Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Antipatia





Quantas vezes temos aquela primeira impressão marcante que pode nos afastar de uma pessoa?

Muitas são as ocasiões nas quais “batemos o olho” em alguém e a pessoa “não desce”, não é mesmo?

Então, será que a primeira impressão é a que fica? Será que essa situação confere com aquela colocação tão comum quando se diz “bem que eu não ´fui com a cara´!”

Será que somos tão poderosos assim? Nosso feeling é tão preciso que ao olhar para alguém já temos condições de dizer se a pessoa “presta” ou “não presta”?

Pois então, a situação citada é na verdade uma impressão que pode ser analisada de duas formas fundamentais que gostaria de citar de forma sucinta.

A primeira é quando captamos as emanações mentais da pessoa naquele momento, isto é, a ela passa por um problema e está com a qualidade dos pensamentos em faixa menos nobre. É um momento que não representa o que a pessoa é, mas como ela está: não é referência para a qualidade de sua personalidade. Não define se é alguém efetivamente com desvios de caráter, de modo algum.

A segunda é quando temos a “recordação” de uma experiência vivenciada com ela em outra reencarnação. Isso é muito raro de acontecer, mas eventualmente pode ser assim. Trata-se de uma lembrança inata, que traz à tona, de modo inconsciente algo perdido nos porões da existência de Espírito e que é tracionado pelas sintonias entre ambos.

Tanto em um como em outro, no entanto, há fatores importantes que certamente são abandonados em nossa sempre “precisa” análise (julgamento) a respeito do próximo.

Ninguém é congelado em sua personalidade e tampouco estanca em sua evolução espiritual.

Todos progredimos de alguma forma e em algum grau.

Se no passado nosso desafeto errou, assim como nós, passou por provas e pode ter se libertado de posições equivocadas caminhando para a evolução. Assim, na atualidade já não tem a mesma posição que tinha antes. É de se esperar que esteja melhor do que antes e é preciso dar tempo ao tempo para observar sua postura real na atualidade.

Há muitos outros fatores a considerar, mas este é o mais evidente e talvez o mais significativo.

Sentir a situação do momento de quem quer que seja é tirar uma fotografia que representa exatamente isso: um momento. No instante seguinte tudo pode ter retomado seu curso habitual e o indivíduo já retoma sua postura mental adequada, mostrando ser alguém de boa índole.

A verdade é uma só, nessas situações: não devemos julgar com material para isso e tampouco sem material algum.

Cabe a Deus o julgamento de cada um de nós, só a Ele. Não a nós.

Faça ao próximo aquilo que gostaria que fizessem por você.



Elizabeth.

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