Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Serenidade


Pessoas procuram Esperança e pedem a Deus que lhes dê Fé...

Mas não sabem, ou esquecem, que é necessário que o terreno para a Esperança esteja preparado para recebê-la no coração.

Talvez ignorem que a Fé não é dádiva divina, mas antes aquisição da Alma que transita pelas inúmeras experiências espirituais e materiais, mas precisam aprender, às custas de esforço e determinação, que devem lutar para conquistá-la para a Eternidade.

A Esperança não é o primeiro passo para se alcançar, um dia, a Fé que, uma vez conquistada pelo Ser jamais deixará de fazer parte de sua essência, transformando-o e elevando-o a um patamar de compreensão sobre a Vida não imaginada anteriormente.

A Esperança estimula para a Vida!

A Fé transforma a Vida!

Somente aqueles que já compreendem e aceitam no íntimo as Leis Eternas do Universo, em suas bases, evidentemente, é que podem das os passos iniciais firmes para que sejam banhados pela Esperança e posteriormente mergulhem profundamente na Fé.

Entender a essência da Vida é vivenciá-la em suas alegrias, conquistas e vitórias da mesma maneira que enfrenta as tristezas, perdas e derrotas, isto é, com a confiança de que nenhuma das expressões desta mesma experiência vem ao encontro da criatura sem que exista uma real Justiça que está acima da compreensão de qualquer Ser vivente racional na fase da humanidade.

É entender que não há injustiça na experiência material e mesmo na Vida Maior, por mais difícil que seja compreender determinadas circunstâncias.

Mas, entender com uma compreensão que fica acima da média das pessoas, com uma outra aquisição que o Espírito necessita para si em todas as circunstâncias que tenha vivenciado ou venha a vivenciar: a Serenidade.

Ser sereno é olhar para a felicidade sem exagero e enfrentar a adversidade sem desespero.

Esta é, aliás, a base fundamental para que se possa ter Esperança e, em um passo adiante, conquistar a Fé!

O Ser sereno é sábio e não se abate diante da dor, da mesmoa forma que não se enebria diante da alegria; sabe que ambas são apenas expressões da Vida e que através delas deve aprender a crescer e a conquistar degraus mais elevados de compreensão e de virtudes.

Ele já não mais se debate diante dos obstáculos e, por não se debater, não gera em si insatisfação e muito menos qualquer traço de revolta.

Vive em Paz, por maiores que sejam as adversidades.

Este é o verdadeiro portador da Fé.



Mensagem recebida no NEPT em 28 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Tempo


A imensa maioria de nós não se dá conta da importância que tem o tempo em nossas Vidas, de como ele é importante em muitas circunstâncias.

Na verdade, muitos ainda nem mesmo aceitam sua passagem pela vida e negam que o organismo físico possa sofrer as injunções de sua passagem e saia da infância para alcançar a decrepitude em movimento natural e irreversível.

Da mesma forma que outros tantos nem mesmo refletem que poderiam alcançar o envelhecimento natural e exigem da máquina física um excesso de trabalhos regenerativos em função de abusos cometidos com viciações e prazeres praticamente sem fim.

Há uma postura ambígua que oscila entre a busca incessante das satisfações do momento vivido e o prolongamento da vida ao extremo para permanecer no desfrute equivocado das mesmas sensações, mesmo com a organização em estado avançado de envelhecimento.

Gasta-se por conta e ainda se exige a manutenção de uma Vida plena de aproveitamentos e prazeres.

Entretando, muitos de nós, em variadas experiências reencarnatórias, sequer têm a oportunidade de envelhecer e desencarnam naquela fase que costumamos denominar de "flor da juventude", quer dizer, quando começa o desabrochar para a Vida, por causas e razões característicos da necessidade do indivíduo.

Outros ficam retidos no vaso físico por largo período, incapazes de cuidar de si mesmos, dependentes de outrem para tudo ou quase tudo, como prisioneiros em uma cela viva.

Mesmo jovens ou crianças podem passar por situações como esta por toda uma Vida cheia de limites e de dependências.

Provas, ou expiações?

Não faz diferença a classificação, pois as dores são as mesmas e não nos cabe o julgamento.

Cabem, sim, olhar para tais vivências com cuidado, para aprender a dar valor ao tempo e à Vida, num ato contínuo de aprendizado, e desenvolver algo dentro de nós que seja efetivamente humano e mais elevado - a caridade fraternal que ampara e auxilia tais irmãos, colocando-se ideologicamente, no mínimo, em seus respectivos lugares, na tentativa de compreender que a Vida é Bem que dura pouco, extremamente frágil e que nos torna todos muito, mas muito semelhantes, como irmãos mesmo, independente de fatores extrínsecos de quaisquer espécies.

Não olhe com desdém para quem sofre, fazendo julgamentos pessoais sobre quem é ou quem foi este que padece da dor.

Não olhe para si mesmo sem a gratidão pela Vida e com desdém pela sua própria Saúde: valorize e faça tudo que seja possível para preservar o que você recebeu por acréscimo de Misericórdia Divina para que possa jornadear pelo Universo em busca de sua própria evolução.

Não esqueça de que o Tempo é nosso amigo quando damos a ele o devido valor, mas que quando ele é submetido ao nosso desprezo pode se tornar verdugo incansável a cobrar resgate e reparação.

Olhe dentro de si em busca daquilo que pode ser o melhor para você mesmo, com respeito, dedicação e disciplina, sempre, para almejar a conquista de algo melhor para a formação de sua personalidade.


Mensagem recebida no NEPT em 27 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Pessoal


Muitas pessoas passam pela Vida frustrados por conta de que não puderam ou não conseguiram produzir algo de revelante que deixasse sua passagem pela Terra registrada de uma forma indelével.

Mas, que ninguém julgue que seus trabalhos pessoais, aquilo que parece insignificante diante dos outros, sejam elementos perdidos diante da enorme quantidade de trabalhos da obra coletiva!

Por mais insignificante que cada um de nós possa parecer em função de um trabalho perdido no meio de tantos, nossa tarefa pessoal, nosso compromisso para com atitudes diante de nós mesmos e daqueles que nos acompanham é fundamental para nossa jornada universal, algo que não se restringe a apenas uma reencarnação, o que significaria das apenas uma alhadela num vãozinho de uma janela para observar o intenso trabalho de um operário da indústria ou de um lavrador na colheita.

Somos bem mais do que parece em uma encarnação!

Somos um ato contínuo e em determinadas passagens pela matéria nós mesmos solicitamos à Vida que nos conceda um pequeno repouso para repor energias e retomar a caminhada com tudo.

Por isso não cabe a frustração diante dos trabalhos alheios.

Não vale mirar a obra ao lado e desvalorizar a própria, por menor que possa parecer.

Como também não faz sentido ter medo de executar qualquer projeto que seja efetivamente viável, em função da possibilidade de decepcionar aqueles que nos são caros, pois é mais importante tentar os trabalhos, dentro de um quadro de equilíbrio e bom senso, já que poderemos gerar frustrações em decorrência deste medo que muitas vezes é maior que a razão e que nos domina a mente.

Tenha um objetivo consciente: fazer o melhor que pode naquilo que tem oportunidade.

Dar o melhor de si, ainda que não seja como você gostaria.

Ser o melhor naquilo que a Vida lhe oferece, para que as oportunidades sejam presentes em sua vida e para reduzir os riscos de decepções de você para com você mesmo!

Afaste de seus pensamentos o trabalho alheio, a não ser que seja para admirar e seguir o exemplo.

Faça de sua Vida a melhor Vida que você pode ter com as ferramentas que você tem na mão, sem se preocupar com aquelas com as quais você poderia ter, pois estas você realmente ainda não tem ou poderá verdadeiramente não ter, então importa produzir com o que pode o melhor possível.

Aqueles de nós que miram o sucesso alheio, não raramente são fracassados e frustados como resultado da própria inveja.

Lute contra isso e trabalhe seu íntimo para produzir dentro de você mesmo um Ser humano cada vez melhor a cada momento, a cada dia.


Mensagem recebida no NEPT em 26 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Santuário


O corpo físico é valiosa benção que recebemos do Alto para nosso próprio aprimoramento e serve de médium entre a Vida Espiritual e a Vida material, já que através dele cada um de nós pode aprender a lidar com a matéria, com as sensações que ela pode causar e ao mesmo tempo com as emoções que o intercâmbio entre as pessoas permite durante cada passagem reencarnatória que podemos experimentar.

O tempo é nosso dileto amigo e, em cada circunstância que a experiência nos fornece problemas e dificuldades, podemos escolher a melhor postura que agrade ao nosso destino em termos de construção para o porvir.

É necessário, entretanto, que realmente valorizemos o arcabouço material que o Altíssimo nos fornece para que ele possa ser mantido com a maior higidez possível com vistas ao maior aproveitamento das possibilidades nas fases que cada reencarnação pode nos oferecer, já que um organismo físico debilitado pelo próprio Espírito, em função de escolhas equivocadas, ligadas ao prazeres extremos e imediatistas, reduz ou impossibilita o cumprimento de tarefas básicas que seriam planejadas pelo próprio Espírito anteriormente, quando ainda habitava a Vida Maior.

Naturalmente, algumas vezes já reencarnamos com limitações físicas, mas isso também ocorre por conta das escolhas efetuadas em outras Vidas, quando nos excedemos em algum aspecto na experiência carnal e carregamos conosco as mazelas oriundas de nossas escolhas, sendo este apenas um resultado, como seria e pode ser acontecimento de uma mesma reencarnação.

Seja como for, é fundamental gerarmos em nós mesmos dois níveis de consciência quanto à responsabilidade corporal, a saber: consciência de que necessitamos da organização física para cumprir nossos objetivos na Terra e que temos de preservá-la o máximo possível, afastando-a do desgaste prematuro que ocorre pelos excessos e, em segundo lugar, perceber que todas as sensações prazerosas que o corpo físico pode nos fornecer são todas e sempre fogos fátuos que se dispersam em frações de instantes, não sendo possível manter junto aos receptores nervosos tais sensações por mais tempo do que estas frações, sendo, portanto, fugazes, ilusórias e destrutivas à medida em que insistimos em mantê-las conosco por mecanismo de repetição de uso ou de frequência.

Em resumo: se queremos evoluir, temos, também de preservar o corpo físico, afastando-o com discernimento de quaisquer expressões de excessos e abusos, pois ele é o veículo na Terra que nos permite evoluir e temos de valorizá-lo profundamente.

Não basta cuidar só da mente: é preciso cuidar do corpo, com carinho e respeito em tudo o que possamos.

A questão é ampla e necessita de reflexões profundas, ligadas ao pensamento, ao comportamento, à alimentação, à higiene e questões de ordem ética e moral para que o objetivo de cuidar do organismo físico seja o mais pleno possível!


Mensagem recebida no NEPT em 25 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Indignação


Costumamos ser intolerantes com o erro, intolerantes com o mal, principalmente se este erro ou este mal podem nos atingir, mas se não há perspectivas de que estes problemas nos alcancem, somos intolerantes, mas mantemos alguma distância sobre o assunto.

Há sempre algum receio dentro de nós de que tais problemas possam nos atingir, com certeza, e por isso guardamos conosco a repulsa para com atos violentos, circunstâncias que redundem em perdas de quaisquer espécies, ainda que, de algum modo estejamos distantes da realidade por nós alcançada através de uma forma de infirmação.

Assim, quando temos notícia sobre alguma expressão de violência, sentimos repugnância, execramos o ator do gesto violento.

Natural, pois guardamos conosco vasta experiência atávica sobre o assunto, em decorrência das muitas reencarnações nas quais temos convivido com ela, a violência, em detrimento de nossa vontade.

Mas, e a "nossa" violência interna, como anda?

Será que temos tido intolerância para com ela também?

Ficamos indignados com a própria atitude mental de intimamente praguejar contra alguém que tenha qualquer postura com a qual não concordamos?

As "grandes violências" nascem a partir das "pequenas violências" e, se guardamos conosco o potencial de represar tais emoções progressivamente, armazenamos em nós mesmos o infeliz potencial para disparar de modo ostensivo a agressividade que na verdade é totalmente desnecessária para a Vida.

Aliás, a própria intolerância para com a violência alheia já é, de alguma forma, uma violência e se pararmos para refletir um instante veremos que precisamos substituir a postura de intolerância pela atitude de compaixão pelos seres violentos, pois se assim não fizermos, em algum grau estaremos sendo tão violentos quanto (perdão pela redundância, mas ela é necessária na construção da ideia).

Quer ver um Mundo menos violento?

De verdade?

Então comece a construir a compaixão dentro de você mesmo, para que você deixe de fazer parte deste quadro de violência que desde o início da existência da humanidade na Terra tem convivido conosco.



Mensagem recebida no NEPT em 24 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Aprender


Ao ensinar alguma coisa aquele que ensina carrega consigo uma enorme responsabilidade para com aqueles que com ele aprendem.

Se ensina o Bem a alguém que não o conhece, acaba servindo de espelho ou de exemplo para este alguém, de tal modo que suas atitudes sejam avaliadas com maior frequência e sua exposição passa a ser maior diante dos olhos alheios, ainda que não tenha consciência disso.

O professor passa, então, a ser aluno de si mesmo, pois terá de ter a máxima atenção para com suas atitudes diante da Vida, já que deverá seguir à risca seus próprios ensiamentos, caso contrário não faz sentido algum falar sobre aquilo que não pratica, algo que denotaria completa falta de bom senso para com a própria consciência e para com seus ouvintes durante suas preleções.

Seria como falar sobre algo em que não se acredita: uma contradição.

Pode-se dizer, então, que mais se é obrigado a aprender quando se ensina.

Isto, evidentemente, quando se fala de ensinar o Bem, a Moral, a Ética, a Religião, ou mesmo Doutrinas que defendam pontos de vistas ideológicos de modo geral.

Claro que isto não se aplicaria a um professor que ensine matérias básicas, em questões de ética.

Mas, de qualquer modo, o mesmo professor precisa conhecer sobre o tema de que fala.

E precisa reconhecer sua ignorância diante de questionamentos sobre os quais não tenha conhecimento.

Mais um aprendizado: humildade diante de seu aluno e diante de si mesmo, não inventando sobre o que não saiba!

Falando de Espiritismo propriamente dito, o palestrante deve, também, reconhecer seus limites e não expor sobre aquilo que não saiba.

Deve pautar suas palestras em livros que tragam o necessário e correto ensinamento doutrinário, sem fugir das diretrizes por ele expostas.

Precisa manter firme a linha demarcatória da Doutrina codificada pelo Mestre de Lion, dirigida por Jesus em seus ensinamentos fundamentais.

Não deve expor opiniões próprias, a não ser que deixe claro que se trata de uma opinião pessoal, mas lembrando sempre que aquilo que fala serve de exemplo para seus ouvintes, sendo, portanto, de enorme responsabilidade colocar-se desta maneira, já que estará instituindo uma regra por sua conta e pelo seu próprio risco.

E, mais uma vez, é preciso lembrar que, em se tratando de Doutrina Espírita, muito se aprende, quando se ensina!



Mensagem recebida no NEPT em 22 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Detalhes


Por hábito não damos importância para as pequenas coisas que a Vida nos oferece, para os pequenos detalhes que nos cercam.

Há, inclusive, quem desdenhe delas em nome de uma pretensa "superioridade de espírito", como se o Espírito que já vive em esfera superiores nunca tivesse passado pelas inferiores, algo demasiadamente ingênuo, esbarrando com força na soberba.

Um Espírito sábio jamais esquece de que um dia necessitou aprender todos os fundamentos básicos para poder iniciar sua longa jornada espiritual.

Além disso, nenhuma obra é corretamente executada se não se der a devida atenção para todos os mínimos detalhes que a compõe.

Na vida cotidiana as criaturas humanas mergulham nas preocupações, com dramas e empolgações, deixando de lado detalhes pequenos que podem fazer muita diferença em momentos cruciais.

Quando se ouve uma música maravilhosa é possível notar se alguma nota, por menor que seja, está sendo executada fora do tom ou desafinada, pois ela faz parte do todo para que a beleza musical se faça presente!

Faça o possivel para dar a devida importância para detalhes, pois um pequeno detalhe poderá mudar toda a essência da vida.

A má higiene física em um trabalhador valoroso poderá derrubá-lo e impedi-lo de trabalhar,

A má higiene mental em servidor de boa vontade poderá conduzi-lo ao mau exemplo e destituí-lo do trabalho.

Para entender um pouco melhor a importância dos detalhes em nossas vidas, Lucas cita uma interrogação do Mestre de Nazaré em seu Evangelho: "Pois, se nem podeis ainda com as coisas mínimas, porque estais ansiosos pelas outras?"

É para pensar...



Mensagem recebida no NEPT em 21 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Trabalho


Dizem que o trabalho edifica o homem e pode ser que seja verdade, mesmo, mas quando se fala do trabalho dígno, pois há quem considere atos desonestos como sendo uma expressão de trabalho, o que evidentemente esbarra nas questões de ordem ética e moral.

Transformar um ato ilícito em trabalho é tão ilícito quanto o ato em si.

E mais: quando diante de um trabalho honesto faz-se o possível para perverter a tarefa em algo criminoso é distorcer uma realidade que sempre procura beneficiar egoisticamente a pessoa que comete o crime.

Há uma voz corrente que se esforça para normalizar o erro, transformando a corrupção em algo que faça parte da Vida, mas devemos considerar que ela nada mais é do que um crime, algumas vezes declarado e em outras velado.

É realmente muito difícil resistir ao poder da sedução que o ato de corromper e ser corrompido oferecem a ambos os lados de uma mesma moeda de troca e de facilitações, justamente em função da visão profundamente materialista que a Vida terrena oferece a cada Espírito mergulhado na vida material.

Algumas vezes, por conta de dificuldades materiais, cria-se uma posição na qual o trabalho honesto passa a ser fonte de recursos enganosos que ajudam uma pessoa a resolver suas dificuldades financeiras imediatamente, algo que, podemos pensar, aliviaria bastante as tensões momentâneas pelas quais esta pessoa possa estar vivendo.

Mas, é uma postura de ilusão, já que graças ao imediatismo das circunstâncias, o indivíduo não consegue vislumbrar que seu futuro já está sendo demarcado graças às suas atitudes no presente, que está fornecendo bases equivocadas para suas experiências.

Ao furtar agora ele lança mão de recursos que não lhe pertencem para satisfazer uma necessidade do mesmo "agora", mas terá de devolver aquilo que furtou, pois sua própria consciência, cedo ou tarde, irá lhe cobrar a atitude de devolução!

Não há como infringir Leis Universais sem necessitar quitá-las em algum momento da existência.

Algumas vezes na própria encarnação, outras vezes em encarnação futura.

Porém, de qualquer modo já está escrevendo seu futuro!

Errou, por escolher o caminho equivocado, ainda que com falsas justificativas da necessidade, terá de pagar pela escolha efetuada!

Chama-se "Lei de Ação e Reação" e ninguém pode escapar dela, ninguém!

Assim, se você tem a oporunidade do trabalho honesto, execute-o com honestidade!

Se, porventura, em algum momento surje a oportunidade do "trabalho" francamente desonesto, fuja dele, pois ele irá prejudicar sua existência com absoluta certeza!

Não há quem se arrependa de ser honesto, mas também não há quem não se arrependa de ser desonesto!

Assim, devemos buscar sempre, em nossas consciências, o melhor para o presente, ainda que necessitando superar enormes ostáculos, para construir um futuro dígno!

Não acredite naquela conversa popular de que "os fins justificam os meios", pois não passa de sofisma surreal para justificar um clube de vantagens ilusórias que condenarão seu futuro!

Não manche seu currículo com bobagem alguma, jamais!

Lute pelo trabalho dígno e honesto em tudo!



Mensagem recebida em 20 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Solidariedade


Quando se aplica ser solidário?

Quando alguém muito próximo sofre de uma desarmonia de qualquer espécie, como por exemplo, um quadro de alcoolismo, de dependência química, de qualquer tipo de viciação, esta é uma das respostas possíveis!

A solidariedade tem pelo menos duas expressões da caridade, quais sejam: a compaixão e o espírito de auxílio.

Através dela o solidário tem a oportunidade de se aprimorar em seus sentimentos e em suas disposições mais íntimas, já que ele se dispõe a simplesmente servir!

Isso mesmo!

Servir a aquele que está em desarmonia e que é uma das criaturas mais próximas em sua vida!

Quando alguém que faz parte da nossa vida está em desequilíbrio, por qualquer razão que seja, nós temos inicialmente a disposição de auxiliar, ouvindo, conversando, discutindo, e tentando convencer a pessoa das suas reais potencialidades para solucionar sua existência.

Mas, esta tendência inicial tem uma forte carga de cunho pessoal, justamente nesta tentativa de convencimento, pois são as nossas experiências de cunho pessoal que vêm a tona para expressar nossos ideais e nossas esperanças com relação à Vida.

É a nossa forma de pensar que está ali impregnada na conversa, no diálogo!

Com o tempo, quando a criatura amada passa a se mostrar refratária às nossas impressões, quando seu quadro vai se aprofundando e ela vai mostrando que não consegue reagir de acordo com a nossa forma de entender o mundo, nós acabamos por providenciar um afastamento, algo até certo ponto natural, se este afastamento fosse devido a um certo respeito pela forma de pensar alheia.

Entretanto, geralmente este afastamento tem outro viés.

Trata-se de certa irritabilidade em função de que o Ser com o qual convivemos não cede às nossas impressões, não consegue "entender o óbvio" e permanece em erro e em equívoco, "teimosamente", pois "é uma pessoa orgulhosa e turrona".

Mas, a afirmação é geral, não serve para todos os casos, felizmente, pois há quem, efetivamente, se afaste por respeito ao livre arbítrio alheio e aguarde o momento de despertar, se é que este momento é necessário, para que tudo retome seu rumo certo na Vida da pessoa a quem nos referimos.

Esta, aliás, é a expressão mais adequada para entender o verdadeiro sentido da solidariedade fraternal entre pessoas mais próximas quando uma delas, ou ambas, passam por uma fase tormentosa em detrimento de quaisquer expressões de amparo que possa receber.

Solidariedade familiar é uma destas formas de expressão da caridade que permeia justamente o momento certo para abordar um filho, uma filha, um companheiro ou uma companheira.

Aguarda-se, com a inteligência necessária, o oportuno momento de tocar o coração amado com as palavras certas, com a gentileza adequada, com a educação providencial, com o intuíto de realmente amparar e não de interferir em seu livre-arbítrio, como se fôssemos uma mão a segurar na mão de um filho pequeno que ainda não sabe nem mesmo o que tem para fazer ou nem mesmo tem noção exata sobre a Vida como ela realmente é.

Claro que há pessoas adultas que necessitam, sim, de uma condução, pois seu livre-arbítrio está claramente compromentido em função de suas viciações e neste caso a interferência positiva passa a ser providencial e até mesmo necessária, para que não se perca uma Vida!

Mas, é fundamental que se tenha maturidade para compreender quando estas situações realmente existem e nem sempre quem acompanha um enfermo da Alma consegue discernir tais situações, pois geralmente quem acompanha um enfermo desta expressão acaba adquirindo algum grau, pequeno ou grande da mesma enfermidade.

Então, o auxílio de uma orientação é fundamental para que se possa entender o que acontece e como interferir construtivamente, pois sozinho não há condição de se expressar sem elevar ainda mais os graus de comprometimentos já existentes.

A intervenção de alguém neutro, bem orientado passa a ser fundamental.

Ainda assim, acima de tudo, podemos contar com o auxílio do Evangelho do Cristo em nossas Vidas para nortear os passos em momentos difíceis.

Com ele, o Evangelho, teremos as bases fundamentais para seguir adiante, para construir amando e para amparar com solidariedade as pessoas que amamos.

Com o Cristo na mente, no pensamento, nas palavreas e nas atitudes, seremos potencialmente os "solidários do Amor".



Mensagem recebida no NEPT em 19 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Trabalho íntimo


Nenhum trabalho humano apresenta perfeição absoluta, em função de que o Ser Humano é um Ser em evolução e ainda composto por aperfeiçoamentos e falhas.

Sabemos que o caminho do aperfeiçoamento é longo e complexo, que as emoções se alternam entre a inquietação e a serenidade, o desânimo e o otimismo, as dúvidaz e a fraternidade, mas é fundamental que se faça o devido esforço para disseminar as boas sementes como exemplo de vida, já que as palavras não impregnam tão bem quanto as atitudes.

Na verdade, é sempre fácil sorrir quando tudo está bem, mas quem consegue manter o bom ânimo quando há dificuldades na vida?

Este, na verdade, é o maior trabalho da Criatura Humana: desenvolver-se!

Ainda que repleto de imperfeições no interior da Alma, cada pessoa precisa, deve se deixar levar pelo ímpeto de desenvolvimento, abandonando as carapaças que impedem a mobilidade para o futuro!

Quando diante das dificuldades a imensa maioria se deixa levar por pensamentos tormentosos que jazem no íntimo, preparados para pertubar imediatamente, esquecendo do porvir que é grandioso e se deixando levar pelo momento que é passageiro.

Esta é uma das maiores imperfeições do homem e é contra este estado de espírito não construtivo que ele deve lutar veementemente, pois as trevas, que não passam de ignorância quanto à própria origem e ao seu destino, dominam a mente e permeiam atitudes de generosa paralisia diante da Vida, impedindo seu próprio crescimento.

Seu maior trabalho, meu irmão e minha irmã, é este de se transformar crescento a cada oportunidade, crescendo e evoluindo, pois foi para isso que cada um de nós foi criado: para evoluir.

Não se permita parar pelas forças do desânimo, pois a tristeza é como um pântano formado por areia movediça que irá lhe cobrir e impedir sua jornada.

A cada obstáculo, confia na Providência do Alto, ergue a fronte e siga adiante, aprendendo, trabalhando e se tranformando para melhor, sem jamais esquecer que aquele que cai deve se levantar para seguir sua jornada.

Sempre adiante com o máximo possível de esperanças no íntimo!




Mensagem recebida no NEPT em 18 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Inteligência


A evolução da inteligência humana atinge culminâncias nunca antes imaginadas, mas em termos de sentimentos e emoções o Ser Humano ainda mal consegue engatinhar.

A soberba que surge em função do conhecimento é que afoga as potencialidades emocionais da criatura humana e urge que cada um busque dentro de si afeto, fraternidade, caridade e amor.

Falam tanto de cataclismas ecológicos e esquecem dos enormes acidentes íntimos que cada um carrega dentro de si.

Milhares de sistemas científicos foram e são criados fundamentados em equações mateméticas, mas o Ser Humanio em si não tem equacionado suas próprias fragilidades íntimas.

Convoque-se para resolver o problema da intolerância, da mágoa, do ressentimento, do orgulho, da discórdia e da vaidade e sua Vida tomará novo rumo a caminho da Felicidade.

O Espiritismo não é um sistema de indagação científica para que você permaneça mergulhado em sofismas, mas é, sim, o manancial de suprimento para que sua tranformação interior opere milagres dentro de você mesmo!

Como não fomos convocados à mordomia dos bens terrenos, mas sim, recebemos o ministério de Luz a partir do Espiritismo, não temos o direito de esquecer que temos obrigações que nos foram deferidas não somente para a melhora íntima, mas também para a melhora de todos!

A Doutrina abre-nos benditas portas para a prática fraternal e não devemos esperar para iniciar tal atitude mental com relação aos nossos semelhantes.

Devemos ser, o máximo possível, fiéis trabalhadores da causa do Cristo na Terra, fixando a mente em Círculos Superiores da Vida, onde há o verdadeiro suprimento de energia para nossas atitudes na Vida.

Afinal, Ele é nosso maior guia para a verdadeira Vida!



Mensagem recebida no NEPT em 17 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Sem desânimo



A dor te visitou, sem aviso prévio.

É compreensível que a emotividade te envolva, diante de acontecimentos que te atingirem no âmago do ser.

Contudo, procura raciocinar.

Lembra-te do amparo de Deus, que já te sustentou em outras situações difíceis.

Recorda as palavras de Jesus, prometendo consolação aos que sofrem.

Lembra-te dos amigos espirituais que te guiam e vem sustentando os passos, por entre os caminhos espinhosos.

Equilibra-te na certeza de que o tempo é solucionador natural de todos os problemas que não possas resolver de imediato.

Confia em Deus e segue para frente.

Amanhã compreenderás melhor as razões das dores, que, hoje padecem incompreensíveis.


Cleyton

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Extravagâncias


Para que aconteça o intercâmbio entre as duas esferas da vida, a material e a espiritual, basta que se possa contar com médiuns e Espíritos, nada mais.

Médiuns adequadamente preparados e com boa disposição e Entidades Espirituais nas mesmas condições.

Nada de novo, se pensarmos um pouco, pois é um fato que acontece desde os primórdios da humanidade, evidentemente em situações diferentes conforme a cultura de cada povo e de cada época.

Mas, médiuns e mediunidades sempre existiram entre nós!

Com o advento do Espiritismo, entretanto, tudo mudou nesta área e mudou para bem melhor, afinal de contas ele, o Espiritismo, nos trouxe a notícia de que pode haver o intercâmbio de modo natural, simples, sem o comprometimento com quaiquer recursos acessórios, quer dizer, sem a necessidade da pajelança òu mesmo da ritualística tão tradicional entre nós mesmos desde tempos imemoriais.

É isso mesmo!

Através desta Doutrina bendita sabemos que não é necessário utilizar amuletos, pautuás, roupas específicas, tampouco oferendas, uso de defumadores, ou de recursos auxiliares para a trasnfusão de energias, algo que ocorre de modo completamente natural, através do passe e pela imposição das mãos, assim como não é preciso que o ambiente seja cercado de imagens, de símbolos, de cores determinadas, de perfumes "apropriados" ou qualquer outro recurso exterior.

Aprendemos que a mediunidade necessita ser exercitada com Jesus, seguindo seu Evangelho e apenas isso.

Exatamente: não é necessário nada além disso: apenas a mediunidade com o Cristo.

Praticando suas determinações de Fraternidade, Caridade e Amor.

Não recolher benesses a partir da prática mediúnica, já que sabemos que devemos dar de graça o que de graça recebemos é de fundamental importância para a própria liberdade do médium, pois, quanto menos ligado a problemas com aqueles que o acompanham, melhor a possibilidade de um resultado justo para a dedicação mediúnica.

Aprendemos que a mediunidade não é um "dom" dado por Deus, algo que poderia transformar o médium em um ser "escolhido" do Altíssimo, mas sim um potencial comum apenas mais acurado, que todos têm em gérmem dentro de si, para que possa auxiliar e amparar aos mais necessitados e para libertar o próprio médium do cárcere do egoísmo e da prisão do orgulho.

Também aprendemos com o Espiritismo que não basta ser médium, é preciso aprender a ser médium com responsabilidade e disciplina, pois sem estes dois recursos o médium eleva em muito os riscos para perder-se na sua trajetória mediúnica.

É preciso, portanto, estudar sobre ela, a mediunidade, para conhecer melhor como lidar com ela e, naturalmente, com o intercâmbio que ela promove entre as duas esferas da Vida.

Ser médium é muito mais do que ser "diferente" dos outros: é ser responsável pelos outros, isso sim!

E não é uma tarefa fácil, pois exige aplicação, determinação, força de vontade, disciplina e boa vontade para que ela, a mediunidade, possa dar ao médium as alegrias que foram projetadas para ele, o médium, quando ele ainda estava na Vida Espiritual, em projeto para a Vida Material.

E, finalizando, se o médium quer ter "sucesso" em sua empreitada mediúnica, deve se esforçar para seguir as diretrizes do Cristo-Jesus que sempre nos acompanha.



Mensagem recebida no NEPT em 14 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Ele


Junto aos seus discípulos Ele foi o maior empreendedor que a Terra conheceu, pois teve por público alvo toda a população do Planeta.

Ensinou a todos eles, que O seguiam, sobre a necessária renovação do Mundo, que precisava começar no íntimo de cada um de nós.

Permitiu a muitos cegos, a visão;

A muitos paralíticos, o movimento;

Multiplicou os pães para os famintos;

Exortou as Bemaventuranças do Alto para os pobres e para os humildes;

Aos pecadores mostrou o caminho para a redenção;

Preparou todos os companheiros para os testemunhos de fé;

Depediu-se de todos amando e perdoando...

Assim, ficamos com herança bendita que nos acomoda o Ser para o porvir, mas que nos chama à responsabilidade de atitudes mais nobres e mais elevadas com o passar do tempo.

Pelo menos para aqueles que seguem verdadeiramente o Evangelho de Amor do Cristo.

Os Espíritas precisamos ir além da experiência do fenômeno, das pesquisas científicas, das discussões filosóficas, e das perquirições mundanas: temos de exemplificar o Evangelho em nossas Vidas, para não fazer, apenas, uma troca de informações entre dois planos diferentes da existência humana, de modo a não ter qualquer significado substancial para a transformação de cada um de nós.

Aceitar a Verdade sem o potencial para exemplificá-la é como perder-se no caminho de casa.

Uma mente rica em conhecimentos precisa divulgá-los para não ser perder em ilações desnecessárias e cultivar orgulho infeliz.

O Mundo pede de cada um de nós a atitude transformadora de nós mesmos, a título de exemplo para que todos que nos acompanham pensem na possibilidade de também se transformarem.



Mensagem recebida no NEPT em 13 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 22ª. parte


Estamos chegando no final de nossos estudos, sobre a origem das grandes religiões.

Na origem de todas as religiões encontramos a figura inconfundível de Jesus, cuja passagem pela Terra foi assinalada por sua luz, nos deixando as lições da caridade, da misericórdia, do perdão e do amor.

Suas parábolas eram ricas de lições, onde de forma breve e alegórica, usando das experiências do dia a dia, Jesus ensinava, advertia, aquelas almas tão necessitadas.

Jesus nunca perdeu se quer uma oportunidade de ensinar e exemplificar.

Desde seu nascimento num estábulo, onde foi colocado na manjedoura (lugar onde os cavalos e vacas comem), nos deixou a lição da humildade e da simplicidade, e no calvário que em aramaico se chama Gólgota, nos deixou a lição do amor, do perdão incondicional e da aceitação da vontade de Deus.

Todos os exemplos, atos e lições de Jesus são um verdadeiro guia para todos nós.

São as luzes que iluminam o caminho da humanidade, por isso, Jesus é chamado a Luz do mundo.

Jesus revolucionou o pensamento e o comportamento daquelas almas habituadas ao olho por olho e dente por dente, onde o mais forte subjulgava o mais fraco.

Sua revolução foi firme e forte, apesar de pacífica.

Jesus nasceu durante o reinado do Imperador Augusto (Caius Julius Caesar Octavianus) – Roma 63 a.c. – Nola 14 d.c.
Augusto significa: que inspira respeito e veneração.

Augusto era filho adotivo de Júlio César, que havia sido morto numa emboscada no senado romano.

O governo de Augusto, jovem enérgico e generoso deu início a uma nova era para o grande império do mundo, depois de várias guerras, descansava num período de harmonia e felicidade.

A cidade dos césares naquela época se povoava de artistas, de Espíritos nobres e realizadores.

Augusto era franzino e doente, sofria de enxaqueca e outros males.

Mas, também padecia das dificuldades da vida humana.
Ele que era o maior reorganizador do império, foi obrigado a se humilhar, exilando sua filha e sua neta, por terem uma vida repleta de escândalos.

Sua esposa se envolvia continuamente em casos de envenenamento dentro da vida doméstica.

Assim, na família, ele experimentava a mais angustiosa ansiedade.

Mesmo assim, seu reinado foi marcado por estabilidade, paz e harmonia.

Foi durante seu reinado que surgem Espíritos muito inteligentes como:

Virgílio, poeta romano (70 a.c – 19 a.c.) escreveu o poema Eneida, onde conta a saga de Eneias; Horácio, poeta lírico e satírico (65 a.c – 8 a.c.);

Ovídio, poeta (43 a.c – 17 d.c.); entre outros.

Leis de harmonia e justiça foram criadas.

O século de Augusto, foi o século da Boa Nova ou Evangelho.

No reinado de Augusto, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, com suas vibrações de amor e beleza.
Os Espíritos que reencarnavam no mundo naquela época, vinham na humildade e na simplicidade para servirem de base para os ensinamentos e Jesus.

Reencarnavam no planeta Espíritos que preparariam a vinda do Senhor e os que O seguiriam humildes.

“Ia chegar à Terra o sublime emissário. Sua lição de verdade e de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como chuva de bençãos magníficas e confortadoras. A humanidade vivia, então, o século da Boa Nova.” (Livro: Boa Nova – pág. 14)

Desde o primeiro momento da criação de nosso planeta, tudo estava sendo preparado para a vinda de Jesus.

Os Espíritos remanejados de Capela, seus emissários em cada povo, Moisés, Confúcio, os profetas hebreus entre outros, inclusive o Imperador Augusto vieram preparar o caminho para a chegada do Mestre.

Ele que respeitou as leis do mundo, quando disse para dar a César o que era de César, ou seja, devemos seguir as leis humanas, sem esquecer das leis divinas, ensinou assim, as criaturas a se elevarem para Deus.

Remodelou todos os conceitos da vida social, ensinando e exemplificando.

Como no episódio da mulher adúltera, onde Ele diz: “Atire a primeira pedra, aquele que estiver sem pecado”.
Neste mesmo episódio Jesus e interrogado por João:

- Mestre, por que não condenastes a meretriz de vida infame?
Jesus olhando o discípulo diz:
- Sabes o motivo por que essa pobre mulher se prostituiu? Terás sofrido alguma vez a dureza das vicissitudes que ela atravessou em sua vida? Não sabes quantas vezes tem sido motivo de escárnio? Não seria justo agravar-lhe os padecimentos. João, ninguém pode contestar que ela tenha pecado, quem estará irrepreensível na face da Terra? A hipocrisia costuma campear impune, enquanto se atiram pedras ao sofrimento. João, o mundo está cheio de túmulos caídos por fora e podres por dentro. Poder-se-ia desejar para a pecadora humilde, tormento maior do que aquele a que ela própria se condenou? Quantas vezes lhe tem faltado o pão, um carinho sincero.

A Terra, portanto, pode ser comparada a um hospital, onde o erro é a doença.

Nesta belíssima lição, Jesus além de ter exemplificado, como devemos agir, nos deixou várias lições, como:

Perdão: devemos perdoar, por que não sabemos qual seria nossa atitude na situação do outro;

Julgamento: não devemos julgar, pois, não conhecemos a vida, o passado, o que está por trás daquela pessoa ou atitude;

Caridade: perdoar e não julgar, constituem caridade moral.
Jesus cumpriu as leis duras de sua época, mas, encheu-lhes de piedade, amor, nos mostrando que devemos combater o erro e não aquele que erra.

Ele ensinou e vivenciou o “Amai-vos uns aos outros” e o “Faça para teu próximo o que queres que teu próximo faça por ti.”

Após a vinda de Jesus, e com o passar do tempo, a sociedade começou a mudar suas leis e comportamento, o criminoso, passou a ser isolado, buscando auxiliá-lo na sua reforma.

Todo o sistema de leis e de justiça foi aprimorado.

Jesus foi um grande reformador, de leis, comportamentos e consciências.



Até breve...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Médiuns estáticos


É interessante notar como algumas pessoas apresentam-se estáticas com relação à sua evolução, embora tenham frequência relativamente grande em uma Casa Espírita.

Passam, algumas vezes, décadas envolvidas com um Centro Espírita, mas sua maneira de ser, de pensar, de falar e de agir, simplesmente não mudam.

Permanecem as mesmas!

Sofrem, lutam, reerguem e seguem adiante, mas a sensação de que estão como se abandonadas permanecem em seus corações.

Alguns se dão conta de que a vida não melhorou, compreendendo somente a visão exterior dos fatos e alegando ou que o Centro Espírita não é tão bom assim, ou que a Doutrina não é tão adequada para suas necessidades.

Quer dizer, não corrigem suas próprias casas mentais e alegam que a desordem é oriunda de fator externo a si mesmo.

Um erro de análise!

Compreensível, se entendemos que tais pessoas não conseguiram alcançar o verdadeiro sentido de uma Doutrina que é esclarecedora e, por ser assim, é libertadora.

Permaneceram por anos somente na superfície da Doutrina sem que se deixassem tocar pela sua essência, verdadeiramente.

O vazio interior toma conta de sua vida e, não raro, começam a procurar a Paz tão necessária em outra Casa Espírita ou, mesmo em outra religião.

Mas, de nada adianta se não promoverem o movimento interno que poderá dar a luz a um novo ser, que compreenda e vivencie a Bendita Doutrina que liberta à Luz do Cristo.

A Doutrina Espírita é o meio, a ferramenta, o recurso para que se possa evoluir!

Mas ela, por si só nada promove se a criatura não permear em seu íntimo as necessárias revoluções transformadoras que rompem os grilhões da auto-tortura limitadora, pautada nos sentimentos e nas emoções infelizes que podem consumir uma Alma.

Façamos a diferença, estudando o Espiritismo!

Mais ainda: estudemos e vivenciemos o Cristo a cada dia, a cada momento de nossas vidas, para que não permaneçamos nas sombras como ainda fazem alguns irmãos de Doutrina.


Psicografia recebida no NEPT
Herculanum.
07 de fevereiro de 2014

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

De mãos dadas


Um mundo cheio de tensões e dúvidas faz com que a imensa maioria das pessoas mergulhem no imediatismo materialista que consome ainda mais as esperanças e espectativas, pois não dá visão para o futuro, que passa a ser cada vez menos evidente e cada vez mais duvidoso.

Assim, os tormentos ficam cada vez mais presentes e a necessidade de viver intensamente o momento atual leva essas criaturas a agir como se nada mais importasse a não ser as impressões sensoriais que dominam a mente em detrimento da verdadeira construção da Vida, que deveria ser fundamentada no Amor, algo que atualmente é como um ilustre desconhecido para a massa humana.

As diretrizes para a jornada, entretanto, estão pautadas e fundamentadas há mais de dois mil anos pelo Rabi da Galileia que esteve entre nós para trazer e fundamentar a palavra e a atitude do Amor fundamental, embora ainda não tenha sido realmente compreendido, infelizmente.

Se é preciso procurar algo de consistente para viver em melhores condições na Terra, diante de todas as injunções de dificuldades que ela apresente, somente encontraremos no Cristo o clima de reconstrução espiritual para a Vida Eterna!

Para enfrentarmos as transformações políticas, as catástrofes geológicas, os acidentes coletivos, as tragédias pessoais e todos os eventuais problemas que possamos ter, somos tentados a afirmar que somente na atividade cristã autêntica encontraremos Paz e conforto para nossas endurecidas Almas.

O momento, meus irmãos, é, portanto, de Luz para reduzir as trevas, de Amor para eliminar o ódio, de aprendizado para combater a ignorância e de bom ânimo para erradicar o desalento!

É fundamental que renovemos o coração para que possamos convertê-lo em continente de ação das potencialidades divinas que temos em gérmens dentro de nós mesmos!

Mas, não basta que reergamos um castelo teórico de conhecimento: é preciso que construamos em nós mesmos uma fortaleza de ações e de atitudes voltadas para o interior da Alma, no processo de renovação e transformação e para o exterior, em decorrência da primeira atitude, facultando o amparo e o auxílio de todos os que nos cercam.

Afinal, como recomenda o próprio Cristo, é preciso amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo.

Quem recebe o conhecimento torna-se mais responsável e precisa acabar com a arrogância destrutiva dos pretensos sábios, arregaçando as mangas e auxiliando a Vida.

Não só a própria Vida, mas a expressão da Vida de forma mais ampla, em tudo e todos que nos cercam, pois é esta a razão que nos leva ao novo chamamento de uma consciência mais ampla de responsabilidade para o o todo e não somente para o indivíduo.

Temos de sair "de nós mesmos" e pensar coletivamente!

Quanto maior o altruísmo de cada um, melhor a Vida de todos!

Não há ilusão, pois o Amor ilumina a Justiça e a Justiça é a base da Lei Superior da Misericórdia DIvina, através dos movimentos de ação e reação.

Irmanados em Jesus a tormenta não nos alcançará, de surpresa, no coração, pois estaremos fortalecidos para a Vida!

Dê-mo-nos, portanto, as mãos, em testemunho de Luz, para a busca da Verdadeira Paz de que tanto necessitamos para a Eternidade.



Mensagem recebida no NEPT em 10 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Investir no futuro


Quem procura ajuda do Espiritismo normalmente está pensando em seus problemas, em sua enfermidade, em suas limitações ou no adoecimento de alguém muito próximo.

Natural que seja assim e, após algum tempo de lutas, as circunstâncias vão se arrumando e tudo tende a voltar ao seu devido lugar, sempre com o amparo do Alto e o auxíio dos servidores da Seara do Cristo.

Mas, quando tudo estiver ajeitado, um dos aspectos importantes a serem analisados para o benefício de todos é um olhar sobre a infância e a juventude que frequentam as Casas Espíritas.

Elas necessitam de um investimento moral para dar continuidade à Vida de modo que o equilíbrio seja sua base e seu firmamento.

Não se ergue uma casa sem bons fundamentos, uma cidade sem planejamento e nada se pode colher se não houver boa semeadura.

As crianças e os jovens são as bases para o futuro de todos!

Eles representarão os papéis que os adultos do presente representam.

É indispensável que todos pensemos na estruturação da juventude para o porvir!

Eles podem não somente aprender sobre a Doutrina na Educação Espírita Infanto-Juvenil, mas também participar ativamente das tarefas de benemerência das Casas Espíritas, vivenciando as dificuldades alheias para compreender as próprias limitações e para desenvolver o sentimento de fraternidade, fugindo de preconceitos de qualquer espécie.

Podem, também, aprender a estender o braço amigo aos que choram!

Quando a juventude é lúcida o porvir da Sociedade tem maiores chances de ser transparente!

Eles precisam ser educados evangelicamente para não constituírem uma sociedade futura de criaturas materialistas e egoístas!

Educar o jovem, com os sagrados princípios de Amor cristão e a ciência da imortalidade, dando-lhes diretrizes de esclarecimento, é serviço de renovação para todos!




Mensagem recebida em 08 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sem excessos, por favor!


Excessos nunca são adequados, para quem quer que seja.

Pensando nos excessos religiosos, pode-se ficar estarrecido, pois é através deles que muitas atrocidades foram concretizadas em toda a história da humanidade, passando até mesmo pelos sacrifícios humanos.

Uma verdadeira enxurrada de catátrofes completamente desnecessárias, tanto para quem sofreu as injunções dos excessos, como para quem os tenha cometido, pois estes últimos certamente conquistaram a passos largos o caminho das profundas sombras deletérias com as quais passam a conviver por largo período.

Somente Espíritos de escol, de moral elevada, capazes de compreender verdadeiramente o sentido da expressão "AMOR" é que podem agir livremente, com excessos de AMOR!

Mas, neste caso, eles sabem como e quando agir, pois, muitas vezes, recuam diante de alguém que sofre em pleno respeito pela condição que este alguém tem momentaneamente.

Os Espíritos elevados acompanham a humanidade em sua trajetória milenar e sabem de todo seu currículo.

Sabem quão importante é cada pequena experiência para cada Ser humano e só verdadeiramente interferem quando há uma viabilidade efetiva para isso.

Quer dizer, há momentos nos quais a criatura não está em condição de absorver o ensinamento, pois está obnubilado pelas sombras que o envolvem.

Então, é preciso aguardar para poder auxiliar!

Aqueles que estamos na caminhada para a evolução, ainda não temos o suficiente discernimento para "sentir" tal momento com relação às pessoas com as quais convivemos e, muito frequentemente, fazemos enormes esforços no sentido de "corrigir a trajetória" dessas pessoas, com nobres intenções, com o sincero desejo de fazer com que parem de sofrer!

Opinamos, interferimos, tomamos atitudes diretas, indiretas, mentimos, hipnotizamos para para ver o Ser amado "feliz"...

Esquecemos de que existe para ele, ou para ela, o livre-arbítrio...

Corremos enormes riscos de gerar ainda mais dores e sofrimentos em detrimento de nossas posturas!

O excesso de Amor para nós também é pernicioso, pois não entendemos ainda o verdadeiro significado desta palavra e, mesmo, deste sentimento!

O "excesso de Amor" gera aprisionamento, perda de liberdade, revolta, infelicidade e até mesmo crueldade!

Através dele nasce o ciúme, que perturba, desarranja, desestrutura, anarquiza, gera ilusões amargas, tortura e sofrimentos atrozes.

Ainda não estamos em condições de derramar Amor à vontade, por não conhecer bem este vocábulo em nosso dicionário de vida e é preciso aprender a reconhecer que não sabemos realmente do que se trata, partindo para a autocorreção de atitudes diante das criaturas amadas.

Nada de limitar, mas sugerir;

Nada de impor, mas solicitar;

Nada de mentir, mas usar de honestidade gentil.

Amar, certamente, não é gerar infelicidade, em grau nenhum, em situação alguma e por razão nenhuma!

Amar é libertar, auxiliar, amparar, socorrer, cultivar amizade, sinceridade, companheirismo, cumplicidade benéfica para todos e, juntos, caminhar para o Alto.

Sempre!

Enquanto você não compreende realmente o que é amar, como todos nós, aliás, basta fazer o melhor que pode por aqueles que você ama, para vê-los bem, serenos, mental e espiritualmente saudáveis!

Este já é um enorme gesto de AMOR!



Mesagem recebida em 07 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Médiuns


O mais perigoso viés da mediunidade é aquele que compreende o fenômeno em si, como por exemplo, a questão da cura através das mãos de um médium, pois é exatamente neste particular que o indivíduo médium pode perder-se pela pretensão e pela vaidade.

O resultado do fenômeno mediúnico tem por objetivo levar o consolo e a esperança a quem possa ser útil, a quem passe por processo de adoecimento físico ou espiritual e necessite do adequado apoio para sua recuperação e até mesmo cura, quando este fator já seja plausível para o favorecido.

Não tem por objetivo elevar a auto-estima do médium a ponto de lhe causar prejuízos éticos que lhe comprometeriam toda uma experiência na matéria.

Cabe ao portador da mediunidade a responsabilidade de cuidar de seus pensamentos a cerca da própria mediunidade, reforçando-se no estudo e no conhecimento de causa a cerca do que efetivamente significa a possibilidade de amparar o próximo e qual o custo para sua própria experiência se acontecer um inadequado desvio de suas possibilidades e de sua proposta para com o trabalho no vasto campo da mediunidade, que necessita de uma diretriz adequada.

E não há melhor diretriz para o serviço com a mediunidade do que aquele proposto pelo Excelente Rabi da Galileia.

Ele conduz à Paz, que é a mais importante ferramenta para que se possa trabalhar mediunicamente produzindo efetivamente algo de justo e Bom para a própria consciência e para aqueles a quem o médium-servidor possa se esforçar para auxiliar.

É no Cristo que o médium encontra a Luz para sua jornada.

Fora dEle a mediunidade pode ser até mesmo um obstáculo para seus passos e ser geradora de perturbações até mesmo obsessões da msia profundas!

Se aquele que tem em si o potencial para o Serviço do Bem não procurar as corretas diretrizem para servir com Amor, estará se predispondo a perder-se no cipoal dos enganos.

Mediunidade com Jesus é liberdade, é caridade, é simplicidade e Amor!

E não há melhor caminho para a Vida de nenhum de nós que não seja este traçado pelo Mestre Galileu!



Mensagem recebida no NEPT em 06 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Caridade sem Dever


Existem várias maneiras de se entender do que se trata a palavra Caridade e uma delas é aquela em que colocamos a mão no bolso ou na bolsa e retiramos alguns trocados para ofertar a um irmão ou uma irmã necessitados.

Também é uma expressão desta abençoada palavra fornecer trabalho digno a alguém que necessita do ganha-pão honesto para sobrevicência e aspiração a um futuro melhor estruturado.

Se há o potencial, dentro de nós, para gerar oportunidades, ainda que ou mesmo que não seja através de nós mesmos, mas aproveitando as ideia inspiradas que possamos eventualmente ter, também é um gesto de Caridade para com todos que possam ser beneficiados através de nossa própria inspiração.

Às vezes um texto escrito contamina positivamente muitas Almas entristecidas e necessitadas de um estímulo, de uma palavra de esperança ou mesmo de consolo.

Um sorriso, um gesto de generosidade para com quer que seja, até mesmo para com adversários, é uma nobre atitude que expressa repeito e Caridade, também!

Permanecer ao lado de alguém que sofra uma prova da Vida, inspirando confiança e esperança é, muitas vezes, ato que marca construtivamente uma Alma, uma família toda e a nós mesmos, no mesmo exercício caritativo que necessitamos experimentar em alguns momentos de nossas Vidas.

O trabalho voluntário de boa vontade, de bom ânimo, cultivado com alegria e boa disposição para servir ao próximo é fonte de alegrias recíprocas, tanto para quem o recebe, quanto para quem o fornece e é um dos melhores gestos de Caridade que se pode praticar!

Caridade não pode ser encarada como tal, se não for praticada com boa vontade e sem o rótulo da obrigatoriedade!

Caridade é expontânea, alegre, viva, dativa, expansiva e sempre deixa a mensagem de Amor no coração daquele que a recebe!

Ela nada mais é do que o exercício do Amor no coração da humanidade!




Mensagem recebida no NEPT em 05 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Como você vê...


Cada situação tem seu aspecto, cada um de nós tem seu próprio olhar sobre as circunstâncias da Vida.

Olhar para o próprio Lar é um exercício de amadurecimento, pois cada componente que dele participa tem seu próprio ponto de vista sobre o que vivencia nele.

Assim é o olhar de cada indivíduo para com o grande Lar que é a Terra, o Orbe onde temos a oportunidade de vivenciar muitas Vidas!

Alguém poderá olhar para o Sol como fonte de Luz sublime, mas outro alguém poderá sentí-lo como fonte de castigo quando ele brilha intenso no firmamento...

Um olhar para as estrelas pode causar imensa solidão, mas também pode gerar no íntimo de cada criatura profunda alegria pela imensidão que representa o Universo!

Podemos valorizar cada pequeno objeto como fonte de esperança e de Vida, assim como se pode desprezar a importância da Natureza para com a própria existência...

Olhando bem, tudo na Natureza é fonte de alegria que nasce do fundo da Alma, mas há quem erga o punho para o Alto em desafio ao Criador, pelo fato de estar se sentindo injustiçado!

A tristeza e a crueldade não são atributos do Altíssimo: são sentimentos inferiores gerados pelo próprio Ser humano, que, em detrimento de tudo o que favorece sua existência, planta em seu íntimo a insatisfação e a revolta, por puro capricho pueril em decorrência da não aceitação das dificuldades que ele mesmo semeou no decorrer de suas várias reencarnações.

Ou seja: erramos sobre nossos próprios erros!

Mas, é na roupa material que retomamos nossos desafetos, que se transformam em obstáculos gerados pela nossa própria imprevidência!

Não existe na Terra, ou mesmo em qualquer lugar do Universo, mal, a não ser dentro do próprio Ser humano, fruto da rebeldia milenar diante da Lei Soberana que rege os caminhos do Todo Universal, como a Lei de Ação e Reação!

É mister busquemos abrir as portas de nossas Almas para a compreensão dos recursos que nos fazem evoluir e que nos amparam, ainda que pareçam castigos, mas que nos purificam o íntimo e favorecem a própria evolução.

Assim, nossa jornada poderá ser retomada em direção à destinação que nos foi confiada: o aperfeiçoamento constante e a caminhada em direção da Luz.



Mensagem recebida em 04 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Natureza humana


A Terra vem sendo criada por uma imensidade de Espíritos que fazem parte da equipe do Cristo-Jesus desde de épocas imemoriais para a humanidade atual e tem passado sempre por períodos de transformações dos mais variados.

Geleiras, inundações, terremotos, elevação da temperatura, furacões, tufões e toda espécie de fenômenos naturais sempre fizeram parte do processo de evolução-construção da Terra.

Para o Homem este é um dos desafios para que possa se manter sobre sua superfície, na luta pela vida e pela própria evolução.

Evidente que não é este o único desafio, mas certamente é um dos mais importantes, já que as forças na Natureza sempre lhe são superiores, sem qualquer dúvida!

A humanidade tem superado a fome, conseguiu mudar o curso de rios, reduziu as distâncias com os transportes de expressões variadas, domesticou animais, tem conseguido manipular uma série de coisas para seu próprio benefício e manutenção, edifica construções para preservação e proteção, evoluiu profundamente na área da saúde - algo que lhe permite viver mais e melhor e uma série de conquistas tm feito da Terra um lar melhor para o ser humano.

O Homem nunca descansou na busca de seu progresso e de sua evolução!

Gera, à sua volta, a claridade exterior, mas precisa estar vigilante para que crie em seu interior a claridade que ilumina a própria existência em favor de sua evolução moral!

Não há mais o medo dos animais ferozes que podem vir a destruir seu corpo: há a insegurança do animal interior que pode retardar a evolução do Ser imortal que transitoriamente habita um corpo material!

É mister que o homem moderno ligue-se a Deus para sensibilizar sua mais íntimas fibras no sentido de se deixar levar pelo sentimento mais nobre que conhece: o Amor!

Amor por si, Amor pelo próximo e Amor pelo Criador!

Sem este atributo dentro de si, o Homem não passa de um autômato a gerar sem produzir efetivamente o que há de melhor no Universo: o próprio Amor!

Mas, não espere que os outros façam isso: faça você mesmo!

Ame, auxilie, ampare, construa, movimente, aprenda, ensine, trabalhe, respeite, admire e doe-se para que não se transforme em uma ilha de egoísmo improdutivo!



Mensagem recebida no NEPT em 03 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Eu vejo Espíritos


"Eu vejo Espíritos!"

Espíritos - desencarnados - estão convivendo com encarnados o tempo todo.

Sem exagero algum: o tempo todo, mesmo!

Não é de admirar que eventualmente alguém "veja" um deles!

Afinal, trata-se de algo comum ter um Espírito que guarde afinidade com os pensamentos e desejos da pessoa ao seu lado!

Nada, mas nada de sobrenatural!

Vê-los é algo relativamente fortuíto em função de que o Espírito encarnado vive para a matéria densa, vive em função dela.

Tudo o leva a crer que nada existe além da matéria, mas é um engano!

E, então, algumas vezes ele - encarnado - tem um "escape" e vê numa brechinha pequena um ser que vive ao seu lado em outra faixa de vibrações, num mundo paralelo.

Exatamente isso: em um mundo o qual habitualmente ele não vê, não ouve e não sente.

Mas, EXISTE!

Queira ou não, EXISTE!

Então, ver um Espírito não é razão para espanto e tampouco para medo!

Mas, é razão para reflexões sobre a própria vida, sobre como ela está sendo construída, pois, afinal de contas em algum momento qualquer o encarnado poderá passar a ser... desencarnado!

Isso mesmo!

A situação de encarnado, de Espírito vivendo em mundo material é transitória, é passageira!

A vida definitiva é a Vida Eterna, aquela do Espírito desencarnado: aquele que você "viu" lá no começo!

Então, é bom ir se preparando para a Vida Eterna, construindo uma vida material melhor, ética e moralmente entendidos, pois quanto mais ético e quanto melhor em moral você for, melhores as chances de ser um Espírito desencarnado LIVRE!



Mensagem recebida em 01 de fevereiro de 2014
Júlio César