Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Pintura mediúnica


Arte: é a prática de criar formas perceptíveis expressivas do sentimento humano. Para tanto, deve-se distinguir as realizações técnicas das belas-artes: a primeira enfatiza a utilidade: a segunda, o belo.

Estética: segundo Alexander Baumgarten (1714-1762), estética é a ciência do belo, cujo objetivo é alcançar a “perfeição do conhecimento captado pelos sentidos”.

A arte pagã enalteceu a perfeição da forma.

A arte cristã ressaltou a beleza da alma sobre a beleza da forma, porém ensimesmada no sofrimento e na morte. A arte espírita, sintetizando a arte pagã e a arte cristã, mostra a felicidade futura, sem as agruras do fogo eterno.

À medida que o ser moral se desenvolve, o ser físico também. Nos seres mais evoluídos, o envoltório material não se destina mais à satisfação de necessidades grosseiras; nesse caso, ele toma forma cada vez menos pesada e mais delicada.

Psicopictografia ou pintura mediúnica é a faculdade de os médiuns, através dos espíritos, realizarem desenhos ou a pintura de quadros com a utilização de técnicas diversas.

Para Vernon Howard, no seu livro Psico-Pictografia, Psico indica mente, enquanto Pictografia é o uso de quadros para transmitir ideias. Psico-Pictografia é, então, o uso de Quadros Mentais para transmitir verdades espirituais e psicológicas, que libertam o homem.

Para ser um médium pintor é preciso estudar e orar para poder servir dignamente; ter o firme propósito de ajudar o próximo; e se despojar de qualquer tipo de vaidade com relação ao trabalho que será realizado, para o qual ele é apenas um instrumento nas mãos do Plano Espiritual.

Enquanto o médium usa o pincel, os mentores espirituais irradiam energias para as pessoas presentes. Esta modalidade de trabalho é tão eficiente quanto as assistências espirituais através dos passes magnéticos.

A pintura mediúnica é um risco para o médium, como qualquer expressão mediúnica, entretanto, um pouco mais acentuada, em função da exposição que o produto da mediunidade pode causar para o indivíduo, já que as artes podem estimular a vaidade.

O básico que seria desejável para todo médium de pinturas é que ele se conscientizasse de que a obra mediúnica não é dele, médium, mas apenas uma produção pela intervenção das Entidades Espirituais que através dele se manifestam.

Deve-se recordar, também, de que, se existe o fenômeno é por alguma razão nobre e não apenas para "afagar o ego" de alguém, quem quer que seja!

Por essa razão é de bom alvitre não transformar as sessões de pintura mediúnica em espetáculos para grandes platéias!

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