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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
sábado, 24 de setembro de 2011
Tratamentos
O Espiritismo é uma Religião que serve de diretriz para se compreender a Vida de modo mais amplo do que se entende rotineiramente.
Ele nos serve a todos, como excelente servidor que nutre os corações para o alívio e distinção das Almas doloridas nas provas mais variadas.
Abre os olhos para a compreensão das Eternas Verdades que estão sob nosso olhar admirado por conta do êxtase da surpresa diante de novidades que na verdade são muito antigas.
A reencarnação e a mediunidade são as motivações fundamentais para se envolver cada vez mais profundamente com a Doutrina Espírita, abençoada linguagem do Cristo nos tempos modernos.
Procurar a mediunidade, entretanto, nem sempre é buscar o Espiritismo.
Há muitas manifestações dela por todo o mundo, independente do credo a que se dedicam as pessoas.
Nem todo espírita é médium ostensivo e nem todo médium é espírita.
As buscas daqueles que sofrem de doenças da alma e do organismo são constantes e em todo Planeta e de todos os tempos.
Por isso, muitas vezes, temos notícias de médiuns fantásticos que promovem curas em grande escala em todos os tempos da história da humanidade. Desde os mais remotos tempos lembrados.
Falamos aqui da mediunidade mais celebrada pelas pessoas adoecidas: a mediunidade de cura.
Médiuns desta especialidade coabitam conosco a Vida terrena desde todos os tempos.
São, sempre, emissários do alto capacitados para distribuir bênçãos para quem os procure, por acréscimo de Bondade do Alto.
Mas nem todos os médiuns curadores têm conduta ilibada, infortunadamente.
Reencarnam com um propósito, mas suas convicções distorcidas sobre a experiência reencarnatória transformam-os em depositários de expropriação dos bens alheios. Não somente os bens perecíveis da Terra, mas também os imperecíveis bens da Vida Eterna, como a esperança por exemplo.
Submetem grande número de criaturas aos seus caprichosos desejos declarando que elas devem seguir modelo tal de conduta imprópria para sua melhoria ou mesmo cura dos processos pelos quais esteja passando em função de suas provas.
É o caso de médiuns que afastam doentes de tratamentos médicos ou psicoterápicos por conta de uma crença de que apenas o tratamento espiritual é o suficiente para dar conta do seu quadro clínico.
Ou ainda a situação delineada por aqueles que aplicam terapêuticas incoerentes gerando expectativas em corações aflitos, que não serão atendidos certamente.
O fanatismo e a vaidade são os focos dos mais importantes que determinam este tipo de postura nestes casos.
O médium impregna em sua vida o seu exclusivismo, sua personalidade tombada no egoísmo espelha sua puerilidade espiritual e denuncia as fraquezas das quais ainda em portador na atual reencarnação.
São os chamados falsos profetas, Espíritos pseudo-sábios que querem para si os louros da glória que em verdade não nos pertence, pois toda mediunidade é oportunidade de reparação atribuída à criatura humana por acréscimo de bondade designada por Jesus.
Os médiuns são emissários do Cristo e deveriam considerar a postura correta ética e moralmente falando, por menos que aceitassem a importância do Cristo em nossas vidas.
Aqueles que seguem ao Divino Mensageiro reduzem a carga de riscos e elevam as possibilidades de acertos.
Aqueles outros que guardam para si as aspirações de glórias indébitas aumentam a margem de erro e multiplicam os débitos para o futuro.
Por isso que podemos afirmar que a mediunidade só é correta quando praticada em consonância com o Evangelho do Cristo Jesus.
Alva Luzia
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