Fase conturbada esta pela qual nosso Planeta passa atualmente, pois há grande número de Espíritos reencarnando em condições complexas, em termos "cármicos" e morais.
São Entidades Espirituais que ainda não falam a linguagem do Amor, mas, mais intensamente a linguagem egoística que dirige suas sensações, emoções e interesses, dificultando ainda mais a compreensão de que esta maneira de ver as coisas não é efetivamente construtiva para a humanidade como um todo.
Quando muito voltado para si mesmo, o Ser Humano perde a percepção do seu entorno e caminha fundamentado apenas e tão somente em seus próprios passos, além de uma área muito restrita que o circunda, provocando tropeços, traumas involuntarios, quedas sem intenção e prejudicando quem esteja ao seu redor, às vezes intencionalmente, às vezes não...
Quando ainda na fase da infância, é preciso que se dê um guia para o Espírito, pois a inconsciência relativa sobre a Vida permeia ainda mais dificuldades e, se não houver alguém que dirija seus passos, dando demonstrações de exemplo e de direcionamento, as chances de que se torne um ser com perda de identidade e com ausência de sentimentos é efetivamente enorme.
Tais crianças podem ser equivocadamente chamadas de "crianças índigo", o que não passa de um perigoso rótulo que simplifica demais as circunstâncias, promovendo certa acomodação e deleite por parte dos cuidadores, também indevidamente preparados.
Termo baseado em uma vidência questionável, a expressão "índigo" faz pensar em uma série de possibilidades diante da Divindade, como se se permitisse, por exemplo, privilégios diante da Natureza Humana.
Mas, isso é somente um detalhe.
O importante mesmo é ter consciência de que as crianças "rebeldes", com dificuldades para o aprendizado, com limitações de vontade, com tendências às viciações e outros potenciais patológicos vêm diante de cuidadores que precisam ser disciplinadores e disciplinados.
A presença delas é uma motivação para que os próprios cuidadores se mobilizem no sentido de corrigir as próprias deficiências para darem exemplos verdadeiros, forjando naturalmente a expressão da personalidades destas crianças em sua maioria com a inteligência acima da média, algo que torna ainda mais difícil de se conseguir resultados positivos, pois elas são questionadoras e arrogantes.
Os cuidadores além de terem a motivação para a própria transformação interior, precisam imprimir na jovem mente os cuidados para com a personalidade da própria criança, que necessita de diretriz, de caminhos corretos, de passos firmes, disciplinados e justos diante do máximo possível de diretrizes na Vida.
Em resumo: ter uma criança com dificuldades de uma forma geral em nossas vidas nos faz ainda mais responsáveis por ela, assim como por nós mesmos.
Não é lícito facilitar a viciação, o comodismo, a desatenção, o descaso para com as responsabilidades da Vida, o desinteresse para com o próximo, para com as Instituições, para com as leis e para com a própria Vida.
A Doutrina Espírita fornece recursos fundamentais para auxiliar no encaminhamento de jovens assim diferenciados, que não são melhores nem maiores: são Seres Humanos em fase de aprendizado e compreensão para com a Vida, assim como qualquer um de nós.
Busque nela suas diretrizes para sua Vida e para que possa reencaminhar seus próprios passos em direção ao Cristo-Jesus.
Mensagem recebida em 26 de agosto de 2013
Vinícius
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