Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Santuário


O corpo físico é valiosa benção que recebemos do Alto para nosso próprio aprimoramento e serve de médium entre a Vida Espiritual e a Vida material, já que através dele cada um de nós pode aprender a lidar com a matéria, com as sensações que ela pode causar e ao mesmo tempo com as emoções que o intercâmbio entre as pessoas permite durante cada passagem reencarnatória que podemos experimentar.

O tempo é nosso dileto amigo e, em cada circunstância que a experiência nos fornece problemas e dificuldades, podemos escolher a melhor postura que agrade ao nosso destino em termos de construção para o porvir.

É necessário, entretanto, que realmente valorizemos o arcabouço material que o Altíssimo nos fornece para que ele possa ser mantido com a maior higidez possível com vistas ao maior aproveitamento das possibilidades nas fases que cada reencarnação pode nos oferecer, já que um organismo físico debilitado pelo próprio Espírito, em função de escolhas equivocadas, ligadas ao prazeres extremos e imediatistas, reduz ou impossibilita o cumprimento de tarefas básicas que seriam planejadas pelo próprio Espírito anteriormente, quando ainda habitava a Vida Maior.

Naturalmente, algumas vezes já reencarnamos com limitações físicas, mas isso também ocorre por conta das escolhas efetuadas em outras Vidas, quando nos excedemos em algum aspecto na experiência carnal e carregamos conosco as mazelas oriundas de nossas escolhas, sendo este apenas um resultado, como seria e pode ser acontecimento de uma mesma reencarnação.

Seja como for, é fundamental gerarmos em nós mesmos dois níveis de consciência quanto à responsabilidade corporal, a saber: consciência de que necessitamos da organização física para cumprir nossos objetivos na Terra e que temos de preservá-la o máximo possível, afastando-a do desgaste prematuro que ocorre pelos excessos e, em segundo lugar, perceber que todas as sensações prazerosas que o corpo físico pode nos fornecer são todas e sempre fogos fátuos que se dispersam em frações de instantes, não sendo possível manter junto aos receptores nervosos tais sensações por mais tempo do que estas frações, sendo, portanto, fugazes, ilusórias e destrutivas à medida em que insistimos em mantê-las conosco por mecanismo de repetição de uso ou de frequência.

Em resumo: se queremos evoluir, temos, também de preservar o corpo físico, afastando-o com discernimento de quaisquer expressões de excessos e abusos, pois ele é o veículo na Terra que nos permite evoluir e temos de valorizá-lo profundamente.

Não basta cuidar só da mente: é preciso cuidar do corpo, com carinho e respeito em tudo o que possamos.

A questão é ampla e necessita de reflexões profundas, ligadas ao pensamento, ao comportamento, à alimentação, à higiene e questões de ordem ética e moral para que o objetivo de cuidar do organismo físico seja o mais pleno possível!


Mensagem recebida no NEPT em 25 de fevereiro de 2014
Albino Teixeira

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