Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 30 de julho de 2011

Vamos abrir a mente?




Em algumas oportunidades a mente humana se comporta como uma parede imensa, longa e alta, pois dificulta o trânsito de informações que poderiam facilmente concatenar novas propostas, novos ideais, novos horizontes de entendimentos dos fatos da Vida.

Cristaliza o Homem suas expectativas em duros propósitos limitadores de entendimento, partindo de um pressuposto realmente cruel para si mesmo, isto é, ele já tem consigo o que precisa e não está interessado em dividir ou compartilhar nada além disso.

Esquece, quem assim se posta, que a Natureza é um perfeito processo de evolução contínua, que não está estagnada acumulando poeira, mas dinamicamente jornadeando em direção à evolução como a própria criatura humana deveria estar continuamente.

Os edifícios mentais, arquitetados pelo seu projetista, que é o Indivíduo comandante de si mesmo, precisa idealizar em seu ambiente construído pelos seus ideais estruturas que permeiem luminosidade, arejamento e troca de energias para que estes edifícios sejam mantidos em condições adequadas e mantenham a Vida que nele circulem.

Nenhuma estrutura é mantida erigida às custas de uma proposta voltada para as sombras, para o claustro e impermeabilização impeditiva de trocas com outras estruturas.

Tudo necessita intercambiar com tudo, guardando a necessária defesa para com excrecências desnecessárias que possam vir a infectar o ambiente, evidentemente.

Aí, no objetivo de auto-preservar a mente construtora, o livre-arbítrio ajuíza as necessidades reais, as possibilidades efetivas, que podem filtrar os fatores que entram para as devidas trocas na construção erigida pelo arquiteto da mente, o Ser Humano.

Se todos os Seres Humanos persistissem em manter a impermeabilidade da mente para com os demais conceitos gerados pelos outros, certamente o mundo não estaria em galopante evolução como tem estado, em termos de tecnologia.

A evolução da Humanidade jamais alcançou tal patamar de evolução tecnológica como em tempos de agora, graças à abertura de mentes capacitadas para assumir o compromisso de angariar posições de comando em conhecimento técnico e distribuir, ainda que a custos de obtenção de ganho material, o que, na verdade ainda faz parte de todo o processo evolutivo da Vida Universal.

Falta agora, para a mente, a abertura da janela mais fundamental para o sopro da Vida, que é a do Amor.

Muitas mentes amoráveis têm reencarnado na Terra, dispostos ao gesto de exemplo no Amor, semeando o terreno para que os demais permitam germinar e crescer o mais nobre de todos os sentimentos do Universo.

Esses Espíritos têm a mente fenestrada, permeável na medida certa, para que o seu Amor possa irrigar o solo das demais mentes, ainda aprisionadas no medo, que inferem em algum grau de impermeabilidade para a jornada para a qual todos somos destinados e do qual é impossível desviar, que é efetivamente o Amor Universal, construtor de Edifícios de União, de Pontes de Amor e Abrigos de Esperança.

Todos precisam permitir o descerramento da mente para a compreensão das divergências, para a compaixão para com as diferenças aparentes e para a construção de um Mundo no qual todos falem a mesma língua: a do Amor.

Abra sua mente, seja diferente, para que todos sejamos iguais!


Sérgio Freire

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