Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Extravagâncias


Para que aconteça o intercâmbio entre as duas esferas da vida, a material e a espiritual, basta que se possa contar com médiuns e Espíritos, nada mais.

Médiuns adequadamente preparados e com boa disposição e Entidades Espirituais nas mesmas condições.

Nada de novo, se pensarmos um pouco, pois é um fato que acontece desde os primórdios da humanidade, evidentemente em situações diferentes conforme a cultura de cada povo e de cada época.

Mas, médiuns e mediunidades sempre existiram entre nós!

Com o advento do Espiritismo, entretanto, tudo mudou nesta área e mudou para bem melhor, afinal de contas ele, o Espiritismo, nos trouxe a notícia de que pode haver o intercâmbio de modo natural, simples, sem o comprometimento com quaiquer recursos acessórios, quer dizer, sem a necessidade da pajelança òu mesmo da ritualística tão tradicional entre nós mesmos desde tempos imemoriais.

É isso mesmo!

Através desta Doutrina bendita sabemos que não é necessário utilizar amuletos, pautuás, roupas específicas, tampouco oferendas, uso de defumadores, ou de recursos auxiliares para a trasnfusão de energias, algo que ocorre de modo completamente natural, através do passe e pela imposição das mãos, assim como não é preciso que o ambiente seja cercado de imagens, de símbolos, de cores determinadas, de perfumes "apropriados" ou qualquer outro recurso exterior.

Aprendemos que a mediunidade necessita ser exercitada com Jesus, seguindo seu Evangelho e apenas isso.

Exatamente: não é necessário nada além disso: apenas a mediunidade com o Cristo.

Praticando suas determinações de Fraternidade, Caridade e Amor.

Não recolher benesses a partir da prática mediúnica, já que sabemos que devemos dar de graça o que de graça recebemos é de fundamental importância para a própria liberdade do médium, pois, quanto menos ligado a problemas com aqueles que o acompanham, melhor a possibilidade de um resultado justo para a dedicação mediúnica.

Aprendemos que a mediunidade não é um "dom" dado por Deus, algo que poderia transformar o médium em um ser "escolhido" do Altíssimo, mas sim um potencial comum apenas mais acurado, que todos têm em gérmem dentro de si, para que possa auxiliar e amparar aos mais necessitados e para libertar o próprio médium do cárcere do egoísmo e da prisão do orgulho.

Também aprendemos com o Espiritismo que não basta ser médium, é preciso aprender a ser médium com responsabilidade e disciplina, pois sem estes dois recursos o médium eleva em muito os riscos para perder-se na sua trajetória mediúnica.

É preciso, portanto, estudar sobre ela, a mediunidade, para conhecer melhor como lidar com ela e, naturalmente, com o intercâmbio que ela promove entre as duas esferas da Vida.

Ser médium é muito mais do que ser "diferente" dos outros: é ser responsável pelos outros, isso sim!

E não é uma tarefa fácil, pois exige aplicação, determinação, força de vontade, disciplina e boa vontade para que ela, a mediunidade, possa dar ao médium as alegrias que foram projetadas para ele, o médium, quando ele ainda estava na Vida Espiritual, em projeto para a Vida Material.

E, finalizando, se o médium quer ter "sucesso" em sua empreitada mediúnica, deve se esforçar para seguir as diretrizes do Cristo-Jesus que sempre nos acompanha.



Mensagem recebida no NEPT em 14 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

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