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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Limites
O despreparo de médiuns e dirigentes de Casas Espíritas levam-nos a atitudes conscientes ou não que podem esbarrar em situações delicadas, como por exemplo médiuns que manifestam os sons emitidos por animais mais próximos que já desencarnaram.
Pode soar estranho para que lê, mas é um fato não muito incomum em Centros Espíritas que existem em áreas rurais, por exemplo.
Vamos deixar claro: animais não se manifestam em reuniões mediúnicas!
Eles não são portadores, como nós, de pensamento contínuo e permanente e não têm capacidade de desenvolver raciocínios e tampouco de se sintonizarem com um médium para que possam apresentar "manifestações" de quaisquer espécies.
Há, nestes casos, possibilidades para compreender como uma mediunidade pode ser perturbada por interferências variadas, como, por exemplo, o animismo, situação na qual o médium, inconsciente do fato, pode transmitir perturbações íntimas que o afligem, ou ainda, algum desejo de impor sua vontade e ideais sobre um grupo e expor fantasias que guarda consigo mesmo, nas quais pode se incluir uma manifestação de um "espírito" que fale uma língua desconhecida ou mesmo o mugido de um boi.
Pode acontecer, também, que o "médium" esteja mistificando, quer dizer, ele age conscientemente e provoca situações variadas com finalidades especificas, que podem ser semelhantes ao que já foi citado com relação ao animismo.
Ainda pode acontecer que o médium seja vítima de uma mistificação por parte do Espírito, que se aproveita da ingenuidade de um grupo todo para impor suas vontades, ou mesmo para ridicularizar este grupo de alguma maneira, consituindo até mesmo uma obsessão coletiva.
Neste último caso já tivemos oportunidade de conviver com Entidades Espirituais que faziam sugestões de uma planta de um prédio.
Eram os chamados "arquitetos espirituais".
Evidente que o "título" não é uma brincadeira e tampouco uma ironia, mas denominação deles mesmos na época.
Grupos Espíritas que se permitem deixar levar pela falta de bom senso podem colocar todo um trabalho a perder em decorrência da falta de vigilância.
Vamos recordar O Livro dos Médiuns: "Diariamente a experiência confirma a nossa opinião de que as dificuldades e desilusões encontradas na prática espírita decorrem da ignorância dos princípios doutrinários."
Como se pode ver o conhecimento liberta, sempre, para o trabalho dígno e correto.
Mensagem recebida no NEPT em 18 de novembro de 2013
Militão Pacheco
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