Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Ofensas





Habitualmente em nosso convívio com as pessoas, muitas vezes somos agredidos ou nos sentimos agredidos e ofendidos, porque nem sempre as pessoas têm a intenção de nos agredir.

Apenas são pessoas que têm uma certa aspereza em suas colocações ou que não encontram facilidades para se expressar, e ao se colocar, parece que estão nos ofendendo.

Como somos de certa forma muito sensíveis, nós nos sentimos ofendidos e muitas vezes, nós revidamos inadequadamente, a encontrada agressão que na verdade, não aconteceu.

Nós precisaríamos rever a maneira de pensar com relação as ofensas que nós sofremos ou julgamos sofrer, porque na verdade não nos compete o hábito infeliz de reagir as ofensas não só pela recomendação de Jesus, mas por uma questão de razão e porque não dizer uma questão de inteligência.

Não quero com isso ofender as pessoas que reagem contuzmamente as ofensas ou impressões que recebem, mas é natural que nós pensemos, o que fazer quando efetivamente, somos ofendidos?

Eu me recordo numa das reencarnações passadas, de um velho senhor bastante idoso para a época e muito experiente nas lutas, porque na Idade Média numa determinada época, assim como as crianças hoje praticamente nascem em algumas regiões do globo, com uma arma na mão, na idade Média por volta de seis a sete anos de idade, colocava-se uma espada na mão de uma criança para que ela aprendesse a lutar, porque as lutas eram muito comuns, as disputas por territórios eram muito comuns.

E havia então, um senhor de idade bastante avançada, como já disse, muito experiente nas lutas e nas artes com a espada e por conta da sua idade avançada era muito respeitado principalmente por ser um sábio.

Mas diziam as pessoas na época que apesar da idade, ninguém o vencia na espada.

De uma terra não muito distante, um jovem bastante impetuoso foi até a localidade onde morávamos para desafiar esse velho experiente.

Esse jovem jamais houvera perdido uma luta de espadas. Venceu todas.

E queria vencer também nesse novo desafio aquele homem que muitas pessoas diziam, era invencível.

E não se sabe por que ao certo, o ancião idoso, aceitou o desafio e foi para a praça publica com a espada na mão.

Como era característica daquele jovem com sua agressividade, muito provavelmente com os níveis de testosterona bem elevados, começou a provocar o velho, gritando palavrões, escarrando próximo ao chão no local onde o velho estava, se aproximou quase lhe batendo no rosto, ofendeu-o de diversas formas e o velho não reagia.

Depois de muitas horas de tentativas do jovem de provocar o velho, o jovem cansado desistiu, chamou-o de covarde e foi embora.

Os jovens da nossa aldeia, muito decepcionados, porque na verdade o ancião era um ídolo, foram até ele, lhe cobrar a atitude covarde que ele havia tomado diante de tantas ofensas.

Mas, ele lhes respondeu a todos: quando uma pessoa vem e nos traz um presente e nós não aceitamos o presente, de quem é o presente?

Continua sendo dele.

Pois então: quando alguém lhe dá uma ofensa e eu não aceito a ofensa, ela continua com ele.

Eu não aceitei as ofensas, eu lutaria desde que fosse uma luta justa.

Eu não vim para ser ofendido ou para ofender, eu vim para lutar.

Mas como eu não aceito as ofensas, eu não reagi, porque se eu reagisse com raiva eu perderia a razão e a luta.

Vejam meus irmãos, que nós somos ofendidos inadvertidamente, muitas vezes por dia ou nos sentimos ofendidos, mas precisamos aprender a usar a razão e, não revidar, para não falar a mesma língua do ofensor, para não nos colocarmos à disposição da mesma violência, porque não é isso que o Cristo nos ensina.

O que o Cristo nos ensina é o perdão das ofensas.

Que Jesus nos abençoe.

Fiquem em paz.

Psicofonia recebida no Nept em 08/06/2011

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