A abordagem de certos temas em estudos ou palestras em Centros Espíritas é fato que pode gerar desconforto se aquele que apresentar o assunto não estiver devidamente preparado para abordá-lo.
Sexualidade, abortamento, racismo, terapia de vidas passadas, crianças "índigo" e uma pequena série de assuntos cobram do apresentador um preparo acima da média para a exposição, que necessita de cuidados acentuados para não ferir suscetibilidades.
Seria de se sugerir que tais assuntos fossem abordados em reuniões com caráter mais privativo, partindo de alguém que já tenha adquirido bases fundamentais mais precisas para que possa distribuir conhecimentos com os trabalhadores da Casa Espírita, com o intuíto de prevenir problemas e enfrentamentos completamente desnecessários diante de assuntos que, somados à ignorância (no bom sentido da palavra) geram tensões e desentendimentos..
Vale recordar que é fundamental para o Espírita (aquele que pretende ser) ter em sua mente, em seu coração, a disposição para visualizar quaisquer situações com a mente aberta e sempre o mais livre possível de julgamentos.
Se há algo que o Espírita pode ser contrário e com relação à violência, inclusive a própria violência íntima, aquela não declarada que cada um de nós guarda dentro de si e que, muitas vezes sequer tem consiciência de guardá-la no íntimo.
Para o restante é fundamental lembrar de Jesus, que tornava a todos inclusivos e vivia entre os chamados "pecadores" da sociedade da época.
Nada melhor do que um exemplo como este para situações como estas.
Mensagem recebida em 08 de março de 2014
Albino Teixeira
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