Como pode uma criatura que se diz Espírita ter lances de revolta, de insatisfação, de vaidade, de mágoas ferinas e outras expressões lamentáveis para alguém que busca a "santidade" em sua Fé?
Muito simples: é um Ser humano!
Falível, ainda, felizmente, pois se não fosse falível, estaria acima de todos nós, pairando em incessantes trabalhos para nos auxiliar, muito particularmente em silêncio, sem manifestar quaisquer sinais de necessidades como estas citadas anteriormente.
Aqueles que já alcançaram a chamada "santidade", como gostam de afirmar os irônicos perseguidores do Espiritismo, já não têm real necessidade de reencarnar entre nós e nos amparam sempre, com o objetivo que nós mesmos, um dia, possamos vibrar nas mesmas faixas sublimes de Amor ao próximo, assim como eles já o fazem.
Os Espíritas estamos, sim, em busca do equilíbrio, da Paz interior, mas ainda não a temos em plenitude!
Há muito o que conquistar e muitas tarefas a executar em prol de nós mesmos e de outrem que conosco convivem.
Por isso, é perfeitamente compreensível o erro involuntário, ainda que nos esforcemos para acertar o tempo todo!
Mensagem recebida no NEPT em 11 de março de 2014
Júlio César
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