Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A Casa Espírita




Muitas visões sobre a Casa Espírita têm sido divulgadas praticamente desde o nascimento da Doutrina que abraçamos. Não há uma só delas que proponha excessos de quaisquer tipos, seja na construção, seja na apresentação, nos trabalhos ou na divulgação doutrinária.

Entretanto as Instituições Espíritas, dirigidas por criaturas humanas, apresentam inconsistências justamente nos pontos que seriam as bases para o adequado andamento de trabalhos espirituais que se dignem caminhar em direção ao esclarecimento, ao alívio das dores e à permanência com o Cristo em seu Evangelho de Amor e Predicados Construtivos.

Detalhes fazem as pessoas adquirirem a disciplina e os mesmos detalhes podem atirá-las às vaidades mais cruéis, inadequando os propósitos que abraçam do ideal espírita. É uma via de duas mãos interligadas, com uma tênue separação entre ambas, semi-permeável, sendo a permeabilidade, passiva ou ativa, gerenciada justamente pela vaidade humana.

Então vemos Casas Espíritas de fundamental importância para o andamento, encaminhamento e desenvolvimento do Espiritismo propriamente dito, apresentando lacunas autênticas exatamente onde deveriam caminhar retilineamente, sem perda de continuidade, sem permeabilidade com o que constitua evidência de desmerecimento para o trabalho propriamente dito e para a Doutrina Espírita, que no final das contas, é o que nos movimenta no exercício evangélico dia a dia.

Assistimos a rituais, a apresentações inconsistentes que nada têm a ver com a pressuposta idealização doutrinária, confusões conceituais, necessidades pessoais, pequenos escândalos aviltantes para a moralidade necessária a um trabalho que envolva a seriedade e simplicidade de um foco de luz que é a Casa Espírita, seja ela do tamanho que for.

Para nós, que assistimos da Vida Espiritual, há o que pensar quando for novamente a nossa vez de enfrentar os desafios da Vida Terrena, dentro da Doutrina que vem sendo em grande escala destituída de sua autenticidade primária, proposta pelo digno signatário de sua codificação e pelas excelsas Entidades Amorosas que a declararam para que todos pudéssemos ter uma diretriz autêntica em direção à Luz do Entendimento.

Pedimos a Deus, a Jesus e aos Espíritos Superiores que nos concedam, quando for a nossa vez na Terra, como encarnados que viremos a estar, a lucidez de executar a tarefa desprendidos de dogmas, de ritos, rituais, exuberância, orgulho destemperado, vaidade além da conta e inflexibilidade desnecessária, para produzir o Bem na Seara do Mestre, como será o necessário.

Para os irmãos que estão agora na carne, só podemos manter nossas preces para que tenham o posicionamento adequado, priorizando o que efetivamente é necessário para a humanidade, para que tenham o desprendimento das atividades aparentes e se elevem acima das próprias necessidades para observar que a Doutrina Espírita continua necessitando de soldados de Kardec, nas fileiras do Bem, que atuem com simplicidade e honestidade, além de boa-vontade, para a construção do Novo Mundo que está porvir.

Militão Pacheco

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