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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 17 de agosto de 2013
Alcoolismo: um grande problema!
A vida na Terra tem nuances muito interessantes e talvez um dos mais curiosos seja o que está relacionado com as formas que o Ser Humano consegue descobrir para obter prazeres.
Em busca de uma felicidade ainda não completa em nosso Planeta, buscamos satisfações que possam nos dar alguma expressão de alegria ou de aparente felicidade praticamente o tempo todo, afinal, "é preciso aproveitar a vida", um discurso frequente e de uma certa maneira equivocado que se escuta de jovens de todas as idades.
A pergunta que precisaria ser feita, ao se descobrir que é preciso aproveitar a vida é: o que significa aproveitar a vida, exatamente?
Aproveitar a vida é desprezá-la? É dar a ela valor mínimo? É transformar o corpo em um laboratório de substâncias que gerem prazer imediato e que têm o poder de deteriorar a maravilhosa máquina que nos serve de instrumento para o aprendizado na Terra?
O que é, afinal, "aproveitar a vida"?
Certamente não é banhar o estômago de álcool, nem bombardear órgãos vitais com a mesma substância, dia após dia!
O álcool tem destruído pessoas e famílias há séculos, em toda a história da humanidade, sendo caracteristicamente uma pedra no sapato da sociedade e, ao mesmo tempo, fonte de renda para uma minoria interessada em distribuir um gerador de fantasmas que perseguem encarnados por necessidade, ainda na vida espiritual, da essência da morte, que é a bebida alcoólica.
Sim, é verdade! Entidades espirituais buscam as emanações dos destilados e filtrados nas entranhas dos encarnados! E isso não é uma "força de expressão", é uma realidade contundente, que mantém vícios e viciados perenes, ainda que não mais compartilhando a vida material.
Aqueles que produzem e comercializam bebidas alcoólicas estão comprometendo a própria existência com o estímulo ao consumo deliberado de uma substância "lícita" e nociva para o organismo, para o Espírito e para a sociedade.
Aqueles que as consomem são os terminais de um engenhoso mecanismo que estimula para a busca do prazer fugaz destrutivo e consumptivo.
Não são vítimas, pois sabem dos riscos que o álcool gera.
Mas se transformam em vítimas de si mesmos já que a viciação a que se submetem aprisiona e limita até mesmo a própria vontade, pois ficam sujeitas à influenciação de outrem, na vida espiritual, desejosos de compartilhar o suspeitoso prazer alcoólico.
O intercâmbio entre a vida material e a vida espiritual é permanente, mesmo que não aceitemos o fato e, diante deste fato, sabe-se que há interferências em todos os níveis da vida.
Não é diferente com as grandes paixões humanas e, os encarnados compartilham prazeres e dores com os desencarnados, na dependência de interesses e oportunidades.
Deveríamos fazer um inominável esforço para eliminar o uso intenso das bebidas alcoólicas, mas há uma disseminação por interesses materialistas de seu uso abundante em todos os continentes, sob várias formas de apresentação, algo que tem comprometido, há muito tempo, a partir da infância e da juventude, enorme parcela da sociedade.
E este comprometimento não fica restrito a uma única geração de criaturas humanas. Ele deixa heranças difíceis para todos. Tanto é, que o elixir de Baco vem se perpetuando no aparelho digestório de uma inifinadade de pessoas há séculos.
Periodicamente vemos sociedades inteiras perderem sua estrutura em função disso, aliado a outras impregnações geradoras de malefícios, com a perda de controle no sexo, nos jogos e, mais atualmente em drogas lícitas e ilícitas de variadas expressões.
O que podemos compreender destas observações é que, enquanto a humanidade prospera tecnologicamente, engatinha na compreensão do que a Vida realmente representa e que o prazer verdadeiro não se abstrai a partir de uma sensação fugaz produzida por algo externo, mas pela grandeza gerada nos sentimentos mais elevados que podemos experimentar diante do próximo.
Felizmente um sem número de pessoas vem trabalhando incansavelmente para reduzir as taxas de intoxicação provocadas por muitos tipos de recursos que causam muito mais a ilusão do que qualquer mínima manifestação de felicidade.
Estes trabalhadores, no silêncio de seu trabalho, são servidores do Cristo, sempre preparados para assitir a quem reconheça sua própria necessidade de reverter o quadro de dependência química e psíquica que adquiriu por uso de qualquer recurso externo.
O primeiro passo é este, mesmo: reconhecer que está doente.
O segundo é: pedir auxílio.
Sempre haverá quem ampare!
Felizmente!
Mensagem recebida no NEPT em 17 de agosto de 2013
Herculanum
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