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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 6 de março de 2014
Elitismo
Pessoas que não conhecem bem a Doutrina Espírita olham para ela, algumas vezes, com desconfiança ou com desdém, por imaginarem que dentro desta expressão religiosa contemporânea existe uma espécie de casta de pessoas que se consideram superiores ou melhores dos que os outros crentes de outras religiões, em função, particularmente de um certo isolamento que os seguidores efetivos do Espiritismo acabam por tomar como atitude.
Há como se fosse uma "áura" de pureza na face dos Espíritas.
A postura é de pessoas de Bem, gente sempre disposta a ajudar o próximo e a compreender as mais nefastas atitudes que qualquer Ser humano possa ter diante das experiências da Vida na Terra.
Essas pessoas olham de soslaio para os "pretensiosos Espíritas", que "certamente não são nada daquilo que demonstram em suas faces".
O Espírita passa a ter, então, a fama de hipócrita por parecer algo que realmente não é...
Mas, nós Espíritas, se somos Espíritas verdadeiramente, observamos os comentários com serenidade e aguardamos as oportunidades que a Vida nos dê para provar que somos Seres humanos em profundo processo de reforma íntima, ainda cheios de problemas para que sejam resolvidos, mas realmente buscando em nossos íntimos o melhor de nós, passando a deixar de lado os velhos hábitos perniciosos que costumávamos ter para com nossos irmãos na experiência das muitas Vidas que já tivemos.
Não iremos debater;
Não participaremos de contendas;
Nem de discussões;
Permaneceremos em luta íntima para melhorar, isso sim!
Estudaremos, aprenderemos, buscaremos apenas o melhor, com simplicidade e fazendo o possível para abandonar a indignação diante do julgamento, mas sem parecer elitistas, melhores, mais sábios ou mais experientes.
Não cabe ao verdadeiramente pretenso Espírita a atitude de fazer parte do jogo das palavras e tampouco do jugo das palavras.
Cabe-lhe, sim, fazer o maior esforço possível para vencer o preconceito, do qual muitas vezes nós mesmos participamos.
E, ainda que as críticas permaneçam, devemos seguir adiante, em busca do melhor, junto ao Cristo, que é nosso Guia para o porvir.
Mensagem recebida no NEPT em 06 de março de 2014
Albino Teixeira
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