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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 7 de janeiro de 2012
Crianças e a mediunidade
A Doutrina Espírita desaconselha o exercício da mediunidade pelas crianças, atento aos vários inconvenientes que possam advir.
Dois aspectos são importantes para serem analisados: o físico e o psíquico.
Há crianças bem desenvolvidas fisicamente, mas com limitações psíquicas, por conta de variados fatores, o que reforça a sábia orientação do eminente Codificador.
Existem crianças fisicamente pouco desenvolvidas, porém mental e intelectualmente bem desenvolvidas, provavelmente por conta de suas aquisições em vidas pregressas.
Em ambos os casos a prudência aconselha seja evitado, junto à criança, o trabalho mediúnico. Mas não só, elas devem ser mantidas afastadas de atividades mediúnicas.
Desenvolver a mediunidade, ou seja, educá-la, pode levar a criança ao desequilíbrio ainda maior, em função da exposição a todo tipo de entidade espiritual a que ela pode ficar exposta.
O organismo infantil não suporta as nuances de um trabalho mediúnico com facilidade.
A imaginação da criança é, sobremodo, excitável, o que pode ocasionar conseqüências perigosas sob o ponto de vista do equilíbrio, da estabilidade espiritual.
A criança é facilmente impressionável.
O "mundo" do ser humano, na fase da infância é preenchido de características particulares, que facilita em muito processos obsessivos, se exposto ao mecanismo evolutivo de trabalhos mediúnicos.
Não recomendamos nem mesmo a "brincadeira" de aplicar passe, quando a criança imita os passes do Centro Espírita. Pode ser "bonitinho", mas é delicado para ela esse tipo de brincadeira.
Espíritos perversos ou brincalhões podem aproveitar a fragilidade e inocência infantis para exercerem assédio sobre os ainda pequeninos intermediários do Mundo Espiritual.
São negativos todos os aspectos do desenvolvimento mediúnico das crianças.
O Codificador, missionário escolhido, estava certo ao desaconselhar tal proceder.
Há recursos de amparo às crianças que revelam mediunidade.
Prece em seu favor e dos Espíritos que delas tentam acercar-se.
Passes ministrados por companheiros responsáveis. Freqüência às aulas espíritas de Evangelho, a fim de que possam, a pouco e pouco, ir assimilando noções doutrinárias compatibilizadas com sua idade.
E o Evangelho no Lar, para higienizar o ambiente onde a criança cresce e se desenvolve de forma natural.
Assim como os pais da Terra «esperam, compassivos, pelo crescimento dos filhos», esperemos, também, que o crescimento da criança enseje a oportunidade de sua integração na paisagem mediúnica.
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