Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

segunda-feira, 24 de março de 2014

A criança com obsessão


Um tema bastante comum nos dias atuais é este: a criança com problemas obsessivos, sem qualquer dúvida.

Mas, é preciso ter cuidado com o diagnóstico dado à criança que apresenta sinais e sintomas de processos obsessivos, particularmente se realmente é uma obsessão, pois muitas são confundidas com este quadro em função de comportamento agressivo e agitado.

Não se pode dar um diagnóstico desta espécie sem que se possa observar a criança por longo período, a não ser que seja algo extremamente evidente para todos e não para apenas algumas pessoas que julguem estar a criança com tal distúrbio espiritual.

Para identificar esta enfermidade da Alma no pequeno que frequenta uma Casa Espírita é necessário notar não somente seu comportamento, mas também seu histórico pessoal e familiar.

Ela pode estar sendo submetida a pressões imensas no próprio lar e pode ser vítima de uma série de circunstâncias que alteram seu comportamento, sem que isso seja propriamente, pelo menos de início, uma obsessão.

Evidente que, com o passar do tempo e em funções dos distúrbios presentes no ambiente doméstico, a criança irá apresentar alterações de postura e comportamento que comprometem sua vida social, escolar e mesmo dentro da Casa Espírita.

Entretanto isso não caracteriza um processo obsessivo!

O cuidado na análise de fatores variados e o desprendimento de ideias pré concebidas é fundamental para que não se confunda os fatos e compreender que, muitas vezes a criança necessita de atenção, respeito, carinho e até mesmo de acompanhamento psicológico.

Entender uma obsessão em uma criança não é tarefa das mais fáceis e necessita de quem analisa uma boa dose de desprendimento e forte compreensão de um contexto mais amplo do que aquele que as aparências podem sugerir.

Entretanto, caso se vivencie uma suspeita com relação a algum pequeno que esteja frequentando ou inicie a frequência à Casa Espírita que você frequenta, as sugestões para cuidados são bem simples, começando com a aplicação de passes, mesmo durante o trabalho de Educação Espírita Infantil (conhecida também como Evangelização Infantil), leitura de textos compreensíveis para o menor no mesmo ambiente, orientar os pais para que façam o Evangelho no Lar e para ler ou fazer preces ao lado da cama quando ela estiver dormindo, em voz bem baixa e com muito cuidado todas as noites que seja possível.

Quaisquer outras atitudes com relação a uma criança podem assustar e comprometer ainda mais seu quadro.

Nunca se indica sessão de desobsessão para uma criança.

Nem mesmo um tratamento de desobsessão como fazem algumas Casas que coloca a criança diante de médiuns com psicofonia ou algo semelhante.

A criança é vaso frágil que necessita de cuidados especiais e não pode ser tratada de modo algum como se fosse um adulto.

Nunca esquecer da eventual necessidade de acompanhamento psicológico, algo que pode ser orientado aos pais ou responsáveis para o equilíbrio da criança.

Não tentar "resolver o problema" passando por psicólogo dentro da Casa Espírita.

O trabalho da equipe de pessoas que fazem o trabalho de Educação Espírita Infantil não pode extravasar os limites de seu propósito: educar a criança dentro da Doutrina Espírita.


Mensagem recebida no NEPT em 24 de março de 2014
Lyvia

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