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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Pensamento
A ciência vem efetivamente evoluindo no que diz respeito às pesquisas relativas ao cérebro, com relação ao seu "funcionamento", organização e adaptação para as contínuas transformações da Vida propriamente dita.
Vemos, a partir da década de 90 do século passado, um enorme avanço naquilo que hoje chamamos de neurociências, trazendo conforto a muitos que sofrem de doenças antes tidas como simples questão de força de vontade da pessoa portadora de uma delas, como, por exemplo, a depressão.
Não era incomum que pessoas depressivas fossem mal vistas diante do quadro clínico complexo que enfrentavam, já que a ignorância campeava neste setor das pesquisas médicas e não traziam esclarecimentos suficientes para que se entendesse que uma pessoa em depressão passava por uma verdadeira revolução em seu cérebro, sob o bombardeio de dificuldades de neurotransmissão dos mais variados tipos, que levam esta pessoa, este paciente, a ter dificuldades de compreensão sobre as circunstâncias da Vida e de adaptação em determinados setores dela.
Havia, até meados da década de 80 do século XX, um certo estígma com relação a quem sofresse deste, que hoje é considerado o "mal do século".
Com a iluminação trazida pelas pesquisas neste setor, entretanto, houve uma melhor adequação da sociedade e da própria ciência para com os pacientes necessitados de acompanhamento e de tratamentos muitas vezes prolongados, portadores de problemas variados, não somente a depressão citada como exemplo.
O conhecimento técnico permitiu compreender outras patologias, como a dislexia, o déficit de atenção, a hiperatividade, as expressões variadas da epilepsia, as demências senis, ao mesmo tempo em que se pesquisa os processos terapêuticos para estas e outras doenças do campo neuro-psiquiátrico, ainda um tanto pantanoso, diga-se pela verdade.
Embora os avanços sejam abrigadores de alívio, temos de reconhecer que muito falta para que se possa ter maior índice de tranqüilidade e de convicção quanto aos processos terapêuticos aplicados.
Há muita melhora na terapêutica medicamentosa, sem dúvida, e os fármacos utilizados atualmente são, em muito, superiores aos utilizados, por exemplo, na década de cinqüenta do século XX, tais como a reserpina ou os anti-depressivos tricíclicos, que ainda são aplicados, mas ricos de efeitos colaterais extremamente indesejáveis.
Os medicamentos atuais, que atuam em setores mais específicos do sistema nervoso, são muito mais aprimorados, por conta das inúmeras pesquisas efetuadas, com resultados bastante promissores para a humanidade.
Entretanto, a ciência pesquisa o cérebro do paciente em modelo peculiar, no qual a fonte de tudo é o cérebro, ignorando que ela - a fonte - é proveniente do ser extra-cerebral, do Espírito que simplesmente habita o corpo e se manifesta através do cérebro.
As imperfeições relativas aos resultados das terapêuticas propostas ainda na época atual, embora muito avançadas em decorrência das inúmeras e excelentes pesquisas efetuadas, são resultado de uma confusão no foco delas, das terapêuticas.
O foco real é o Ser Espiritual, ainda aquém dos objetivos da ciência, por conta das limitações impostas pelas idéias pré-concebidas de que tudo está restrito apenas e tão somente naquilo que se pode perceber de alguma maneira "material", mesmo recordando que a biologia molecular avança a passos largos em direção ao esclarecimento de que "deve haver algo que comande os processos mais intrincados do que simplesmente uma infinita série de reações químicas aparentemente sem um comando específico".
Tudo indica que as pesquisas irão levar os técnicos a entender, em tempo relativamente breve, que há algo além do que os olhos, os sentidos humanos, os aparelhos e os recursos indiretos podem fornecer de dados para compreensão da incrível máquina que é o organismo humano.
Fazendo um paralelo muito pobre, na intenção de se comparar criatura com criador, em escala ínfima, podemos dizer que os computadores atuais são máquinas administradas por uma mente extra-máquina que, apesar de saber dar os comandos, não sabe exatamente todos os processos pelos quais esta mente obtém os resultados esperados para seu comando.
Sabe comandar, mas uma série enorme de comandos são conseqüência de um apertar de tecla, de um comando no mouse, de um toque na tela, de uma ordem por voz, da captação de uma imagem, enfim, a automação tecnológica criou incríveis mecanismos miniaturizados automáticos em decorrência de uma ordem mental extra-máquina. Até mesmo ondas cerebrais são capazes de fazer um computador efetuar tarefas das mais complexas.
E a tecnologia está apenas começando. Há uma imensa trilha a seguir para o aprimoramento contínuo dessa revolução tecnológica que está acontecendo.
Há, também, uma imensa trilha para os médicos e pesquisadores compreenderem que a fonte do pensamento não está nas reações químicas complexas do cérebro e que ele é apenas um "médium" do Espírito que o comanda, da mesma forma que este Espírito comanda um computador, sem saber todos os processos automatizados que acontecem em decorrência de sua vontade.
A destinação da humanidade, certamente, é a de unir todo esse conhecimento sobre a natureza material dos seres com a natureza espiritual que precede a tudo, na magnífica montagem harmônica de Gênios da Eternidade, companheiros de Jesus, na formação e cuidado deste Planeta excepcional que nos acolhe, dando-nos as chances de aprender continuamente, mesmo sem entender como tudo funciona nos meandros, na intimidade, na particularidade micro e macroscópica do corpo humano e de sua real existência espiritual.
Nós não temos, ainda, como imaginar todo o titânico trabalho destas Entidades Amorosas que nos amparam desde os primórdios, para a formação e desenvolvimento de tudo o que temos a nossa disposição, pronto, preparado para nossa jornada perpétua.
Um dia, teremos.
Militão Pacheco
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Um comentário:
Informações muito úteis e claras.
Gratidão pelo esclarecimento.
Felomenia
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