Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Casos à parte


Muitas famílias apresentam problemas com relação a um ou mais dos componentes que apresentam comportamentos ou posturas, digamos, diferentes do que se costuma chamar de normal.

Pessoas agitadas, com pensamentos diferentes do restante da família, com tendências agressivas, com aspirações ligadas à falta de interesse pelas responsabilidades habituais de uma criatura responsável, um familiar com tendências a viciações muitas vezes desde a juventude e mesmo um filho com tendências ao crime podem estar junto de pessoas consideradas normais pela sociedade de uma maneira geral.

Como agir diante desta situação?

Como colocar-se diante de uma pessoa que não aceita as regras da família, que não se enquadra dentro das aspirações que o convívio necessário com as demais pessoas, seja na escola, seja no trabalho, seja na vida social como um todo?

Com certeza é uma situação bastante delicada e exige demais das pessoas que convivem com este filho, com esta filha, com este parente mais próximo do qual muitas pessoas chegam a se envergonhar de verdade!

Mas, nos precisamos evocar dentro de nós a necessária compreensão dos fatos e colocar em prática o que é mais acertado tanto para nós mesmos como para este ente amado que se encontra em ajuste consigo mesmo na jornada reencarnatória.

O melhor recurso para auxiliar quem esteja em debate íntimo para com a vida é o bom exemplo, pois não há discussão contraria aos fatos, quer dizer, se nós damos um exemplo de dignidade, de amor, de carinho, de dedicação e, principalmente, de boa educação, sempre seremos respeitados.

Entretanto, se dermos um exemplo equivocado, por conta de irritação desmedida, descontentamento constante, cobranças sem limites, aí nosso exemplo, nossa atitude levará a um afastamento da nossa "ovelha negra", como é dito popularmente.

Nada mais desnecessário para tentar ajudar alguém do que afastá-lo de nós mesmos!

É fundamental que mantenhamos os laços de proximidade para que, em momento oportuno possamos acolher, amparar e até mesmo redirecionar.

Então, a amizade pode ser o vínculo salvador para esta amada criatura que nos tira do sério!

E amizade, como sabemos todos nós, é o resultado de uma forte vinculação que envolve carinho e respeito.

Mas, além disso, é necessário que tenhamos consciência dos limites de compreensão que nosso irmão em Deus tem para com a Vida.

Ele ou ela não adquiriram, ainda, a mesma condição de entendimento para com as responsabilidades e necessidades que a Vida impõe para todos, sem exceção, pois vive em sintonia com suas próprias necessidades básicas, sem discriminar o que realmente importa para seu presente ou mesmo para a construção do futuro.

O papel daqueles que já têm maior nível de consciência é o de auxilar na recondução dos seus passos, como faz um educador que sabe de antemão que seus pupilos não sabem as lições ainda e está disposto a auxiliá-los em sua jornada de aprendizado.

Assim deveriam ser os pais, os irmãos, os avós, ou seja, devetiam agir como educadores.

Nunca como credores!

Cobrar sem raciocinar é improdutivo, mas é necessária, sim, alguma cobrança, alguma exigência.

Porém, com inteligência, com respeito pelo próximo, com cuidados, com tato, com diplomacia, sem ofensas, sem agressões, quer dizer, com bom exemplo, como eu já disse!

Se você tem um amado ser desorientado em seu lar, em seu convívio, trate de se preparar para amar verdadeiramente, sem perder seu próprio controle diante dos erros que ele pode cometer, lembrando sempre, mas sempre, que todos nós erramos!

Então, não precisa carregar no colo, mas sim estender as mãos sempre!



Mensagem recebida em 31 de outubro de 2013
Lyvia

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