Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Gentilezas




"Aprendamos, assim, a calar toda frase que malsine ou destrua, porque,conforme a Lei do Bem promulgada por Deus, toda palavra que obscureça ou enodoe é moeda falsa no tesouro do coração." EMMANUEL

A melhor forma de se entender a Vida Espiritual é fazer um paralelo entre a nossa vida material e a Vida Maior.

Pode-se dizer que os níveis de organização dos dois planos da Vida são semelhantes.

Pelo menos na questão de ordem moral, não há como dizer que não há paralelo.

Amor-próprio e vaidade, inveja e ciúme, nobreza e desprendimento, altruísmo e espírito de renúncia são expressões psicológicas e morais das comunidades daqui e do Além.

Notamos, muitas vezes, no trato com os Espíritos, certas dificuldades para que o médium se comunique, como se nossos irmãos, pelo simples fato de estarem desencarnados, necessitem de outra linguagem, de outro manuseio de palavras.

Geralmente, essas dificuldades não resultam da falta de preparo, ou de inspiração, mas porque tais companheiros insistem em considerar as entidades como seres à parte da Criação.

Os encarnados não são diferentes dos desencarnados, exceto pela questão do corpo físico.

Carregam as mesmas virtudes e defeitos que assinalam a posição evolutiva dos encarnados.

Têm os desencarnados sentimentos, que os tornam reconhecidos ao trato gentil que lhes dispensam.

Os desencarnados, pensando em termos de reuniões mediúnicas, necessitam do mesmo tratamento gentil que necessitam os encarnados.

Particularmente por conta de que os contatos com eles são fugazes, fugidios, esparsos. Mais raramente tem-se encontros repetitivos entre os encarnados e os desencarnados, nas sessões mediúnicas.

Quando isso acontece, há alguma razão específica que denota vínculos entre ambos, que certamente precisarão de reajustes, o que leva, com maior razão à necessidade do aprimoramento do relacionamento.

Felizmente, o encontro mais frequente, neste formato, praticamente não ocorre.

Os desencarnados são necessitados da caridade, compreensão e gentileza, a se expressarem de várias formas, assim como são os encarnados.

Esclarecimento respeitoso. Palavra atenciosa. Orientação sincera. Paciência sempre.

Energia e firmeza que se não transformem em dureza, mas que se impregnem de bondade e justiça. Como sempre se diz: duro e doce, quando necessário, sempre no intuito de auxiliar, de amparar, de levar a palavra de consolo e de esperança.

O verbo agressivo que magoa o encarnado fere também e constrange o visitante desencarnado. Fato, aliás, não tão incomum na Casa Espírita, já que as pessoas que a frequentam, efetivamente "esquecem" de que estão cercadas de Entidades Espirituais o tempo todo.

Refletindo no fato de que os Espíritos são almas que estagiaram no corpo físico, compreenderemos, sem dificuldade, que as entidades que se apresentam em estado doloroso, inseguras e vacilantes, são necessitadas de nossa afabilidade, quanto as criaturas que transitam conosco no dia-a-dia terreno.

Grupos mediúnicos devem ser o recinto amigo e fraterno onde os caminheiros do Infinito possam encontrar, em verdade, bom ânimo e paz, esclarecimento e consolo.

Albino Teixeira

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