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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
domingo, 8 de janeiro de 2012
Caridade
Caridade material é representada pelo alimento, o vestuário, o remédio e outros bens que dependem do recurso financeiro.
Caridade espiritual independe dos valores terrenos: perdão, tolerância, entendimento, indulgência, preces e vibrações em favor de outrem não têm preço na moeda terrena.
Todavia, na caridade material há um sentido intrínseco de origem espiritual, uma vez que, quem dá algo a alguém, atende um impulso generoso do Espírito.
Essencialmente, portanto, sob o ponto de vista Espírita, se o impulso que gerou o ato material vem do coração, é ato espiritual.
O trabalho mediúnico, essencialmente espiritual, é uma das mais belas fontes de caridade.
Através dele é possível auxiliar encarnados e desencarnados, amparando e orientando, modificando situações, alterando destinos.
A verdadeira caridade é «aquela em que procuramos nosso irmão, seja quem seja, amigo ou inimigo, conhecido ou desconhecido.»
A caridade cristã, o que vale dizer, a caridade espírita, praticada sob angulação doutrinária, não humilha quem a recebe.
Necessário, portanto, dar com humildade e brandura, discrição e amor, revestindo o ato com delicadeza fraterna.
Emmanuel, na frase de abertura deste capítulo, é muito claro, como sempre.
Na caridade mediúnica, também devemos levar em conta a Lei Áurea:
«Fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós.»
Caridade legítima, na sementeira mediúnica, não espera retribuição, de nenhuma espécie.
Na caridade, nas reuniões de intercâmbio, há benefícios para desencarnados e encarnados.
Com a prática da caridade, que parte de nosso coração, muita coisa sublime acontece em nosso favor. Iluminamo-nos.
Identificamo-nos com a realidade. Promovemos a fraternidade.
Conquistamos valores que a traça não consome. Construímos preciosas amizades nos dois planos.
Adquirimos a confiança dos Bons Espíritos e a gratidão dos que estagiam na retaguarda do aperfeiçoamento.
Afastamos, de nós, as más influências. Aumentamos, enfim, nossas possibilidades de crescimento pelo trabalho.
Acolhendo o irmão desencarnado, em reuniões adequadas, amenizamos-lhe o sofrimento.
Despertamos-lhe o sentimento de fraternidade. Consolamos-lhe a alma atribulada e o coração sofredor.
Restauramos-lhe esperanças que se esvaíam. Sustentamos-lhe a fé, levantando-lhe o ânimo. Esclarecemo-lo para o exercício do bem.
Segundo Paulo, na Primeira Epístola aos Coríntios, o amor, que é caridade, «é paciente, é benigno, não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece.»
Em «O Livro dos Espíritos», na questão 886, encontramos sublime conceituação das entidades:
«Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.»
Allan Kardec, o grande Apóstolo de Jesus, esclarece, a respeito da caridade:
«(. .. ) não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores.»
Assim é a caridade, segundo o prisma do Espiritismo. E Kardec estabeleceu a legenda sublime:
«Fora da caridade não há salvação».
Que melhor e mais importante campo, para praticá-la que o mediúnico?
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