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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Obsessões coletivas
Muito comum que instituições espíritas tenham a sensação de proteção total contra as obsessões em função de formarem um grupo de trabalhadores de boa vontade em dedicação à causa espírita quase que exclusiva.
Com esta sensação há uma relativa invigilância que permite a ação insidiosa de grupos de Entidades Espirituais que progressivamente degeneram os trabalhos através da instalação de mecanismos obsessivos relativamente simples, mas bastante eficazes quanto aos resultados desejados por esses obsessores.
Assim, a instalação de uma obsessão coletiva acontece de tal modo que todos ou quase todos os trabalhadores envolvidos nas tarefas passam a ter uma postura semelhante ligada ao equívoco generalizado entre todos.
Crenças comuns, que poderiam ser inocentes, vão-se implantando nas menstes bem intencionadas e podem levar o grupo de trabalho a uma situação algumas vezes vexatória.
A psicografia é um dos recursos mais comumente utilizados pelas Entidades Espirituais portadoras de intenções equivocadas para convencer inicialmente aos dirigentes da Instituição e posteriormente os trabalhadores e frequentadores de uma ideia ordinária e, digamos, ‘diferente’ de algo que o bom senso aprovaria.
Aliás, o bom senso vai dando espaço para o desequilíbrio.
As mensagens psicografadas passam a dar instruções corriqueiras, a dirigir os trabalhos e até mesmo a interferir no livre arbítrio do máximo de pessoas envolvidas nos trabalhos.
E o objetivo é único: envolver a todos e desestruturar um trabalho voltado para auxiliar pessoas a se curarem de problemas espirituais e doenças físicas.
Com o crescente envolvimento todos ou quase todos os frequentadores da Casa Espírita em questão ficam literalmente com suas mentes permeáveias às mais variadas sugestões para que sejam conduzidos à mercê dos obsessores.
O processo geralmente se aprofunda ao nível da fascinação.
Publicações de obras, instalação de trabalhos assistenciais e espirituais, encaminhamentos profissionais, condução de casos familiares, orientação de casos jurídicos, assistência à saúde, tudo, enfim, passa a ser questão de ordem para esses envolvidos por essa equipe de Entidades algumas vezes perversas que os dominam a todos.
As psicografias passam a ser procuradas com certo grau de excitação por todos para ‘solucionar’ as pendências mundanas e para direcionar as questões de ordem dos trabalhos da Casa.
Mas não é só através da psicografia que esses processos podem ser instalados em uma Casa Espírita.
A mediunidade de cura é um recurso muito comum na conquista de inúmeros corações, neste sentido, por incrível que possa parecer.
A psicofonia muitas vezes é o fenômeno que mais chama atenção de todos. Passar por uma ‘orientação’ causa êxtase em muitas pessoas, que esperam a delineação de suas vidas, as decisões para questões de importância relativamente pequena ou mesmo desnecessárias, mas que impressionam e abrem as portas para obsessões contumazes, tanto dos assistidos como dos assistentes.
Os médiuns de efeitos físicos são alvos muito frequentes de intervenções obsessivas no objetivo de destruir trabalhos bem orientados e bem intencionados.
Assim, se não houver disposição para a vigilância real e busca constante do cuidado nos trabalhos, por serem os médiuns humanos, correm o risco de ficar à mercê de obsessões com relativa facilidade.
Não se pode acreditar que o simples fato de se estar em uma Casa Espítita faz com que o grupo seja invulnerável às obsessões.
É preciso postura madura e muita vigilância para manter o grupo em defesa contra as investidas destrutivas das obsessões.
Estudo é fundamental para a proteção de todos.
Disciplina, então, nem se fala. Sem ela, somos extremamente vulneráveis aos obsessores!
Psicografia recebida no NEPT em 01 de novembro de 2012
Zezinho
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