Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 30 de novembro de 2013

Odilon Fernandes



Cirurgião-Dentista, professor universitário, comerciante, nascido em 10 de outubro de 1907, em São João de Capivari-SP, e falecido em 13 de janeiro de 1973.

Casado com Dalva Guido Fernandes em 1934, deixou 4 filhos. Espírita por religião e pesquisador por convicção, aprofundou-se nas diversas áreas do conhecimento da mente humana, interessando-se pela Parapsicologia, Psicologia Experimental e Vida Extracorpórea.

Para tanto, fundou e presidiu até a sua desencarnação a "Casa do Cinza", templo espírita.

Sua vida se resumiu, em poucas palavras, no amor ao próximo, na persistência ao trabalho útil, na fidelidade aos princípios Espíritas e na dedicação completa à comunidade em que viveu.

Outras obras do autor, lançadas pela Editora DIDIER: "ABC da Mediunidade", "Mediunidade e Apostolado", "Mediunidade e Obsessão", "Mediunidade na Mocidade", "Para Vencer as Drogas", "Ser Médium" e "Somos todos Médiuns".

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O que é mais importante?


Para o homem comum na Terra o mais importante é ter poder e sentir que quando ele aumenta lhe causa uma sensação que ele define como sendo "felicidade".

Para este homem a fraqueza é sinal de infelicidade e qualquer perda faz com que ele se sinta enfraquecido e, em consequência disso, infeliz.

O seguidor do Cristo, entretanto, não costuma pensar assim.

A não ser que ainda não seja um verdadeiro seguidor de Jesus...

Pois ele sabe o que significa a verdadeira felicidade, já que sabe que aquele que pratica a verdadeira caridade em sua expressão de justiça e amor é quem conquista o poder verdadeiro!

Não se deixa contaminar com tanta facilidade pelas questões materiais, embora saiba que a matéria é recurso com o qual necessita aprender a lidar para que possa se libertar e viver a plena vida espiritual.

O poder para o cristão não é o acúmulo de posses materiais, mas a conquista de amigos que possam a ele se unir cada vez mais em propósitos elevados, sempre em consonância com as proposições do Cristo-Jesus!

Ele tem serenidade para enfrentar as enfermidades da alma e do corpo, pois sabe dentro de si que deve passar pelas dificuldades para conquistar a plenitude e sabe também que se tem problemas a solver não é por qualquer espécie de injustiça, mas por resultado de injunções do passado.

O verdadeiro poder para ele é estar com a consciência tranquila, com disposição para o trabalho em favor do próximo e envolvido com a compreensão das suas virtudes e dificuldades, lendo, estudando, buscando evolução íntima permanentemente.

E, se quer ter mais poder, quer ter mais amigos, fazer cada vez mais amizades, com atitudes corretas, dignas, respeitosas e sinceras para com seus pares.

É este o poder que leva à real felicidade!

Como lemos no Evangelho Segundo o Espiritismo sobre o Homem de Bem, ele "encontra usa satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas venturas que promove, nas lágrimas que faz secar, nas consolações que leva aos aflitos. Seu primeiro impulso é o de pensar nos outros, antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus".

Esta é a verdadeira felicidade para o verdadeiro Homem de Bem!




Mensagem recebida no NEPT em 29 de novembro de 2013
Fratelo

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Crise


A vida está difícil e o mundo está em crise!

Tragédias acontecem todos os dias e isso assusta e amedronta!

Mas, preste atenção na história do Mundo: a vida na Terra SEMPRE foi assim!

Sempre houve violência entre as pessoas, seja pela razão que for!

Sempre existiram criminosos!

Sempre aconteceram os "governos paralelos"!

Sempre aconteceram desabamentos, avalanches, terremotos, maremotos, incêndios, enchentes...

SEMPRE...

Qual a razão para que, agora e somente agora imaginar que o "mundo está difícil"?

Ele sempre foi um abrigo com obstáculos, uma casa com problemas, um lugar maravilhoso com mudanças climáticas permanentes (não é somente agora que temos isso também!), mas, lindo ao mesmo tempo!

Já parou para olhar um céu estrelado?

Já admimirou a Natureza e seu explendor na primavera?

E no verão?

E a beleza outonal?

As lindas imagens do inverno rigoroso?

Parou para pensar na renovação que ocorre após o repouso do vulcão?

Então?

A Vida é difícil, é verdade, mas ainda que seja difícil, é maravilhosa de ser vivida!

A humanidade vem se reinventando no passar dos séculos, dos milênios!

Vem crescendo, evoluindo, apesar de conviver com as dificuldades e, muitas vezes, estas dificuldades nascem no seio da própria humanidade, por conta de posturas egóicas e narcisistas!

Não podemos evitar um terremoto, mas podemos evitar o egoísmo!

E temos de fazer tudo para que isso ocorra, pois, enquanto ele conviver conosco, em nosso âmago, a corrupção, a criminalidade e promiscuidade farão a prórpia humanidade sofrer.

É uma via de duas mãos, que vai e volta com sintonia entre ambos, quer dizer, se o que vai não é bom, o que volta também não é!

Mas, que vale a pena tudo o que temos de oportunidade para crescer, isso vale!

Sorria para a Vida!




Mensagem recebida em 28 de novembro de 2013
Lyvia

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Uma voz


Em muitas ocasiões você se pega "ouvindo uma voz" em sua mente, que lhe "aconselha" a tomar determinada atitude e você acaba não levando a sério aquilo que a "tal voz" lhe disse e se arrepende de não ter "dado ouvidos".

Esta voz, que parece não ser sua, que dá a sensação de "vir de fora" de sua consciência, realmente em condições habituais é uma voz estranha e familiar.

Estranha do ponto de vista de que não é a sua consciência que estaria conversando com você, mas a conciência de outra inteligência tentando lhe sensibilizar para que você tome alguma boa atitude, para que você faça uma escolha adequada, com o intuíto de lhe proteger e evitar que você cometa algum erro, ou que vá por algum caminho que certamente será mais pedregoso do que aquele que você necessitaria.

Mas, preste atenção num detalhe: esta voz não é intrusiva.

Ela respeita totalmente seu poder de escolher aquilo que irá fazer!

Ela apenas lhe sugere algo, sem insistir: é como um pensamento rápido que "passa pela sua mente" e não lhe aborda novamente.

Em muitas ocasiões, depois de haver cometido alguma escolha equivocada, você chega a desejar que a "tal voz" tivesse insistido um pouco mais com você para que pudesse "revisar" suas opções e fazer uma escolha melhor.

Mas, raramente ela se repete, justamente por respeitar seu livre-arbítrio!

E ela é familiar por ser originada da mente de um Ser muito amado e que, certamente, lhe ama muito também!

É seu Anjo protetor, Anjo-da-guarda, Espírito protetor, Guia espiritual, como queira chamá-lo!

Seu chamado sempre será sutil, sem abordar você com insistência demasiada e respeitando seu poder de escolher aquilo que irá decidir, por desejar que você amadureça, cresça espiritualmente e evolua como criatura e filho de Deus.

Estará sempre ao seu lado, mas sem se fazer notar, sem lhe incomodar, sem qualquer traço de perturbação para sua vida.

Raramente ele irá se identificar, pois basta que você saiba que ele está e estará sempre lhe acompanhando.

E não é necessário marcar dia ou horário para que ele possa lhe amparar, basta a sintonia entre vocês dois, para que você possa ser inspirado em suas tarefas e em suas decisões da Vida.

E a sintonia depende muito mais de você, que precisa se conscientizar de que há amparo permanente em sua vida, afastando pensamentos infelizes de sua mente!

Ele é seu amigo, sempre e para sempre, deseja seu bem, aspira que você conquiste suas vitórias, que desenvolva seu projeto de Vida planejado na Vida Maior e que deixe a matéria com o máximo possível de conquistas construtivas para você e para as criaturas que você ama.

Lembre-se disso não apenas nas horas difíceis e amargurosas, mas também nas horas nas quais você se sinta livre e pleno, agradecendo sempre ao Criador pela companhia seleta que Ele destinou para lhe conduzir os passos em busca da Luz!




Mensagem recebida em 27 de novembro de 2013
Alva Luzia

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Desenvolvendo


Afinal de contas, a mediunidade é passível de ser "desenvolvida"?

Um médium é "descoberto" médium e deve participar de um trabalho mediúnico para "desenvolver" sua mediunidade?

Tudo questão de palavras, na verdade!

Imagine sua visão ou sua audição: é necessário "desenvolver" seus sentidos para que você veja ou ouça cada vez melhor?

De certa forma,sim!

Quanto mais você prestar atenção naquilo que vê, quanto mais aprender a olhar os detalhes das coisas, quanto mais souber sobre estas mesmas coisas, mais treinado para ver melhor você estará e sua visão será, portanto, "desenvolvida".

Mas, fica melhor para entender através do treino - isto, treino é uma melhor expressão, assim como aprendizado - da audição.

Uma pessoa que ouça sem qualquer compromisso com os detalhes a uma composição musical daquelas que realmente podem ser chamadas de músicas, as clássicas antigas e contemporâneas, ouvirá a música em seu todo, receberá as impressões que qualquer pessoa que pode escutar tem da música em seu aspecto geral.

Por exemplo, uma composição de Mozart, como Eine Kleine Nachtmusik Movt 1, que tem musicalidade ímpar, qualquer pessoa certamente irá não só sentir algum grau de emoção, como a sensação de reconhecer tal música, por se tratar de uma obra reconhecida por praticamente todos os habitantes da Terra.

Mas, se você tiver orientação para reconhecer cada instrumento, cada detalhe, cada compasso, ouvirá a composição "com outros ouvidos", isto é, com os "ouvidos da alma"!

A música, então, soará divina aos ouvidos bem treinados!

Então: assim é a mediunidade!

O médium adequadamente instruído vivenciará a mediunidade com os sentidos espirituais mais acurados, mais preparados para sentir as experiências da Vida Maior, sem receios, sem preconceitos, sem opiniões próprias geradas em ideais terrenos limitados!

Desenvolver mediunidade é isso: dar-se a oportunidade de conhecer melhor este "sexto sentido" do qual todos dispomos para servir de elo de ligação mais pleno entre as duas esferas da Vida na Terra, ou seja, a esfera material e a esfera espiritual e quanto mais aprendemos, quanto mais vivenciamos, mas afinados ficaremos com as experiências extra-físicas.

A expressão "desenvolver a mediunidade" não corresponde, entretanto, a uma conduta acomodativa, algo como dizer que basta ficar em uma reunião mediúnica para que a mediunidade "se desenvolva" por si mesma, independentemente da vontade do médium.

Não, mesmo!

É necessário a vontade, a persistência e a disciplina do médium para que sua mediunidade seja um sentido útil para a sua vida e para a vida daqueles a quem ele, ou ela, possa estar acompanhando em sua existência, seja como encarnado ou mesmo na vida espiritual.

Sem a participação ativa do médium em seu processo de "desenvolvimento mediúnico" a evolução de sua mediunidade, de conformidade com sua necessidade reencarnatória, irá acontecer de modo desordenado e correrá riscos de contaminação por parte das confusões gerais às quais qualquer ser humano fica exposto nas crendices ingênuas que a Vida oferece na Terra.

A melhor diretriz que se tem para conduzir o médium para o melhor caminho é seguindo O Livro dos Médiuns, sem qualquer sombra de dúvida!

Esta Obra é a condutora para a melhor elaboração do aprendizado mediúnico e precisa ser conhecida, seguida e para que a mediunidade seja instrumento do Bem sob as luzes de Jesus!

Muito se propõe a respeito da mediunidade sem o amparo de Kardec, mas devemos recordar que o Mestre de Lion é o representante de Jesus que mais nos aproxima dEle no quesito ético e na questão moral, sendo portanto, Seu melhor servidor na Terra para quem possa se interessar a se deixar conduzir sem riscos no aprendizado mediúnico.

Seguir fenômenos e prática mediúnica sem Kardec é o mesmo que abandonar Jesus!

Desenvolva sua mediunidade aprendendo sobre ela a cada dia, através da leitura sistemática, do estudo disciplinado e da prática saudável!

Seja discípulo de Kardec e seguidor do Cristo!

Recordemos a proposta de Emmanuel, fiel seguidor de Kardec, quanto às responsabilidades e deveres do servidor-médium sob a Luz Cristã:

Rende culto ao dever. Trabalha espontaneamente. Não te creias maior ou menor. Não esperes recompensas no mundo. Não centralizes a ação. Não te encarceres na dúvida. Estuda sempre. Não te irrites. Desculpa incessantemente. Não temas perseguidores.

E podemos acrescentar, por nossa conta: siga sempre adiante!

Mediunidade bem aplicada é o encontro marcado com Jesus!



Mensagem recebida em 26 de novembro de 2013
Herculanum

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Expectativas


Perdoar, muitas vezes, não é uma tarefa das mais simples e todos sabemos disso.

Uma ofensa gratuíta, uma traição premeditada, uma falha em ideais, particularmente quando parte de um ser muito amado, muito querido é um desastre para cada um de nós.

Mas, se a pessoa que cometeu o erro é tão amada, tão querida, por qual razão a dificuldade de perdoar é tão imensa?

Onde está a reserva de complacência para com aquela criatura que se conduziu mal e que cometeu um erro tão profundo?

Na verdade, ao conviver com uma pessoa, ao confiar numa criatura, é efetuado um investimento, um depósito ético e moral que precisaria dar dividendos proporcionais ao investimento efetuado e quando não há rendimentos adequados em proporção com aquilo que foi depositado, há a geração de um desabamento estrutural no íntimo do investidor.

Deveríamos recordar que uma relação não é uma poupança, não tem qualquer ligação com questões de ordem material.

Entretanto, em função das nossas expectatvas, há o processo de desilusão ou de decepção.

Desilusão quando nos damos conta de que a traição não parece ser um ato incomum para quem nos traiu, mas algo literalmente habitual.

Decepção quando fica muito evidente que o erro foi involuntário, mas poderia ser evitado se houvesse bom senso.

Há a quebra de um valor inestimável em uma relação: a confiança.

Quando se perde a confiança é muito difícil reestruturar o vínculo como ele era anteriormente ao problema surgido.

Mas, confiança, na verdade, nada tem a ver com perdão. Nada mesmo!

São coisas diferentes, embora complementares ao se considerar uma relação entre duas ou mais pessoas.

Pensando assim, fica um pouco mais simples perdoar, pois já se pode considerar uma pessoa que cometeu um equívoco como alguém perdoado, sem a necessidade de se conviver com ela como se fazia antigamente.

Então, manter distância não implica necessariamente em não perdoar, mas em não confiar.

Como se reconhece o estado de perdão, isto é, quando é possível sentir que o perdão já é um fato consumado no íntimo?

Quando a simples lembrança daquela pessoa que cometeu um erro para conosco já não causa qualquer grau de abalo ou de emoção negativa ou de desconforto.

Entretanto, embora se possa até mesmo conviver com tal pessoa, a questão da confiança ainda abala a relação, pois, como confiar em alguém que, intencionalmente ou não, cometeu um desatino para a nossa vida?

Ainda não é possível confiar nela ou nele...

Será que devemos depositar confiança novamente?

Dever não é a expressão mais correta!

Poder é o certo!

Pode-se depositar confiança em alguém nestas circunstâncias, pode-se apenas, mas não temos o dever de confiar.

Na verdade, o causador do problema é quem deveria (de dever, mesmo) reconquistar a confiança através de uma série de atitudes voltadas para tal propósito.

Enquanto isso, aquele que se desiludiu ou se decepcionou pode até depositar algum grau de confiança na pessoa do outro, mas, certamente com cuidados e cautelas.

Assim se refaz uma relação, assim se reconstrói uma amizade, que é um relacionamento que envolve carinho, respeito e confiança.

Perdoar não é algo simples, mas é sempre factível, sempre possível, desde que os envolvidos na questão geradora do problema estejam efetivamente dispostos a solucioná-lo.

A reserva de complacência para quem ama é sempre muito grande, mas ela guarda limitações, já que há um limite para os excessos de quem de certa forma "investe" numa relação, numa amizade, seja no ambiente que for, seja na relação que for.

Tal limite para que se possa aplicar o entendimento e o perdão não é descritivo, não é pré-determinado, mas depende de fatores internos consolidados por cada indivíduo em suas experiências de vida e, pode-se dizer, também na dependência de relacionamentos frustrantes vividos anteriormente.

Uma falência de relação pode causar um trauma tão profundo que uma pessoa passa a apresentar sérias dificuldades para confiar em quem quer que seja e, neste caso, irá precisar de auxílio para sair desta situação, pois abstrairá a normalidade para o convívio social habitual.

Tais auxílios serão abordados nas esferas psíquica e espiritual, pois o Ser Humano é psiquismo e espiritualidade simultâneos.

Seja como for, o chamado "depósito" de confiança em alguém não deveria ser de teor absoluto em caso algum, pois, como somos todos falíveis, o erro pode acontecer até mesmo fazendo tudo para acertar.

Se tivéssemos uma expectativa mais realista para com as pessoas com as quais nos relacionamos, certamente nosso nível de decepção seria certamente menor.

Por alguma razão, ainda criamos mitos dentro de nossas relações e, em função disso, sofremos pelos erros alheios.

Mas, vamos aprendendo com tais experiências, certamente!

Aprendendo a trocar, a compreender e a perdoar.

Tais são as nossas necessidades mais comuns.




Mensagem recebida no NEPT em 25 de novembro de 2013
Herculanum

domingo, 24 de novembro de 2013

Esperar


Uma sensação de tristeza toma conta de seu coração e você se dá conta de que não há razão que lhe motive para a vida...

Algo como se você se sentisse uma criatura que não faz parte de um contexto, seja familiar ou profissional...

Olha para as estrelas e sente como se elas atraíssem você para algum ponto distante no espaço infinito...

A Terra não seria seu lar, mas outro lugar, distante...

Sua família não lhe entende, não lhe aceita e até mesmo lhe rejeita...

Seus colegas não lhe satisfazem, não lhe completam, são estranhos e você é bem diferente de todos...

Pois bem: resista a isso tudo!

Sua vida é para ser vivida aqui mesmo, com as pessoas com quem você vem convivendo, sem qualquer sombra de dúvida!

Seu lar é a Terra!

Suas provas são estas mesmo e suas conquistas acontecerão aqui mesmo, também!

Creia, não há nada mais sério do que pensar em fugir das suas oportunidades!

Confie que você estará sempre sob o amparo do Cristo para viver, conviver e evoluir!

Siga em frente, pois este é o destino de todos nós!

Afaste do coração qualquer traço de insatisfação e descontentamento, para não contaminar seu próprio organismo com vibrações penosas e deletérias causadoras de enfermidades.

Lembre-se: somos o que pensamos! Quanto melhores os pensamentos, melhor a própria vida!




Mensagem recebida no NEPT em 24 de novembro de 2013
Júlio César

sábado, 23 de novembro de 2013

SEMYON D. KIRLIAN e VALENTINA KIRLIAN


De todas as pesquisas soviéticas relacionadas à parapsicologia, mesmo que indiretamente, o mais divulgado é o processo conhecido como fotografia Kirlian.

Usando altas correntes de alta freqüência elétrica, Semyon e Valentina Kirlian descobriram em 1939, na cidade de Krasnodar, na Rússia, que eles podiam obter imagens de organismos vivos que mostrava uma aura em torno de luminescência.

Uma máquina de fotografia Kirlian ou eletrofotografia possui a condição de captar impressões sutis do nosso corpo etérico.

O corpo etérico seria o mapa energético do nosso corpo físico.

Nele estariam presentes todos os órgãos e sistemas presentes no nosso corpo material, são que aqui de forma energética, assim como os canais de meridianos.

A maquina Kirlian é capaz de gerar uma voltagem extremamente alta (da ordem de alguns milhares), porem com uma amperagem baixa, causando com isso, a volta de qualquer corpo, o chamado efeito corona, que seria um halo luminoso visível de coloração azul esverdeado.

Porém, quando este campo elétrico entra em contato com o campo eletromagnético do nosso corpo etérico, ele é alterado e consegue captar impressões sutis deste corpo, registrando cores e formas completamente diferentes das usualmente vistas no simples efeito corona, conhecido pelos técnicos em eletrônica.

Foto 1

Uma foto Kirlian tomadas pelo Dr. Moss do dedo de Uri Geller que está enviando uma explosão de energia durante uma de suas manifestações de emotividade.





Foto 2

Uma foto Kirlian tomadas pelo Dr. Moss do dedo de Uri Geller em repouso.




Este tipo de fotografia e conhecida como fotografia da aura, ou do campo energético ou (o corpo etérico). Pela análise de uma fotografia Kirlian, é possível diagnosticar uma série de problemas, antes mesmo de que eles cheguem a se manifestar fisicamente.

Em nível da saúde, podem ser feitos diagnósticos de infecções, intoxicações, inflamações, processos degenerativos, prováveis distúrbios nos diversos órgãos e sistemas e até casos de câncer.

Uma análise mais profunda, para um diagnóstico, é feita tirando fotos dos dez dedos das mãos. Porém uma única foto do dedo anular ou indicador, por exemplo, pode revelar muitas coisas, principalmente em nível emocional.

Atualmente na Rússia, assim como em Portugal, existem hospitais que trabalham com o diagnóstico Kirlian junto aos pacientes, e isso tem sido de grande valia para diagnosticar doenças e casos clínicos desconhecidos.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Provas difíceis


Algumas provas são realmente difíceis de se suportar, não há dúvida alguma!

Talvez das mais duras seja a de ter esperança de ter filhos e não conseguir, afinal de contas uma mulher muitas vezes sonha com a sua potencialidade de gerar um ser dentro de seu ventre, particularmente quando encontra aquele parceiro com quem guarda muitas afinidades reencarnatórias, naquele quadro que costumamos chamar de amor entre duas criaturas que, de algum modo, se completam.

Muitas tentativas, muitas vezes frustradas, infelizmente para a pretensa mãezinha...

Mas, com as experiências negativas a esperança vai dando lugar para a desespernça e a desesperança vai cedendo espaço para a amargura.

Vemos muitas senhoras ávidas por uma criança em seu colo, olhando para outras mulheres que carregam seus filhos, com algum grau de vazio dentro de si, aspirando por um filho e com questionamentos íntimos dirigidos ao Criador, em termos de tristeza, pautando mentalmente qual seria a razão para que elas não "sejam dígnas" para serem mães.

Falta algo...

Um coração que complete o seu...

Um olhar que a fite com amor verdadeiro...

O calor de um corpinho que necessita de seu calor...

A pretensa mãezinha vislumbra vaziamente a primeira amamentação e sente seu coração partir, em função das frustrações que a encontra nas tentativas para, junto do Ser amado, dar oportunidade à Vida para mais um Ser amado!

Esquece que, muitas e muitas vezes a causa de suas frustrações da Vida atual está literalmente perdida nos momentos vivenciados em outras experiências materiais ou que há, certamente, uma nobre razão para que sua prova esteja viva diante de si mesma como oportunidade para o amadurecimento como Espírito eterno que é e que há alternativas muito oportunas para poder cuidar de uma pequena criatura, ou mais de uma, com quem possa dividir e para quem possa se dedicar como mãezinha, através da adoção.

Precisa recordar que não há injustiça na expressão divina de nossas oportunidades reencarnatórias e mesmo enquanto Espíritos vivendo sem o contato direto com a matéria densa na qual pode estar experimentando as experiências de agora.

Não deve se deixar levar pelos impulsos impostos pelos instintos e precisa muito recordar que acima destes instintos maternais há a possibilidade do amor autêntico que pode ser direcionado para uma criança que lhe caberá nos braços, a quem poderá dedicar carinho, com quem poderá compartilhar olhares, toques, palavras, exemplos, gestos e atitudes que sirvam de fundamentos para que este Ser em início de experiência reencarnatória possa adquirir o necessário para um bom caminho, como seria também com um filho gerado em seu ventre.

Ou até mais que isso!

Inúmeras vezes a adoção dá oportunidade para a reaproximação entre seres que se amam há muito tempo e que se comprazem com a reaproximação, tirando um proveito superior da reunião que o Criador permite.

Em lugar de se lamentar pela dificuldade de gerar um filho, é muito importante que a mulher priorize seu potencial de amor materno, para que este amor possa ser direcionado como a um filho.

Não importam as causas anteriores deste problema, pois elas estão lá, no passado.

Importa o presente e como ele é construído!

Importa elevar o pensamento acima das aflições e seguir adiante.

Passado é... passado!

Nada além disso!

Pode até servir como recurso para aprender, para evoluir, mas não para justificar inércia e perda de tempo.

Então, mãezinha: direcione seu potencial para o presente e ame! Ame muito! Sem queixas, sem lamentações!

Conhecemos casos de mulheres valorosas que não puderam ter filhos, que não puderam adotar filhos também, mas dedicaram suas vidas à educação, transferindo conhecimento e educação para inúmeras crianças, a quem trataram como filhos e filhas, com muito amor e dedicação.

Também conhecemos casos de médicas que cuidaram da saúde de um sem número de meninos e meninas, com cuidado e sensibilidade, como verdadeiras mães, alegrando corações e salvando vidas!

E há, ainda, o exemplo de criaturas generosas que fundaram orfanatos para cuidar de crianças abandonadas, que perderam os pais em guerras ou em tragédias próprias, vítimas das desigualdades sociais e do despreparo dos genitores!

Sempre há como amparar a criança!

Ser mãe é belo, mas ser cristã é ainda mais belo!

Nunca se deixe abalar por uma dificuldade: faça o possível para transformar o que é difícil em ferramenta para sua própria jornada, sempre em direção à Luz!




Mensagem recebida no NEPT em 22 de novembro de 2013
Alva Luzia

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Alimento para o Espírito


Com muita facilidade encontra-se informações sobre temas relacionados à violência, sobre a maldade e a respeito da infelicidade alheia.

Transbordam tais assuntos em todos os meios de comunicação, inclusive nas letras das músicas, algo que tenta banalizar o que absolutamente não é realmente normal.

Pode ser comum, mas violência não é normal, de modo algum!

Assim, muitos ficam perplexos com a maneira violenta pela qual o jovem se deixa conduzir nas épocas atuais.

A violência divulgada como está sendo, gera ambiente inconsciente tão violento quanto o que se propaga, infelizmente, a começar pela mente das pessoas.

Cultiva-se mórbido prazer pelas faixas vibratórias mais densas, menos evoluídas e geradoras de desarmonias.

A humanidade, nos tempos modernos, repete em grande escala o que vem fazendo civilização após civilização, não se tratando exatamente de um procedimento novo.

Ensaia em seu seio todas as expressões mais primárias, mas ainda na tentativa de amadurecer de alguma maneira.

Os modelos de gestão de informações precisam ser transformados e a leitura mais nobre, assim como todas as expressões de comunicação e artes, precisam ser restauradas em suas bases abençoadas, no âmago do Ser Humano, para que ele deixe de vivenciar este conflito que está experimentando atualmente.

A impropriedade das expressões tem de apresentar algum grau de desprendimento desta viciação que observamos agora e o Espírita pode ser a alavanca para iniciar tal processo de transformação necessário a todos, pois ele tem enormes recursos para começar a mudar as propostas sociais em geral, através do que sabe pela Doutrina e da iniciativa que pode apresentar nas mudanças de atitudes em seu próprio ser e no seio do núcleo familiar que representa.

Pode parecer pouco, mas não é.

É o essencial para um início real de mudanças, que, aliás, já se esboça em váriadas mentes espiritualizadas.

É tão imprópria a enxurrada de informações não construtivas que precisa de reparo ágil para o Bem de todos!

Comece você mesmo que lê estas palavras e faça sua parte, seguindo os preceitos fundamentais que o Cristo nos ensinou, abolindo de seus hábitos aqueles que divulgam e propagam sobre a infelicidade alheia, procurando focar seus pensamentos em tudo que possa ser melhor para sua existência e para a existência daqueles que o cercam.

Mas, comece agora mesmo!




Mensagem recebida em 21 de novembro de 2013
Albino Teixeira

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Trabalho



Trabalhar infeliz é o mesmo que trabalhar contra você mesmo!

É sempre bom poder trabalhar.

Aliás, é sempre bom estar bem para trabalhar.

Mas, nem sempre estamos em boas condições físicas, mentais ou espirituais para o trabalho, infelizmente.

Talvez dos piores obstáculos para que se possa efetivar um trabalho seja a falta de condições emocionais e, dentre elas, a insatisfação é aquela que realmente afasta o trabalhador de algum grau de equilíbrio e de produção em sua área de trabalho.

Estar dentro de um serviço, desempenhando uma tarefa e não estar em condição mínima de paz interior para que o trabalho transcorra com alguma harmonia é como estar em um prisão, que retém a criatura em ambiente sufocante e desolador.

A insatisfação, o descontentamento e a irritação, seja com o que for, só leva a riscos progressivos e perda da qualidade de trabalho.

Imagine um profissional da saúde que atenda às pessoas irritado ou irritada, não com algo em sua vida privada, mas com o trabalho mesmo no qual está executando tarefas.

Certamente ele ou ela não será aquele profissional capaz de dar o melhor de si e terá riscos de reduzir muito sua eficiência, colocando também em risco a vida humana!

Imagine alguém que esteja em serviço social, descontente com as circunstâncias do ambiente de trabalho.

A quem poderá auxiliar em seus contatos?

Imagine, agora, alguém em um escritório que esteja insatisfeito com as condições de seu trabalho, por falta de higiene física ou mental neste ambiente.

Como ter concentração e foco em suas funções?

Por último imagine um médium a serviço de Jesus que esteja envolvido com equívocos éticos ou morais dentro de um Centro Espírita.

Como ser fiel depositário do Cristo quando não esteja em condição mínima para a adequada sintonia com os trabalhos mediúnicos?

Ainda que as condições não sejam aquelas que alguém idealiza para exercer suas tarefas, que se tenha em mente fazer sempre o melhor no trabalho para que ele seja o melhor possível, para manter a própria integridade, para manter a integridade do trabalho, para não prejudicar a outrem e para manter a harmonia no ambiente onde se pode trabalhar, afinal, trabalho é recurso para conquistas, mas também é recurso terapêutico para a evolução de cada Espírito que o Criador nos fornece a todo momento.

Há quem se afaste dele, do trabalho, por julgar que está acima das outras pessoas, que o trabalho não lhe satisfaz, que as oportunidades estão abaixo de suas expectativas, que as instituições são degeneradas, que a doença toma conta de seu corpo e impede qualquer opção de exercer uma função e assim por diante em um verdadeiro rosário de justificativas vazias para se afastar de trabalhar e de servir.

Mas, na Vida, não há nada mais nobre e elevado do que trabalhar, ainda que se esteja pensando em termos exclusivamente materiais, pois, ao trabalhar a criatura humana está servindo de alguma forma, ainda que no comando, e aprendendo, memso às duras penas, a conviver com outras criaturas humanas, nem sempre dóceis ou gentis.

Se você adoeceu, assim que possível tente trabalhar.

Mesmo que seja - e isso é até mais nobre - em trabalho voluntário!

Este é o caminho para manter a mente sempre ocupada e o máximo possível com pensamentos úteis!




Mensagem recebida no NEPT em 20 de novembro de 2013
Militão Pacheco

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Uma coisa é consequência da outra


Muita gente tem imensa preocupação e até mesmo medo da morte, talvez nem se preocupem mesmo com o instante dela, mas com o que acontecerá consigo mesmo após a inevitável passagem pela alfândega divina.

Será que terei consciência de que morri?

Irei para o umbral?

Padecerei de sofrimentos atrozes em regiões de penúria espiritual?

Terei de sentir as mesmas dores e os mesmos sofrimentos que venho sofrendo aqui na Terra?

Bom, na verdade a resposta é relativamente simples: depende!

Mas, depende do quê?

Depende do que você faz com sua vida, com seus pensamentos, com suas palavras e com suas atitudes!

Quanto mais envolvido com as questões materias na vida terrena, mais o Espírito encontrará dificuldades na vida espiritual!

Assim, mais difícil será a passagem pela alfândega da Vida Maior!

Aqueles que têm uma preocupação maior com as questões de ordem espiritual, que seguem princípios morais mais próximos daquilo que o Cristo nos deixou como Herança Abençoada e que não têm tanto apego aos bens materiais e aos prazeres que a vida terrena oferece certamente terão menores dificuldades para se adaptarem à nova Vida e a morte será algo mais serena do que aqueles que se desgastam em paixões das mais variadas e às verdadeiras prisões nas quais vivem em função da falta de perdão, das mágoas, dos ressentimentos, da inveja, do ciúme, das insatisfações perenes, das revoltas curtidas ao sabor dos anos e assim por diante.

Ou seja: sua morte corresponderá exatamente ao que você cultiva em sua vida.

Quanto antes você fizer sua mudança de postura para um "viver melhor", mais rapidamente você começará a se preparar para as transformações e adaptações para a Verdadeira Vida, no Mundo Maior!

Precisamos recordar daqueles que, por questões religiosas ou mesmo culturais, acreditam na transição como algo fantasioso.

Eles se encontrarão com uma realidade que certamente não diz respeito às suas fantasias, mas, se tiverem adequado preparo ético e moral, independendentemente de suas crenças, também terão uma adaptação adequada para a Nova Vida!

Então, podemos inferir que aquele que se prepara para a Vida correta, está se preparando para a morte correta, também!

Ainda que não creia nas injunções que a morte lhe prepara com realidade.

Tudo depende da transformação efetiva do Ser no sentido de evoluir.



Mensagem recebida no NEPT em 19 de novembro de 2013
Lyvia

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Limites


O despreparo de médiuns e dirigentes de Casas Espíritas levam-nos a atitudes conscientes ou não que podem esbarrar em situações delicadas, como por exemplo médiuns que manifestam os sons emitidos por animais mais próximos que já desencarnaram.

Pode soar estranho para que lê, mas é um fato não muito incomum em Centros Espíritas que existem em áreas rurais, por exemplo.

Vamos deixar claro: animais não se manifestam em reuniões mediúnicas!

Eles não são portadores, como nós, de pensamento contínuo e permanente e não têm capacidade de desenvolver raciocínios e tampouco de se sintonizarem com um médium para que possam apresentar "manifestações" de quaisquer espécies.

Há, nestes casos, possibilidades para compreender como uma mediunidade pode ser perturbada por interferências variadas, como, por exemplo, o animismo, situação na qual o médium, inconsciente do fato, pode transmitir perturbações íntimas que o afligem, ou ainda, algum desejo de impor sua vontade e ideais sobre um grupo e expor fantasias que guarda consigo mesmo, nas quais pode se incluir uma manifestação de um "espírito" que fale uma língua desconhecida ou mesmo o mugido de um boi.

Pode acontecer, também, que o "médium" esteja mistificando, quer dizer, ele age conscientemente e provoca situações variadas com finalidades especificas, que podem ser semelhantes ao que já foi citado com relação ao animismo.

Ainda pode acontecer que o médium seja vítima de uma mistificação por parte do Espírito, que se aproveita da ingenuidade de um grupo todo para impor suas vontades, ou mesmo para ridicularizar este grupo de alguma maneira, consituindo até mesmo uma obsessão coletiva.

Neste último caso já tivemos oportunidade de conviver com Entidades Espirituais que faziam sugestões de uma planta de um prédio.

Eram os chamados "arquitetos espirituais".

Evidente que o "título" não é uma brincadeira e tampouco uma ironia, mas denominação deles mesmos na época.

Grupos Espíritas que se permitem deixar levar pela falta de bom senso podem colocar todo um trabalho a perder em decorrência da falta de vigilância.

Vamos recordar O Livro dos Médiuns: "Diariamente a experiência confirma a nossa opinião de que as dificuldades e desilusões encontradas na prática espírita decorrem da ignorância dos princípios doutrinários."

Como se pode ver o conhecimento liberta, sempre, para o trabalho dígno e correto.




Mensagem recebida no NEPT em 18 de novembro de 2013
Militão Pacheco

sábado, 16 de novembro de 2013

Mais de um


"Ninguém pode servir a Deus e a mamom." Lucas 16:13

Certamente você já ouviu alguém dizer que vai ao Centro Espírita e que se sente muito bem ao tomar o passe e a água fluída, mas que é católico e que não deixa de ir à missa.

Da mesma maneira que já ouviu alguém dizer que vai a um determinado Centro Espírita, no qual tem trabalhos e responsabilidades, mas que vai também em outro, ou outros, no qual ou nos quais também tem trabalhos e responsabilidades.

O Espiritismo certamente é uma Religião, uma Doutrina, de liberdade de consciência e de expressão, não coíbe e não proíbe absolutamente nada de ninguém.

Se alguém se sente bem indo ao Centro Espírita e assistindo missas ao mesmo tempo, não há qualquer problema.

Pelo menos da parte do Centro Espírita, claro!

Quanto ao padre da paróquia onde a pessoa vai, o assunto cabe a ele sobre o comportamento de sua ovelha...

Com relação a trabalhos voluntários ou mediúnicos em mais de uma Casa Espírita, aí precisamos pensar um pouco mais, pois observamos algumas peculiaridades que têm o potencial de interferir de algum modo não exatamente adequado para o voluntário ou para o médium.

Grandes médiuns fixam suas tarefas em um determinado local de preferência, por questões de praticidade de trabalho e de afinidades vibratórias.

Isso mesmo: afinidades vibratórias!

Observe bem que os agrupamentos espíritas têm cada um uma característica próprias, ainda que seguindo uma diretriz geral coerente com a Doutrina Espírita propriamente dita.

Observe, também, que há Casas que são mais "amplas" em suas propostas, abraçando não somente a Doutrina Espírita propriamente dita, mas outras expressões espiritualistas ou trerapêuticas alternativas que nem mesmo condizem com a chamada "pureza doutrinária" do Espiritismo.

Nada contra: as expressões de religiosidade humana são amplas mesmo e vão de encontro às necessidades particulares de pessoas que se afinizam com alguns trabalhos específicos.

Apenas isso.

Assim, há quem aplique em Centros Espíritas a terapêutica da cromoterapia, que nada tem de Espiritismo, sendo uma terapêutica "alternativa" paralela, assim como a terapêutica com cristais e até mesmo a apometria.

Todos nas mesmas condições: terapêuticas alternativas.

Respeitosas, nas não Espíritas!

Ainda assim, há muitas e muitas pessoas que defendem sua presença em Centros Espíritas e neles essas terapêuticas são instaladas e atendem às necessidades de muitos enfermos.

Da mesma forma as cirurgias espirituais são executadas em muitas Casas Espíritas, condicionadas a vestimentas e rituais que em nada recordam a Doutrina livre de rituais e ritos como a Doutrina Espírita é verdadeiramente.

Como já colocado, o Espiritismo é uma Doutrina que liberta, portanto, cada um se expressa dentro dela como pode e como quer, não havendo impedimento de espécie alguma.

Embora existam agrupamentos que "fogem" totalmente dos propósitos doutrinário...

Mas, as diferenças de forma de trabalho são inúmeras e, com absoluta certeza, geram dinâmicas vibratórias complexas e muito diferentes entre si.

Assim, com independência total entre as inúmeras Casas Espíritas ou espiritualistas existentes, particularmente no Brasil, todas fazem um imenso conjunto de assistência espiritual para enorme número de enfermos do corpo e da Alma nos tempos atuais.

Mas, como há diferenças na forma de trabalhar, há diferenças também nas expressões espirituais e nas formas de vibração mediúnica, nas expressões de trabalho e nas energias sutis que cada trabalhador expressa e recolhe em cada trabalho.

José Arigó foi excelente médium de cura e de efeitos físicos, mas não era e não dizia ser Espírita.

Procurava atender em seu "espaço de trabalho", preferentemente.

Chico Xavier era médium muito acima da média, era Espírita (ainda é, certamente) e se comportava como Espírita, atuando em um Centro Espírita somente: basta ler sua história.

Claro que fazia incursões em outras Casas para divulgar seu trabalho e a assitência espirutal que fazia.

Mas tinha um "espaço de trabalho" próprio, onde concentrava suas energias.

O mesmo faz Divaldo Franco.

Claro, são Espíritos missionários com condições mediúnicas muito diferenciadas e precisam divulgar seu trabalho e, acima dele, a Doutrina Espírita, quando, ao mesmo tempo, levam conforto, consolo e esperança aos que os procuram.

Mas, e a maioria das pessoas que têm seus potenciais mediúnicos muito mais ligados às próprias necessidades, a pequenas tarefas missionárias muito mais voltados às suas dívidas passadas do que a uma missão com "M" maiúsculo: como podem proceder quando convidados ou quando instigados a frequentar mais de um Centro Espírita, a trabalhar em mais de uma Casa Espírita, já considerando as pequenas ou imensas diferenças existentes entre cada uma delas?

Por questão de integridade pessoal e por questão de preservação de cada trabalho, não há qualquer indicação para que uma pessoa "comum" tenha ligações múltiplas com vários Centros Espíritas: é bem melhor que concentrem suas atenções em apenas uma Casa, dedicando-se de corpo e Alma aos estudos (sim: aos estudos!), sessões mediúnicas (se forem convidados para tais trabalhos, claro!) e aos trabalhos (idem!).

Ao ligar-se a mais de um Centro Espírita, o médium coloca em fluxo as energias distintas de cada Casa, não somente dentro de si mesmo, gerando tendências a desequilíbrios vibratórios, como nas próprias Instituições, que têm neste médium uma "ponte" de ligação nem sempre sadia, pois há de se considerar que tal médium é, também, um enfermo como qualquer outra pessoa.

Recomenda-se, portanto, a atenção concentrada em apenas uma Casa Espírita com a qual o médium guarde maior afinidade com dedicação excluiva.

Não há impedimentos, claro, para incursões eventuais em outros Centros Espíritas para contato e conhecimento, além de troca de informações que sejam lúdicas e construtivas.

Mas, algo que não gere comprometimento efetivo de ambas as partes: do médium e da Casa Espírita, evitando cultivo de compromissos já existentes na Casa de origem.

Procure lembrar que isto é apenas uma recomendação baseada em experiência e não uma imposição extraída da imaginação que tenta somente preservar sua integridade e a integridade da Casas Espírita que você pode já estar frequentando.




Mesagem recebida em 16 de novembro de 2013
Militão Pacheco

Mais nenhum

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Muito fácil


Quando tudo corre bem,

Quando se tem saúde,

Quando se tem dinheiro suficiente ou mais que suficiente,

Quando há companhia para compartilhar a Vida,

Quando o conforto faz parte da rotina,

Quando sorrir não exige esforço,

É muito fácil ter Fé!

Difícil é crer em Deus no momento da adversidade,

Da dor,

Da perda,

Da doença

E da violência.

Mas, cá entre nós, a Fé conquistada na hora difícil é inquebrantável!



Mensagem recebida no NEPT em 15 de novembro de 2013
Lyvia

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Proveitos corretos


Uma das coisas mais tristes de se observar com relação à mediunidade é quando um médium tira proveito em benefício próprio a partir de seus trabalhos mediúnicos, sejam eles quais forem.

Como dizia Paulo "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine.
1 Coríntios 6:12.
.

É uma tentação enorme cultivar a mediunidade e não se aproveitar dela de alguma maneira, é verdade, mas é de fundamental importância que seja mantida a integridade do procedimento mediúnico em detrimento de qualquer benefício de ordem pessoal, pois, ao se aproveitar de algo que se recebe por acréscimo de bondade do Criador, para, na verdade, resolver pendências referentes a um passado equivocado, cria-se ainda mais pendências e cultiva-se ainda mais perturbações para si mesmo!

Cultivar a mediunidade como algo precioso e delicado é fundamental para a própria integridade, tanto física como espiritual e moral.

Mesmo o envaidecimento por conta de ser médium já é um benefício desnecessário, por não existir nada que justifique o envaidecimento por algo que não faz ninguém melhor que ninguém.

Mediunidade não é artigo que sinalize evolução, mas algo que dá oportunidade para ela!

É recurso abençoado que permite sanear a própria existência, desde que se tenha postura ética e moral adequada, pois, caso contrário haverá máculas que permitirão a degenerescência ainda mais profunda da criatura!

Quem é médium deve zelar por desenvolver seus potenciais de modo adequado em todos os sentidos, particularmente seguindo Jesus, pois a mediunidade com Jesus é salutar, é iluminada e altamente produtiva, sempre!

Quando bem direcionada em favor do próximo, a mediunidade é ferramenta curadora para a Alma enferma.

Aprender a conhecer a mediunidade e a conhecer a si mesmo são o caminho para a prática mediúnica saudável.

Então é necessário estudar sobre ela e praticá-la sob a Luz do Cristo para caminhar em Sua direção, libertando-se de sombras o mais breve possível!



Mensagem recebida em 14 de novembro de 2013
Júlio César

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O desafio




Nas mais antigas expressões do cristianismo os cristãos eram imolados ou deixavam-se imolar em prol da causa de Jesus, jogados às feras ou queimados em praças públicas.
Mas, a mais desafiadora cobrança em prol da causa cristã acontece agora, nesta época atual em que vivemos como Espíritas!
Não se trata de imitar os primeiros defensores da nova caminhada em direção ao Amor verdadeiro, como mártires, mas de cultivar algo muito mais profundo e, porque não dizer, mais difícil!
A grande demonstração, o grande desafio agora não é mais morrer como cristão, mas viver como Espírita!
A conquista, agora, não é mais exterior! Ela é interior! É a conquista de si mesmo, vivendo com autenticidade e prática os princípios que o legado de Kardec nos deixou!
Ela exige esforço permanente, incansável, disciplinado e de muita vontade para vencer no íntimo aquelas montanhas aparentemente irremoviveis que temos cultivado no correr dos séculos!
Quem está disposto, que arregace as mangas e comece! Agora, sem perda de tempo!
Sem cogitar os prazeres fugazes, sem conjecturar sobre questões metafísicas ou sobre os prováveis conhecimentos previamente adquiridos!
É o Espiritismo que concede o maior e mais precioso Bem para a Vida: a consciência de si mesmo e da própria Vida!
E, embora saibamos bem disso, recalcitramos em nossa postura teimosa e inerme de nada transformar!
Permanecendo assim, um dia seremos realmente cobrados, sem qualquer sombra de dúvida!
Pela própria consciência sabedora das responsabilidades e das faltas permanentes e não pelo Criador onisciente e onipresente!
Cobrados pelos vícios não superados, por palavras abusivas, atitudes inconsequentes e até mesmo pela manutenção do cultivo dos pensamentos infelizes!
Atualmente o sacrifício é muito mais interessante, pois se trata de corrigir a própria personalidade e não convencer aos outros de um ideal!
Mas, por isso mesmo é muito mais nobre!


Mensagem recebida no Nept em 13 de novembro de 2013
Julio César.

Três detalhes


"A disciplina é a mãe do sucesso"
Ésquilo


Precisamos de três detalhes em nossas vidas, para que elas se desenvolvam com fluidez e harmonia relativas às nossas necessidades.

O primeiro detalhe é conhecido como "vontade".

E você pode chamar de "boa vontade", se quiser, sem problema algum, por que existe também a má vontade, que sempre atrapalha nossa caminhada.

Sem vontade ou boa vontade não há como dar o primeiro passo para mudar nada e mantém-se a inércia do movimento, isto é, se alguém está parado, permanece parado e não muda coisa alguma.

Portanto, é preciso ter vontade para começar a mudar as coisas para melhor em qualquer momento da vida!

O segundo detalhe é a "persistência".

Se a vontade faz dar o primeiro passo, a persistência mantém o movimento e faz com que as coisas adequadas possam acontecer de verdade!

Sem persistência, mesmo que alguém tenha dado os primeiros passos, a perda de interesse faz com que o movimento de transformação perca impulso e faz tudo voltar ao que era antes dos primeiros passos.

Se alguém dá os primeiros passos, tem de ter em mente que é fundamental continuar, sem paradas, para alcançar seus objetivos e suas necessidades.

O terceiro detalhe talvez seja o mais difícil: a "disciplina"!

É, ter disciplina com as tarefas e com os compromissos não é tarefa simples!

Muito mais que ter iniciado e manter-se firme no propósito!

É necessário os cuidados com horários, com frequência, com atenção, com higiene mental e física que são fundamentais para que se alcance sucesso em uma empreitada qualquer.

A combinação destes três detalhes faz toda a diferença, por exemplo, em um tratamento espiritual, em um desenvolvimento mediúnico (na verdade aprendizado mediúnico) e até mesmo na vida comum, material, na relação interpessoal, na vida escolar e em todos os setores da sociedade.

Sem estados neuróticos, quer dizer, sem excessos, mas com determinação!

Para tudo na vida este tripé faz a base para seguir sempre em frente!



Mensagem recebida no NEPT em 13 de novembro de 2013
Lyvia

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Esperança


Sem esperança, desesperado ou desesperada?

Perdido ou perdida em pensamentos confusos e em devaneios absurdos e fantasiosos?

Sofrendo por antecipação dos fatos, com pensamentos torturantes?

Não sabe para onde seguir sua jornada?

Há solução para seu caso, acredite!

Mas, acredite nem que seja um pouco, por alguns instantes, pois, enquanto você não se der oportunidade para acreditar, nem que seja de relance, você não dará a você mesmo qualquer mínima possibilidade de ver saída para suas dificuldades!

Tenha ciência de que em desespero tudo fica ainda mais difícil e que somente com alguns instantes de razão você poderá conseguir mudar algo em sua vida!

O mais importante na hora do desespero é pedir auxílio.

Pode ser para alguém que pouco se conhece, mas é preciso pedir auxílio!

Tentar ouvir alguma coisa que possa abrandar seu sofrimento.

Esforçar-se para permitir que algo de bom toque seu coração!

Qualquer pequeno movimento em favor da lucidez pode transformar e amparar para mudar tudo para melhor!

A chamada tábua de salvação, para evitar o mergulho definitivo e salvar uma situação, por mais dura que possa parecer.

Depois do primeiro "toque" em seu coração, lembre-se, faça o esforço possível para lembrar de que Jesus pode amparar ainda mais!

Aliás, se tiver Jesus na mente sempre, muito provável que o desespero sequer lhe encontre!

Ele é o preventivo para a dor, por sustentar na Alma, no íntimo, a coragem, a serenidade e a Paz autêntica, já que Ele é realmente O Caminho para a Verdade e a Vida!

Antes de o desespero tomar conta de você, por qualquer dificuldade que seja, tome conta do desespero com o auxílio do Cristo, cultivando-O em seu íntimo continuamente, mudando seus pensamentos para que possa estar prevenido para os obstáculos da Vida e enfrentá-los com maturidade e serenidade.



Mensagem recebida no NEPT em 12 de novembro de 2013
Júlio César

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Sou perseguido!


Tudo dá errado para você e você acredita firmemente que as pessoas ficam o tempo todo olhando e censurando tudo o que você faz!

Até mesmo quando você fica caladinho em seu canto, não tem paz de espítito, pois observa claramente que os outros estão lhe observando, mesmo que seja de "canto de olho"...

É uma tristeza!

Como viver em paz, assim?

Não dá, não é possível, mesmo!

Pois eu, em seu lugar, procuraria uma auxílio muito importante, que está dentro de você mesmo!

Chama-se consciência!

Converse com ela, ou seja, com você mesmo e pergunte-se se realmente você tem feito algo que possa chamar tanta atenção, assim, das demais pessoas!

Se sua conciência não apontar nenhum erro grave, compreensivelmente grave, você já pode começar a se acalmar, pois não há razão real para tais assombros!

Mas, se mesmo assim você ainda se sente como se "estivessem lhe vigiando o tempo todo", talvez exista uma outra possibilidade para sua situação, quer dizer, há algo "diferente" acontecendo com você!

E este "algo diferente" pode ser um envolvimento espiritual, por exemplo, embora algumas pessoas possam lhe afirmar que se trate exclusivamente de um distúrbio de ordem psiquiátrica.

Existe, sim, um componente físico para sua situação, mas sempre há um fator extra-físico que é importante e que os médicos ou os psicólogos não dão a devida importância, como deveriam, por não crerem que exista em nossa vida tal fator "diferente", que vai além da consciência comum.

Muitas pessoas sofrem destas injunções, destas dificuldades, e são tratadas com medicamentos e, algumas vezes com psicoterapia.

Nem sempre o próprio enfermo - sim, isto é uma enfermidade - aceita o tratamento psicológico, por crer que tem obrigação de controlar estas "coisas" por si sozinho.

Mas, isto é um erro!

E sério!

Pense bem: o melhor recurso para tratar qualquer problema que venhamos a ter, é conhecer o mais profundamente sobre este problema.

Neste caso, o melhor recurso é conhecer ainda melhor sobre si mesmo!

O autoconhecimento é, sem dúvida, a melhor ferramenta para afastar os perseguidores de nossas vidas!

E a psicoterapia oferece tais recursos, sem qualquer dúvida!

Mas, há, ainda, um recurso ainda mais valioso que, na imensa maioria das vezes não é sequer conhecido: o tratamento espiritual!

Este, acima de quaisquer preconceitos, é imperativo para o sucesso de um tratamento para problemas desta ordem!

Ainda teremos, com certeza, a combinação dos três recursos fundamentais para o tratamento das doenças da alma: a medicina, a psicologia (que na verdade é a mesma coisa) e o espiritismo, unidos em prol do Ser Humano, em sua cura definitiva quanto aos processos de enfermidade de natureza combinada, que envolvem os problemas ligados aos processos de ação e reação.

Por isso, nos tempos atuais, precisamos estimular muito o encaminhamento das pessoas que sofram de problemas similares, para que se cuidem prevenindo, através do autoconhecimento e da religiosidade que asserena e estimula às melhores disposições de cada um.



Mensagem recebida em 11 de novembro de 2013
Militão Pacheco

sábado, 9 de novembro de 2013

V Feira de Arte do NEPT


Gostaríamos de convidá-los para participarem da 5ª Feira de Arte, que ocorrerá no dia 09/11, próximo sábado, a partir das 14:00 no salão Bezerra de Menezes do Núcleo Espírita Paulo de Tarso!

Nela será possível passar uma tarde muito agradável com seu filho(a) e apreciar o que ele(a) tem produzido na Educação Espírita Infantil, Pré Mocidade e Mocidade.

Contamos com a presença de todos!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Manoel Philomeno de Miranda


Nossa homenagem a esse honorável benfeitor, quando lembramos o dia do seu nascimento: 14 de novembro de 1876.

Há 121 anos nascia, em Jangada, município do Conde, Estado da Bahia, o discípulo fiel da seara de Jesus, Manoel Philomeno de Miranda.

Conheceu o Espiritismo através do médium Saturnino Favila, em 1914.

Por essa época conheceu José Petitinga, estabelecendo relações com ele, ao mesmo tempo em que começava a freqüentar as sessões da União Espírita Baiana que havia sido recentemente fundada, em 1915.

Discípulo de José Petitinga, tinha a mesma maneira especial de tratar e doutrinar os assistentes das sessões da “União”, sempre baseadas num magistral versículo evangélico.

Desde 1918 Miranda participava assiduamente das sessões, interessado superiormente nos assuntos doutrinários do Espiritismo e um dos mais firmes adeptos dos seus ensinos.

Fez parte da diretoria da União Espírita Baiana desde 1921 até o dia da sua desencarna-ção, em 14 de julho de 1942. Também presidia as sessões mediúnicas e trabalhos do Grupo Fraternidade.

Durante esse longo período Miranda foi um baluarte do Espiritismo.

Onde estivesse, aí estaria a doutrina e sua propaganda exercida com proficiência de um douto, um abnegado.

Delicado no trato, mas heróico na luta.

Publicou, sem o seu nome, as obras “Resenha do Espiritismo na Bahia” e “Excertos que justificam o Espiritismo”, além do opúsculo “Porque sou Espírita” em resposta ao Pe. Huber-to Rohden.

Sofrendo do coração, subia as escadas a fim de não faltar às sessões, sorrindo e sempre animado.

Queria extinguir-se no seu cumprimento.

Sentia imensa alegria em dar os seus dias ao serviço do Cristo.

Sobre as suas últimas palavras, assim escreve A M. Cardoso e Silva:

"Agora sim! Não vou porque não posso mais. Estou satisfeito porque cumpri o meu dever. Fiz o que pude... o que me foi possível. Tome conta dos trabalhos, conforme já determinei.”

Era antevéspera da sua desencarnação.

Querido de quantos o conheceram - porque quem o conhecia não podia deixar de amá-lo -, até o último instante demonstrou a firmeza da tranqüilidade dos justos, proclamando e testemunhando a grandeza imortal da Doutrina Espírita.

Divaldo Pereira Franco nos conta como iniciou seu relacionamento com o amoroso Benfeitor, conforme relato no livro Semeador de Estrelas, da escritora e médium Suely Caldas Schubert:

No ano de 1950 Chico Xavier psicografou para mim uma mensagem ditada pelo Espírito José Petitinga e no próximo encontro uma outra ditada pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda. (...)

No ano de 1970 apareceu-me o Espírito Manoel Philomeno de Miranda, dizendo que, na Terra, havia trabalhado na União Espírita Baiana, tendo exercido vários cargos, dedicando-se, especialmente à tarefa do estudo da mediunidade e da desobsessão.

Quando chegou ao Mundo Espiritual foi estudar em mais profundidade as alienações por obsessão e as técnicas correspondentes da desobsessão. (...)

Convidado por Joanna de Ângelis, para trazer o seu contributo em torno da mediunidade, da obsessão e desobsessão, ele ficou quase trinta anos realizando estudos e pesquisas e elaborando trabalhos que mais tarde iria enfeixar em livros.

Ao me aparecer, então, pela primeira vez, disse-me que gostaria de escrever por meu intermédio.

Levou-me a uma reunião, no Mundo Espiritual, onde reside, e ali, mostrou-me como eram realizadas as experiências de prolongamento da vida física através da transfusão de energia utilizando-se do perispírito.

Depois de uma convivência de mais de um mês, aparecendo-me diariamente, para facilitar o intercâmbio psíquico entre ele e mim, começou a escrever “Nos Bastidores da Obsessão”, que são relatos, em torno da vida espiritual, das técnicas obsessivas e de desobsessão. (...)

Na visita que Manoel Philomeno me permitiu fazer à Colônia em que ele se hospedava, levou-me a uma curiosa biblioteca. Mostrou-me como são arquivados os trabalhos gráficos que se fazem na Terra.

Disse-me que, quando um escritor ou um médium, seja quem for, es-creve algo que beneficia a Humanidade - no caso do escritor - é um profissional, mas, o que ele produz é edificante, nessa biblioteca fica inscrito, com um tipo de letra bem característico, traduzindo a nobreza do seu conteúdo.

À medida que a mente, aqui, no planeta, vai elaborando, simultaneamente vai plasmando lá, nesses fichários muito sensíveis, que captam a onda mental e tudo imprimem.

Quando a pessoa escreve por ideal e não é remunerado, ao se abrirem esses livros, as letras adquirem relevo e são de uma forma muito agradável à vista, tendo uma peculiar luminosidade.

Se a pessoa, porém, o faz por ideal e estando num momento difícil, sofrido, mas ainda assim escreve com beleza, esquecendo-se de si mesma, para ajudar a sociedade, a cria-tura humana, ao abrir-se o livro, as letras adquirem uma vibração musical e se transformam em verdadeiros cantos, em que a pessoa ouve, vê e capta os registros psíquicos de quando o autor estava elaborando a tese.

O oposto também é verdadeiro. (...)

Eis porque vale a pena, quando estamos desalentados e sofridos, não desanimarmos e continuarmos as nossas tarefas, o que lhes dá um valor muito maior.

Porque o trabalho diletante, o desportivo, o do prazer, já tem, na própria ação, a sua gratificação, enquanto o de sacrifício e de sofrimento exige a abnegação da pessoa, o esforço, a renúncia e, acima de tudo, a tenacidade, para tornar real algo que gostaria que acontecesse, embora o esteja realizando por entre dores e lágrimas.


Exageros


Nós sabemos que tudo em excesso é não somente desnecessário como pode passar a ser prejudicial para a Vida, mas mesmo assim podemos ter alguns hábitos que representam efetivamente o exagero nas atitudes.

As descrições de André Luiz a respeito dos abusos alimentares dão uma visão verdadeiramente dantesca daquilo que acontece em nosso organismo em decorrência deste tipo de exagero.

Interessante é que muitas pessoas lêem André Luiz, entendem a descrição, mas não incorporam o ideal e não mudam de postura efetivamente.

Dá a impressão de que a leitura mostra uma fantasia, algo surreal mesmo e que nada daquilo efetivamente acontece com o organismo humano, quando submetido aos estresses impostos pelos excessos.

É como aquela pessoa que tem um bom humor exagerado, pois passa a ser desagradável ou inconveniente em detrimento de uma suposta brincadeira ou de uma brincadeira colocadas muitas vezes da mesma forma.

Os abusos de atitudes não são realmente adequados para nada, nem para a Alma, nem para o corpo que ela habita.

É preciso considerar diariamente se não se está cometendo este erro, para não causar problemas para si mesmo e para os circunstantes com quem se esteja convivendo.

Algumas vezes a percepção de si mesmo, com relação a questões desta ordem fica anestesiada e é necessário que se tenha bons ouvidos para aceitar as sugestões que venham de outras pessoas com relação às nossas limitações.

É como aquela pessoa que gosta muito de se perfurmar e que vai perdendo a sensibilidade olfativa com relação ao próprio perfume, colocando cada dia mais e incomodando os demais em função disso.

Os excessos levam a problemas variados e dos mais comuns temos as obsessões, os transtornos compulsivos e formas variadas de problemas de ordem psicológica e psiquiátrica.

Por isso é sempre de bom tom fazer auto-avaliação permanente e fazer todo o possível para afastar de si os exageros desde os pensamentos, passando pelas palavras e terminando nas atitudes.

A prevenção, como em todas as circunstâncias, é o melhor recurso para afastar-se das doenças da Alma.

Uma vez estabelecida a enfermidade, entretanto, o recurso terapêutico mais interessante é o tratamento espiritual juntamente com a busca pela transformação interior libertadora.

Algo que o Espiritismo dá recursos para que se possa alcançar!


Mensagem recebida no NEPT em 08 de novembro de 2013
Júlio César

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Educação


Todas as chagas morais são provenientes da má educação ou da falta de educação.

Uma vez educado o indivíduo, a sociedade só tem a ganhar em todos os sentidos, pois a criatura esclarecida compreende e se faz compreender com maior facilidade, ao passo que quando a pessoa vive à margem, sem acesso à educação, passa por privações, tem sua liberdade cerceada e acaba reagindo também, mas de forma proporcional à sua ignorância, ou seja, com violência tão maior quanto maior seu grau de ignorância.

Dentro do contexto mediúnico o processo é similar, pois o médium esclarecido tem atitude muito mais lúcida do que aquele que não se instrui, por compreender melhor o mecanismo de atuação e ação das Entidades Espirituais.

O médium que não estuda, que não se instrui, é vítima fácil dos enganos relativos às crendices e ingenuidades ligadas aos fenômenos mediúnicos vistos como algo fantástico ou extraordinário, algo que a mediunidade efetivamente não é.

O leitura e a instrução são os recursos mínimos exigidos para que qualquer tarefa seja executada, por mais simples que seja, pois o manejo dos instrumentos, dos recursos que se tem para executá-las exigem uma técnica, um modo de operação.

Tudo tem seu método e mediunidade não é exceção.

Médium sem diretriz é alvo para o desequilíbrio.

Médium instruído é ferramenta de trabalho produtivo.

Médium sem instrução fica à mercê de equívocos.

Médium instruído fica à disposição para servir ao próximo.

Não tenha medo da mediunidade: faça o possível para conhecê-la mais e melhor.

Faça dela seu instrumento de Paz e de Amor, uma ferramenta para sua evolução, sempre lembrando da necessidade de sua educação para o melhor aproveitamento.

Aproveite para refletir que o melhor caminho para o médium é aquele conduzido por Jesus!

O médium com Jesus glorifica seu exercício no Bem!



Mensagem recebida no NEPT em 07 de novembro de 2013
Ravenna

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O passe à distância


Realmente não há "distância" para os Espíritos Superiores!

Eles não estão submetidos às regras da vida material e não têm as dificuldades da vida terrena, podendo agir, aliviar e curar independentemente da distância, ainda que não creiam as pessoas.

O poder de atuação da Espiritualidade Superior vai além do que os encarnados podem suspeitar e tem como recursos, por exemplo, a ação pelo pensamento, pelas ondas mentais, pela prece, por intercessão - através de outras Entidades mais próximas ao paciente.

Há estudos comprovando que mesmo a simples prece, mesmo sem a ciência - sem o conhecimento - do paciente, leva até ele o benefício do alívio e até mesmo da cura!

Os tratamentos espirituais à distância, nada mais são do que a visitação de Entidades Espirituais junto ao enfermo, com aplicação de passes que recarregam as suas energias vitais e organizam tecidos efetivamente adoecidos.

Mas, sempre sob a tutela de um Espírito mais elevado, mais esclarecido, que organiza o trabalho e mantém contato direto com seus companheiros ligados diretamente ao trabalho.

Há muitas equipes de médicos, enfermeiros, auxiliares e voluntários que participam deste trabalho, que é efetuado diariamente, mesmo sem qualquer conhecimento dos assistidos.

E há, também, equipes que se organizam para a tarefa de alívio e cura propriamente ditos, inclusive a pedidos de quem se recolhe em preces, isoladas ou coletivas, no plano material.

Sua prece, seu pedido, para a assitência de alguém enfermo, certamente receberá ressonância na Vida Maior e levará sempre algum lenitivo para quem passe por alguma prova, seja de ordem material ou espiritual.

E nem sempre isto é uma questão de fé ou de merecimento.

Muitas vezes somos amparados em assistências que são efetuadas por questões acima de nossa compreensão!

Felizmente!

É um trabalho silencioso, discreto e muito efetivo que o Mestre mantém para toda a humanidade, independente de credo, cor de pele, participação social ou mesmo de condição moral, afinal, todos na Terra são suas ovelhas!


Mensagem recebida no NEPT em 06 de novembro de 2013
Ravenna

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O caminho certo: Jesus!


Perdido? Perdida?

Sem noção de sua própria situação?

Não sabe se o que está tomando de atitudes é correto?

Não há uma receita pronta para ninguém se encontrar, mas há uma diretriz fundamental para que se possa trilhar a cada passo em direção à tão sonhada paz e esta diretriz é Jesus, certamente!

Se você não encontra inspiração em nada, em ninguém, para que possa decidir qual caminho seguir, pense nestas palavras:

"Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!"

Ou, ainda, nestas:

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!"

Esperança e confiança no futuro que se desenha diante de nós, em função dos nossos pensamentos, palavras e atitudes!

"Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á. Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão? E, se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem."

Pautando nossa jornada nEle, certamente teremos um excelente guia!

E como Ele nos vê?

"Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus."

Será que precisaremos de algo mais, além disso?

Mensagem recebida no NEPT em 05 de novembro de 2013
Ravenna

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Desobsessões


Como a obsessão é uma preocupação muito pertinente para a humanidade, os centros espíritas oferecem o tratamento de desobsessão como lenitivo para um dos maiores problemas que se enfrenta, certamente.

Mas, o melhor tratamento que um centro espírita pode oferecer para o encaminhamento da alma em sofrimento é o fornecimento de aprendizado.

Nada melhor para um doente do que conhecer mais sobre sua doença e sobre si mesmo para que possa mudar as diretrizes da própria vida de modo construtivo e realizador.

Assim também é para o portador de uma obsessão, seja ela do grau que for.

As receitas de tratamento que partem do exterior do indivíduo podem agir paliativamente ou superficialmente, ainda que educando as entidades espirituais que circundam o enfermo, mas não chegam no âmago do problema, que nada mais é do que a necessária reforma íntima deste enfermo.

Evidente que há pacientes que passam por profunda obsessão e mal conseguem prestar atenção no que se fala a respeito de qualquer tema ligado ao Evangelho, mas, ainda assim, as preleções e as palestras muitas vezes conseguem sensibilizar muitos corações aflitos e endurecidos.

Dedicar parte da espera dos enfermos ao esclarecimento é das ferramentas mais importantes para o esclarecimento.

As chamadas leituras fraternas são dos recursos mais simples e mais efetivos para o reencaminhamento de almas enfermiças, por não exigir de seus participantes profundo conhecimento doutrinário, como seria de esperar para um palestrante que viesse a fazer uma palestra sobre um tema determinado, ou para alguém que tenha a oportunidade de estruturar um estudo sobre algum assunto específico.

A combinação de trabalhos em um centro espírita é sempre a união de forças em prol de todos, pois aqueles que fazem as leituras também aprendem, e muito, durante o preparo para a leitura e a própria leitura.

Não se pode restringir, portanto, o tratamento das obsessões a reuniões mediúnicas, pois é fundamental compreender que é preciso mais do que a doutrinação de espíritos para que se tenha melhores resultados nestes casos.

É importante que todos façam parte do processo terapêutico em sintonia com algo mais profundo: o aprendizado do Amor.



Mensagem recebida em 04 de novembro de 2013
Militão Pacheco

domingo, 3 de novembro de 2013

Tudo é obsessão?


De modo prático, todos os problemas da vida, em questões mentais, emocionais, afetivos e espirituais são de ordem obsessiva.

Não necessariamente uma obsessão que seja a invasão de pensamentos e atitudes vinda de fora da mente adoecida, mas particularmente dos processos auto-obsessivos, que são originados das falhas da moral ou da ética.

Sempre.

É de avaliar a questão do egoísmo, da vaidade, do orgulho, mágoa, insatisfação, revolta e outras falhas tão comuns da personalidade humana, para que se entenda a respeito do que é uma falha moral.

Mas, ainda se pode citar a usura, a inveja, o ciúme, a maldade, o desejo de vingança e a tendência à criminalização como agentes, como vetores causadores de obsessões das mais variadas para a criatura humana.

Exatamente por isso não se pode transferir as responsabilidades de adoecimentos espirituais para criaturas extracorpóreas, como se apenas os Espíritos desencarnados, desprovidos da atuação direta sobre a matéria, fossem os responsáveis pelos processos obsessivos fartamente encontrados na civilização atual, nestas épocas modernas.

No próprio materialismo vingente temos imenso terreno favorável para que tais processos se desenvolvam com facilidade.

Ele, o materialismo, reduz a capacidade perceptiva da criatura humana, forçando-a a acreditar que tudo se limita ao que se vê e ao que se experimenta quando estamos na posse transitória do corpo material.

Então, é também um fator determinante para que se consagre a coletiva obsessão social, com geração de miséria e violência, como sucede em centros urbanos até menos populosos.

Mas, a primordial causa de todos os processos obsessivos é iniciado sempre na própria mente enfermiça, ou na mente que se transforma em uma mente enferma, graças exatamente às suas falhas morais já citadas, sendo portanto, factível de correção a partir da própria mente necessita de recuperar seus valores adequadamente.

Entretanto tais valores são muitas vezes distorcidos pelas situações de épocas e convertê-las em valores elevados pode levar tempo.

Esse tempo de conversão para readquirir as reais noções de justiça é muito variável de pessoa para pessoa.

"Cada um tem seu tempo", diz o dito popular: e é verdade!

Mas, é necessário para cada um que o tempo seja sempre o menor possível, pois não há nada melhor do que viver em paz!


Mensagem recebida no NEPT em 03 de novembro de 2013
Júlio César

sábado, 2 de novembro de 2013

William Crookes


Willian Crookes nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 17 de junho de 1832.

Foi o maior químico da Inglaterra, segundo afirmativa de “Sir” Arthur Conan Doyle, o que ficou constatado pela trajetória gloriosa que esse ilustre homem de ciência desenvolveu no campo científico. Mencionado como sendo um dos mais persistentes e corajosos pesquisadores dos fenômenos supranormais, desenvolveu importante trabalho na área da fenomenologia espírita.

No ano de 1855, Willian Crookes assumiu a cadeira de química na Universidade de Chester.

Como conseqüência de prolongados estudos, no ano de 1861 descobriu os raios catódicos e isolou o Tálio, determinando rigorosamente suas propriedades físicas.

Após persistentes estudos em torno do espectro solar, descobriu, em 1872, a aparente ação repulsiva dos raios luminosos, o que o levou à construção do Radiômetro, em 1874.

No ano seguinte descobriu um novo tratamento para o ouro. No entanto, a coroação do seu trabalho científico foi à descoberta do quarto estado da matéria, o estado radiante, no ano de 1879. Foram-lhe outorgadas várias medalhas pelas relevantes descobertas no campo da física e da química.

A rainha Vitória, da Inglaterra, nomeou-o com o mais alto título daquele país: “Cavalheiro”.

A par de todas as atividades, ocupou a presidência da Sociedade de Química, da Sociedade Britânica, da Sociedade de Investigações Psíquicas e do Instituto de Engenhei-ros Eletricistas.

Dotado de invejável fibra de investigador, acabou por pesquisar os fenômenos me-diúnicos, a princípio, com o fim de demonstrar o erro em que incidiam os ditos “médiuns” e todos aqueles que acreditavam piamente em suas mediunidades.

Em 1869, os médiuns J.J.Morse e Sra. Marshall serviram de instrumento para que Crookes realizasse as suas primeiras investigações.

As mais notáveis experiências mediúnicas, levadas a efeito por esse ilustre cientista, foram realizadas através da médium Florence Cook, quando obteve as materializações do Espírito que dava o nome de Katie King, fato que abalou o mundo científico da época.

A jovem Florence Cook tinha apenas 15 anos de idade quando se apresentou a Sir Willian Crookes, a fim de servir de medianeira para as pesquisas científicas que vinha realizando.

São dela as seguintes palavras: “Fui à casa do Senhor Crookes, sem prevenir a meus pais e nem a meus amigos. Ofereci-me em sacrifício voluntário sobre o altar de sua incredulidade.”

Ela pediu a proteção da Sra. Crookes e submeteu-se a toda sorte de experimentações, objetivando comprovar a sua mediunidade, pois que um cavalheiro, de nome Volckmann, havia lhe imputado suspeitas de fraude.

No dia 22 de abril de 1872, aconteceu, pela primeira vez, a materialização do Espírito Katie King, estando presente na sessão, a genitora, alguns irmãos da médium e a criada.

Após várias sessões, nas quais o Espírito Katie King se manifestava com incrível regularidade, a Srta. Florence afirmou a Willian Crookes que estava decidida a subme-ter-se a todo o gênero de investigações.

Na sua obra “Fatos Espíritas”, faz completo relato de todas as experiências realiza-das com o Espírito materializado de Katie King, que não deixa dúvida quanto ao poder extraordinário que possui o Espírito de dar a forma desejada, utilizando a matéria física.

Numerosos cientistas de renome, mesmo diante dos fatos mais convincentes, hesita-ram em proclamar a verdade, com receio das conseqüências que isso poderia acarretar aos olhos do povo. Crookes, porém, não agiu assim. Ele penetrou o campo das investi-gações com o intuito de desmascarar, de encontrar fraudes, entretanto, quando consta-tou que os casos eram verídicos, insofismáveis, ele rendeu-se à evidência, curvou-se diante da verdade, tornou-se espírita convicto e afirmou:

- “Não digo que isto é possível; digo: isto é real!”

Willian Crookes desencarnou em 04 de abril de 1919, em Londres, Inglaterra.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 18ª. parte


Continuando nossos estudos sobre a China, cujo povo se perdeu na errada compreensão do Nirvana, e esta falsa interpretação, só serviu para afastar aquele povo resignado e espiritualizado, do caminho das grandes conquistas espirituais.

As grandes conquistas as quais, Emmanuel se refere, são as do Espírito, e não as materiais, as quais muitas vezes são adquiridas através das guerras.

O povo chinês cristalizou-se, e não compreendeu as lições dos emissários do Cristo.

Neste século (Emmanuel se refere ao século XX), a China, como outros povos deverão avaliar seus valores adquiridos na sua caminhada evolutiva, para dar início a sua transformação para o novo tempo.

Isto nos mostra que todos os povos mais cedo ou mais tarde, deverão aceitar e incorporar no seu Espírito as lições e os exemplos de Jesus, para realmente encontrar o verdadeiro caminho para a elevação ou progresso espiritual.

A China passou por momentos muito difíceis e dolorosos, no correr de sua história.

Um deles foi com a invasão japonesa, no período de 1937 a 1945, este conflito começou antes da 2ª. Guerra Mundial, pois o conflito entre estes dois países começou em 1931, e só terminou com o fim da 2ª. Guerra Mundial.

Jamais podemos achar que exista consentimento Divino nestes conflitos, que são geralmente causados pela ganância, pelo orgulho e pelo egoísmo.

O Japão ao invadir a China, foi extremamente agressivo, e o intuito era anexar território chinês ao Império Japonês.

A China nesta época passava por um período de decadência e em plena guerra civil, entre o governo e os comunistas liderados por Mao-Tse-Tung (26-Dez.-1893 à 09-Set.-1976) – 83 anos.

Emmanuel nos diz, que mesmo que os japoneses realizem todas as conquistas materiais (não podemos esquecer que o livro A Caminho da Luz, foi escrito em 1938, em plena guerra entre China e Japão), não conseguirão frear a energia perseverante dos chineses.

O povo chinês era muito espiritualizado, e esteve entre eles grandes missionários de Jesus, portanto, eles sabiam que o mal não é eterno, mais cedo ou mais tarde, cede lugar ao bem.

O Espírito do povo chinês, devido a sua opção de se isolar e não confraternizar com outras nações, levou-o a se estagnar e necessita comungar com os outros povos, assim, participando da fraternidade universal.

O povo chinês é muito sofrido e subjugado, com o início do regime comunista em 1949, Mao-Tse-Tung tentou implantar um estado laico, e que a população também fosse laica, sem vínculo a nenhuma religião.

O partido comunista da china é o maior partido político do mundo.

Os Espíritos, hoje reencarnados na China não são mais aqueles mais espiritualizados do passado, no Egito ocorre a mesma coisa.

Devido à pressão e as leis duras e o controle do Estado, a China é um dos países com os maiores índices de suicídio, aborto e infanticídio, no mundo cerca de um terço dos casos mundiais ocorre na China.
O governo chinês promoveu um estado ateu, manteve uma atitude hostil para com a religião e somente em 1978 com a nova constituição, que garantiu a liberdade de religião, com restrições na China, é que isso mudou.

Hoje a maioria dos chineses são agnósticos (32,2%), eles não acreditam em Deus, mas não negam a possibilidade de Sua existência.

Já o ateu não acredita em Deus, nem na possibilidade da existência de um ser superior.

A palavra de Jesus ainda não chegou na China de modo geral, atualmente o número de cristãos é de 8,6%.

Aqueles milhões de almas que reencarnam ou reencarnaram na China, estão paralisadas devido a falsa compreensão do Nirvana, mas chegará o dia em que aquele povo sofrido e resignado há de acordar para as lições de Jesus.

Aí novo dia raiará para aquela grande nação, símbolo da paciência e perseverança.

Jesus disse nas bem-aventuranças: “Bem-aventurados os pacíficos, que serão chamados filhos de Deus.”

E a milenária China que amando a paz, hoje vive subjugada, pelas forças do mal, da ambição, da injustiça e da iniquidade.

Até breve...