Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Casos à parte
Muitas famílias apresentam problemas com relação a um ou mais dos componentes que apresentam comportamentos ou posturas, digamos, diferentes do que se costuma chamar de normal.
Pessoas agitadas, com pensamentos diferentes do restante da família, com tendências agressivas, com aspirações ligadas à falta de interesse pelas responsabilidades habituais de uma criatura responsável, um familiar com tendências a viciações muitas vezes desde a juventude e mesmo um filho com tendências ao crime podem estar junto de pessoas consideradas normais pela sociedade de uma maneira geral.
Como agir diante desta situação?
Como colocar-se diante de uma pessoa que não aceita as regras da família, que não se enquadra dentro das aspirações que o convívio necessário com as demais pessoas, seja na escola, seja no trabalho, seja na vida social como um todo?
Com certeza é uma situação bastante delicada e exige demais das pessoas que convivem com este filho, com esta filha, com este parente mais próximo do qual muitas pessoas chegam a se envergonhar de verdade!
Mas, nos precisamos evocar dentro de nós a necessária compreensão dos fatos e colocar em prática o que é mais acertado tanto para nós mesmos como para este ente amado que se encontra em ajuste consigo mesmo na jornada reencarnatória.
O melhor recurso para auxiliar quem esteja em debate íntimo para com a vida é o bom exemplo, pois não há discussão contraria aos fatos, quer dizer, se nós damos um exemplo de dignidade, de amor, de carinho, de dedicação e, principalmente, de boa educação, sempre seremos respeitados.
Entretanto, se dermos um exemplo equivocado, por conta de irritação desmedida, descontentamento constante, cobranças sem limites, aí nosso exemplo, nossa atitude levará a um afastamento da nossa "ovelha negra", como é dito popularmente.
Nada mais desnecessário para tentar ajudar alguém do que afastá-lo de nós mesmos!
É fundamental que mantenhamos os laços de proximidade para que, em momento oportuno possamos acolher, amparar e até mesmo redirecionar.
Então, a amizade pode ser o vínculo salvador para esta amada criatura que nos tira do sério!
E amizade, como sabemos todos nós, é o resultado de uma forte vinculação que envolve carinho e respeito.
Mas, além disso, é necessário que tenhamos consciência dos limites de compreensão que nosso irmão em Deus tem para com a Vida.
Ele ou ela não adquiriram, ainda, a mesma condição de entendimento para com as responsabilidades e necessidades que a Vida impõe para todos, sem exceção, pois vive em sintonia com suas próprias necessidades básicas, sem discriminar o que realmente importa para seu presente ou mesmo para a construção do futuro.
O papel daqueles que já têm maior nível de consciência é o de auxilar na recondução dos seus passos, como faz um educador que sabe de antemão que seus pupilos não sabem as lições ainda e está disposto a auxiliá-los em sua jornada de aprendizado.
Assim deveriam ser os pais, os irmãos, os avós, ou seja, devetiam agir como educadores.
Nunca como credores!
Cobrar sem raciocinar é improdutivo, mas é necessária, sim, alguma cobrança, alguma exigência.
Porém, com inteligência, com respeito pelo próximo, com cuidados, com tato, com diplomacia, sem ofensas, sem agressões, quer dizer, com bom exemplo, como eu já disse!
Se você tem um amado ser desorientado em seu lar, em seu convívio, trate de se preparar para amar verdadeiramente, sem perder seu próprio controle diante dos erros que ele pode cometer, lembrando sempre, mas sempre, que todos nós erramos!
Então, não precisa carregar no colo, mas sim estender as mãos sempre!
Mensagem recebida em 31 de outubro de 2013
Lyvia
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Famílias
Nós sabemos que existem duas famílias: a terrena, ou corpórea, e a espiritual, que não necessita outra denominação.
A primeira é constituída por pessoas que reencarnam no propósito de cumprir tarefas em sintonia e necessidades comuns.
A segunda é aquela que se estrutura total e absolutamente por afinidades, inclusive porque não há como ser diferente em função da transparência que a vida espiritual impõe a todos nós.
A família corpórea pode ser constituída de pessoas que guardem entre si afinidades e semelhanças, mas também acontece, com muita frequência, de que existam animosidades entre seus componentes que necessitam de reparações recíprocas.
As reparações nunca são de ordem unilateral e sempre necessitam da participação das duas pessoas envolvidas, além dos demais componentes do mesmo grupo familiar, pois há envolvimentos íntímos entre todos os componentes de um mesmo grupo reencarnante.
Então não se pode dizer que fulano é devedor de cicrano, mas sim que ambos guardam entre si necessidades de reajustes, sempre.
Nem sempre estes reajustes acabam acontecendo, pois, mergulhados no esquecimento do passado, todos se reencontram e, diante das limitações recíprocas, muitas vezes acabam acontecendo ainda mais problemas, justamente em função destas limitações...
O orgulho, a mágoa, a raiva dissimulada, mesmo entre crianças pequenas, são estímulos inerentes à personalidade de cada um que acabam por gerar mais dificuldades de entendimento e recuperação no relacionamento.
Os Espíritos somos marcados por séculos de atitudes viciosas, nos deixamos alimentar por posturas mentais endurecidas e muitas vezes desproporcionais que nos fazem criaturas pétreas, rígidas, de difícil flexibilização diante das outras pessoas, mas especialmente diante de familiares, com quem temos a maior liberdade para ser quem somos de verdade e é aí que as dificuldades podem vir à tona com maior facilidade.
É exatamente aí que precisamos começar a trabalhar nossa personalidade.
Se estamos diante de um grupo familiar "estranho" para nós, há clara sinalização de que é este o grupo com o qual mais necessitamos de reajsutes, pois, não há "erros" desta natureza em nossas muitas experiências na matéria: há, sim, necessidade de aprimoramento e de reajuste.
Se alguém se sente deslocado deve se esforçar para que exista a reintegração com estes com quais não se sente bem!
Se uma pessoa não "faz parte daquela família" precisa começar a "fazer parte" para seu próprio bem, para o bem de todos, pois assim todos podem ter possibilidades de evoluir efetivamente e em conjunto, gerando uma família espiritual autêntica e generosa no sentido cristão!
Todos juntos, unidos, seguem sempre em direção à Luz.
À Luz do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo!
Mensagem recebida no NEPT em 30 de outubro de 2013
Lyvia
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Saudade
Muita gente pensa e sofre com aqueles que "partiram" para a Pátria Espiritual.
Isso é um fato!
Há muitas lágrimas em função daquilo que se convencionou chamar de "perda" de um ente amado.
Na Vida Espiritual, os Espíritos também têm sua carga de sofrimento e dor, pois passam por um processo muito curioso de "nascimento ao contrário", ao partir da Vida junto à matéria para a Vida Espiritual propriamente dita, que nada mais é do que a Verdadeira Vida para o Espírito!
E nesta passagem, tão mais dolorida quanto mais apegado às paixões da matéria, cada um de nós (sim, todos nós somos Espíritos e iremos passar por isso, certamente!) passa pelo seu quinhão, pela sua prova, por sua necessidade.
Como citado, a prova é tão mais penosa quanto maiores forem os apegos da Vida da Terra!
Portanto, se é seu anseio "desencarnar bem", comece a pensar em seus apegos agora, para ir trabalhando a questão do desapego em todos os sentidos, quer dizer, não somente do que se chama de apego aos bens materiais, como sua casa, seu carro, seus objetos pessoais, mas também seus apegos às pessoas, tanto no que se chama de "bom apego", ditado pelo amor "em excesso" (não gosto desta colocação, pois o verdadeiro amor liberta e NUNCA é excessivo), como no que se chama de "apego enganoso", ditado pela mágoa, ressentimento, e outras imperfeições da Alma Humana.
Seja como for, é preciso preparar-se para desencarnar bem!
E não é preocupação de ninguém desencarnar bem.
Todo mundo se preocupa em "viver bem", e olhe lá!
Mas, é um engano e dos grandes!
Paralelamente, uma vez desencarnado, além de precisar superar as próprias limitações impostas pelo equivocado cultivo dos vícios de postura mental de cada um, o Espírito ainda sofre as injunções das vibrações emitidas pelos que ainda transitam pela Vida Material, quer dizer, aqueles que ficam se lamentando, chorando, pela morte do "Ser Amado".
Isso causa duplo estresse para o Espírito recém-nascido na Vida Maior!
Imagine: as próprias imperfeições aliadas às pressões por perda dos que ainda não cruzaram a linha de chegada!
Saudade não é algo lá muito bom de sentir e quando ela extrapola para a insatisfação ou para o inconformismo, além da revolta, aí fica muito mais difícil, pois, embora não exista a comunicação verbal entre as duas esferas, a comunicação é DIRETA, quer dizer, há um canal de comunicação permanente entre as mentes que estão na matéria e aquelas que já vivem desprovidas dela.
Tudo por sintonia emocional, afetiva e pelas questões ligadas à Lei de Causa e Efeito, que todo Espírita necessita conhecer.
Se é amor que une os que ficaram aos que partiram, que se faça seu exercício através da demonstração da liberdade!
É normal sentir falta, sentir saudade, mas é uma questão de adoecimento "não se conformar com a morte", seja ela pelo mecanismo que tenha sido, tanto faz!
Aquele que se atribui ser Espírita precisa demonstrar que é realmente Espírita, no esforço real de libertar-se e libertar aqueles que já vivem em outras esferas da Vida.
Que se mantenha a sintonia do Amor, que é liberdade!
Que se aprenda a conter o egoísmo que corrói as emoções e os afetos, afastando os corações queridos, por provocar a dor.
Lembre-se de seus mortos, mas respeite sua liberdade, com recordações carinhosas e afetivas, sem lágrimas de revolta.
Mensagem recebida em 29 de outubro de 2013
Lygia
domingo, 27 de outubro de 2013
O que você espera?
Seu contato com o Espiritismo dá a você alguma esperança, algum consolo e deixa você, por algum tempo...
Ao receber o passe você sente alívio para as dores físicas e morais;
Ao tomar a água fluída você é envolvido por vibrações curadoras;
Quando assiste aos estudos e palestras você se enriquece e se prepara para seguir adiante fortalecido e melhor preparado para enfrentar seus obstáculos;
Assistindo reuniões você recebe verdadeiros tratamentos espirituais com esclarecimento, alento, alívio, consolo e esperança;
Nos tratamentos à distância suas dores são aliviadas e, muitas vezes, curadas;
Mas, e você?
O que você espera de você mesmo?
Já se fez esta pergunta em algum momento?
Tem aprendido que deve mudar também suas disposições interiores para que seus problemas exteriores passem a ser encarados de outra forma, diferente desta que você encara atualmente, mas, seus esforços têm sido presentes em seus dias?
Então: o que você espera de você?
Mensagem recebida no NEPT em 27 de outubro de 2013
Lygia
sábado, 26 de outubro de 2013
Fixações
Talvez um dos maiores tormentos para o Ser Humano seja a fixação do pensamento, pois em função dela pode-se viver em um verdadeiro suplício!
Evidentemente quando há uma fixação mental, ela não acontece por alguma razão que gere equilíbrio, pois este estado mental já pressupõe o desequilíbrio, afinal, quando se está bem, não há qualquer razão para se pensar em apenas um determinado assunto.
O mais curioso é que as razões para este problema não são muito variadas e se restringem ao medo, à mágoa e à insatisfação, fundamentalmente.
O medo pode gerar uma série de consequências funestas, dentre elas a própria autodesvalorização, pois, quem cultiva em si o medo, seja pela razão que for, já não se coloca como capaz de enfrentar algo, que é a razão para a existência do medo.
Perde-se enormes oportunidades na Vida em função do medo!
Ele afasta pessoas de realizações profissionais, do sucesso em empreendimentos, do bom andamento em um relacionamento e, enfim, da concretização de algum projeto de vida que seria até mesmo um verdadeiro sonho para o frustrado ser que com ele, o medo, se depara!
Geralmente o medo é o ator que incomoda pessoas portadoras de boa dose de orgulho e, por conta deste orgulho, seu portador fica temerário, tenso, agitado, com pouco poder de concentração, dificuldades para dormir, alterações orgânicas neurovegetativas, como alterações intestinais, sudorese, calafrios, irritabilidade (ah, sim! o medo gera agressividade, muitas vezes) e outros sinais e sintomas decorrentes das várias alterações provocadas pelo cultivo desnecessário de uma emoção que passa a dominar a pessoa, quando deveria ser ao contrário: a pessoa deveria dominar a emoção!
Mas, não fica somente nisso: há verdadeira intromissão espiritual nestes casos e, Entidades Espirituais diversas, mesmo que não tenham vinculação anterior com o "medroso", acabam por aproveitar da situação para alimentar tais medos, muitas vezes apenas e tão somente por diversão.
Por mais que se dirija a palavra para o portador deste grau variado de insegurança, ele ou ela não consegue dar ouvido e é necessário um enorme esforço de sua parte para vencer tal dificuldade, partindo da autoconsciência de que tem medo, passando pela elaboração necessária de pensamentos mais elevados e utilizando o fantástico recurso das preces, que tanto auxiliam em nossa mudança de forma-pensamento!
Podemos sugerir um pequeno roteiro para superar este problema:
Ao acordar diga para si mesmo: é fazendo que se aprende, é aprendendo que conseguimos superar os obstáculos; compreenda que este estado de espírito é apenas um estado de sintonia com um equívoco, do qual você pode se livrar com esforço e a reconquista da autoconfiança; mude sua maneira de encarar as dificuldades da vida, pois elas aí estão para elevar sua condição de ser humano a patamares progressivamente elevados; vigie seus pensamentos, suas palavras e ações, evitando repetir-se frases desnecessárias que so podem lhe causar ainda mais desconforto e perda de confiança em si mesmo; não se considere vítima de nada e pense nisso constantemente, pois assim você gerará possibilidades para libertar-se de seus medos; ao sentir abatimento, fuja deste tipo de estado mental e lembre-se de que você está vivo, com algum grau de saúde e dê graças a Deus por estar "na luta"; faça o possível para ir a algum lugar que lembre você sobre a Vida Espiritual; leia preces ou mensagens que elevem sua condição mental e evite conversar com pessoas que possam lhe causar algum desconforto ou mesmo inspirar ainda mais medo!
Seja firme em seus propósitos e saiba que, como filho ou filha de Deus, você nunca estará desamparada, havendo enorme "torcida" a seu favor, não somente entre os encarnados, mas também entre os que já vivem na Pátria Espiritual!
Analise sua conciência e, se há alguma razão para que você se sinta culpado ou culpada e faça o possível para resolver qualquer pendência, ainda que seja com você mesmo, com você mesma, para não carregar consigo tralhas mentais que lhe impeçam o reajuste e o equilíbrio.
Afaste-se da mágoa, do ressentimento, da insatisfação e de qualquer tipo de emoção ou sentimento que possa lhe servir de obstáculo para sua jornada!
Liberte-se do medo e lembre-se de que o medo é necessário apenas para que você se defenda e não para provocar auto-agressão!
Você é maior que seu medo e ele pode ser afastado de você, com absoluta certeza!
Ame-se, acima de tudo, para que possa amar à sua Vida!
Tenha confiança em você mesmo, em você mesma, seja no assunto que for e não tenha medo de decepcionar aos seus amados companheiros de jornada!
O covarde dececpciona muito mais do que aquele que luta até o fim e pode vir a não obter êxito!
Aliás, quem luta e perde, é sempre visto como herói e é reconhecido como tal!
Vá em frente, SEMPRE!
Mensagem recebida no NEPT em 26 de outubro de 2013
Herculanum
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 17ª. parte
Continuando nosso estudo sobre a civilização chinesa, aprendemos que, Jesus na sua infinita misericórdia por nós, em todos os tempos, sempre enviou seus emissários, para preparar os povos para Sua vinda, orientando-os e trazendo as lições da espiritualidade.
Com o povo chinês não foi diferente.
Aprendemos sobre o grande FO-HI, um dos primeiros emissários de Jesus, para o povo chinês. Agora vamos aprender sobre dois outros grandes emissários do Cristo, eles foram: Lao-Tsé e Confúcio.
Lao-Tsé é um título de uma das maiores personalidades da filosofia na antiga China.
Lao-Tsé significa: “Grande senhor” ou “Velho mestre”.
Seu verdadeiro nome seria: Lao Dan.
Ele viveu mais ou menos no ano 600 a.c. (604 a.c. à 531 a.c.), atribui-se a ele a autoria da obra criadora do Taoismo (Tao em chinês significa “O Caminho”).
O Tao Te King, ou livro do Caminho e da Virtude, junto com a Bíblia é um dos livros mais traduzidos do mundo.
O taoismo é uma mescla de religião e filosofia, junto com o budismo e o confucionismo, é um dos três pilares do pensamento filosófico chinês.
No livro, A Caminho da Luz, na página 91, Emmanuel cita um pensamento de Lao-Tsé, que é: “O Senhor dos céus é bom e generoso, e o homem sábio é um pouco de suas manifestações.
Na estrada da inspiração, eles caminham juntos e o sábio lhe recebe as idéias, que enchem a vida de alegria e de bens.”
Neste verso notamos, o elevado conhecimento espiritual de Lao-Tsé, um verdadeiro emissário do Cristo.
Lao-Tsé foi antecessor de Confúcio.
“Há homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido.” (Confúcio)
Confúcio, ou Kong Fou Tseu, nasceu em 551 a.c e morreu em 479 ac.
Como missionário do Cristo, ele teve que absorver todas as tradições e costumes chineses, para poder reencarnar, no seio daquele povo, desta forma poderia deneficiá-los dentro do possível, de acordo com a compreensão dos chineses daquela época.
Ele é um dos maiores filósofos chineses e deixou seus aforismos, ou seja, provérbios registrados no livro: Analectos de Confúcio.
As influências de sua filosofia, foi Lao Tsé e o taoismo, apesar dele não se apegar aos assuntos, como o pós-vida ou vida espiritual.
Seus ensinamentos eram voltados para melhorar as relações entre às pessoas.
“Quem não sabe o que é a vida, como poderá saber o que é a morte?” (Confúcio)
Jesus séculos depois falou algo parecido: “Se vos falo de coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais.” (João 3; 1-12).
A filosofia de Confúcio era baseada na moral, pessoal e governamental, nas corretas relações sociais, na justiça e na sinceridade.
Os pensamentos de Confúcio, foram desenvolvidos num sistema filosófico conhecido como confucionismo.
Confúcio expressou o conhecido princípio: “Não faças aos outros o que não queres que façam a ti.”, uma das versões mais antigas da ética da reciprocidade.
O que não deixa a menor dúvida, que Confúcio foi um grande missionário e emissário do Cristo.
Algumas frases de Confúcio:
“Mil dias não bastam para aprender o bem; mas para aprender o mal, uma hora é demais.”
“Conta-me o teu passado e sabereis o teu futuro.”
“A humildade é a única base sólida de todas as virtudes.”
“A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, uma vez possuído.”
O Nirvana
Não podemos falar do nirvana, sem falar de Siddharta Gautama, ou Buda, que em sânscrito significa “Desperto”, que é um título dado na filosofia budista, pode significar também “O Iluminado”.
Siddharta Gautama, viveu no século VI a.c. (563 a.c. – 483 a.c.), ele nasceu em Kapilavastu, no sopé do Himalaia, hoje Nepal.
Assim como, Confúcio, FO-HI e Lao-Tsé, ele foi um emissário do Cristo, para os povos da Índia e da China.
A religião dos primeiros chineses era politeísta, assim como, outros povos antigos.
O culto aos antepassados era a base de sua religião. Acreditavam na imortalidade da alma, notamos que os povos antigos e mesmo a civilização atual, acredita na imortalidade da alma, pois essa “sensação” faz parte do Espírito humano.
O culto aos antepassados era uma forma de relação com o plano invisível ou espiritual.
Mas, quando o budismo chegou à China, pois Buda como emissário do Cristo, falhou em sua missão, que era a de preparar aquelas almas para a vinda do Cristo, mas, ele acabou por se perder na vaidade e acabou pondo o foco de sua missão nele mesmo, criando o budismo.
Quando o budismo chegou à China, pois teve início na Índia, arraigou-se rapidamente no Espírito do povo chinês.
Buda também é o responsável, pelo desvio daquelas almas, na compreensão do nirvana, que acabou se tornando um obstáculo, para o progresso geral.
Conta-se que Buda atingiu o nirvana, à sombra de uma figueira.
Nirvana seria a superação do apego aos sentidos, é o estado de libertação atingido pelo ser humano ao percorrer sua busca espiritual, em sânscrito pode ser traduzido como “ cessação do sofrimento”.
Nirvana não é Kundalini.
Kundalini é uma energia adormedica no homem, no múládhára chakra, ou centro de força genésico, em forma de uma serpente enrolada.
E nirvana é o estado de libertação do sofrimento.
Emmanuel, nos diz que o nirvana “deve ser considerado como a união permanente da alma com Deus”, que é a busca de todos nós, no aperfeiçoamento espiritual, mas não deve ser sinônimo de ócio, do não fazer nada.
Como aprendemos vida e progresso são movimento, trocas de experiências e não estado contemplativo, isolamento, aliás, todos os povos que se isolaram ficaram estagnados.
Todos nós temos uma função na vida, e devemos buscar no trabalho a elevação de nossos valores.
E a vida é isto: trabalho, movimento que traz o progresso, seja material ou espiritual, por que aqueles que aprenderam que só o trabalho edifica e ilumina o homem, multiplicam na Terra os dons de Deus, e é esta a única forma de nos aproximarmos do Pai.
E infelizmente os antigos chineses compreenderam de forma errada o nirvana, buscando a elevação espiritual, e o fim dos sofrimentos, num estado meditativo que só serviu para atrasar o progresso espiritual e a falsas interpretações.
Até breve...
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Mediunidade e Jesus
Você é médium?
Que bom!
Então você precisa saber sobre as suas possibilidades e suas responsabilidades.
Saber que o intercâmbio com a Vida Maior é permanente, mas também sabe que não se pode permitir o intercâmbio constante, sob risco de adoecer espiritualmente.
Que a mediunidade não é nenhum tipo de privilégio que faça de você alguém melhor que os outros.
Que ela, a mediunidade, precisa ter uma utilização que não seja de modo algum favorável a você, mas ao próximo.
E que a disciplina é fundamental para a sua prática, pois sem ela, a disciplina, você correria riscos de lidar com fatores desconhecidos que poderiam lhe comprometer a saúde física, mental e espiritual.
Quando a mediunidade é praticada son a Luz do Cristo, é recurso glorioso para a construção do Bem, na Seara do Amor!
Mas, quando sua prática é desvinculada do Evangelho, tem muitas probabilidades de gerar desarmonia e desequilibrio!
O médium é, antes de tudo, ferramenta do Amor na Terra e precisa ser figura dedicada para a disseminação da Caridade, da Fraternidade, do alívio das dores e dos sofrimentos, da palavra de Esperança e da instalação da Luz no Mundo.
E ele precisa afastar-se da vaidade corrosiva que o mantenha distante de sua terafa redentora.
E que precisa esquivar-se do fanatismo contaminante que hipnotiza e isola dos objetivos cristãos.
Precisa estudar muito para conhecer cada vez mais sua própria condição, para que possa ir se transformando progressivamente em instrumento adequado de produção cristã.
É certo que a mediunidade não é instrumento únicamente de Espíritas, mas sempre que for conduzida à Luz do Evangelho, será jóia preciosa que agradará a muitos.
Então, se você é médium, dê o melhor de você mesmo em prol de seu trabalho, para que após sua jornada terrena você tenha a sensação de que fez o melhor que pode com esta ferramenta maravilhosa que recebemos do Criador, por acréscimo de misericórdia e bondade.
Assim, sua conciência estará em Paz com sua mediunidade, mesmo já na Vida Maior!
Mensagem recebida no NEPT em 23 de outubro de 2013
Ontem e Hoje
Ontem teu amigo; hoje teu adversário...
Causa-lhe certa surpresa a decepção provocada por um dito amigo do coração, mas, lembre-se de sua própria imperfeição, pois, se hoje ele lhe trai a confiança, seria possível que fosse você o traidor em determinadas circunstâncias, desconhecidas para você e para ele mesmo.
Ele pode usar suas próprias palavras contra você, pode criticar em muito suas atitudes, chamá-lo disso ou daquilo e você, à distância nada pode fazer... exceto a prece...
É verdade: é uma situação difícil, em momento difícil, mas lembre-se de que nenhum de nós está livre de atuar, de agir, assim, por causa de nossas imperfeições, ainda tão presentes em nossas personalidades.
Não se esqueça das transitoriedades da Vida!
Hoje, aquele a quem você acolheu, se comporta como seu adversário, mas amanhã, se suas atitudes permitirem, você poderá voltar a acolher aquele irmão em desventura, ou, ao contrário, ele poderá lhe acolher em momentos mais difíceis das suas experiëncias.
Basta não fechar questão de modo absoluto!
A Vida é transitória, na Terra!
Passageira, mesmo!
Tudo, mas tudo, passa!
E um dia, de um modo ou de outro, nos encontraremos, seja na Vida Maior ou mesmo em outra experiência na matéria!
As leis de atração da existência fazem isso por nós, e aqueles que guardam consigo, que guardam entre si, mágoas, ressentimentos, dívidas, ódios, rancores, ressentimentos, ou qualquer expressão efetivamente inferior de sentimentos, irão se reencontrar para os necessários ajustes que a própria consciência cobra do indivíduo.
Não é Deus que cobra, mas nós mesmos necessitamos destes ajustes!
Precisamos ficar livres dos pesos de consciência!
E para isso, ficamos à disposição destes reajustes, acretite!
Pedimos, imploramos, para reencarnar junto daqueles imensos desafetos das experiências anteriores!
Então, pergunte-se: para que adiar tais ajustes?
Para que constituir adversários?
E, se não foi de nossa vontade gerar inimigos, para que guardar na mente as mesmas adversidades que eles guardam para conosco?
Nada de sintonia com o erro!
Fica muito mais fácil recordar as nossas limitações e estarmos dispostos a PERDOAR!
Ainda que não exista a possibilidade de conviver com tal criatura ao nosso lado, por questões outras; ainda que a própria situação não permita a confiança mútua, é mais sensato libertar-se das âncoras pesadas que a falta de perdão constroem!
Nada de ficar preso aos erros alheios!
Vamos viver nossa própria jornada, dispostos ao reajuste JÁ!
Assim que a Vida permitir!
Assim que pudermos!
Sem carregar tralhas indesejáveis na mente e no coração!
Pense assim: "quem não erra?"...
E ainda reflita se você não teria sido a causa principal para o desafio que tem de enfrentar...
Mensagem recebida no NEPT em 23 de outubro de 2013
Lygia
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Sempre adiante
Você está inconformado com suas dores? Então preste atenção à sua volta e perceberá que há uma enorme legião de pessoas que sofrem muito mais. Mas, não é o "sofrer mais" que importa: é o "como sofrer", pois há quem dê exemplo com enorme disposição para a resignação diante das dores.
Em sua família as coisas não andam bem? Procure dar exemplo para as crianças e tente se entender melhor com os mais velhos, sempre tentando desenvolver dentro de você mesmo a compaixão, a compreensão, a paciência e a boa vontade em todos os momentos.
Você cometeu algum erro sério? Comece a reconsiderar de forma definitiva suas atitudes, mas não fique cultivando remorsos, pois eles são perda de tempo diante da vida! O que importa é reformar e não se remoer em remorsos!
Alguém cometeu algum erro grave com você? Bem, você já sabe que pode errar tanto quanto este alguém, portanto, trate de se esforçar para perdoar, pois assim você poderá viver em paz com sua própria consciência. Entretanto, a questão de ter confiança neste alguém, já é parte do processo deste alguém tratar de reconquistar a sua confiança através de mudanças de atitudes reais diante de você.
Uma doença pode lhe dar efetivas condições de reavaliar a sua posição diante da Vida. Seja você o doente ou alguém muito próximo.
Uma crise de angústia pode lhe fazer refletir sobre os verdadeiros valores que as pessoas têm em sua vida.
Desilusões e fracassos são nada mais nada menos que processos passageiros que temos de enfrentar em alguns momentos que a experiência nos oferece.
São sempre grandes professores a conduzir nossos passos.
Nada de olhar para os professores como se fossem carrascos, pois não é esta, certamente, sua função!
Mensagem recebida em 22 de outubro de 2013
Júlio César
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Programe-se
Programe sua vida para o trabalho sincero e bem intencionado, pois assim sua mente estará ocupada com pensamentos nobres e não terá tempo para cultivar pensamentos indesejáveis.
Tenha em mente que é sempre melhor ter confiança no futuro, pois assim você não ficará sofrendo tanto por antecipação.
Saiba que pensar em coisas boas é sempre algo que diferencia você das demais pessoas, pois você terá mais chances de estampar um sorriso nos lábios.
Faça o possível, mas o possível mesmo, para desenvolver sua paciência diante das pequenas dificuldades da Vida, pois assim você ficará mais facilmente envolvido com as pessoas e com as coisas de modo mais maduro, evitando confrontos e reclamações desnecessárias.
Pense muito na prática da bondade a todo momento, pois assim você terá reconhecimento de todos que o cercam e certamente receberá de volta com gratidão que poderá lhe ajudar muito em momentos de dificuldade.
Esforce-se para estudar pelo menos um pouco ao dia, pois assim você adquirirá a cada dia melhores condições para saber o que fazer na hora certa e do jeito certo, melhorando em muito as condições de sua Vida.
Esforce-se bastante para não ficar lembrando das provas passadas, das lágrimas superadas, do desânimo desnecessário, da traição de um amigo, do adversário gratuito, da injúria sofrida, do encontro infeliz, da palavra mal pronunciada, do tempo perdido...
Cultive a sua fé, para que a aflição não tome conta de você e siga adiante, sempre, pois sua Vida será sempre o que você está mentalizando continuamente.
Em função disso, qualquer mudança real em seus caminhos só acontecerá com as mudanças de seus pensamentos, palavras e atitudes!
Mensagem recebida no NEPT em 21 de outubro de 2013
Albino Teixeira
sábado, 19 de outubro de 2013
Humberto de Campos
HUMBERTO DE CAMPOS
1886 – 1934
Humberto de Campos nasceu na pequena localidade de Piritiba, no Maranhão, em 1886.
Foi menino pobre.
Estudou com esforço e sacrifício.
Ficou órfão de pai aos 5 anos de idade.
Em sua "Memórias", ele conta alguns episódios que lhe deixaram sulcos profundos na alma.
Tempo depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, então Capital da República, onde se tornou famoso.
Brilhante jornalista e cronista, suas páginas foram "colunas" em todos os jornais importantes do País.
Dedicou-se inteiramente à arte de escrever, e por isso eram parcos os recursos financeiros.
A alma sofredora do País buscou avidamente Humberto de Campos e dele recebeu consolação e esperança.
Eram cartas de dor e desespero que chegavam às suas mãos, pedindo socorro e auxílio.
E ele, tocado nas fibras mais sensíveis do coração, a todas respondia, em crônicas, pelos jornais, atingindo milhares de leitores em circunstâncias idênticas de provações e lágrimas.
Fez-se amado por todo o Brasil, especialmente na Bahia e São Paulo.
Seus padecimentos, contudo, aumentavam dia-a-dia.
Parcialmente cego e submetendo-se a várias cirurgias, morando em pensão, sem o calor da família, sua vida era, em si mesma, um quadro de dor e sofrimento.
Não desesperava, porém, e continuava escrevendo para consolo de muitos corações.
A 5 de dezembro de 1934, desencarnou.
Três meses apenas de desencarnado, retornou do Além, através do jovem médium Chico Xavier, este, com 24 anos de idade somente, e começou a escrever, sacudindo o País inteiro com suas crônicas de além-túmulo.
O fato abalou a opinião pública.
Os jornais do Rio de Janeiro e outros estados estamparam suas mensagens, despertando a atenção de toda gente.
Os jornaleiros gritavam: "Extra, extra! Mensagens de Humberto de Campos, depois de morto!"
Agripino Grieco e outros críticos literários famosos examinaram atenciosamente a produção de Humberto, agora no Além.
E atestaram a autenticidade do estilo. "Só podia ser Humberto de Campos!" - afirmaram eles.
Começou então uma fase nova para o Espiritismo no Brasil.
Chico Xavier e a Federação Espírita Brasileira ganharam notoriedade.
Vários livros foram publicados.
Aconteceu o inesperado: os familiares de Humberto moveram uma ação judicial contra a FEB, exigindo os direitos autorais do morto!
Tal foi a celeuma, que o histórico de tudo isto está hoje registrado num livro cujo título é "A Psicografia ante os Tribunais", escrito por Dr. Miguel Timponi.
A Federação ganhou a causa.
Humberto, constrangido, ausentou-se por largo período e, quando retornou a escrever, usou o pseudônimo de Irmão X.
Nas duas fases do Além, grafou 12 obras pelo médium Chico Xavier.
"Crônicas de Além-Túmulo", "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", "Boa Nova", "Novas Mensagens", "Luz Acima", "Contos e Apólogos" e outros foram livros que escreveu para deleite de muitas almas.
Nas primeiras mensagens temos um Humberto bem humano, com características próprias do intelectual do mundo.
Logo depois, ele se vai espiritualizando, sutilizando as idéias e expressões, tornando-se então o escritor espiritual predileto de milhares.
Os que lerem suas obras de antes, e de depois, de morto, poderão constatar a realidade do fenômeno espírita e a autenticidade da mediunidade de Chico Xavier.
O mesmo estilo!
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Pensamentos
"Sempre me inclinei a pensar bem de toda gente: evita muitos problemas!" Rudyard Kipling
Capacidade criativa em ação, a ideia forma a condição, que produz algum tipo de efeito que cria a destinação.
Preste atenção, pois sua Vida será sempre aquilo que você mantém junto de você em sua mente!
Qualquer mudança real em seus caminhos mentais irá se refletir em seus caminhos na sua jornada!
Imagine como dever ser sua existência e, buscando trabalhar nesta linha de pensamento, você facilitará para encontrar com as realizações almejadas.
As leis do Destino levarão de volta para você tudo o que você mentalize, tudo o que você idealize, tudo o que você pense, pois, na verdade, encontramos com tudo o que se relaciona conosco, tanto faz se é algo bom, ou algo ruim.
Quer dizer, se sua mente despeja, por ação de sua vontade, algo de construtivo no Universo, certamente você receberá algo de Bem em sua jornada!
Cuidado com o que idealiza e mentaliza, pois você atrai para você situações similares a estas mesmas que você gera em seus pensamentos na Vida cotidiana.
Então, o que você pensa convive com você, ainda que você não tenha consciência disto!
E, como Deus não pune nenhum de seus filhos, por ser a expressão máxima do Amor, nós mesmo tratamos de nos punir, ao colocar nossa mente em sintonia com qualquer tipo desarmonia.
Temos a liberdade de escolher o que pensar, mas o que pensarmos criará em torno de nós um campo mental que atrairá pensamentos similares...
Tudo muito lógico!
Tudo muito claro!
Pensou no Bem?
Receberá em sua Vida o Bem!
Não fez isso?
Cuidado!
Mantenha-se voltado para o Bem, para que sua Vida se converta em fonte valorosa de Bençãos!
Mensagem recebida no NEPT em 18 de outubro de 2013
Alva Luzia
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Expressões
Só para satisfazer a minha própria curiosidade, resolvi postar algo sobre algumas expressões usadas, ou antes, "emprestadas" pelos frequentadores do Espiritismo que são próprias de outras doutrinas, mas que têm a ver com a mesma forma de pensar, na verdade.
Então vamos lá:
Carma: Carma (do sânscrito कर्म, transl. karma. Em páli, kamma. Ambos os termos significam, literalmente, "ação".) é um termo de uso religioso dentro das doutrinas budista, hinduísta, jainista, sique e teosófica. Em cada uma dessas doutrinas, o termo tem um sentido próprio. Mas, é uma expressão que se aplica no entendimento de que á uma reação a uma ação anterior. Simples, sem que exista qualquer vínculo de exclusividade com qualquer crença específica. Trata-se de uma expressão da língua que exprime um conhecimento, independente da religião ou da crença. Não é, portanto, exclusivo da religião Hindú.
Darma: Darma (em sânscrito: धर्म, transl. Dharma; em páli: धम्म, transl. Dhamma) significa "Lei Natural" ou "Realidade". Com respeito ao seu significado espiritual, pode ser considerado como o "Caminho para a Verdade Superior". O darma é a base das filosofias, crenças e práticas que se originaram na Índia. A mais antiga dessas, conhecida como hinduísmo, é a Sanatana Dharma (ou "Dharma Eterno"). No budismo, no jainismo e no siquismo, o darma também tem um papel axial. Nessas tradições, seres que vivem em harmonia com o darma alcançam mais rapidamente o mocsa, o Dharma Yukam, o nirvana ou libertação da roda das samsaras, ou ciclo de reencarnações. O darma também se refere aos ensinamentos e doutrinas de diversos fundadores de tradições, como Siddhartha Gautama no budismo e Mahavira no jainismo. Como doutrina moral sobre os direitos e deveres de cada um, o Dharma se refere geralmente ao exercício de uma tarefa espiritual, mas também significa ordem social, conduta reta ou, simplesmente, virtude. Como se vê a expressão "Darma", pouco utilizada por nós, Espíritas, tem ainda maior profundidade em seu significado do que a anterior, que tem uma referência mais clara com relação à Lei de Ação e Reação.
Dualidade
Mal? Bem!
Ódio? Amor!
Trevas? Luz!
Perturbação? Equilíbrio!
Necessitado? Assistência!
Inércia? Trabalho!
Tristeza? Alegria!
Ofensas? Perdão!
Desânimo? Vontade!
Descrença? Fé!
Discórdia? Paz!
Desgaste? Renovação!
Desalento? Esperança!
Fracasso? Recomeço!
Sofrimento? Consolo!
Crueldade? Justiça!
Ignorância? Conhecimento!
Desvalimento? Amparo!
Ilusão? Amparo!
Solidão? Companhia!
Enfermidade! Assitência!
Morte? A Vida continua!
Como podemos ver, para cada uma das dimensões de dificuldade Deus nos provê com sustento para seguir sempre adiante!
Mensagem recebida no NEPT em 17 de outubro de 2013
Alva Luzia
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Epilepsias
Um mal antigo, a epilepsia.
Tão antigo que há registros babilônicos a respeito dela, em impedimentos de casamento para o portador do mal.
Nos relatos de Mateus (17: 14 até 19), um menino epilético foi curado pelo Cristo que ordenou ao Espírito que importunava a criança que deixasse de perturbá-lo, sendo obedecido prontamente em função de sua imensa superioridade moral.
A medicina vê a epilepsia como uma desordem elétrica do cérebro, seja como fato primário de causa desconhecida ou como algo que surja de modo sequelar, em função de enfermidade anterior.
E tem razão, pois há, realmente um problema desta ordem.
As causas deste desequilíbrio focal são variadas e pode acontecer devido a um trauma de parto, como consequência de uma doença infecciosa, como uma meningite, uma encefalite ou outra doença que leve a uma sequela cerebral.
Mas ela pode ocorrer em função de uma causa desconhecida para a ciência e então é chamada de epilepsia essencial ou primária, sendo que aquelas que acontecem por causa de uma doença pregressa como as já citadas são chamadas de secundárias.
Entretanto em todas elas as causas "cármicas" estão sempre presentes, isto é, todos os casos de epilepsia são oriundos de um processo espiritual pregresso, seja primário (a "de causa desconhecida") ou secundário, como já citado.
Não há enfermidade desta espécie que não guarde alguma sintonia com passado peculiar.
O processo epiléptico em si é uma enfermidade complexa que envolve processos variados de ação de Espíritos facilitadores para o evento da convulsão, seja ela do tipo que for.
Pode-se notar que há histórico familiar da enfermidade, o que caracteriza a reencarnação em grupo familiar com necessidades afins e planejamento na Vida Espiritual para que estes Espíritos possam cumprir suas tarefas em proximidade.
Entende-se que para que exista o processo epiléptico propriamente dito é necessário uma intervenção direta ou indireta de um envolvimento com Entidades Espirituais que atuam sobre o doente, introduzindo cargas vibratórias para que o mal se manifeste nele, o doente.
A ação do Espírito pode acontecer diretamente sobre o órgão do doente ou de modo indireto, pela indução ou pela hipnose, seja ela magnética, por proximidade, ou à distância, por telepatia.
Fatores externos (leia o próximo parágrafo) atrelados ao evento em si, com a convulsão propriamente dita ou quaisquer outras manifestações epiléticas, como, por exemplo, a crise de ausência, são nada mais nada menos do que agentes facilitadores para a intromissão de Entidades Espirituais interessadas em desarmonizar o paciente.
Então, o medo, a insegurança, a culpa (muitas vezes de algo "desconhecido"), a raiva, a insatisfação e toda sorte de emoções e sentimentos em desarmonia são agentes que aproximam o enfermo de seus algozes de alguma maneira, nem que seja à distância, e favorecem o episódio da doença.
Evidente que há o fenômeno elétrico particular que pode desencadear crises convulsivas recorrentes e não se pode ignorar a questão orgânica propriamente dita e também não se pode relacionar o fenômeno atrelando TUDO às questões mediúnicas inerentes ao processo obsessivo que está ligado à doença epiléptica.
Há que se considerar consequências de um primeiro estímulo em "efeito dominó".
Mas o ato primário é por ação direta ou indireta de Entidades Espirituais.
Você pode perguntar: "mas, então há sempre, mas sempre, um processo espiritual como pano de fundo de uma doença epilética?".
Sim, há.
Entretanto, vamos considerar outras situações, como por exemplo de uma convulsão isolada por conta de uma outra enfermidade qualquer que seja originadora desta situação em um paciente não epiléptico, como uma febre elevada que gera uma crise convulsiva isolada.
Como fica?
Os fenômenos isolados também têm ligações com eventos espirituais, mas de outra ordem e em outras circunstâncias.
Não caracterizam doença epiléptica e não dão o diagnóstico definitivo de epilepsia!
São apenas crises convulsivas isoladas e, ainda que sempre exista um fenômeno de ordem espiritual como fundo de sua expressão, não é ligado a uma situação cármica dentro do contexto da epilepsia.
Trata-se de uma outra prova, diferente da doença epiléptica.
E os animais que convulsionam? Também sofrem injunções espirituais?
De modo algum!
Animais não são portadores de livre arbítrio como o Seres Humanos e não têm o mesmo discernimento que temos, embora já esbocem trajetos semelhantes.
São criaturas de Deus em desenvolvimento de sua plenitude e não estão sujeitas às mesmas leis de causa e efeito como nós estamos, justamente em função de nosso poder de escolha para com nossas atitudes e destinação.
Assim, sofrem as dificuldades da vida material em função das imperfeições que o meio lhes submete e não por conta de erros que tenham cometido.
O mesmo meio que é recurso para o Homem progredir é uma forma de aprimoramento das inúmeras espécies na vida material.
Há intenso processo de adaptação para todos, mas para a Humanidade tais processos de aprimoramento e aperfeiçoamento não são restritos às questões de ordem orgânica, mas são extensivos às de ordem moral e ética!
Então, entre os animaizinhos, nossos irmãos, as enfermidades são oriundas apenas das próprias limitações da Terra e servem, como diria Darwin, de recurso para a evolução das espécies.
Para nós, além desta forma de evolução, funciona, também para a evolução moral!
Não se pode fazer paralelo entre estes dois universos!
Mas, sintetizando a nossa própria situação, a epilepsia é uma doença fundamentalmente moral com expressões orgânicas que impulsiona o homem na direção de seus resgates.
Sempre há a participação de envolvimento espiritual ou de um "fundo" espiritual para estas enfermidades.
Mas, devemos tomar cuidado com relação ao julgamento que costumamos fazer quando observamos um enfermo epiléptico.
Ele não é melhor ou pior do que nenhum de nós: apenas passa por uma enfermidade de prova, nada mais, assim como qualquer um de nós que tenha uma doença cármica.
É um irmão ou uma irmã que está em sua jornada evolutiva utilizando as ferramentas que necessita para alcançar seus objetivos.
Estudo recebido no NEPT em 16 de outubro de 2013
Militão Pacheco
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Estudos e Curiosidades
Consciente das implicações de sua descoberta revolucionária, em 1856, Darwin começou a escrever o livro que lançaria três anos depois, dentro de todo o rigor científico do século XIX. Em 1858, ficou muito surpreso com o conteúdo de uma carta que recebera de Alfred Russel Wallace, jovem naturalista que estava trabalhando no Arquipélago Malaio e que chegara às mesmas conclusões quanto à evolução das espécies.
Na carta, Wallace resumira de forma impecável, sem o conhecer, o próprio trabalho de Darwin, desenvolvido em mais de 20 anos de pesquisa. Diante do impacto, Darwin decidiu que ambos apresentariam a Teoria da Evolução das Espécies, o que de fato aconteceu em 1º de julho de 1858 na Sociedade Lineana de Londres.
Alfred Russel Wallace participaria, mais tarde, do movimento renovador do Espiritualismo Moderno, tornando-se um fiel defensor dos princípios espíritas à luz da Ciência.
Mas Wallace não seria o único elo entre as ideias de Darwin e o Espiritismo.
Finalmente, em 24 de novembro de 1859, foi lançada em Londres A Origem das Espécies.
Estabeleceu-se com a Teoria Darwinista a ideia fundamental da evolução biológica, que expandia os sete dias bíblicos da Criação para bilhões de anos e afirmava que não havia Deus ou uma Força Superior, no princípio, mas, simplesmente, o encontro casual de algumas substâncias químicas, formadas na era pré-biótica (anterior à vida), as quais, sob determinadas condições ambientais, adquiriam características especiais e desenvolviam-se lenta e gradualmente, passando de seres unicelulares a pluricelulares, em progresso contínuo.
Na base de toda essa espantosa transformação estava uma força única, poderosa, até então insuspeitada – a seleção natural.
Se Darwin estivesse aqui, entre nós, eu iria sugerir a ele a leitura e o estudo do livro "A caminho da luz", do Espírito Emmanuel, para compreender mais profundamente do que se trata esta "seleção natural".
O curioso é que, no início, Darwin não incluiu o ser humano nessa escala progressiva. Somente mais tarde o fez com a publicação de seu outro livro, "A Descendência do Homem".
Como era de se esperar, o novo postulado científico encontrou forte resistência entre os religiosos, sobretudo entre os criacionistas, aferrados à letra da Bíblia, ocasionando desgostos a Darwin.
Ainda nos dias de hoje a polêmica continua entre os cientistas e os que defendem intransigentemente princípios religiosos dogmáticos.
Darwin afirmava que a montagem do ser vivo parecia ser intencional, mas, na verdade, não o era, porque é a seleção natural a responsável por sua construção primorosa.
É ela quem garante a sobrevivência e a multiplicação dos seres vivos mais aptos, permitindo que eles permaneçam adaptados a um dado conjunto de circunstâncias e, sobretudo, às mais novas.
A evolução biológica darwinista não se dá, porém, em termos individuais, são as populações que evoluem.
O ser mantém-se o mesmo, ao longo de toda a sua vida, mas a estrutura dos indivíduos sofre mudanças e, com o passar de muitas gerações, as populações mudam.
Constituem requisitos, portanto, para a evolução por seleção natural: a replicação, de tempos em tempos, de membros de uma mesma população; a ocorrência de mudanças (mutações) no decorrer dessa replicação, que tornam as réplicas ou cópias ligeiramente diferentes dos originais; e essas mudanças devem influir na rapidez e eficiência com que os indivíduos se replicam.
Em 1900, com o achado dos trabalhos de Mendel sobre as leis fundamentais da hereditariedade, que haviam permanecido desconhecidos por quase 35 anos, o evolucionismo ganhou enorme reforço, passando a prevalecer o neodarwinismo – uma fusão de ambas as teorias.
Não há como negar a enorme importância do trabalho de Darwin para a compreensão global do processo evolutivo das espécies, no entanto, as Ciências da Vida têm progredido a passos largos, apontando enormes lacunas na sua estrutura.
É fato recente, por exemplo, a reabilitação da Teoria de Lamarck, abandonada há quase 200 anos, que preconizava a mudança dos indivíduos através de caracteres adquiridos na existência por influência do meio, e isso graças ao desenvolvimento da epigenética, especialidade que estuda a influência dos fatores externos sobre os genes e, consequentemente, sobre a hereditariedade.
Inúmeras teorias suplementares têm sido apresentadas na tentativa de reajustar os pressupostos da Teoria Darwinista com explicações mais convincentes.
Todas elas, porém, permanecem engessadas pelo dogma científico do acaso criador – a seleção natural – o que tem impedido o salto quântico necessário para uma visão abrangente.
Do inanimado para o animado há um salto enorme sem explicações científicas convincentes, quando se credita ao acaso um poder tão grande, sem que se investigue a força que está por trás dele, quer dizer, da seleção natural.
Realmente, é preciso uma fé cega para acreditar que o acaso transforma átomos em homens.
Desde março de 1860, com a saída da 2ª edição de O Livro dos Espíritos, portanto, três meses depois do lançamento de "A Origem das Espécies", os Espíritos Instrutores desvendaram o mistério da verdadeira linha evolucionária humana nas questões 540, 560, 604, 606 e 607 desse livro basilar da Doutrina Espírita.
Nessas questões, Kardec colecionou expressas referências à evolução, abrangendo todos os reinos − do mineral aos espíritos puros –, incluindo, portanto, o homem, demarcando, assim, não somente a evolução biológica, mas também a espiritual dos seres, todos eles emergentes do mundo atômico.
Assim, em 1860, antes de Darwin, os Espíritos Instrutores já incluíam o homem na saga evolutiva.
Com as revelações do século XX, na obra Chico Xavier / Emmanuel, os mentores reforçaram os ensinamentos, afirmando que a evolução se dá nos dois planos da vida, tanto no espiritual como no material, através de encarnações sucessivas.
Desde o seu estágio nos seres unicelulares, até o momento em que deu seus primeiros passos humanos no planeta, o espírito percorreu um longo caminho, construindo seus próprios envoltórios, os sutis e o mais denso.
De fato, não há como negar, Darwin indicou o caminho das pedras: iniciamos a nossa saga evolutiva nos primeiros albores do princípio inteligente no planeta, vestindo os corpos simples de amebas, bactérias e vírus. Sem a reencarnação, porém, os elos da Teoria Darwinista não se fecham, do mesmo modo que, sem a inteligência e o planejamento dos Espíritos Superiores, a seleção natural não conduziria o princípio inteligente à sua verdadeira destinação.
o texto é baseado em informações da Dra. Marlene Nobre
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
O que é o Espiritismo?
Só para refrescar a memória de muitos que frequentam Centros Espíritas e até daqueles que fazem trabalhos, mediúnicos ou não nos mesmos lugares!
O que é Espiritismo?
• É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
• É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou, "restabelecendo todas as coisas no seu verdadeiro sentido", trazendo, assim, à Humanidade as bases reais para sua espiritualização.
O que o Espiritismo revela?
• Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.
• Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena e qual a razão da dor e do sofrimento.
Qual a sua abrangência?
• Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos.
• Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.
O que o Espiritismo ensina?
Pontos fundamentais:
• Deus é a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.
• O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.
• Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados (Homens), existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.
• No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.
• Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.
• O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.
• Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.
• Os Espíritos são criados simples e ignorantes, evoluem intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.
• Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.
• Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.
• Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso, intelectual e moral, depende dos esforços que faça para chegar à perfeição.
• Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição a que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.
• As relações dos Espíritos com os homens são constantes, e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos impelem para o mal.
• Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.
• A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela humanidade.
• O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
• A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
• A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural, e é o resultado de um sentimento inato do homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.
• A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com confiança e serenidade se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
Prática Espírita
• Toda a prática espírita é gratuita, dentro do princípio do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes".
• A prática espírita é realizada sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
• O Espiritismo não tem corpo sacerdotal e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: paramentos, bebidas alcoólicas, incenso, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, talismãs, amuletos, sacramentos, concessões de indulgência, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais, búzios, rituais, ou quaisquer outras formas de culto exterior.
• O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeter os seus ensinos ao crivo da razão antes de aceitá-los.
• A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é um dom que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da diretriz doutrinária de vida que adote.
• Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
• O Espiritismo respeita todas as religiões, valoriza todos os esforços para a prática do bem, trabalha pela confraternização entre todos os homens independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença ou nível cultural e social, e reconhece que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".
"Nascer, morrer, renascer, ainda,
e progredir sempre, tal é a lei."
"Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade".
"Fora da caridade não há salvação".
O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita
sábado, 12 de outubro de 2013
Cornélio Pires
Nascido na cidade de Tietê - SP, no dia 13/07/1884, e desencarnado em São Paulo - SP, no dia 17/02/1958.
Com 17 anos veio de Tietê para São Paulo, para participar de um vestibular na Faculdade de Farmácia.
Não conseguindo realizar seu intento, dedicou-se à carreira jornalística, passando a trabalhar na redação do jornal "O Comércio de São Paulo".
Posteriormente trabalhou no jornal "O São Paulo", ocupando também o cargo de revisor de "O Estado de São Paulo", tradicional jornal paulista.
Em 1914, passou a contribuir para o jornal "O Pirralho".
Em "A Vida Pitoresca de Cornélio Pires", Joffre Martins Veiga escreve: "Ninguém amou tanto sua gente como Cornélio Pires; ninguém se preocupou tanto com seus semelhantes como esse homem, que foi, antes de tudo, um bom".
O célebre poeta Martins Fontes, por sua vez, afirmou: "... um bandeirante puro, um artista incansável, enobrecedor da Pátria e enriquecedor da língua".
Aconselhado pelo grande jornalista Amadeu Amaral, Cornélio Pires resolveu tornar-se regionalista, salientando-se então como um dos maiores divulgadores do folclore brasileiro.
Pelos idos de 1910, lançou "Musa Caipira", livro que foi saudado pela crítica, devido ao seu conteúdo tipicamente brasileiro.
Silvio Romero, crítico dos mais preeminentes do Brasil, em carta dirigida ao poeta, exprimiu-se da seguinte forma: "Apreciei imensamente o chiste, a cor local, a graça, a espontaneidade de suas produções que, além de seu valor intrínseco, são um ótimo documento para o estudo dos brasileirismos da nossa linguagem...".
Abandonando a carreira jornalística, Cornélio Pires decidiu viajar pelo interior do Estado de São Paulo e de outros Estados brasileiros, estreando na condição de caipira humorista.
Alguns anos depois, chegou a organizar o "Teatro Ambulante Gratuito Cornélio Pires", perambulando de cidade em cidade, tornando-se admirado por toda população brasileira.
Alguns anos antes da sua desencarnação, voltou para Tietê, comprou uma chácara nas vizinhanças da cidade e fundou a "Granja de Jesus", lar destinado à criança desamparada, tendo desencarnado sem poder ver a conclusão de sua obra.
Ainda pouco antes de sua desencarnação, já espírita convicto, trabalhava na preparação da "Coletânea Espírita".
Nessa época já havia publicado duas obras de fundo nitidamente espírita: "Onde Estás, ó Morte?" e "Coisas do Outro Mundo", nos anos de 1944 e 1945.
Narrou Cornélio Pires que, em 1901, começou a frequentar a Igreja Presbiteriana, entretanto, não conseguiu conciliar os ensinamentos dessa igreja com o seu modo de pensar.
As idéias das penas eternas e da preferência de Deus por membros de determinadas religiões, não encontraram guarida em seu coração.
Não conseguindo extrair dos Evangelhos os ensinamentos segundo a inspiração do Espírito, mas apegando-se mais ao formalismo da letra que mata, acabou quase descambando para o materialismo.
Nessa época não conhecia ainda o Espiritismo, porém, quando começou a viajar para o exterior, aconteceram com ele vários fenômenos mediúnicos, que muito o impressionaram, principalmente algumas comunicações recebidas do Espírito Emílio de Menezes.
Interessando-se por essa Doutrina, passou a ler os livros de Allan Kardec, Léon Denis, Stainton Moses, Albert de Rochas, os livros psicografados por Chico Xavier e outros.
Daí em diante integrou-se resolutamente ao Espiritismo, interessando-se particularmente pelos fenômenos de efeitos físicos e materializações, tendo publicado várias fotos de Espíritos desencarnados em seu livro "Onde estás ó Morte?"
De sua vasta bibliografia destacamos: "Musa Caipira", "Versos Velhos", "Cenas e Paisagens de Minha Terra", "O Monturo", "Quem Conta um Conto", "Conversas ao Pé do Fogo", "Estrambólicas Aventuras de Joaquim Bentinho, o Queima Campo", "Tragédia Cabocla", "Patacoadas", "Seleta Caipira", "Almanaque do Saci", "Mixórdias", "Meu Samburá", "Sambas e Cateretês", "Tarrafadas", "Chorando e Rindo", "De Roupa Nova", "Só Rindo", "Tá no Bocó", "Quem Conta um Conto... e Outros Contos...", "Enciclopédia de Anedotas e Curiosidades", além dos já anteriormente citados.
Francisco Cândido Xavier psicografou alguns livros ditados por Cornélio Pires, do Plano Espiritual:
Título Ano Editora - SP
O Espírito de Cornélio Pires 1965 FEB
Retratos da Vida 1974 CEC
Conversa Firme 1975 CEC
Baú de Casos 1977 IDEAL
Coisas deste Mundo 1977 CLARIM
Foi um humorista em sua mais elevada expressão, empolgando as platéias com seu gênero característico, cativando a simpatia de todos os brasileiros.
Num dos escritos sobre a Doutrina Espírita, dizia ele: “O Espiritismo, mais cedo ou mais tarde, fará aos católicos romanos, aos protestantes e aos adeptos de outros credos, a caridade de robustecer-lhes a Fé, com todos os fatos que provam a imortalidade da alma, que se transforma em Espírito ao deixar o invólucro material". E mais adiante: "Como religião o Espiritismo nos religa ao um Pai que é Amor e não chibata, e que, sendo Amor não iria matar o seu próprio Filho Jesus em benefício de uma humanidade perversa. O Espiritismo nos proporciona a FÉ RACIOCINADA, nos arrebata ao jugo do dogma e nos ensina a compreender Deus como Ele é".
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Sentir de novo
Há alguns sentimentos que têm um extraordinário poder sobre a Vida das pessoas e um dos mais importantes e preocupantes é o ressentimento!
Ele é um perigoso aliado das doenças crônicas, gerador de problemas a médio e longo prazo, pois vai corroendo as frágeis estruturas mentais de quem se disponha a manter esse padrão de recordações vivas dentro de sua própria mente e de seu coração espiritual.
E as estruturas mentais são fragilizadas pelo ressentimento!
Se a razão de sua existência é algum problema no lar, é necessário que se busque em silêncio uma forma através da qual seria possível cooperar para a rearmonização do grupo familiar, para que o ponto fraco do relacionamento entre todos seja eliminado e para que não permaneçam os ressentimentos entre alguns ou todos.
Diante de uma grave ofensa é preciso meditar no valor que o ofensor pode ter diante da Vida e cuidar para não ficar cultivando recordações permanentes que sejam apenas fruto de desarmonia própria e adoecimento insidioso, graças à corrosiva ação que os ressentimentos provocam sempre.
Quando se enfrenta a indiferença, é preciso compreender que muitos agem com aparente indiferença por conta de exaustão orgânica, obsessões crônicas e preocupações dramáticas que lançam a mente para uma outra dimensão, tornando as criatura fugidias com relação à vida e ao contato com as demais companhias.
Nem sempre, portanto, a indiferença é realmente sinal de que exista indiferença, mas muitas vezes sinal de grave adoecimento da Alma!
A ingratidão é uma das causas mais comuns para que se cultive o ressentimento.
Mas, diante da razão clara podemos afirmar com serenidade que o ingrato sofre muito com sua postura ética diante da Vida e que não há justificativa para que se cultive ressentimentos que nada resolverão da questão, além de gerar problemas para aquele que venha a cultivá-la.
Perdoar é libertador!
Ressentimento é sempre caminho para a enferimidade espiritual e física!
Sempre!
A prece é sempre santo recurso para libertar deste ácido corrosivo da Alma que não precisa adoecer por conta de erros alheios!
Mensagem recebida no NEPT em 11 de outubro de 2013
Albino Teixeira
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Cirurgias
Um grande número de pessoas procura tratamentos chamados de cirurgias espirituais e conseguem obter auxílio e muitas vezes curas através destes procedimentos abençoados que acontecem através de médiuns dedicados para a causa alheia.
Elas são, na maioria das vezes, procedidas por mãos nuas e corações cheios de boa vontade.
Não precisam de rituais, bastando apenas a mente em prece e a imposição das mãos diante do paciente, que poderá ser acolhido em uma cadeira, sentado, mas também poderá ser atendido em pé, mesmo, se for necessário, ou em uma maca improvisada, como mesmo no solo, se esta for a necessidade daquele que busca o socorro a assistência e o amparo para seu sofrimento.
Também não é preciso qualquer vestimenta especial e, aliás, também não é sequer a identificação do Espírito manifestante para que o procedimento mediúnico ocorra.
Não que o Espírito não possa se identificar: pode.
Mas não precisa, pois precisamos ter em mente que o que realmente importa não é sua identidade, mas o consolo que leva aos irmãos necessitados.
A imensa maioria das chamadas cirurgias espirituais acontecem em qualquer lugar, mesmo sem qualquer preparo por parte dos médiuns, que são geralmente aqueles que aplicam passes, chamados passistas, e nem mesmo consciência têm da importância de sua tarefa, particularmente quando executadas com carinho e boa vontade.
Elas podem acontecer nos lares, a domicílio, sem que um determinado médium esteja presente para que o procedimento ocorra.
Podem ser feitas nas ruas, anonimamente...
Ou seja, a assistência é permanente!
E independe de "méritos"!
Somos amparados pela Espiritualidade Superior continuamente, mesmo que estejamos em condições morais desfavoráveis.
Como normalmente estamos nesta situação, não teríamos como obter amparo se esta fosse a "moeda de troca", quer dizer, somente os "bonzinhos" seriam assistidos?
Felizmente não!
Mas, felizmente também, aqueles que praticam o Bem adquirem condições mentais, espirituais e morais para compreender melhor as próprias dificuldades e colocam-se à disposição do auxílio de maneira mais adequada, certamente.
Enquanto isso, aqueles que preferem caminhar por recantos mais sombrios da jornada, não percebem o socorrista que inúmeras vezes coloca-se ao seu lado estendendo a mão para auxiliá-los!
Então a questão não é de méritos, mas de condições para perceber o amparo e, claro, para recebê-lo!
Tem mais facilidade quem tem maior discernimento e ter uma boa postura facilita as coisas.
Também não depende tanto de um médium exclusivamente para que se possa ter o auxílio "cirúrgico" para a cura e o alívio das doenças, pois, como vimos os locais específicos e os rituais são produções dos humanos encarnados e de desencarnados que ainda se prendem a propostas exteriores de religiosidade.
A enorme equipe de Espíritos que trabalham sob a tutela de Bezerra de Menezes executam suas inúmeras tarefas de modo contínuo, incessante.
Não descansam e não dependem de um único médium, mas de também enorme equipe de médiuns, muitas vezes inconscientes de suas tarefas, para alcançar muitos irmãos em sofrimento e aliviar suas dores.
Não há exclusividades.
Não há privilégios.
Nem para médiuns, nem para assistidos.
Todos somos filhos de um mesmo Pai, de uma mesma Divindade, que é Justo e Bom e que sabe compartilhar as bençãos igualmente para todas suas criaturas, resta apenas que cada criatura coloque-se em confições para recebê-las.
Mensagem recebida no NEPT em 10 de outubro de 2013
Militão Pacheco
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Sem preguiça!
Logo pela manhã dá uma preguiça!
Principalmente quando está friozinho...
Mas, quando está calorzinho, também...
Você que gosta de uma preguicinha, precisa repensar suas posturas!
Observe à sua volta quando a indolência é presente em algo da própria Natureza e perceba que tudo que fica parado, estagnado, de deteriora.
A água parada é um bom exemplo disso!
Mesmo que você esteja desmotivado por enfrentar sérios problemas em sua vida, não se deixe levar pela preguiça ou pela indolência!
O trabalho é sempre a base das soluções para sua Vida!
A angústia não resiste a uma boa dose de trabalho.
A dor só se desfaz com o caminho traçado pelo trabalho.
A Paz interior só é alcançada pelo trabalho.
Os aborrecimentos são esquecidos pela presença do trabalho.
Seu movimento faz com que as circunstâncias boas da Vida sejam valorizadas e as difíceis sejam amenizadas.
A coragem para superar as dificuldades está com a razão e a razão está ao lado de quem trabalha!
Ele é o melhor remédio para todas as moléstias do corpo e da Alma, pois quem trabalha encontra meios para se esclarecer e esquece os meios para reclamar das dificuldades e dos problemas.
O sucesso na Vida, seja material ou espiritual só é encontrado por meio dele, com liberação de suor produzido pela ação que se realiza.
Não permita que as dificuldades abram a porta para o desânimo, pois elas são, na verdade, o meio para que possamos evoluir e não o recurso para se deixar dominar pela indolência;
Mensagem recebida no NEPT em 09 de outubro de 2013
Militão Pacheco
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Guinada
Acordou triste? Reaja e medite sobre a oportunidade de viver e mentalize uma prece para renovação permanente!
Está doente? Mantenha a confiança junto de você e parta para o tratamento com segurança!
Errou e está arrependido? Comece a planejar os passos para as correções necessárias!
Quer fazer alguma boa ação? Ótimo, este é o momento para promovê-la!
Alguém está ofendido com você? É o momento de ir ao pedido de perdão e recomeçar tudo novamente com o propósito de se corrigir!
Alguém necessita muito de sua atenção? Faça o possível para suprir o que lhe é solicitado, mas lembre-se: não se comprometa em excesso e não perca sua vida por quem quer que seja!
Se você tem planos saudáveis para sua vida, comece a executá-los para que possa colher os frutos o mais cedo que seja possível!
Este é o momento de iniciar as mudanças construtivas para sua Vida!
Mãos à obra sempre!
Mensagem recebida no NEPT em 08 de outubro de 2013
Júlio César
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Como melhorar a própria vida
O que temos por hábito equivocado?
Imaginar o que pensam a nosso respeito;
Irritar-se com alguma observação com a qual não concordamos;
Revoltar-se com qualquer coisa que seja;
Usar palavras de baixo calão com frequência;
Lamentar por algo que não temos;
Reclamar constantemente de alguém;
Reclamar constantemente de algo;
Não dar valor a quem amamos, particularmente se vive conosco;
Não dar valor ao trabalho que temos, ainda que não seja o que idealizamos;
Mas, estas e outras atitudes não são novas para o Ser Humano.
Agimos como somos e reagimos de acordo com nossa vontade, deixando-nos levar por impulsos.
Deveria ser ao contrário: nós devemos controlar os impulsos!
Mas, novidade mesmo, seria reconhecer nossos erros e corrigi-los rapidamente, para que possamos viver melhor!
Certamente corrigindo pequenos impulsos teremos condições de corrigir nosso modo de pensar; pensando melhor poderemos dialogar com mais clareza e com melhor diálogo poderemos ajustar nossa Vida em vários setores.
Afinal, quem não quer melhorar a própria vida, não é mesmo?
Mensagem recebida no NEPT em 07 de outubro de 2013
Júlio César
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
A gente sabe...
"A habilidade de construir sonhos complexos faz-me criar obstáculos inúteis na Vida." - Fernando Pessoa
A gente sabe que tem um monte de pensamentos que ficam visitando os nossos próprios pensamentos.
Coisas nem sempre muito agradáveis, que mais aborrecem do que esboçam auxílio.
Passam por nós as dificuldades do mundo...
Os problemas que podem acontecer...
Os erros que as pessoas mais próximas comentem...
Os vícios de alguém muito próximo...
As críticas infelizes a nosso respeito...
O desprezo de alguém muito querido...
Nossas aspirações frustradas...
Uma doença grave que pode nos atingir...
Um animal abandonado cuja visão nos corta o coração...
Uma criança na rua, sem abrigo, que nos reporta à revolta...
Aí uma espéciede cansaço domina nossa mente e a gente procura se isolar.
Mas, esta atitude não reflete a nossa real necessidade, pois o isolamento efetivo nunca acontece, já que estamos continuamente assistidos por Observadores no Além.
Com nossa força de vontade precisamos resistir firmemente a estas tendências de pensamentos irascíveis, irritáveis, de inconformismo ou algo que se pareça com isso, pois nenhuma destas disposições mentais irá ajudar nem a nós mesmos!
Tenhamos em mente que o estranho cansaço que nos domina o íntimo no momento de resistência para superar os fatos difíceis da vida nada mais é do que hipnose que conduz à fuga de construir na própria Vida.
É preciso afastar de nós as imagens de ruínas e as cenas de desolação!
É preciso manter firmeza diante dos fatos da Vida!
É recomendável ter sensibilidade para com as dificuldades, é claro, mas a gente sabe que a felicidade não é um tapete mágico, pois ela nasce dos Bens que podemos espalhar pelo mundo e não daquilo que viermos a acumular para nós mesmos inutilmente, ainda que seja acúmulo de sentimentos infelizes...
Mensagem recebida no NEPT em 04 de outubro de 2013
Júlio César
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Melhore
Melhore-se sempre!
Procurando melhorar-se tudo ao seu redor irá melhorar, acredite!
Quando estamos com a sensação íntima de que o dever está cumprido, a leveza toma conta de nossa mente e ficamos à vontade para seguir a jornada sem impedimentos de qualquer espécie.
Experimente, por exemplo, praticar a gentileza em suas atitudes habituais.
Faça algo além daquilo que pode ser considerado uma obrigação para as pessoas com quem você convive.
Mantenha uma expressão facial mais suave no trato com as pessoas, mesmo que esteja cansado ou enfrentando dificuldades.
Não é necessário ser de maneira que você se sinta falso ou falsa, mas algo que diga a você mesmo, a você mesma, que há dentro de si alguma forma de esperança de que tudo em sua vida é enfrentado com serenidade e confiança na Vida.
Suas expressões diante de tudo podem não somente refletir suas aspirações para o futuro, mas também fortalecê-lo para que você alcance sucesso em suas lutas!
Mesmo que intimamente esteja com pensamentos dúbios, infelizes ou com tendências mais difíceis, faça o necessário esforço para reagir com alguma força às tentações de se deixar levar pela tristeza, pelo desejo de desistir que frequentemene nos visita a Alma e siga em frente sempre, pois o Criador espera que cada um de seus filhos mantenha a força de vontade para seguir adiante e participe da construção universal com sua pequena parcela.
Diante de familiares, não cobre, mas dê exemplo de virtudes!
Diante de amigos, não julgue, mas seja a imagem de esperanças!
Diante da sociedade, não se corrompa com pequenas coisas, mas faça sua parte com correção!
Melhore de dentro para fora, cultivando a necessária Paz que tanto aspira para a Vida como um todo!
E recorde que para conquistar a felicidade é preciso semeá-la dentro dos próprios pensamentos mais íntimos, afastando aqueles que podem afligir e desesperar, utilizando o recurso da prece, do estudo e do trabalho redentores.
Mensagem recebida no NEPT em 03 de outubro de 2013
Júlio César
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Nos momentos que antecedem
"O homem, para ser completo, tem de estudar, trabalhar e lutar" - Sócrates.
Na vida espiritual analisamos nossas necessidades enquanto Espíritos e observamos que precisamos deixar nossos problemas resolvidos da forma mais rápida e eficiente possível.
Em virtude disso, temos uma enorme disposição para abraçar provas na próxima reencarnação.
A noção de que cumprir com o dever é essencial para a sensação de liberdade para o Espírito liberto da matéria e, por causa disso vê que as próximas oportunidades na vida material serão chances para alcançar tal liberdade.
Assim, recolhe forças para que se sustente na empreitada a seguir, marcando com o propósito das pequenas vitórias sobre suas mazelas a sua própria evolução.
Planeja aperfeiçoar-se e solicita à Vida as provas de que se sente capaz de cumprir para seu próprio benefício.
Anseia pela deficiência corpórea que o conduza à elevação de sentimentos, a longa enfermidade redentora que poderia lhe educar os impulsos, as lesões orgânicas que poderiam favorecer a disciplina, as difoculdades psico-emocionais que o levem às reflexões renovadoras, as limitações sociais para aprender a lidar com o próprio orgulho, a presença de adversários do passado, muitas vezes dentro da própria família para que se façam os necessários resgates de antigos débidos, as dificuldades para obter conquistas acadêmicas para que possa conter suas tendências de abusos intelectuais e até mesmo a profunda pobreza para desenvolver suas habilidades no trabalho para as conquistas pessoais.
Ao mergulhar no sono da Vida corpórea, entretanto, o Espírito, esquecido de seus nobres propósitos, se envolve em amargas lamentações e sensação de que é um ser injustiçado pela Vida, a mesma Vida que lhe ofertou as oportunidades solicitadas para sua evolução pessoal.
Pragueja e reclama, cultiva dentro de si o enebriante sentimento da insatisfação destrutiva que corrói as próprias oportundiades e o afasta ainda mais da tão desejada prosperidade espiritual.
Seria desejável que aceitasse as dificuldades e os desafios da experiência na Vida material, pois, na imensa maioria das vezes eles são apenas as respostas da Divina Providência aos nossos desejos de reajuste e sublimação.
São frutos das próprias produções e de nada adianta dizer que "jogou pedra na cruz", que "salgou a santa ceia" ou qualquer tipo de puerilidade destas que somente expressam o inconformismo e a insatisfação com a Vida.
Reclamar não auxilia em nada.
Trabalhar para melhorar, sim!
Mensagem recebida em 02 de outubro de 2013
Militão Pacheco
terça-feira, 1 de outubro de 2013
Mais sobre passes
Não existe um número determinado de passes que se possa aplicar a um paciente, mas é bom exercitar o bom senso e vincular o número de plasses recebidos ao bem estar que se necessita sem exageros.
É compreensível que alguém tome passe uma a duas vezes por semana, talvez três, se efetivamente necessário em casos de doenças orgânicas ou mesmo espirituais, mas uma frequência maior pode inspirar cuidados já que pode indicar algum tipo de desequilíbrio psico-afetivo-emocional e até mesmo espiritual que leve o paciente a buscar além do necessário, em mecanismo compulsivo.
Nada é proibido, mas é preciso resgatar sempre o bom senso diante de qualquer tratamento, seja médico ou espiritual.
Outro aspecto interessante sobre o passe é a questão do lugar onde aplicá-lo.
O local ideal é onde se possa exercitar a mediunidade de forma regular, com disciplina e sob a tutela da prece elevada e do trabalho em nome do Cristo.
Esse lugar é o Centro Espírita!
Mas, evidentemente, em algumas circunstâncias, o passe pode ser aplicado, desde que siga fundamentos que tenham por objetivo alcançar o pleno exercício da mediunidade em atividade sincera e justa, para beneficiar o paciente que o receba e proteger o médium que o aplique.
Por experiência, sabemos que qualquer médium poderia sair por aí aplicando passes onde bem entendesse, mas a cada aplicação de passes o médium imprevidente estará abrindo possibilidades para recolher para si as energias inerentes às pessoas às quais tenha a intenção de auxiliar.
Geralmente quando o médium exercita a mediunidade solitária, quer dizer, sem companhia de outro encarnado, fica realmente à mercê das forças espirituais desconhecidas que pode encontrar pela sua jornada.
Não há como evitar.
Nenhum médium tem consciência absoluta das situações de cada paciente necessitado de auxílio.
Seria como um médico, um enfermeiro que, disposto a amparar uma colônia de doentes, tenha plena exposição a uma doença da qual não tem um mínimo conhecimento das origens, desenvolvimento e finalização.
O risco de adquirir tal doença é imenso!
Assim também o médium de se "contagiar" com as enfermidades espirituais dos pacientes, pois as entidades que acompanhem tal paciente podem envolvê-lo com maior facilidade, progressivamente, e levá-lo a processos obsessivos variados.
Por isso, sempre recomendamos que, na assistência domiciliar, hospitalar ou em qualquer outro ambiente que não seja do próprio Centro Espírita, o trabalho do passe seja levado a cabo com pelo menos dois médiuns que se amparem mutuamente na prece e na leitura do Evangelho Segundo o Espitismo, para gerar halo mental que promova alguma proteção para ambos, evitando o envolvimento com enfermidades alheias e para que se fortaleçam mutuamente para que o trabalho seja mais efetivo e produtivo.
Temos observado ao longo dos anos resultado bastante respeitáveis mediante esta prática corretamente aplicada do passe ao qual podemos denominar de passe domiciliar.
É sinceramente útil evitar que um médium tenha por hábito aplicar passe em qualquer lugar e em qualquer circunstância, a não ser em casos específicos de real emergência, na qual o paciente esteja com profunda agonia, pois somente nestes casos, talvez o passe seja realmente útil.
Disciplina no trabalho de passes é fundamental, como em qualquer trabalho de expressão mediúnica.
Mensagem recebida no NEPT em 01 de outubro de 2013
Militão Pacheco
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