Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O escultor





Todos os dias, quando eu acordo logo pela manhã, eu olho para o relógio e imagino que antes dele dar novamente meia noite, eu poderei esculpir o meu dia.

Então eu imagino que eu poderia reclamar por ter que ir trabalhar, mas eu prefiro agradecer por ter um trabalho.

Eu me recordo que eu poderia me queixar da chuva, mas eu prefiro agradecer a ela, porque ela me ajuda a manter a vida.

Eu penso que poderia me queixar dos meus familiares porque eles me irritam, mas eu prefiro agradecer a Deus a oportunidade que estou tendo de aprender a conviver com pessoas e a aprender a amá-las também.

Eu poderia me queixar de tudo, de todos, mas eu tenho me esforçado muito para agradecer a Deus pelo o que eu tenho, e também tenho me esforçado para agradecer o que eu não tenho, porque eu sou o escultor do meu dia.

Eu faço a moldagem dele de acordo com aquilo que eu quero.

Eu mudo as condições da minha vida pelo padrão de pensamento que eu irradio, fazendo assim da minha vida, uma bela escultura que só me agrada.

Jesus nos abençoe.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Transformação





Uma das coisas mais curiosas da vida humana é a transformação que cada criatura vai sofrendo com o passar dos anos.

Da juventude forte à decrepitude idosa, várias passagens com várias intercorrências transformadoras todas, levando o ser humano ao produto final, quando às vésperas do desencarne extremamente variável de pessoa para pessoa, dois sentimentos dominam a humanidade por conta desses processos de transformação:

O medo e a insatisfação.

Muito comum pessoas insatisfeitas com o andar da carruagem, com a idade avançando.

Muito comum o medo de envelhecer e por que não o medo de morrer?

Pouco comum tem sida a coragem necessária para nascer, crescer, amadurecer, envelhecer, morrer, desencarnar.

Isso nos faz levar em conta que muitas vezes a pessoa se transforma, apesar de tudo.

E me faz recordar a história de uma mãezinha que com um filhinho de três anos, descobre estar com câncer de mama.

Vai para o hospital, faz a devida cirurgia, submete-se às primeiras doses da quimioterapia e vai retornar ao lar sem cabelo.

No caminho de casa prepara todo um discurso para acolher o filhinho e para que ele não se assuste, afinal de contas, ver a mamãe sem cabelo para uma criança de três anos deve ser um problema.

Ela chega em casa e, o filhinho vem correndo ao seu colo.

Pede a ela que se sente, ela se senta.

Coloca a cabecinha no seu peito e fica abraçado por longos minutos em silêncio.

Depois do silêncio, a mamãe quebra e fala:

"Filhinho a mãe vai voltar a ter cabelo, ela está diferente, ela se transformou, mas ela vai voltar a ter cabelos."

Ele levanta a cabecinha e lhe diz:

"Mas mamãe, você mudou por fora, porque por dentro você está muito melhor!"

É assim meus irmãos que nós precisamos aprendera viver...
Vamos mudar por fora mas precisamos mudar por dentro.

Que Jesus nos abençoe.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Kardec e a Mediunidade




O Espiritismo não é obra de Allan Kardec. Sua denominação - «Doutrina Espírita» ou dos Espíritos - diz de sua origem, no Plano Espiritual.

Allan Kardec foi o sistematizador dos ensinos espíritas na Terra, convertendo-os em corpo de doutrina a que se dá, adequadamente, o nome de Codificação Espírita ou Codificação Kardequiana.

Os princípios doutrinários vieram até nós sob a égide de Jesus e orientação do Espírito de Verdade.

Ditaram-nos vários Espíritos, em diversos pontos do orbe e através de muitos médiuns, o que lhes dá características de universalidade, especialmente levando-se em conta a estatura moral e cultural dessa plêiade de Mensageiros de Jesus.

Kardec, mestre no sentido mais completo do vocábulo, organizou os ensinos, coordenando-os maravilhosamente.

Transfornou-os, com sabedoria, em opulento corpo de doutrina.

O interesse de Kardec pelo estudo das manifestações supranormais, que eclodiam na América do Norte e Euuropa, foi o ponto de partida do Espiritismo codificado.
Incrédulo a princípio, a ponto de escrupulizar em admitir que as mesas giravam no espaço e respondiam questões, Kardec condiciona sua aceitação à comprovação de que «tinham elas nervos para sentir e cérebro para pensar».

Realizou o mestre lionês, com critério e segurança, perseverantes estudos dos fenômenos mediúnicos - «força neutra sob o ponto de vista moral» - deduzindo conseqüências filosófico-religiosas profundas.

Enquanto muitos identificavam nas comunicações um objeto para lhes satisfazer a curiosidade, nos salões parisienses, a argúcia do missionário nelas observava o princípio de leis naturais que estabeleciam o traço de união entre os dois planos - o espiritual e o físico.

Estudando os fatos mediúnicos em todos os seus aspectos, Allan Kardec concluía pela existência do Espírito, sua comunicabilidade conosco através de criaturas sensitivas, os médiuns.

Assim, pela observação mediúnica, estavam dados os primeiros e definitivos passos para a Codificação do Espiritismo, que teria seu início com a publicação de «O Livro dos Espíritos» em 1857, em Paris.

O Espiritismo, como Doutrina Codificada, nasceu no terceiro quartel do século passado. Sua fenomenologia, no entanto, nasceu com a própria Humanidade.

Através da mediunidade, que o conhecimento doutrinário orienta e dignifica, temos condições de ver, ouvir e confabular com os entes queridos que nos antecederam na Grande Viagem.

Léon Denis, um dos mais brilhantes filósofos e médiuns de França, dá ao Espiritismo a designação, feliz e inspirada, que não nos cansamos de repetir: «Doutrina que luariza de esperanças a noite de nossas vidas.»

sábado, 26 de novembro de 2011

Sonambulismo





Pode-se afirmar que sonambulismo é um estado alterado da consciência que pode ser comparado ao transe mediúnico, estado no qual o médium (todos nós) tem uma abertura através da qual consegue um contato com a vida espiritual.

Kardec tratou destes estados com detalhamento e na codificação deixou claro que não se trata do sonambulismo colocado pela medicina, que é um estado de torpor durante o sono, no qual a pessoa pode tomar atitudes automáticas, como andar enquanto dorme, por exemplo.

Como faltam palavras específicas para denominar todas as circunstâncias, a relativa pobreza de termos leva a usar uma mesma palavra para definir situações diferentes entre si.

No processo de transe mediúnico ou de sonambulismo, o médium tem algum grau de desprendimento de seu períspirito, o que lhe possibilita trocar informações com outros Espíritos, encarnadas ou desencarnadas, que, através da expansão de seus perispíritos permeiam as experiências recíprocas entre si.

O transe mediúnico, ou o processo de sonambulismo pode ser natural ou provocado.

Quando natural, o próprio médium possibilita e favorece se desprender por algum tempo de suas atividades habituais para entrar em êxtase, para vivenciar o contato com a Vida Maior e este fenômeno se dá, mesmo que o médium não se dê conta, podendo ocorrer por certo desequilíbrio, em decorrência de fatores variados, como as obsessões, por exemplo.

Quando provocado, o médium sofre a influenciação de uma inteligência externa, evidentemente diferente da sua mesma, e passa por uma espécie de hipnose, que o condiciona à troca de impressões com entidades espirituais diversas. Mas pode ele mesmo se conduzir à hipnose, por conta de pensamentos repetitivos em determinadas faixas de onda mentais, o que gera a auto-hipnose, geralmente em função de uma auto-obsessão.

Pode também, o sonambulismo, ser automático, semi-automático ou mecânico, como relata Kardec no interessante estudo sobre mediunidade em O Livro dos Médiuns.

A educação mediúnica, através da leitura habitual, da prática da mediunidade bem orientada por pessoas mais experientes, pela disciplina de postura e pela observação interessada em entender, sem criticar levianamente, são os recursos mais interessantes para promover o necessário equilíbrio de um médium e levá-lo ao sonambulismo produtivo, sempre tendo como diretriz a Doutrina Espírita, que é a recomendação de Jesus, através de Kardec.

Médiuns obsedados, perturbados e desequilibrados precisam compreender a necessidade que têm de uma instrução, da prática mediúnica controlada, evitando as fantasias e as posturas místicas tão habituais entre nós, embora saibamos que muitos médiuns encontram resistências variadas para aceitar tal auxílio, em função do medo, da descrença e da crença em outras expressões religiosas que proíbem o contato com o Espiritismo.

Aqueles que não se permitem auxiliar pelo esclarecimento necessário, estarão à disposição das forças em consonância com a sua ignorância (no sentido de não conhecimento) e com suas próprias dificuldades, podendo se transformar em verdadeiros joguetes nas mãos de Espíritos inescrupulosos.

Na verdade, somente através do Cristo, chegaremos a compreender totalmente as questões sobre o incessante intercâmbio entre as duas esferas da Vida.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Vitória na Mediunidade?




Mediunidade, médiuns e fenômenos mediúnicos continuarão sendo, no curso do tempo, fonte para o estudo e a aplicação de quantos possam sentir, no intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual, a grandeza de Deus e a misericórdia de Jesus.

O comportamento de quem reencarna com obrigações definidas, no setor mediúnico, é objeto de preocupação dos Amigos da Vida Espiritual.

A destinação do médium é o trabalho, que deve ser realizado de modo completo.

Grande, no entanto, é o número dos que realizam, imperfeitamente, os compromissos.

Fogem ao serviço, sob alegações pueris. Repudiam a faculdade, temerosos do sofrimento. Negligenciam as tarefas.

Trabalham com má-vontade.

Cultivam dúvidas infundadas.

Colherão, decerto, os efeitos da desídia ou da deserção.

Outros realizam incompleto o trabalho. Menosprezam os dons mediúnicos, conferidos com vistas ao aperfeiçoamento.

Valorizam argumentos e opiniões de pessoas que não podem compreender a grandeza da tarefa mediúnica.

Revelam insegurança interior. Cultivam caprichos individuais.

Dão importância excessiva ao problema das considerações públicas.

Tais companheiros realizam, parcialmente, o quadro de obrigações.

Entendemos existam, também, os que abraçam as tarefas sem identificar-lhes a grandeza e excelsitude.

Deturpam a função mediúnica.

Abraçam práticas estranhas ao pensamento doutrinário.

Atendem objetivos inferiores, dissociando o serviço de intercâmbio do imperativo evangélico.

Poucos, em verdade, realizam a mediunidade vitoriosa, com fidelidade a Jesus e Kardec, a todos servindo, indistintamente, dedicando-se, séria e criteriosamente, aos nobres fins da mediunidade.

Os talentos divinos são atribuídos ao homem para que sejam aproveitados na obra de redenção humana.

As Casas Espíritas bem orientadas são o templo, o refúgio em que os valores medianímicos podem ser adequadamente incentivados, de maneira que o intercâmbio se faça, simples e evangelicamente, e o companheiro encarnado, portador do compromisso, não se faça inadimplente, acompanhando os Bons Espíritos e se revelando «companheiros fiéis do Cristo».

As disposições do espírito humano, voltadas para o imediatismo, renovar-se-ão ao impulso das tarefas mediúnicas bem conduzidas, com a conseqüente valorização dos bens divinos, convertendo o medianeiro em instrumento e representante da mediunidade vitoriosa.

«Os companheiros fiéis são compensados com Amor e Justiça, seja onde for», assegura-nos o Instrutor Alexandre, na obra de André Luiz.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Centros Vitais ou Centros de Força ou "Chakras"





(...)
_ Não nos afastemos das obrigações práticas, para estudar com clareza os conflitos da alma. Tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no centro de força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais. Apliquemos à nossa aula rápida, tanto quanto nos seja possível, a terminologia trazida do mundo, para que vocês consigam fixar com mais segurança os nossos apontamentos.

Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre. Temos, assim, por expressão máxima do veículo que nos serve presentemente, o centro coronário que, na Terra, é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência.

Esse centro recebe em primeiro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais, vibrando todavia com eles em justo regime de interdependência. Considerando em nossa exposição os fenômenos do corpo físico, e satisfazendo aos impositivos de simplicidade em nossas definições, devemos dizer que dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos electromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica.

É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer a sublimação da alma. Logo após, anotamos o centro cerebral, que ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber.

É no centro cerebral que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos poderes psíquicos. Em seguida, temos o centro laríngeo, que preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da tireóide e das paratireóides. Logo após, identificamos o centro cardíaco, que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral.

Prosseguindo em nossas observações, assinalamos o centro esplênico que, no corpo denso, está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos. Continuando, identificamos o centro gástrico, que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização e, por fim, temos o centro genésico, em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos. (...)

Do Livro: Entre a Terra e o Céu – Capítulo XX
André Luiz (Espírito)
Psicografado por Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Simplicidade





Muitas pessoas perguntam, quais são os parâmetros para a perfeição de um espírito? Outras pessoas perguntam como podemos alcançar um grau de tal evolução que nos permita "sair" da Terra?

Nós podemos ouvir hoje as questões ligadas ao apego material, às coisas terrenas.

O espírito avançado, evoluído, aquele espírito que é considerado bom espírito; não estamos falando do espírito perfeito, ele leva a vida com duas características bastante objetivas.

A primeira, é a simplicidade, a vida do espírito desapegado da matéria, das paixões, dos vícios: é simples, sem ostentação alguma, mesmo que venha em família rica, é um espírito simples.

Tem as coisas porque faz parte da vida, mas viveria muito bem sem as coisas.

A segunda característica, bastante importante para o espírito nesta condição é a caridade; um espírito simples e caridoso já se desprendeu da Terra o bastante para se elevar sobre ela.

Cabe a nós o esforço constante e contínuo de aprender a viver com simplicidade e caridade.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Livro dos Médiuns




«O Livro dos Médiuns» constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.

Evidentemente, a Espiritualidade Superior, com Emmmanuel e André Luiz de modo especial, tem realizado, em nossos dias, notável trabalho de desenvolvimento de tudo quanto nele foi apresentado, por tratado experimental, assim como companheiros encarnados têm dado sua cota de participação em torno do palpitante tema «mediunidade».

Todavia, a exemplo do que acontece com os demais livros da Codificação Kardequiana, especialmente os que formam o «Pentatêuco-Luz», «O Livro dos Médiuns» é obra indispensável nas instituições espíritas e junto aos irmãos encarregados de tarefas expositivas.

É, também, livro que não deve faltar à biblioteca do espírita.

Passam anos e gerações, mas «O Livro dos Médiuns» permanece sólido em sua estrutura granítica, podendo receber, é claro, através de livros psicografados por médiuns como Francisco Cândido Xavier, complementos à obra de Allan Kardec, maravilhosos subsídios que o opulentam cada vez mais.

Não devemos omitir-nos na palavra de incentivo ao estudo de «O Livro dos Médiuns», certos de que os Espíritos elevados apreciam os companheiros estudiosos.

A obra kardequiana fortalece-se, consolida-se, engrandece-se continuamente, especialmente pelo que, em termos de mediunidade, dizem os Espíritos na atualidade, notadamente André Luiz.

Mediunidade, médiuns e fenômenos mediúnicos continuarão sendo, no curso do tempo, fonte para o estudo e a aplicação de quantos possam sentir, no intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual, a grandeza de Deus e a misericórdia de Jesus.

Dignifiquemos, pois, o notável livro, a ele consagrando, com amor e veneração, não somente o mais profundo respeito, mas, também, a nossa atenção no sentido de estudá-lo e difundi-lo, compreendê-lo e fazê-lo presente nas tarefas específicas da mediunidade com o Senhor.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Eclosão Mediúnica




O surgimento da faculdade mediúnica não depende de lugar, idade, condição social ou sexo.

Pode surgir na infância, adolescência ou juventude, na idade madura ou na velhice.

Pode revelar-se no Centro Espírita, em casa, em templos de quaisquer denominações religiosas, no materialista.

Os sintomas que anunciam a mediunidade variam ao infinito.

Reações emocionais insólitas. Sensação de enfermidade, só aparente. Calafrios e mal-estar.

Irritações estranhas.

Algumas vezes, aparece sem qualquer sintoma. Espontânea. Exuberante.

Um botão de rosa (a figura é de Emmanuel) que desabrocha para, no encanto e no perfume de uma rosa, embelezar a vida.

Desabrochando, naturalmente, a mediunidade é esse botão, tendo por jardineiro o Espiritismo, que cuidará de seu crescimento.

Paciência, perseverança, boa-vontade, humildade, sinnceridade, estudo e trabalho são fatores de extrema valia na educação mediúnica.

Ninguém sabe quanto tempo demorará o desenvolvimento.

A paciência ajuda a esperar. «Sede vós também pacientes, e fortalecei os vossos corações, pois a vinda do Senhor está próxima.» Epístola de Paulo a Tiago.

Tudo no mundo, para crescer bem, pede perseverança.

O conselho é de Jesus: «E na vossa perseverança que ganhareis as vossas almas.»

Aquele que persevera é, ao mesmo tempo, pontual e assíduo, dotado de compreensão e responsabilidade.

E os Espíritos Bons são sensíveis a isto.

Sem boa-vontade, nada progride. Fica tudo na estaca zero.

Paulo de Tarso, escrevendo aos Romanos, realça a boa-vontade: «Irmãos, a boa-vontade do meu coração e a minha súplica a Deus é a favor deles e para que sejam salvos.»

A boa-vontade deve acompanhar o irmão que iniciou o esforço de sua educação mediúnica.

Sem a humildade, o orgulho se apossa de nós. Expande-se, e com a sua expansão sobrevém o fracasso, com o cortejo de suas conseqüências.

O Apóstolo dos Gentios, incentivando e orientando os cristãos de Efeso, aconselha-os: «Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocaação a que fostes chamados, com toda humildade e mansiidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros.»

A sinceridade, na educação mediúnica, é fator imprescindível.

Tem a palavra, mais uma vez, o Apóstolo Paulo: «Porque nós não estamos mercadejando a palavra de Deus, como tantos outros; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus.» (II Coríntios.)

Os Espíritos não podem levar em boa conta o servidor insincero.

Estudo e trabalho formam a base para o desenvolvimento mediúnico, estruturando, com segurança, o processo educativo na alma e no coração do companheiro.

O médium que não estuda e não trabalha assemelha-se a uma embarcação, à deriva, no turbilhão oceânico. «Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo.» (O Espírito de Verdade.)

sábado, 19 de novembro de 2011

Renovação




O supremo objetivo do homem, na Terra, é o da sua própria renovação.
Aprender, refletir e melhorar-se, pelo trabalho que dignifica — eis a nossa
finalidade, o sentido divino de nossa presença no mundo.
Descendo o Cristo das esferas de luz da Espiritualidade Superior à Terra,
teve por escopo orientar a Humanidade na direção do aperfeiçoamento.
“Brilhe a vossa luz” — eis a palavra de ordem, enérgica e suave, de Jesus,
a quantos Lhe herdaram o patrimônio evangélico, trazido ao mundo ao preço
do Seu próprio sacrifício.
A infinita ternura de Sua Angelical Alma sugere-nos, incisiva e
amorosamente, o esforço benéfico: “Brilhe a vossa luz.”
O interesse do Senhor é o de que os Seus discípulos, de ontem, de hoje e
de qualquer tempo, sejam enobrecidos por meio de uma existência moralizada,
esclarecida, fraterna.
O Evangelho aí está, como presente dos céus, para que o ser humano se
replete com as suas bênçãos, se inunde de suas luzes, se revigore com as
suas energias, se enriqueça com os seus ensinos eternos.
O Espiritismo, em particular, como revivescência do Cristianismo, também
aí está, ofertando-nos os oceânicos tesouros da Codificação.
Pode-se perguntar: De que mais precisa o homem, para engrandecer-se,
pela cultura e pelo sentimento, se lhe não faltam os elementos de renovação,
plena, integral, positiva?...
Que falta ao homem moderno, usufrutuário de tantas bênçãos, para que
“brilhe a sua luz?.
A renovação do homem, sob o ponto de vista moral, intelectual e espiritual,
é difícil, sem dúvida.
Mas é francamente realizável.
É indispensável, tão somente, disponha-se ele ao esforço transformativo,
com a consequente utilização desses recursos, desses meios, desses
elementos que o Evangelho e o Espiritismo lhe fornecem exuberantemente, far­
ta e abundantemente, sem a exigência de qualquer outro preço a não ser o
preço de uma coisa bem simples: a boa vontade.
A disposição de auto-melhoria.
O homem, para renovar-se, tem que estabelecer um programa tríplice,
como ponto de partida para a sua realização íntima, para que “brilhe a sua luz”,
baseado no Estudo, na Meditação e no Trabalho.
ESTUDO: — O estudo se obtém através da leitura do Evangelho, dos livros
da Doutrina Espírita e de quaisquer obras educativas, religiosas ou filosóficas,
que o levem a projetar a mente na direção dos ideais superiores.
O estudo deve ser meditado, assimilado e posto em prática, a fim de que
se transforme em frutos de renovação efetiva, positiva e consciente:
“Conhecereis a Verdade e a Verdade vos fará livres.”
MEDITAÇÃO: — A meditação é o ato pelo qual se volve o homem para
dentro de si mesmo, onde encontrará a Deus, no esplendor de Sua Glória, na
plenitude do Seu Poder, na ilimitada expansão do Seu Amor: “O Reino de Deus
está dentro de vós.”
14Através da prece, na meditação, obterá o homem a fé de que necessita
para a superação de suas fraquezas e a esperança que lhe estimulará o bom
ânimo, na arrancada penosa, bem como o conforto e o bem-estar que lhe
assegurarão, nos momentos difíceis, o equilíbrio interior.
Na meditação e na prece haurirá o homem a sua própria tonificação, o seu
próprio fortalecimento moral e a inspiração para o bem.
TRABALHO: — O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução,
configura-se sob três aspectos principais: material, espiritual, moral.
Através do trabalho material, prôpriamente dito, dignifica-se o homem no
cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus
lhe confiou, para com a sociedade de que participa.
Pelo trabalho espiritual, exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoase no conhecimento trancendente da alma imortal.
No campo da atividade moral, lutará, simultâneamente, por adquirir
qualidades elevadas, ou, se for o caso, por sublimar aquelas com que já se
sente aquinhoado.
Em resumo: aquisição, cultivo e ampliação de qualidades superiores que o
distanciem, em definitivo, da animalidade em que jaz há milênios de milênios:
“É na vossa perseverança que ganhamos as vossas almas.”
A estrada é difícil, o caminho é longo, repleto de espinhos e pedras, de
obstáculos e limitações, porém, a meta é perfeitamente alcançável.
Uma coisa, apenas, é indispensável: um pouco de boa vontade.
Boa vontade construtiva, eficiente, positiva.
O resto virá, no curso da longa viagem...

Literatura Espírita: até que ponto aceitar "de tudo"?




O Sr. José Passini é um estudioso da Doutrina Espírita, articulista judicioso que vem se especializando em análise de crítica literária, especialmente de obras ditas espíritas, escritas pelos Srs. Carlos Baccelli e Wanderley Soares. No site: www.orientaçãoespírita.hpg.ig.com.br e no portal A Era do Espírito, o interessado vai encontrar um número avultado de análises críticas realizadas pelo Sr. José Passini, cujo trabalho pode também ser conferido na revista “Reformador” de fe-vereiro de 2009, pp. 74-75, que inseriu um seu artigo “Salvação ou Evolução?”.
Gostaríamos de inserir as análises de crítica literária do Sr. José Passini de forma completa, mas somos impelidos a não fazê-lo em virtude do pouco espaço que o jornal dispõe.

Entretanto, tentaremos de forma sintetizada, transcrever o pensamento do referido autor. Vejamos:

Livro: Mereça Ser Feliz.
Autor espiritual: Ermance Dufaux.
Médium: Wanderley Soares.
Caráter da obra: Não espírita.
Orígem: supostamente mediúnica.

Análise de José Passini:
“Esta obra, como muitas outras que estão surgindo diariamente por via mediúnica, contém ensinamentos edificantes, citações de Jesus, de Kardec, de conhecidos Benfeitores Espirituais. Entretanto, de permeio, traz mensagens desalenta-doras, num ataque generalizado contra os espíritas sob a capa de alertamento. Atentando-se para os temas abordados e o estilo dos escritores, facilmente pode-se concluir que se trata de um plano para desacreditar o Espiritismo, desanimar trabalhadores, desvalorizando-lhes o trabalho no Bem. Às ve-zes sutilmente, às vezes diretamente, procurando desmerecer o próprio estudo da Doutrina. A julgar-se pela ótica deste livro, e de outras da mesma orientação, o Espiritismo não está con-seguindo ser escola de aperfeiçoamento para ninguém, o que é absolutamente falso!”
Mais a frente, diante de tantas afirmativas distorcidas e equivocadas do Espírito Ermance Dufaux sobre o que é Es-piritismo, questiona o articulista José Passini:
– “O que pretende, afinal, esse Espírito?
Eu acho muito justo que se substitua “Espírito” por “médium” e assim ficaria muito claro:
- o que pretende, afinal, esse médium?
Mas, o espaço do jornal nos chama a atenção.

2. - Vejamos, também, sobre Carlos Baccelli.
Sobre as obras escritas por Carlos Baccelli, sob a tutela do Espírito Dr. Inácio Ferreira, nos restringiremos, agora, apenas a ligeiras considerações. Posteriormente transcreveremos amiudadamente sobre cada obra específica desse autor. Por ora, vejamos em linhas gerais, o que diz o Sr. José Passini:
Os livros “(...) psicografados por Carlos Antônio Baccelli, contém bons ensinamentos e exemplos edificantes, cuja presença, na obra, só pode ser atribuída à tentativa de legitimar o resto do conteúdo, habilmente trabalhado por Espíritos que se dedicam ao combate ao Espiritismo. Essa mistura intencional de joio e trigo tem levado muitos leitores à aceitação de revelações mirabolantes, não raro vazadas em línguagem grotesca, fanfarrônica, na pretensão de ser hilária. Essa aceitação se deve ao desconhecimento das obras da Codificação e das subsidiárias, de bons autores encarnados e de-sencarnados.” (da análise do livro “Por Amor ao Ideal”).

3. - E na análise do livro “Sob as Cinzas do Tempo”, diz José Passini:
“Inácio Ferreira passou a ser, ao lado de Bezerra de Menezes e de Eurípedes Barsanulfo, referência no tratamento psiquiátrico à luz do Espiritismo. Mas, eis que, certamente Idealizado por inimigos – seus e da Doutrina Espírita – está sendo levado a público um verdadeiro programa de comprometimento da sua figura de médico e de espírita, nessa verdadeira caricatura que nos é apresentada através das obras mediúnicas psicografadas por Carlos A. Baccelli, em que o ilustre médico é mostrado como espírito vulgar, pueril, irritadiço, rude e irreverente.”

4. - Na análise do livro “A Escada de Jacó”, sintetiza José Passini:
“O livro à semelhança de todos os outros recebidos por Baccelli, tem forma impecável quanto à língua portuguesa, não se detectando nem mesmo erros de digitação. (...) Mas o seu conteúdo apresenta pontos que merecem atenção especial do leitor realmente interessado em informações consentâneas com a Doutrina Espírita.”

5. - E para encerrar, na análise do livro “Do Outro Lado do Espelho”, explica José Passini:
“O livro em pauta, de autoria atribuída ao Dr. Inácio Ferreira, psicografia de Carlos A. Baccelli, mostra um Espírito muito diferente do Dr. Inácio Ferreira retratado por Manoel Philomeno de Miranda, na obra “Tormentos da Obsessão”, psicografada por Divaldo Pereira Franco. Nesta obra, fica-se sabendo que o ilustre clínico é responsável por um pavilhão da grande instituição hospitalar fundada por Eurípedes Barsanulfo, onde são tratados, amorosa e respeitosamente, médiuns que falharam no desempenho de suas missões. Causa estranheza, na obra ora sob análise, o ilustre clínico apresen-tar-se como personagem controversa, que se ufana de sua rudeza, cuja tônica, nesta e em outras obras, é atacar os Espíritas e, mais particularmente, os médiuns, usando uma lin-guagem no mínimo vulgar.”

6. - Enquanto na análise do livro “No Limiar do Abismo”,elucida José Passini:
“Esta é a nona obra atribuída ao Espírito Inácio Ferreira, escrita através do médium Carlos A. Baccelli. (...) Quem leu as anteriores vai ter uma surpresa, por quase não encontrar mais aquela linguagem rude, contundente, agressiva, orgulhosamente apresentada por ele, e justificada pelo seu médium como sendo marca característica da sua maneira de ser quando encarnado. (...) É estranho que um Espírito que teria conservado, durante dezoito anos depois de desencarnado, a mesma maneira rude de se expressar, tenha mudado de um ano para outro.”

E muito mais teríamos por transcrever das elucidações do Sr. José Passini se houvesse espaço, cujas análises críticas imparciais esclarecem aos muitos principiantes espíritas.

Autor: Dâmocles Aurélio

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Uma classificação de tipos de Mediunidade.




Fácil observar-se que a mediunidade, embora una em sua essência (faculdade que permite ao homem encarnado entrar em relação com os espíritos), não o é quanto a sua natureza, ou razão de ser; variando de indivíduo para indivíduo.

Assim, destacamos:

- MEDIUNIDADE PRÓPRIA OU NATURAL - Edgard Armond a define: “À medida que evolui e se moraliza, o indivíduo adquire faculdade psíquica e aumenta conseqüentemente sua percepção espiritual. A isso denominamos mediunidade natural.” (Herculano Pires - Mediunidade).

A sensibilidade mediúnica oriunda do trabalho perseverante do espírito é resultado de seu próprio esforço.

Como toda conquista espiritual, demanda perseverança e seu aperfeiçoamento se faz através das reencarnações, seguidas de idêntico empenho no plano espiritual.

Conquistada essa sensibilidade, transforma-se num atributo do espírito - patrimônio intransferível de sua individualidade.

Isenta dos percalços naturais, inerentes às provas e expiações, a sensibilidade psíquica conquistada é de caráter definitivo.O seu exercício não acarreta sofrimentos e permite o intercâmbio espontâneo com as entidades espirituais, sem necessidade do trabalho mediúnico de caráter obrigatório.

Por estar ao alcance de todos, paulatinamente, caminhamos para a conquista deste atributo, através do qual contaremos com maiores recursos de identificação com o plano espiritual.

A expressão fenomênica característica das demais manifestações mediúnicas cede lugar a INTUIÇÃO pura e simples e as incursões da alma no plano extra-físico.

A sua característica principal é, portanto, a INTUIÇÃO.

- MEDIUNIDADE DE PROVA OU TRABALHO - Faculdade oferecida ao indivíduo, em caráter precário, como uma tarefa a desenvolver, quando encarnado, com vistas à sua melhoria espiritual e a de seus semelhantes.

Preparado adredemente no plano espiritual, o médium, ao reencarnar tem, no exercício mediúnico, abençoada oportunidade de trabalho.

A sensibilidade mediúnica é concedida como uma oportunidade de trabalho para a criatura.

Conferida em caráter transitório, por empréstimo, segundo programação no plano espiritual, antes do reencarne do médium, pode ser suspensa por iniciativa da própria espiritualidade, consoante o uso que dela fizer.

Seu despertar é quase sempre cercado de recursos alertadores, com vistas à segura orientação do médium.

Respeitado o livre-arbítrio do médium, este pode ou não atender ao compromisso assumido na espiritualidade. Dispondo-se ao exercício mediúnico, além do aprendizado natural e excelente oportunidade de serviço, conta o médium com possibilidades de reajustar-se frente aos problemas de seu passado. Recusando-se ao trabalho, no entanto, normalmente, retorna ao plano espiritual mais compromissado, em virtude do menosprezo da oportunidade que lhe foi concedida.

- MEDIUNIDADE DE EXPIAÇÃO - Há determinadas pessoas compromissadas grandemente em virtude do mau uso de seu livre-arbítrio anterior (em passadas existências), a sensibilidade psíquica aguçada é imposta ao médium como oportunidade para ressarcimento de seus atos menos felizes do pretérito com vistas à sua libertação futura.

A sensibilidade mediúnica é imposta ao médium para reajustes necessários, determinados pelos seus atos menos dignos do passado de culpas.Manifesta-se independente da vontade atual do médium e muitas vezes à sua própria revelia. Pelo seu caráter expiatório, pode cercar-se de determinados sofrimentos físico-psíquicos, que serão amenizados, ou mesmo eliminados pela perseverança do seu portador no trabalho mediúnico, dentro da seara cristã.

Independente de qualquer iniciativa visando ao seu desenvolvimento, a mediunidade surge, nem sempre branda, às vezes, violentamente, surpreendendo o próprio médium e aqueles que o cercam.

Tão logo surja esta manifestação, deve o médium ingressar numa reunião de EDUCAÇÃO MEDIÚNICA para melhor capacitar-se no devido controle de suas faculdades, com vistas ao seu exercício cristão.

Comumente manifesta-se sob o aspecto de obsessão e, se o médium não busca os recursos evangélico-doutrinários indispensáveis a sua auto-educação, pode cair nas tramas da subjugação .
Esta mediunidade se manifesta à revelia da criatura e comumente lhe causa sofrimentos aos quais não se pode furtar.

A sua forma de manifestação mais comum é a obsessão que pode atingir até o estagio de subjugação.

- MÉDIUNS MISSIONÁRIOS - Convém lembrar que, além dos aspectos acima referidos, excepcionalmente podemos encontrar médiuns que são verdadeiramente missionários do plano espiritual, entre os homens, os quais, pelos seus elevados dotes morais e espirituais, se tornam, a título de testemunho, em instrumentos da vontade Divina, em favor da humanidade.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Entusiasmo





Pode ser que algumas vezes em sua vida, você tenha algum grau de entusiasmo por conta de algum acontecimento especial.

Às vezes uma conquista eleva a auto-estima e faz com que o entusiasmo tome conta da gente: é natural que seja assim.

Aliás, não é só natural: é necessário. Nós precisamos de motivações, de alegrias de fatos que nos estimulem a viver melhor, sempre que possível.

Mas há, nesta situação algo interessante para lembrar: a questão de qual é o tipo de motivação que nos cause entusiasmo.

Pois há motivos, digamos mais adequados e outros não exatamente nobres que fazem as pessoas se deixarem tomar por um grau de entusiasmo que não seria um motivo de real satisfação em situação corriqueiramente ética.

Pessoas se divertem em presenciar a dificuldade alheia: o que é uma pena, não só para quem sofre, mas também para quem admira a situação, pois o espectador está gravando em sua tela mental os prazeres indevidos, seja pela razão que for, por causa de uma situação que certamente irá experimentar em momento futuro, disso não há qualquer dúvida!

O Universo mantém um elo de ligação entre tudo e todos, pois há uma espécie de encaixe que permeia todas as vidas, de modo complexo, que ainda não conseguimos compreender. Aliás, ainda nem mesmo aceitamos que tudo está em todos e que todos estamos unidos por uma força maior: Deus.

Ter entusiasmo por conquistar algo legítimo é lícito.

Ter entusiasmo por adquirir algo por meios contestáveis é um grave equívoco.

Ter entusiasmo por ser cada dia melhor é maravilhoso.

Ter entusiasmo por vingança é transformar a própria vida em terreno infernal.

Ter entusiasmo por conquistas alheias é uma posição elevada de consciência.

Nada justifica permitir-se rebaixar em determinadas situações, menos ainda por vingança, ainda que seja observando, à distância.

Se for para ter algum tipo de alegria, que seja pelas próprias conquistas, sempre.



Elizabeth.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Prever o futuro





Uma das maiores utilizações da mediunidade é justamente a previsão do futuro e isso, certamente, requer cuidados maiores por conta de todos, mesmo que não abracemos a religião Espiritismo.

Curiosidade é característica da formação da personalidade humana, sem qualquer dúvida, desde todos os tempos, mas precisa ser educada para não gerar problemas por conta da excessiva utilização.

Através dela o mundo vem se desenvolvendo acentuadamente e gerando conforto, segurança, saúde e progresso.

Mas as profecias têm grande fascínio sobre a mente da criatura humana, prendendo e causando alguns desequilíbrios em níveis variados em acordo com o nível de envolvimento que a pessoa tenha com tais fascínios.

Aceitar as adivinhações daqueles que se colocam como divulgadores do futuro, sem sequer questionar a possibilidade de que seja um equívoco seria uma postura ingênua, particularmente quando tais previsões não propagam algo construtivo, mas ao contrário, algo de desagradável, como costuma acontecer na maioria das vezes.

Precisamos recordar que ninguém nasce predestinado para o mal e que, apesar de nossas tendências que se distanciam das qualidades superiores, não somos obrigados a praticar o mal.

Os videntes que desenvolvem seus potenciais distantes do esclarecimento espírita-cristão parecem perceber com maior facilidade situações infelizes a respeito dos outros, seja quanto ao passado, seja quanto ao futuro.

Não se sabe se eles captam a realidade futura ou apenas informações de entidades espirituais que na verdade são desafetos que eventualmente nos discriminem, por conta justamente de desejarem que venhamos a falhar nesta experiência.

Assim, lançando as idéias que gerem desconforto, à medida que venhamos a crer na falha, poderemos estar mais predispostos a ela e, efetivamente cometê-la!

Precisamos combinar em nossas mentes que não existe o determinismo para o erro, para o desequilíbrio, para a queda ou para a criminalidade.

Estamos na Vida para corrigir, para melhorar, para aprender e para amar. A todos, a tudo e para sempre.

Se fosse bom saber do futuro, Deus nos daria a condição da pré-ciência dos fatos de forma natural, sem precisar de intermediários, encarnados ou desencarnados.

Saudações

Alva Luzia

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Um mundo melhor




A todo momento, se ouve dizer que a família se encontra em processo de extinção.
Quanta falsidade nesse conceito!

A família nunca se consolidou tanto quanto nos últimos decênios e não é difícil compreender por quê.

Recorramos à Bíblia.

Geralmente, os que mais se apegam ao Livro Sagrado de cristãos e judeus, radicalizando tudo, são os maiores detratores da família moderna.

Para cada família em desalinho, existem milhares de outras buscando o caminho reto, mas desconsideradas nesse juízo. A lei civil cada vez protege e ampara mais a família.

Famílias em ebulição são exceções, destacadas pelo descalabro que apresentam. As famílias decentes e produtivas quase nunca merecem espaços na mídia, porque é o escândalo que dá ibope.

Consideremos tal qual narra a Bíblia. Vejamos a primeira família: Adão e Eva, Caim e Abel.

Nela, irmão matou irmão. A humanidade, segundo a versão bíblica, era composta por quatro pessoas. Então 25% dela estava podre.

Ainda no Gênesis, observemos Lot e sua família. Deus procurou em Sodoma e Gomorra 40 famílias corretas, apenas 40, para livrar as duas cidades pervertidas de uma chuva de fogo. Deixou por 35, depois por 30, 20 e 10 famílias, e Abraão não as encontrou.

Mas havia Lot, sua esposa e as duas filhas. Eles não eram maus e seriam livrados da catástrofe divina. Na hora da fuga de Sodoma, a mulher de Lot, vencida pela curiosidade, olha para trás e vira estátua de sal. Sobram o pai e as duas donzelas, que vão morar numa gruta. Lá, elas embebedam o genitor, com ele mantêm relação sexual e ficam grávidas. As crianças que nascem são, ao mesmo tempo, filhos e netos de Lot.

Já Abraão, o pai de todos os hebreus, tendo que ir um dia à cidade dos egípcios, convence sua mulher Sarah, que era linda, a tratá-lo como se não fosse sua esposa, mas irmã.

Assim, enquanto ela, com sua beleza, entretém os homens inimigos, o marido proxeneta faz outras coisas.

O rei Davi, autor das decantadas maravilhas dos Salmos, seduz Betsabá, espoça do seu general Urias. Ela fica grávida, ele manda buscar o marido que lutava na guerra, para que a infiel, dormindo com ele, o convencesse de que gerara o filho que já estava no seu ventre. Urias a evita, argumentando que não podia usufruir prazeres enquanto seus camaradas sofriam e morriam nos combates. O soberano, então, o devolve à frente de batalha, levando uma ordem secreta ao comandante geral do exército, no sentido de que envie Urias para a morte, e é prontamente obedecido.

Salomão, o mais sábio dos homens, era casado com a filha do faraó e mantinha um harém com 300 concubinas e 700 princesas.

Que beleza de famílias existiam nos tempos bíblicos, justamente constituídas por aqueles considerados exemplos de virtude!

Eram escândalos tenebrosos, em proporção espantosa, incomparavelmente maior do que na atualidade. Naquele tempo, a população do mundo não passava de algumas dezenas de milhões de pessoas.

Hoje, a população da Terra é de mais de seis bilhões de habitantes.

Até o próprio Jesus teve problemas em família. Seus irmãos - São Mateus cita quatro, nominalmente: Tiago, José, Simão e Judas, e fala em irmãs - não o consideravam. São Marcos relata que seus irmãos tentaram expulsá-lo da Judéia, considerando-o louco.

Família é isso mesmo, pois nela reencarnam espíritos que já se amavam em outras existências, para ampliação do amor na atual reencarnação, e até espíritos inimigos, para a transformação, no aconchego do lar, do ódio de ontem em amor, por ser o lar a maior e mais sublime escola do Universo.

A humanidade já foi, incomparavelmente, pior, aperfeiçoando-se lentamente nos ditames da lei da evolução. A História está aí, confirmando essa grande verdade. É só conferir o passado com o presente e projetar o futuro.

A solidariedade se amplia, o conforto surpreende. A segurança pública, tão criticada nestes dias, é mil e uma vezes mais abrangente e eficiente do que há 50 anos, quando a população também era bem menor.

Os povos se auxiliam nas tragédias coletivas. O jornal, a televisão, o rádio e a revista vigiam os governos, denunciam e cobram dos políticos. As entidades de direitos humanos estão mais ativas do que nunca. As guerras caminham para o desaparecimento, na aldeia global em que a comunicação por satélites transformou todos os continentes.

A ciência, a técnica, a justiça dos homens e as relações internacionais, tudo melhora e numa velocidade alucinante.

Mas a violência, o crime organizado, não se tornou incontrolável? É indagação. Não é bem assim. Recorramos à matemática, também chamada ciência exata.

No Cepaigo, por exemplo, estão cerca de 850 detentos. Na Casa de Prisão Provisória, aguardando julgamento, 820 homens e mulheres. No Estado de Goiás inteiro, 3.500 infelizes roem de arrependimento nas cadeias.

Qual a população de Goiás? Segundo o IBGE, 4,5 milhões de habitantes.

Suponhamos que, no total, os criminosos comprovados no Estado, somados aos ainda em liberdade, sejam 10 mil. Pois 10 mil em 4,5 milhões representam uma parcela ínfima.

Recorrendo à calculadora, representam, apenas, 0,22% da população.

Jávier Godinho

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Espiritismo e a Ciência.




Após a falência das religiões tradicionais, devido ao (quase) fim da fé cega, a ciência passou a ocupar o lugar deixado por elas, embora dentro da mesma mística. Antes, só era verdade aquilo que fosse admitido pelas religiões; depois, só é verdade o que é sancionado pela ciência.

Esta sanção pesa muito ainda, a ponto de que a nossa nova "igreja" impeça a muitos a visibilidade da homeopatia, a título de exemplo.

E como a ciência ortodoxa, tem cometido erros!

Faz lembrar de episódios como aquele pelo qual passou Mesmer, diante da "academia de professores" na Europa, ou como o próprio Hahnemann, diante de seus pares doutores, na Alemanha do século XVIII.

Tantos quanto as próprias religiões que a antecederam em pretensa autoridade sobre o que é ou não é Verdade.

O período no qual as religiões são postas em dúvida e a ciência se arvora em dona da Verdade é o século XIX.

No final daquele século, cientistas afirmaram que os passageiros de uma locomotiva a vapor ou de um automóvel, recém inventados, morreriam por hemorragia devido às velocidades pretendidas: 30 a 60 Km/h.

As coisas não mudaram muito de lá para cá; naturalmente os erros são de outro nível e natureza, mas continuam acontecendo. Há décadas não existe mais ciência pela ciência, a busca do conhecimento pelos benefícios que ele possa eventualmente trazer.

O personalismo avassalador dominou a ciência ao ponto de ser "verdade" aquilo que melhor convém a determinados interesses, sempre transitórios. Com isso a verdade tornou-se relativa.

A Realidade não se restringe àquilo que nós queremos.

A ciência é apenas a organização para o conhecimento. Isso é bom por um lado, mas por outro pode ser limitador, pois fragmenta essa mesma Realidade investigada. Passamos a vê-la e compreendê-la como quem olha por fretas, por fissuras.

Muitas vezes numa visão monocular e, por isso, limitada. Isso explica porque teorias contrárias podem ser elaboradas a partir de um mesmo material. Depende da interpretação que o investigador dá ao que foi visto pela 'fissura'.

Mas, isso não se resolve? Resolve sim, quando estamos prontos para compreender o que está além.

A ciência é um meio e não um fim em si mesmo. É objetiva e experimental, pondo à nossa disposição recursos para compreendermos, mesmo que parcial, fragmentária e imperfeitamente, a realidade que nos rodeia. Tanto é verdade que muitas vezes ela mesma se contradiz!

É intelectiva por natureza e pode sancionar ou não tudo aquilo que está ao alcance do intelecto.

A questão é que nem toda a Realidade está contida no que é objetivo e experimental. Existe muita coisa além, no campo subjetivo e intuitivo e que também constituem verdades e realidades, mesmo que apenas em parcelas condizentes com nossa capacidade de entendimento ainda tão limitada.

Allan Kardec ao codificar, organizar, o Espiritismo, dando-lhe um corpo teórico consistente, usou os melhores recursos científicos de seu tempo.

Lançou mão de metodologia adequada de então para que esta viabilizasse, desse as necessárias credenciais à nova doutrina no momento em que ela fosse levada ao conhecimento público.

Isso significa que Kardec lançou mão da ciência para que esta sancionasse o novo conhecimento.

Entretanto, ele foi prudente o suficiente para não submeter a evolução doutrinária espírita somente aos critérios da ciência humana, limitadora e repleta de interesses.

Condicionou a evolução do Espiritismo ao bom senso e à lógica, que são variáveis subjetivas. Se tivesse criado uma dependência absoluta a fatores objetivos e experimentais, típicos da ciência convencional (que algumas vezes mais parece emocional), teria colocado o Espiritismo no campo dos interesses e conveniências humanos. Mas ele não fez isso!

Portanto, a metodologia usada por Kardec foi um meio, um recurso, e não uma camisa de força que condicionasse a doutrina que nascia.

Consequentemente, a Doutrina Espírita progride em função de descobertas da ciência e sancionadas por esta e vai além em vários campos onde apenas a lógica e o bom senso subjetivos são possíveis.

Claro que esta característica abre inúmeras possibilidades de discordâncias e interpretações diferentes, mas dá ao Espiritismo o seu dinamismo próprio, só limitado pelas imperfeições do próprio homem, quanto às origens do espírito sectário, do fanatismo, do conservadorismo, do religiosismo e de tantas outras dificuldades humanas que abalam o movimento espírita.

No futuro o conhecimento intelectivo se associará ao conhecimento intuitivo, dando ao homem a possibilidade de alcançar o conhecimento holístico, global, por inteiro, e não necessariamente fragmentário como agora.

Enquanto isso, ainda nos veremos divididos, defendendo teses parciais, às vezes absurdas, provenientes do que vemos através de pequenas frestas que nossa visão admite...

sábado, 12 de novembro de 2011

Medo





O medo é uma terrível dificuldade para o ser humano, particularmente quando ele foge do controle, aquilo que podemos considerar como usual, quer dizer, quando está acima do que seria necessário apenas para o instinto de sobrevivência e a manutenção da vida.

Assim, temos podido presenciar em grande parcela da população os sinais de um extravagante medo que parece controlar as mentes menos favorecidas na fé. Podemos dizer que há verdadeiramente falta de fé proporcional ao tamanho do medo que vem a dominar a criatura nestas particulares situações que consideramos evidentemente como patológicas.

Mas não está o medo apenas ligado à falta de fé essencial para o ser humano. Há questões do passado do paciente que sofre de tamanha insegurança, já que se trata de um Espírito que tem vivenciado muitas experiências na carne e certamente tem dificuldades em decorrência justamente por conta dos equívocos que tenha deixado como lastro para si mesmo nas encarnações atuais.

Assim, por exemplo, o medo pode estar ligado a problemas de consciência de culpa, graças a prejuízos variados causados a outrem, que eventualmente possa vir a cobrar, desde o plano invisível para os encarnados, justamente estas dívidas que ainda guarda consigo na absoluta falta de perdão.

Trata-se, então, de um medo oriundo de uma obsessão. Fica o ser, neste caso, completamente à mercê de seu algoz e, mesmo que não tenha lucidez do fato, guarda consigo imensa culpa e a sensação de que poderá vir a ser vítima de algo que a qualquer momento, em função da presença de seu credor juntamente de si perenemente.

Medos variados como o medo de adoecer compartilham de mecanismo surreal, que fazem das pessoas verdadeiras vítimas de si mesmas, pois mantêm em seu hálito mental os mais difíceis quadros de sofrimentos torturantes a respeito de moléstias pelos quais evidentemente nem mesmo poderiam vir a ter. Como se pode ver, o assédio de entidades credoras está sempre ligado à questão da permissão por parte de quem a sofre, pois se não for assim, a obsessão não ocorrerá. E esta permissão está ligada à questão da dificuldade de um passado remoto ou presente.

Para se libertar do medo é preciso ter muita força de vontade. Sem ela, nada irá se transformar e o quando será o mesmo ou poderá se agravar. A força de vontade deverá dirigir o pensamento e a direção da transformação ética moral do indivíduo para que venha a se dispor no sentido de ter consciência de que somente através de si mesmo irá alcançar nobres posturas diante de si, do próximo e de Deus. Em novas diretrizes, irá conseguir se libertar, através do perdão, para uma nova etapa de existência como Espírito, para ter novas oportunidades e transformar sua jornada em uma experiência elevada para comparar com os padrões atuais de seu modo de ver a vida.

Ainda a questão da fé é de suma importância, pois sem ela não alcançará melhores possibilidades para subir em sua escala de valores a um patamar mais próximo da luz. A fé gera a ferramenta mais intensa para afastar os medos de sua vida, pois ela permitirá a aproximação de Entidades, Espíritos em condições para conduzir seus passos para a liberdade, através do trabalho, da dedicação, do esforço e da disciplina.

Todos, sempre, tendo como foco encontrar lugar no íntimo para pensar no próximo, na vida e em Deus.
Militão Pacheco.

Frágeis





Andando pela calçada pude notar duas folhinhas de grama nascida em uma pequena ranhura que o cimento apresentava. Parei e fiquei admirado com a força de uma planta tão frágil.

Parece meio ambíguo, mas for esta mesma a impressão que ficou para mim: um ser frágil e forte ao mesmo tempo.

Lembrei de uma gravura que vi há muito tempo, japonesa, que mostrava flores de ameixeira, suaves, delicadas, lindas, mas nascendo em pleno rigoroso inverno do Japão – parece que retratava o mês de fevereiro, se não me engano.

Acidentes e desastres naturais que acontecem durante a vida, fazem pensar que a vida humana também é assim: frágil.

Mas ela não é frágil, de modo algum!

A vida humana é impermanente, quer dizer, não é eterna, mas não é frágil como muitos podem entender.

A organização física humana é o resultado de milênios de exercícios de aprendizado e evolução, gerando especialização de células e tecidos, tudo em uma impressionante estratégia de evolução para a sobrevivência, em busca do equilíbrio, que representa na verdade o interesse do ser espiritual que habita tal organização, além, é claro, dos infinitos interesses que o acompanham por parte da Vida Maior, na expressão do Criador e seus prepostos.

Quanta luta há na superfície da Terra pela Vida!

Quantas conquistas acontecem a todo o momento por parte dos seres humanos que somos!

Somos tenazes na luta pela existência, desde o nível do ser unicelular que compõe nossa estrutura. Se pensar um pouco mais, podemos afirmar que a luta pela manutenção da Vida acontece desde as expressões intracelulares, desde os átomos, desde as moléculas que se unem para compor o todo tão complexo que somos!

Mesmo sabendo que a vida é impermanente, lutamos por ela e lutaremos sempre.

Não somente a vida do corpo, mas a Vida Eterna da qual somos portadores enquanto Espíritos, pois neste nível, sim, somos imortais.

Que façamos da Vida Eterna o mais resplandecente evento para nós mesmos, em busca da Luz, do Amor e do Criador, do qual fazemos parte efetiva.



Ângelo Lúcio

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Renovando





Diante dos obstáculos é sempre adequado pausar, para fazer reflexões e até mesmo para reparar o que se tenha feito, na medida do possível.

Estacionar, censurar e queixar-se não somente não soluciona, como pode também agravar a situação.

Reciclar na vida é essencial para a manutenção dela mesma.

Veja como a natureza é rica de exemplos neste sentido.

A árvore elimina folhas que já não são mais úteis e permite o nascimento de tantas outras para lhes tomar o lugar.

Seu próprio organismo fisiológico providencia substituições da mesma espécie continuamente, expressa nas trocas celulares.

Assim deveriam ser os pensamentos!

Desprezar os inúteis e permitir o nascedouro de novos deles!

Novos e renovados!

Úteis, simples, práticos, declarados, elásticos, flexíveis, conscientes, lúcidos, lúdicos, generosos, fraternos, amorosos, bem-dispostos, racionais, plenos de sabedoria, enfim!

Elevar a uma categoria mais sensata o que se pensa é permitir que se renove incessantemente, facultando o potencial cristão momento após momento.

Estagnar em posições cristalizadas, acreditando que a verdade é apenas esta, é permitir o desperdício de oportunidades que a Vida oferece.

A melhor fonte inspiradora para a renovação é o Evangelho de Jesus. Com Ele se pode ter diretriz fundamental para seguir em direção à liberdade na Vida!

Com o Cristo, temos as chaves para renovação efetiva, pois Sua proposta de Amor gera potenciais de crescimento ainda para serem alcançados por todos na Vida da Terra.

É segui-lo para ter com o Pai.

É acompanhá-lo para conhecer a Verdade.

É senti-lo para entender a Vida.

É vivê-lo para evoluir em todos os sentidos da Existência.

É renovar com Ele para conquistar o Amor.



Militão Pacheco

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Reuniões Espíritas




As reuniões espíritas são o campo favorável para o exercício e aprimoramento da faculdade mediúnica. É também local de desenvolvimento da solidariedade e outros valores morais, pela oportunidade recebida de auxilar o próximo.

As reuniões espíritas podem oferecer grandes vantagens, por permitirem que as pessoas que nela tomam parte se esclareça, através da troca de ideias, pelas perguntas e observações que façam entre si, das quais todos aproveitam.

Mas, para que produzam todos os frutos desejados, requerem condições especiais, pois procederia mal que as comparasse com reuniões comuns.

Aliás, sendo reuniões verdadeiros "todos" coletivos, o que lhes diz respeito decorre naturalmente das instruções precedentes. Como tal, elas devem tomar as mesmas precauções e se preservar das mesmas dificuldades que os indivíduos isoladamente.

As reuniões espíritas apresentam características muito diferentes, de acordo com a finalidade com a qual são direcionadas. Assim temos:

Reuniões Espíritas (espiritualistas) Frívolas:

Compostas por pessoas que só vêem o lado divertido das manifestações e que se divertem com os gracejos dos Espíritos levianos. Estes as apreciam bastante e a elas não faltam, por aí gozarem de inteira liberdade para se exibirem. É nessas reuniões que se perguntam banalidades de toda sorte, que se pede aos Espíritos a predição do futuro, que se põe à prova a perspicácia deles em adivinhar as idades, aquilo que cada um tem no bolso, em revelar pequenos segredos e mil outras coisas sem importância.

Reuniões Espíritas Experimentais:

Nelas predominam as manifestações mediúnicas de efeitos físicos, comumente denominadas de "reuniões de cura", "de tratamento físico-espiritual" ou algo semelhante. O propósito de tais reuniões é prestar assistência espiritual a pessoas portadoras de enfermidades físicas, através de doação fluídico-magnética dos médiuns curadores, forma de mediunidade que consiste na possibilidade de curar ou aliviar as dores através do toque, do olhar, um gesto ou sopro, sem o uso de medicamentos. Fica evidente que o fluído magnético tem papel preponderante neste trabalho. Recordar que a cura de doenças guarda relação com as determinações da lei de causa e efeito.

Reuniões Espíritas Instrutivas

São aquelas nas quais se pode colher o verdadeiro ensino dos Espíritos. Allan Kardec apresenta condição de que sejam reuniões sérias para que aconteçam sob a supervisão de Entidades Espirituais de melhores condições para a instrução dos interessados.

Toda reunião espírita deve, pois, buscar a maior homogeneidade possível. Estamos nos referindo, naturalmente, àquelas em que se deseja chegar a resultados sérios e verdadeiramente úteis.

Outro ponto importante para o bom resultado positivo é a regularidade.

A reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros, formando uma espécie de feixe. Ora, quanto mais homogêneo for esse feixe, tanto mais força terá.



fonte: O Livro dos Médiuns - capítulo 29.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Doenças





É muito difícil encarar uma doença difícil, não há dúvida!

Mas, mais difícil ainda é pensar nelas a maior parte do tempo, por causa do medo de ter uma delas!

Há pessoas que prestam muita atenção em si mesmas o tempo todo, como que procurando algo que esteja errado no funcionamento do organismo.

Prestam atenção nos batimentos cardíacos.

Prestam atenção na pele.

Nos olhos, no que ouvem e no que sentem.

No que não vêem, no que não ouvem e no que não sentem também prestam atenção.

Tudo é motivo para pensar “no pior” e quase o tempo todo.

O medo de adoecer é dominante.

Mas estão despercebidas de que já estão doentes: da alma!

A alma sem fé. Ou com bem pouca fé, embora ditem ter fé e até procurem muitas vezes auxílio religioso.

Mas é uma expressão superficial da fé, sem profundidade e sem bases sólidas em seu íntimo.

Pessoas de boa índole e ingênuas, que têm medo de enfrentar seus carmas e os amplificam regra geral, justamente por causa deste mesmo medo.

Ninguém passa pelo que não deve, neste campo da vida.

Mas o desequilíbrio não permite ver a realidade e a criatura sofre as injunções da sua falta de fé.

Voltasse os olhos espirituais para dentro de si e veria certamente que o que está efetivamente reservado para si terá de enfrentar, tenha medo ou não.

O que mais impressiona nestes casos é a tendência que cada um destes irmãos ou irmãs tem de cultivar o desequilíbrio e quem sabe até mesmo uma doença, por conta da qualidade de pensamentos emitidos de modo persistente.

Você é uma destas pessoas que tem medo de adoecer? Tente desenvolver dentro de você um pouco mais de fé em Deus. Ele jamais lhe dará um fardo mais pesado que aquele que você precisa efetivamente carregar, acredite.



Militão Pacheco

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Análises





Algumas vezes você encontra situações que lhe deixam perplexo.

Coisas difíceis, mesmo, de acreditar que acontecem. Você se pergunta: “Como um ser humano pode tomar determinadas atitudes?”

Mas faça o possível para não se envolver em profundidade com esta situação, afinal, embora possa ser difícil para você, imagine como poderá ser difícil para quem a provoque, seja qual for o problema.

Afaste-se mental e ideologicamente da situação. Evite o enfrentamento, a discussão sobre o assunto, ou ainda a mentalização exclusiva sobre ele, para afastar de você a possibilidade de um pensamento contínuo que favoreça um processo auto-obsessivo, com conseqüências imprevistas.

Cada vez que as pessoas divagam sobre uma tragédia de cunho particular de outrem está como que jogando gasolina sobre a fogueira, complicando ainda mais a situação, sob o aspecto vibratório.

Toda vez que você tiver uma vivência desta espécie, tenha em mente que o melhor é ventilar a mente, buscando, de alguma maneira, encontrar um ângulo melhor da imagem que você presenciou ou pode ver, ou ouvir.

É preciso aprender a conviver com tais dificuldades sem se transformar em juiz, sem apedrejar moralmente quem quer que seja, pois afinal de contas ninguém sabe o próprio potencial com relações a estas tragédias e infelicidades, com relação ao passado ou ao futuro.

Cada um de nós carrega consigo um extenso currículo de desastres, dos quais, felizmente não temos recordação.

Então não deveríamos nos comportar como algozes dos infelizes irmãos que atravessam pelos pântanos das atitudes difíceis.

Como saber as razões pelas quais tiveram para chegar a tais desatinos?

E não seremos nós os portadores da Verdade para puni-los em decorrência de erros duros e difíceis.

Além do mais, recordando Bezerra de Menezes, vale fazer as preces pelos que provocam a dor e o sofrimento.



Militão Pacheco

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Deus ajuda sempre





Certamente você já ouviu muitas vezes dizerem que Deus o ama.

Muitas vezes também você pode ter dito que tem fé em Deus.

Talvez você não saiba, mas o Altíssimo certamente recebe seus votos de fé, que foram recebidos por Ele e Ele, através de uma enorme equipe de colaboradores, lhe enviou auxílio sempre, por conta de intervenções, através de pessoas e situações, sem que você se desse conta do fato.

O esforço e a dedicação divinos são permanentes em todas as vidas, embora cada ser não perceba necessariamente este fato.

Mesmo quando alguém se julgue abandonado, jamais está.

Em função disso, considerando que todos somos perenemente acompanhados, seria interessante considerar que esforço e dedicação são necessários para que se possa efetuar os encargos que tenham sido confiados a você.

Assim, ao término de uma encarnação, já na Vida Maior, você possa despertar com a consciência em paz e com a sensação de dever cumprido.

Mas não é para Deus que você estará com esta sensação: é para você mesmo!

Afinal, o maior beneficiado quando se cumpre tarefas é o próprio tarefeiro, que receberá seu soldo, ao término delas!

Mamães e papais que encaminham o melhor possível seus filhos, terão a consciência serena pela melhor tentativa, ainda que eles não consigam acompanhar as diretrizes recebidas.

Professores que cumprem seus compromissos com amor e dedicação estão na linha para receber os louros do bom exercício, ao final do turno.

Dirigente de qualquer nível que direcione corretamente seus comandados, tanto nas boas como nas más horas, encontrarão, no final da jornada, os reconhecimentos de seus esforços gravados em seus corações.

Trabalhadores da seara espírita, adequados condutores da fé, que espalhem pela jornada demonstrações de fraternidade, encontrarão, na Vida Maior, os braços abertos do Mestre para acolhê-los.

Seja quem você for, seja qual for a sua posição, em qualquer grau de responsabilidade que você tenha, faça o melhor que você puder, sempre, para que suas estradas, nos caminhos da vida sejam pavimentadas de beleza e de amor, sempre lhe encaminhando para Jesus, o único que pode lhe conduzir a Deus.



Militão Pacheco

sábado, 5 de novembro de 2011

O AMOR E A TOLERÂNCIA





Nós temos o hábito bastante comum de confundir valores e expressões.

Infelizmente, algumas vezes nós imaginamos que amar é deixar acontecer de tudo.

É não mostrar limite, é não mostrar as dificuldades.

Mas também confundimos, por outro lado, cultivando a dificuldade de tolerar as limitações dos outros e desenvolvemos uma tolerância limitada, uma tolerância contida que muitas vezes se confunde com a própria intolerância.

Os pais educam os filhos sem tempo para ouvi-los, para vivenciar a presença e a companhia desses filhos, e os filhos por sua vez, vão se afastando dos pais por conta da dificuldade de compreensão recíproca e vamos cultivando um mundo muito particular e muito próprio.

Mas as crianças às vezes nos ensinam.

Desses pais intolerantes, chegando na sala de casa, dá de cara com a filha abrindo um papel de presente, desses que estavam enroladinhos num canto da estante, e diz a filha que ele já havia ensinado a ela que não mexesse nas coisas, nos papeis, não estragasse os papeis de presente que teriam a sua utilidade no momento apropriado.

-Mas papai, eu quero lhe dar um presente.

-Um presente?

-Um presente.

-Está bem. Depois de algumas horas a mocinha chega para o pai e lhe dá uma caixinha embrulhada naquele papel de presente.

Cuidadosamente, o pai abre o presente, em seguida abre a caixinha que está vazia...

-Eu já não lhe disse minha filha para não brincar. Não se dá um presente vazio para ninguém! Isso é uma afronta!

-Mas papai, eu coloquei tantos beijinhos nesta caixa! São todos para você!

-Colocou beijinhos?

-Coloquei.

E o pai se emociona, muito. Pavio curto, intolerante.

O tempo passou, a moça cresceu, mudou de cidade, mudou de estado, mudou de país e o pai guardava a caixinha.

Cada vez que tinha saudade, abria a caixinha e sentia os seus beijinhos tocando sua pele para matar a saudade que a distância provocava...


Psicofonia recebida no Nept em 10/08/2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Perdão





Afinal de contas, o que quer dizer “perdão”?

Será que perdoar significa esquecer?

Teria a ver com não se abalar com a falha ocorrida?

Pode ser algo como relevar a traição sofrida?

O ofendido pelo erro tem de manter a amizade com aquele que o cometeu?

Mas e a questão da confiança?

Como fica?

E desculpar: é a mesma coisa que perdoar?

Afinal de contas, o que é perdoar?

Imagine que você é colocado em situação bastante delicada por uma pessoa muito próxima de você.

Imagine que tal pessoa lhe diga, diante de outras pessoas muito queridas, coisas que somente ela vê e que você não consegue entender as razões para que essas coisas sejam ditas, de modo algum, afinal, você efetivamente nada daquilo fez de verdade.

Não que a pessoa esteja lhe caluniando! Nada disso! Você percebe que ela realmente vê as coisas de um ponto de vista equivocado e você está sendo chamado ou chamada a atenção pelo ponto de vista dela e não por conta de uma realidade, afinal, ela viu as coisas de modo bastante peculiar e parcial.

Você se sente ofendido, evidentemente! Mas ao mesmo tempo reflete, enquanto ouve as acusações injustas: “o que fazer?”

Chora de raiva nos momentos em que está ouvindo os impropérios, mas se contém. Evita verdadeiramente o confronto, embora se sinta altamente prejudicado e se afasta da situação, mentalmente. Sente paz interior e olha para todos aquelas faces que olham em sua direção. Alguns surpresos, outros indignados com você e ainda outras pessoas indignadas com quem lhe constrange.

A raiva passa.

O sangue deixa de ferver em suas artérias e veias.

A razão toma conta de seu pensamento.

Você consegue se colocar com equilíbrio diante da delicada situação e pacifica todo o ambiente, mostrando a todos, inclusive ao seu momentâneo algoz, que não era nada daquilo.

Tudo acaba relativamente bem e você, com o passar do tempo, vai permitindo que as imagens relativas ao acontecido, passem a se esmaecer de sua mente. Como um retrato antigo, que o tempo vai consumindo, amarelando, até fazer com que as figuras que o compõem sejam irreconhecíveis e tudo fique disforme.

Tudo permanece igual na relação entre todas as pessoas envolvidas no episódio e, quando alguma delas fala algo sobre o ocorrido, você delicadamente muda de assunto e não deixa darem importância para o fato.

Afinal, todos são muito queridos, amados.

E com pessoas amadas, ou não, o importante é viver livre, desimpedido, sem limites impostos por grades invisíveis que dominem seus sentimentos, que impeçam você de se deixar guiar pelas veredas que a vida lhe oferece.

Isso é perdoar.

Isso é perdão.



Militão Pacheco

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Reflita





Há enormes filas de carentes da alma em busca de uma forma de aliviar as dores presentes na vida, muitas destas filas formadas às portas de nobres instituições de cunho religioso, como se o alívio pudesse vir à custa de elevada assistência vinda do Alto para quem se disponha a ir buscar.

E é verdade: a Espiritualidade Maior envia socorro contínuo a todos os que se disponham a procurá-lo.

Mas também àqueles que desconhecem a Paternidade Maior de Deus.

Se não fosse assim, poderíamos compreender facilmente que o Criador é injusto, afinal todos somos suas criaturas, independente da fé, das qualidades morais, do grau de cultura, do partido político, da colocação social e qualquer qualidade ou falta dela que venhamos a ter.

Entretanto é preciso entender que aqui na Terra estamos para o natural processo de evolução que abraça todo Universo, que nada mais é do que a manifestação da vontade do Criador. Como nós também somos expressão da Sua vontade.

E para evoluir é necessário depurar.

Portanto, como se pode observar na Vida, nem todos os que buscam o dito auxílio, encontrarão a solução para seus problemas, pois, cada um tem seu tempo de provas a superar.
Jesus, que é o maior de todos os que aqui viveram, deu os necessários exemplos de fé, superação, caridade e Amor.

Começou sua divina missão entre os homens do campo, conviveu com doutores da lei cheios de verdades parciais, amparou os rebeldes pecadores com quem encontrava no caminho, curou doentes aflitos, sofreu juntamente com humildes pescadores e acabou crucificado entre dois criminosos.

Não pediu ao Pai que lhe poupasse da dor.

Apenas desejava enfrentar o que precisava com a dignidade que teve em abundância.

Temos o direito de pedir ajuda.

Mas precisamos de coragem para enfrentar aquilo do que não podemos nos ausentar.



Militão Pacheco

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Hipertensão arterial e espiritualidade





Médicos e cientistas admitem que prática espirituais ajudam a prevenir e a enfrentar diversas doenças, como hipertensão, depressão e até câncer.

A doutrina espírita afirma que a causa das nossas doenças está no espírito, e as lesões do corpo físico são projeções doentias do pensamento e dos sentimentos, mais especificamente do ego, da personalidade ou máscara.

No caso da hipertensão arterial, do ponto de vista da Medicina puramente materialista, suas causas podem ser:

• renais,

• glandulares

• cardio-circulatórias,

• porém, a mais comum é de origem desconhecida, a chamada hipertensão essencial.

Mas, no paradigma espírita, a causa pode estar no espírito, tema abordado no IV Congresso Nacional da Associação Médico Espírita em 2003(Medinesp).

Há obras espíritas que fazem essa afirmação há anos. A hipertensão arterial sistêmica ocorre em pacientes com personalidade controladora, que, ao perderem o controle de uma determinada situação, geram um sentimento de raiva que, descarregado sobre o seu próprio corpo somático, produz, entre outras coisas, a hipertensão arterial, seria uma hipótese compreensível, mas ainda não comprovada.

Para provar a tese de que todas as pessoas hipertensas têm personalidade controladora e traçar um perfil psicoespiritual do hipertenso, estudiosos da causa espírita convidaram, naquela ocasião, aleatoriamente, pacientes hipertensos, tanto em consultório particular, como de instituições espíritas, que estivessem dispostos a participar do trabalho de investigação.

As pessoas escolhidas foram de ambos os sexos, de 20 a 50 anos. Posteriormente, elas foram encaminhadas a um determinado Instituto, onde passaram por testes em que foi avaliada a história detalhada de suas doenças e promovidos testes psicológicos.

Após anamnese detalhada e aplicação de testes como o Warteg, os pesquisadores encontraram os seguintes resultados:

• Intolerância

• Pessoas dominadoras

• e baixa autoestima

(a anamnese é a informação sobre o princípio e evolução de uma doença até a primeira observação do médico, e os testes de Warteg são avaliações psicológicas do paciente).

Entre a população avaliada, a intolerância e o comportamento dominador obtiveram um perfil de 100%. Já em relação à baixa autoestima, o índice constatado foi de 90% e o nível de estresse dessa população está numa escala altíssima, de acordo com o estudo.


Ainda de acordo com esse mesmo estudo, aqueles que apresentam faixa etária acima de 40 anos e/ou aqueles que fumam, independentemente da idade, segundo a literatura médica, já estão na probabilidade da ocorrência de apresentarem ou já estarem apresentando alterações cardiovasculares, o que atualmente nos parece óbvio.

Mas, pode-se afirmar que, independentemente do grau de cultura, a conscientização quanto à espiritualidade é fator predominante no equilíbrio da qualidade de vida do paciente.

O estudo também aponta que, através dos protocolos avaliados, é possível identificar características quanto ao “eu” do indivíduo na sua afetividade, a sua ambição, sexualidade e proteção.

Pode-se notar algumas características comuns entre essas pessoas, como insegurança, busca de proteção, negação da sua individualidade, repressão da angústia, objetivos indefinidos e dificuldades quanto a sua sexualidade. Cabe ressaltar que também foram constatadas outras características distintas, sendo algumas positivas.

Na obra de André Luiz fica muito claro que o espírito é o responsável, através de seus sentimentos em desequilíbrio, pelas lesões perispiríticas que se traduzem como doenças no corpo físico.

Fica para nós a certeza de que nossa mente pode prover tanto a saúde como a doença. Cuidar da qualidade dos pensamentos é essencial para bem-viver.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A melhor escolha





De acordo com as recomendações do apóstolo Tiago, em seu evangelho, no primeiro capítulo versículo quarto é recomendável que nós desenvolvamos a paciência com a maior intensidade possível para que a nossa vida tenha um desenrolar de melhores condições.

É verdade, que a paciência é um atributo humano de inspiração divina.

É verdade que nós temos a oportunidade de conhecer a palavra paciência, com muita freqüência, ouvindo a recomendação de alguém ou lendo algum tipo de livro, que fale sobre a paciência, como as obras espíritas o fazem tão bem.

Mas também é verdade, que paciência não é um verbo que nós costumemos conjugar com muita freqüência. Na verdade, nós evitamos conjugar a paciência.

Nós queremos que os outros tenham paciência, mas nós outros não as temos.

Não temos a paciência das mais variadas formas, por exemplo; nós aspiramos, em algum momento da vida por um ideal superior, mas se não tivermos paciência para cultivá-lo, não o alcançaremos.

Nós também sonhamos, profundamente, com a instituição onde possamos transitar, construída uma sede própria e, no entanto, se não fizermos a nossa parte e não dermos tempo ao tempo, com paciência, não teremos essa instituição.

Nós também desejamos muito que nossos filhos sejam vencedores na vida, na experiência humana, mas, se não tivermos a paciência de educá-los, como alcançaremos tal objetivo?

Muitas vezes, quando jovens nós temos ainda a expectativa de determinada profissão, mas se nós não nos dermos a oportunidade, através do recurso da paciência, como alcançar tal profissão?

A paciência é a viga do tempo. O tempo constrói tudo no seu devido tempo, é verdade, mas sem paciência nada construímos.

E, no entanto, continuamente, nós nos debatemos porque queremos as coisas, as circunstâncias resolvidas para ontem.

Nós nos esquecemos de que um dos maiores atributos que podemos adquirir e talvez dos mais fáceis, seja a paciência.

A caridade não é fácil, a fraternidade não é fácil, a bondade menos ainda.

A paciência talvez seja um dos recursos mais acessíveis para a existência terrena, e, ainda assim, percorremos muitas encarnações para poder entender a paciência e praticar a ciência da paz.

Porque a paciência é a ciência da Paz.

Em todas as circunstancias por mais que seja atribulada a vida, não há nada melhor do que desenvolver a ciência da paz, com a paciência.

O paciente vive tranqüilo, sereno, prolonga a sua vida e melhora a sua qualidade de vida.

O ansioso não. Ele não só encurta a vida como prejudica a sua qualidade de vida e não vive bem, vive agitado, temeroso e preocupado.

O paciente não. Ele aguarda... aguarda a oportunidade apropriada para falar.

Aguarda a oportunidade adequada para viver, para fazer, para se relacionar.

É um paciente.

A paciência, na verdade, é um recurso muito claro daquele que já adquiriu um pouco de esperança, porque o paciente tem esperança. Se não tivesse esperança, não estaria paciente.

O ansioso não tem esperança.

O ansioso se perde querendo resolver as coisas antecipadamente.

O paciente aguarda, porque sabe que mais adiante irá encontrar a solução, ou a solução irá encontrá-lo.

André Luiz recomenda, de uma forma muito simples, que muitas vezes sem fazermos nada, a vida se resolve.

Que Jesus nos abençoe.


Militão Pacheco