Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Provas difíceis


Algumas provas são realmente difíceis de se suportar, não há dúvida alguma!

Talvez das mais duras seja a de ter esperança de ter filhos e não conseguir, afinal de contas uma mulher muitas vezes sonha com a sua potencialidade de gerar um ser dentro de seu ventre, particularmente quando encontra aquele parceiro com quem guarda muitas afinidades reencarnatórias, naquele quadro que costumamos chamar de amor entre duas criaturas que, de algum modo, se completam.

Muitas tentativas, muitas vezes frustradas, infelizmente para a pretensa mãezinha...

Mas, com as experiências negativas a esperança vai dando lugar para a desespernça e a desesperança vai cedendo espaço para a amargura.

Vemos muitas senhoras ávidas por uma criança em seu colo, olhando para outras mulheres que carregam seus filhos, com algum grau de vazio dentro de si, aspirando por um filho e com questionamentos íntimos dirigidos ao Criador, em termos de tristeza, pautando mentalmente qual seria a razão para que elas não "sejam dígnas" para serem mães.

Falta algo...

Um coração que complete o seu...

Um olhar que a fite com amor verdadeiro...

O calor de um corpinho que necessita de seu calor...

A pretensa mãezinha vislumbra vaziamente a primeira amamentação e sente seu coração partir, em função das frustrações que a encontra nas tentativas para, junto do Ser amado, dar oportunidade à Vida para mais um Ser amado!

Esquece que, muitas e muitas vezes a causa de suas frustrações da Vida atual está literalmente perdida nos momentos vivenciados em outras experiências materiais ou que há, certamente, uma nobre razão para que sua prova esteja viva diante de si mesma como oportunidade para o amadurecimento como Espírito eterno que é e que há alternativas muito oportunas para poder cuidar de uma pequena criatura, ou mais de uma, com quem possa dividir e para quem possa se dedicar como mãezinha, através da adoção.

Precisa recordar que não há injustiça na expressão divina de nossas oportunidades reencarnatórias e mesmo enquanto Espíritos vivendo sem o contato direto com a matéria densa na qual pode estar experimentando as experiências de agora.

Não deve se deixar levar pelos impulsos impostos pelos instintos e precisa muito recordar que acima destes instintos maternais há a possibilidade do amor autêntico que pode ser direcionado para uma criança que lhe caberá nos braços, a quem poderá dedicar carinho, com quem poderá compartilhar olhares, toques, palavras, exemplos, gestos e atitudes que sirvam de fundamentos para que este Ser em início de experiência reencarnatória possa adquirir o necessário para um bom caminho, como seria também com um filho gerado em seu ventre.

Ou até mais que isso!

Inúmeras vezes a adoção dá oportunidade para a reaproximação entre seres que se amam há muito tempo e que se comprazem com a reaproximação, tirando um proveito superior da reunião que o Criador permite.

Em lugar de se lamentar pela dificuldade de gerar um filho, é muito importante que a mulher priorize seu potencial de amor materno, para que este amor possa ser direcionado como a um filho.

Não importam as causas anteriores deste problema, pois elas estão lá, no passado.

Importa o presente e como ele é construído!

Importa elevar o pensamento acima das aflições e seguir adiante.

Passado é... passado!

Nada além disso!

Pode até servir como recurso para aprender, para evoluir, mas não para justificar inércia e perda de tempo.

Então, mãezinha: direcione seu potencial para o presente e ame! Ame muito! Sem queixas, sem lamentações!

Conhecemos casos de mulheres valorosas que não puderam ter filhos, que não puderam adotar filhos também, mas dedicaram suas vidas à educação, transferindo conhecimento e educação para inúmeras crianças, a quem trataram como filhos e filhas, com muito amor e dedicação.

Também conhecemos casos de médicas que cuidaram da saúde de um sem número de meninos e meninas, com cuidado e sensibilidade, como verdadeiras mães, alegrando corações e salvando vidas!

E há, ainda, o exemplo de criaturas generosas que fundaram orfanatos para cuidar de crianças abandonadas, que perderam os pais em guerras ou em tragédias próprias, vítimas das desigualdades sociais e do despreparo dos genitores!

Sempre há como amparar a criança!

Ser mãe é belo, mas ser cristã é ainda mais belo!

Nunca se deixe abalar por uma dificuldade: faça o possível para transformar o que é difícil em ferramenta para sua própria jornada, sempre em direção à Luz!




Mensagem recebida no NEPT em 22 de novembro de 2013
Alva Luzia

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