Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

ESTUDO DO LIVRO – A CAMINHO DA LUZ (Espírito de Emmanuel) 22ª. parte


Estamos chegando no final de nossos estudos, sobre a origem das grandes religiões.

Na origem de todas as religiões encontramos a figura inconfundível de Jesus, cuja passagem pela Terra foi assinalada por sua luz, nos deixando as lições da caridade, da misericórdia, do perdão e do amor.

Suas parábolas eram ricas de lições, onde de forma breve e alegórica, usando das experiências do dia a dia, Jesus ensinava, advertia, aquelas almas tão necessitadas.

Jesus nunca perdeu se quer uma oportunidade de ensinar e exemplificar.

Desde seu nascimento num estábulo, onde foi colocado na manjedoura (lugar onde os cavalos e vacas comem), nos deixou a lição da humildade e da simplicidade, e no calvário que em aramaico se chama Gólgota, nos deixou a lição do amor, do perdão incondicional e da aceitação da vontade de Deus.

Todos os exemplos, atos e lições de Jesus são um verdadeiro guia para todos nós.

São as luzes que iluminam o caminho da humanidade, por isso, Jesus é chamado a Luz do mundo.

Jesus revolucionou o pensamento e o comportamento daquelas almas habituadas ao olho por olho e dente por dente, onde o mais forte subjulgava o mais fraco.

Sua revolução foi firme e forte, apesar de pacífica.

Jesus nasceu durante o reinado do Imperador Augusto (Caius Julius Caesar Octavianus) – Roma 63 a.c. – Nola 14 d.c.
Augusto significa: que inspira respeito e veneração.

Augusto era filho adotivo de Júlio César, que havia sido morto numa emboscada no senado romano.

O governo de Augusto, jovem enérgico e generoso deu início a uma nova era para o grande império do mundo, depois de várias guerras, descansava num período de harmonia e felicidade.

A cidade dos césares naquela época se povoava de artistas, de Espíritos nobres e realizadores.

Augusto era franzino e doente, sofria de enxaqueca e outros males.

Mas, também padecia das dificuldades da vida humana.
Ele que era o maior reorganizador do império, foi obrigado a se humilhar, exilando sua filha e sua neta, por terem uma vida repleta de escândalos.

Sua esposa se envolvia continuamente em casos de envenenamento dentro da vida doméstica.

Assim, na família, ele experimentava a mais angustiosa ansiedade.

Mesmo assim, seu reinado foi marcado por estabilidade, paz e harmonia.

Foi durante seu reinado que surgem Espíritos muito inteligentes como:

Virgílio, poeta romano (70 a.c – 19 a.c.) escreveu o poema Eneida, onde conta a saga de Eneias; Horácio, poeta lírico e satírico (65 a.c – 8 a.c.);

Ovídio, poeta (43 a.c – 17 d.c.); entre outros.

Leis de harmonia e justiça foram criadas.

O século de Augusto, foi o século da Boa Nova ou Evangelho.

No reinado de Augusto, a esfera do Cristo se aproximava da Terra, com suas vibrações de amor e beleza.
Os Espíritos que reencarnavam no mundo naquela época, vinham na humildade e na simplicidade para servirem de base para os ensinamentos e Jesus.

Reencarnavam no planeta Espíritos que preparariam a vinda do Senhor e os que O seguiriam humildes.

“Ia chegar à Terra o sublime emissário. Sua lição de verdade e de luz ia espalhar-se pelo mundo inteiro, como chuva de bençãos magníficas e confortadoras. A humanidade vivia, então, o século da Boa Nova.” (Livro: Boa Nova – pág. 14)

Desde o primeiro momento da criação de nosso planeta, tudo estava sendo preparado para a vinda de Jesus.

Os Espíritos remanejados de Capela, seus emissários em cada povo, Moisés, Confúcio, os profetas hebreus entre outros, inclusive o Imperador Augusto vieram preparar o caminho para a chegada do Mestre.

Ele que respeitou as leis do mundo, quando disse para dar a César o que era de César, ou seja, devemos seguir as leis humanas, sem esquecer das leis divinas, ensinou assim, as criaturas a se elevarem para Deus.

Remodelou todos os conceitos da vida social, ensinando e exemplificando.

Como no episódio da mulher adúltera, onde Ele diz: “Atire a primeira pedra, aquele que estiver sem pecado”.
Neste mesmo episódio Jesus e interrogado por João:

- Mestre, por que não condenastes a meretriz de vida infame?
Jesus olhando o discípulo diz:
- Sabes o motivo por que essa pobre mulher se prostituiu? Terás sofrido alguma vez a dureza das vicissitudes que ela atravessou em sua vida? Não sabes quantas vezes tem sido motivo de escárnio? Não seria justo agravar-lhe os padecimentos. João, ninguém pode contestar que ela tenha pecado, quem estará irrepreensível na face da Terra? A hipocrisia costuma campear impune, enquanto se atiram pedras ao sofrimento. João, o mundo está cheio de túmulos caídos por fora e podres por dentro. Poder-se-ia desejar para a pecadora humilde, tormento maior do que aquele a que ela própria se condenou? Quantas vezes lhe tem faltado o pão, um carinho sincero.

A Terra, portanto, pode ser comparada a um hospital, onde o erro é a doença.

Nesta belíssima lição, Jesus além de ter exemplificado, como devemos agir, nos deixou várias lições, como:

Perdão: devemos perdoar, por que não sabemos qual seria nossa atitude na situação do outro;

Julgamento: não devemos julgar, pois, não conhecemos a vida, o passado, o que está por trás daquela pessoa ou atitude;

Caridade: perdoar e não julgar, constituem caridade moral.
Jesus cumpriu as leis duras de sua época, mas, encheu-lhes de piedade, amor, nos mostrando que devemos combater o erro e não aquele que erra.

Ele ensinou e vivenciou o “Amai-vos uns aos outros” e o “Faça para teu próximo o que queres que teu próximo faça por ti.”

Após a vinda de Jesus, e com o passar do tempo, a sociedade começou a mudar suas leis e comportamento, o criminoso, passou a ser isolado, buscando auxiliá-lo na sua reforma.

Todo o sistema de leis e de justiça foi aprimorado.

Jesus foi um grande reformador, de leis, comportamentos e consciências.



Até breve...

Um comentário:

Unknown disse...

Estamos fazendo um estudo sobre esta obra em nosso centro e seu blog esta sendo de grande ajuda... Obrigada.