de cicrano, mas sim que ambos guardam entre si necessidades de reajustes, sempre.

Nem sempre estes reajustes acabam acontecendo, pois, mergulhados no esquecimento do passado, todos se reencontram e, diante das limitações recíprocas, muitas vezes acabam acontecendo ainda mais problemas, justamente em função destas limitações...

O orgulho, a mágoa, a raiva dissimulada, mesmo entre crianças pequenas, são estímulos inerentes à personalidade de cada um que acabam por gerar mais dificuldades de entendimento e recuperação no relacionamento.

Os Espíritos somos marcados por séculos de atitudes viciosas, nos deixamos alimentar por posturas mentais endurecidas e muitas vezes desproporcionais que nos fazem criaturas pétreas, rígidas, de difícil flexibilização diante das outras pessoas, mas especialmente diante de familiares, com quem temos a maior liberdade para ser quem somos de verdade e é aí que as dificuldades podem vir à tona com maior facilidade.

É exatamente aí que precisamos começar a trabalhar nossa personalidade.

Se estamos diante de um grupo familiar "estranho" para nós, há clara sinalização de que é este o grupo com o qual mais necessitamos de reajsutes, pois, não há "erros" desta natureza em nossas muitas experiências na matéria: há, sim, necessidade de aprimoramento e de reajuste.

Se alguém se sente deslocado deve se esforçar para que exista a reintegração com estes com quais não se sente bem!

Se uma pessoa não "faz parte daquela família" precisa começar a "fazer parte" para seu próprio bem, para o bem de todos, pois assim todos podem ter possibilidades de evoluir efetivamente e em conjunto, gerando uma família espiritual autêntica e generosa no sentido cristão!

Todos juntos, unidos, seguem sempre em direção à Luz.

À Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo!



Mensagem recebida no NEPT em 30 de outubro de 2013
Lyvia

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