Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Família





Muitas civilizações foram perdidas por conta de haverem se perdido em paixões das mais variadas, como o poder e o sexo desregrado.

Não há dúvidas que poderemos encontrar outras justificativas para os desatinos que encaminharam as tais civilizações para o precipício do equívoco em processo de suicídio inconsciente.

Mas também não há dúvida de qual é o foco fundamental para que toda uma sociedade se perca: o egoísmo!

É ele que faz com que tudo em uma sociedade estrutura vá perdendo agregação e coezão, pois ele é o que derruba a primeira pedra constituinte de uma estrutura: a família.

É por conta do egoísmo que se perde a estrutura familiar, haja vista que o indivíduo que olha apenas para as próprias necessidades, esquecendo-se de que todos os componentes de sua família também têm as suas, inicia um processo de desajustamento progressivo e de sofrimento em cadeia que certamente irá desagregar o conjunto, levando à separação dos seus componentes.

O cônjuge que se desvia do caminho da responsabilidade familiar, após ter cedido espontaneamente ao caminho da formação de uma família, deixa-se conduzir pela eventual sensualidade que é o primeiro fator de uma cadeia de acontecimentos que gerará dores e sofrimentos.

O jovem que, algumas vezes em decorrência justamente da postura egóica de um de seus genitores, se envolve com eventos psico-alucinónegos, inicia um processo de velocidade variável de desmanche de relações, não somente no seio da família, mas também nas relações sociais, já que quaisquer que sejam os recursos para fuga da realidade, drogas ou álcool, terá para si uma profunda perda de contato com a realidade objetiva da vida, sendo carregado para o redemoinho de paixões infindáveis que só terão parada relativa com a morte física.

Ainda assim, após a morte, temos notado muitas criaturas humanas completamente perdidas e sem qualquer rumo, sem mesmo buscar auxílio, em função do uso “habitual” de álcool ou cannabis, o que leva a crer que as conseqüências do chamado hábito são bem mais dantescas do que o que quer que seja apregoado pelos usuários na Terra.

O pobre que não aceita de modo algum sua condição material e que se deixa levar pela insatisfação, pela inveja e pela revolta e que parte para o crime, é um dos fatores desencadeantes de desajustes dos mais veementes para a sociedade. E o uso concomitante de drogas e álcool é absolutamente comum já há muito tempo.

Enfim, quaisquer fatores analisados levam a uma situação comum: a perda da célula da sociedade, que é a família. Sem valores familiares, todas as civilizações se perderam, como está acontecendo atualmente.

É preciso reconsiderar a questão da estruturação de um lar estável, partindo para uma postura que gere construção desta importante constituinte do meio social que gera o aprendizado do amor, através do convívio entre espíritos com afinidades comuns e necessidades idem.

Sem a família adequadamente formada, perde-se o ser humano.


Militão Pacheco.

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