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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Prisões
O homem anseia por liberdade continuamente e quando se sente aprisionado se debate de modo constrangedor.
Não é para menos, afinal, a liberdade é um fator dos mais importantes para que cada um possa dar diretriz para a própria vida, permitindo conquistar conhecimento e bens materiais, além de facilitar o intercâmbio entre as pessoas, enriquecendo as experiências de cada um na somatória da vida.
Entretanto seria interessante cada pessoa interrogar a si mesmo o que pode fazer com a liberdade eventualmente conquistada.
Adquirir autonomia material e poder financeiro gera a possibilidade de se fazer muitas coisas no mundo. Muitas coisas mesmo!
Se tal autonomia vem acompanhada da juventude, fazemos um périplo de aprendizado, muitas vezes acompanhado de algum sofrimento, em decorrência das escolhas feitas, pois a juventude ilude e faz com que a pessoa pense saber o que faz, embora ainda não tenha a necessária experiência para tomar certas decisões.
Aí é um exemplo no qual a liberdade pode gerar problemas dos mais variados tipos e o mais curioso é que jovem, o adulto jovem, livres eventualmente, podem acabar por gerar um aprisionamento em decorrência das atitudes tomadas, com ou sem recursos materiais, simplesmente por conta de suas escolhas.
A permissividade dos tempos atuais com relação às drogas tem produzido prisões para a juventude que têm as grades muito firmes e impeditivas de se ter novamente a liberdade em tempo hábil, habitualmente é claro, para se retomar a vida com normalidade.
Às vezes porque a pessoa se torna dependente de tal forma, que absolutamente consegue perceber a própria situação.
A fissura pela droga é incapacitante para a realidade, não permitindo racionalizar a própria dificuldade, isto é, não há a real percepção sobre a necessidade de se libertar novamente.
A criminalização do indivíduo o transforma em refém de si mesmo e o leva para o degredo social, ainda que ele julgue estar no domínio da situação, o que dificulta ainda mais sua situação.
Enfim, a liberdade se foi por conta das escolhas feitas.
Há inúmeras justificativas para que este quadro seja compreendido, como a ausência da família, a facilidade com que se encontra drogas lícitas e ilícitas, mas nada, absolutamente nada disso autentifica escolhas equivocadas para coisas que quem já tenha alguma lucidez sabe que prejudicam.
Mesmo crianças de oito, dez, doze anos já sabem que drogas fazem mal. Já têm algum grau de livre arbítrio, já podem distinguir o certo do errado e podem escolher mais adequadamente.
Entretanto o sonho da liberdade, a ilusão de ser livre, autônomo, poderoso, forte e superior às demais pessoas levam o ser humano a se aprisionar nas teias dos equívocos, das quais é muito complexo se ver livre novamente.
Vinicius
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