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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Adoção
Do latim adoptio, do verbo adoptare: escolher, adotar.
Ato jurídico que cria entre duas pessoas vínculo de parentesco civil semelhante ao da paternidade e filiação legítimas. É o ato de tomar o filho do outro como sendo seu.
O artigo 134 e 375 do Código Civil mostra-nos que:
1) só os maiores de trinta anos podem adotar e o adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho que o adotado;
2) ninguém pode adotar, sendo casado, senão decorridos cinco anos após o casamento;
3) ninguém pode ser adotado por duas pessoas, salvo se forem casados...
A adoção obriga o casal a dispensar amor, educação e cuidados aos filhos adotivos, como se eles fossem nascidos daqueles que o adotaram.
No Brasil, um casal sem filhos há mais de cinco anos pode adotar uma criança.
Em alguns lugares existem leis que proíbem que a identidade dos pais verdadeiros seja revelada, e vice-versa.
Causas para a adoção são como, por exemplo, a impossibilidade de ter filhos biológicos gera, no casal, o desejo de adotar uma criança, pois o filho traz a sensação de valorização, a oportunidade de produzir coisas boas, de poder trocar afeto e, citam algumas pessoas, para "fazer a vida ser completa".
Quando o casal aventa a possibilidade de adotar uma criança, aí começa a gestação emocional, que é toda a preparação psicológica para trazer ao lar um ser de outro casal.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec discute a questão de que o corpo procede do corpo, mas o Espírito, não.
Eis aí uma forte razão para que o espírita sincero possa exercitar um ato de amor.
O Espiritismo ensina-nos que todos somos filhos de um mesmo Pai.
Não somos donos nem do nosso próprio corpo.
Por isso, o espírita que se propõe a adotar uma criança deverá dar-lhe a mesma educação e os mesmos cuidados que dispensaria ao seu filho natural.
Haverá sempre uma razão para que se adote uma criança.
O que não se pode é admitir que toda adoção é dívida do passado.
Pode-se também fazê-lo por um gesto de amor, para o engrandecimento de nossa evolução espiritual.
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