"Quem quer agradar a todos, não agrada a ninguém."
Rousseau
Ninguém agrada a todos: isso é um fato sabido por todos!
Por maiores que sejam nossos esforços, ainda assim, haverá quem fique descontente conosco em algum momento, em alguma situação.
Somos julgados em função de cada palavra e de cada gesto, particularmente quando temos alguma representatividade diante de outrem, seja no seio da família, no núcleo de trabalho, na vida social ou na expressão religiosa da vida.
Mais, importante é lembrar sempre que não há a mínima possibilidade de controlar o pensamento de ninguém. Tampouco as palavras e as atitudes.
Então, se alguém não gosta do que fazemos, falamos ou representamos, só resta consultar um juiz para abalizar se o que fazemos está certo ou errado: a própria consciência.
É ela que deve nos apontar se estamos em erro, ao ferir um princípio fundamental de convívio pacífico para com quem quer que seja: não fazer ao próximo aquilo que quereríamos que não fosse feito para nós mesmos.
Se nossa consciência está em paz, se não extrapolamos em nossos limites para com o próximo, verdadeiramente, ainda que alguém esteja descontente conosco, podemos seguir nossos passos em busca de ideais nobres e elevados!
Mesmo que tenhamos de gerar algum descontentamento, em função de solicitar mínimas condições de respeito e disciplina no convívio e no trabalho, pois isso é realmente necessário.
Entretanto, não precisamos abrir mão de uma coisa: a diplomacia...
Sem respeito e disciplina, não há estrutura que suporte as dificuldades que certamente se encontra pela vida, pelas experiências e tentativas de produzir algo digno.
É, portanto, necessário, agradar ao todo, não a todos e menos ainda a alguns poucos, para que se tenha integridade em uma família ou em um trabalho sem satisfazer caprichos.
Devemos zelar pela maioria, pelas instituições, com carinho e respeito, afastando dos hábitos o egoísmo que perverte e destrói!
Mensagem recebida em 27 de julho de 2013
Militão Pacheco
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