Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Fraternos




A história da cristandade vem se repetindo nas várias fases da história da humanidade, particularmente na questão dos formatos das organizações religiosas.

Muitas reuniões, antigamente chamadas de concílios, formularam conclusões a respeito da natureza de Deus, da Alma, do Universo e da Vida, com propostas inocentes, imaturas e ingênuas por parte daqueles que dirigiam as propostas cristãs de cada época.

Na tentativa de impregnar a todos com a ideia do cristianismo recém-nascido, até mesmo a força foi utilizada, gerando inclusive guerras em nome de Jesus. Um verdadeiro absurdo!

O homem passou a disputar o direito de ser cristão gerando ódio e discriminação que perdura até a época atual e deve se estender por período não imaginável.

Fomos nós mesmos no passado que criamos posições e cargos dentro de uma pseudo-hierarquia religiosa, para manejar o cetro do poder em detrimento da verdade.

Acendemos fogueiras e construímos cadafalsos; estimulamos a tortura e criamos prisões para todos aqueles que ousassem discordar de nosso ponto de vista.

Além disso, às custas de muito sangue, erigimos catedrais e basílicas, ricos em suntuosidade.

Enquanto isso, certamente, Jesus nos olhava com ternura de quem assiste a crianças rebeldes disputando aquilo que não pode ser disputado, mas conquistado através do esforço, da disciplina, da determinação e da boa-vontade: o Amor.

Ainda na atualidade o homem – nós mesmos – estamos em embates horríveis que desconstróem ao invés de gerar paz e harmonia.

Mas, a palavra do Cristo é indiscutível.

Não O alcançaremos através desses recursos.

Não teremos conquistado a posição de cristãos através do posicionamento bélico.

Não poderemos alcançar o Reino ao nos alimentar de discórdia, incompreensão e animosidade.

É necessário, sem dúvida, a instalação de centros de compreensão, de estudo, de solidariedade, de prática da caridade, de estudo, de dedicação ao próximo, de aprendizado de Amor ao nos aproximar do Cristo através do gesto de fraternidade real.

É preciso que nos conscientizemos que a fraternidade pura é aquela que apara reciprocamente, trabalha para ajudar, compreende e perdoa, diante da humildade e do serviço que conduzem à vitória do bem.

Assim afirmou o Cristo: “Nisso todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros.” (João 13:35)

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