Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 26 de março de 2014

Graduações da obsessão do ponto de vista cognitvo


Ela se caracteriza pela ação direta ou indireta de Entidades Espirituais, que podem ser consideradas em situação moral inferior, sobre a mente humana, com a aquiescência da chamada "vítima", de alguma maneira.

Allan Kardec oferece a possibilidade de entender que há três níveis de envolvimento obsessivo, a saber:

Obsessão simples, na qual as Entidades causam apenas perturbações mentais ocasionais ou furtivas, não constantes, algo que não impede a vida de relação da pessoa;

Em seu aprofundamento seguinte, há uma ampliação do quadro, de tal modo que já há comprometimento com a afetividade, não só a de relação com os outros, mas também na questão do amor-próprio, interferindo de tal modo que se encontra o indivíduo comprometido em suas atitudes e decisões; há, também um verdadeiro conluio entre as duas partes, fazendo com que o obsedidado simplesmente encare sua situação como absolutamente normal, fechando questão sobre quaisquer possibilidades de que esteja ele ou ela sendo a errada em todas ou quase todas as situações nas quais esteja envolvido e que são, muitas vezes, dissonantes com a realidade;

No último grau os obsessores dominam também o sistema nervoso autônomo ou vegetativo, tanto o simpático como o para-simpático, afetando as funções vitais do obsediado, levando a alterações do sensório, com taquicardia, problemas digestórios, sudorese abundante, e outras manifestações orgânicas, de modo que compromenta relativamente sua vida social e até mesmo profissional, podendo causar também o surgimento de tiques nervosos e afetar o nível de consciência, algo que dificulta raciocínio e compreensão dos fatos em acordo com a realidade.

Neste último grau de aprofundamento do processo obsessivo, a criatura passa a ser uma verdadeira marionete das Entidades vingativas ou cínicas que a dominam, fazendo com que tome atitudes intepestivas, agudas e sem medida, sem sequer imaginar consequências, independente de quais sejam.

As causas mais comuns das obsessões, não custa lembrar, podem ser os problemas reencarnatórios (popularmente chamados cármicos, emprestando denominação da filosofia hindú), tendências aos vícios de quaisquer espécies, até mesmo o vício de cultivar pensamentos infelizes, ambições, inveja, ciúme, ódio, raiva, mágoa, ressentimentos impertinentes, insatisfação de causa desconhecida, apegos materiais, orgulho em excesso, vaidade e todas as mazelas humanas.

Não se pode responsabilizar apenas os desencarnados como sendo os "culpados" pelas obsessões, pois os encarnados são também muito responsáveis pela ligação de fato entre os dois níveis da Vida, graças à atuação que têm ligada ao seu livre-arbítrio e, também, pelo fato de estarem mergulhados transitoriamente na Vida material, algo que tem potencial de gerar ilusões.

Mas, basta a livre-iniciativa de cultivar pensamentos elevados, auto-crítica continuada e permanente, boa-vontade para com o próximo, ligação sincera com o Criador para que se crie uma "barreira" natural contra estes problemas que infelizmente são tão comuns entre as criaturas humanas.



Mensagem recebida no NEPT em 26 de março de 2014
Herculanum

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