Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Mais sobre obsessões




"Serve, e atrairás as forças espirituais que abençoam."
EMMANUEL


São variáveis, em grau e durabilidade, as conseqüências de o encarnado entregar-se às sugestões dos desencarnados, fato ao qual está todo encarnado sujeito em função de seu estado mental.

Tendo a influência do desencarnado origem no passado recente ou remoto, algumas vezes portanto com raízes profundas, as conseqüências são tão mais sérias quanto mais antigas e podem levar a um processo obsessivo mais profundo, que, evoluindo, pode caminhar para a subjugação.

A influenciação menos profunda, às vezes até de caráter transitório, apresenta efeitos mais atenuados.

O que determina o grau e a intensidade da obsessão são, em princípio, as causas que motivaram o perseguidor a atacar o encarnado, assim como a sua maior ou menor resistência ao assédio.

O «orai e vigiai» de Jesus é roteiro seguro para a preservação da integridade espiritual dos seres humanos, em todos os processos obsessivos, uma vez que a obsessão, atingindo-lhe com mais profundeza as profundezas da mente, pode lhe causar o desequilíbrio.

Toda a base dos processos obsessivos está na mente.

O corpo é simples instrumento de repercussão. Nele, refletem-se os efeitos.

Por exemplo, nos quadros de esquizofrenia nota-se, no decorrer do tempo, alterações cerebrais em função da persistência do processo obsessivo, que progressivamente provoca lesões cerebrais.

A obsessão pode ser considerada uma prova, sob o ponto de vista de teste, de experimentação.

Em casos, todavia, de resgates, parece-nos mais adequado classificá-la como expiação, já que o encarnado não teve como escolher pelo que iria passar.

Ouçamos Kardec, o mestre, em «O Evangelho segundo o Espiritismo»:

«Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação.»

As lições evangélicas são o ponto de referência para o nosso comportamento.

Elas aferem a qualidade de nossa vida.

Se o que nos é inspirado suavemente pela Espiritualidade, ante a linha de conduta que escolhermos, contrariar o Evangelho, em seus ensinos morais, e a Doutrina Espírita, em seus fecundos ensinamentos, estaremos abrindo as portas da mente para a obsessão, dada nossa distonia com o Plano Espiritual Superior.

Nas atividades mediúnicas, o sofrimento dos que estagiam na erraticidade leva os núcleos assistenciais a atenderem grande número de necessitados.

Os problemas com que se debatem irmãos nossos além do campo físico refletem desacertos, equívocos morais ou contacto com adversários, cúmplices ou vítimas, desencarnados ou não.

Só a consciência pacificada, em quaisquer continentes do Universo, assegura felicidade e paz.
A vivência mental em faixas vibratórias densas determina sofrimento e tristeza.

O oxigênio salutar dos Planos de Luz garante alegria e bom ânimo.

Influências prejudiciais podem atingir, também, mentes infantis, levando-as, algumas vezes, ao desajuste.

O Espiritismo elucida tais ocorrências com explicação lógica: A criança que temos, hoje, diante de nós, foi adulta ontem, em experiências anteriores, quando o seu Espírito, utilizando mal o livre-arbítrio, terá cometido delitos cujas conseqüências se manifestam, agora, com o corpo físico ainda em desenvolvimento.

Preces, passes e freqüência às aulas sobre Evangelho são a terapêutica para fenômenos obsessivos na idade infantil.

E também reuniões mediúnicas, sem a presença da criança, pois ela não tem preparo para enfrentar uma reunião mediúnica sem se desequilibrar ainda mais.

Tratar a criança com obsessão em reunião mediúnica ou diante de um médium psicofônico pode se tratar de grave conduta equivocada.

Ela nem mesmo deve perceber que está em tratamento para ser tratada: esse o ponto ideal para seu equilíbrio.

Nenhum comentário: