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"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Mediunidade e Saúde
Habitualmente podemos dizer que a prática da mediunidade não causa qualquer tipo de dano para a saúde, pelo contrário, durante a atividade mediúnica o médium recebe auxílio terapêutico que alivia seus sintomas e melhora seu estado geral físico.
Quem imagina que esta abençoada prática de caridade possa causar algum transtorno para quem atue nela o faz por mal conhecimento ou por vivenciar algum tipo de desequilíbrio que possa ter causado embaraço para algum médium ou mesmo para si próprio.
Ela só traz efetivamente desequilíbrio para o médium quando este mantenha um nível de descontrole durante sua prática e antes e após ela, ou seja, o estado de agitação de alguma espécie que o portador mantenha em períodos parciais ou gerais em termos de qualidade do nível de pensamento é que gera algum processo de adoecimento para ele mesmo e não a mediunidade em si.
A mediunidade é inerte no sentido fundamental da palavra, mas a forma como ela é conduzida é que faz com que seu portador colha frutos inadequados para si mesmo e venha a adoecer rápida ou progressivamente.
Esses quadros de moléstias da alma nada têm a ver com a faculdade mediúnica por ela mesma, mas o estado físico e moral do médium sim.
Em função de como ele se coloca diante da vida e mesmo de como ele encara o próprio trabalho mediúnico é que o levarão para o equilíbrio ou para o adoecimento. Trata-se de causa e efeito.
Mas não podemos esquecer de que a prática prolongada de qualquer atividade para o ser humano pode levar à exaustão, fadiga. E com a mediunidade não é diferente. Então cabe recordar que mesmo sua prática deve ser conduzida de maneira equilibrada, sem excessos, mesmo alegando tratar-se de “ganhar tempo enquanto se está saudável”, pois este exagero certamente irá causar
transtornos futuros, já que há um dispêndio de fluído na sua execução.
Desta maneira, em circunstâncias habituais, quando o médium esteja em adequadas condições de saúde, sua prática pode ser rotineira desde que não conduza à exaustão física, com o devido equilíbrio.
Mas se o indivíduo está com limitações de ordem física natural da vida, é importante que a pratique com a adequada moderação, para não desgastar o corpo físico propriamente dito.
Podemos afirmar também que a mediunidade não causa doenças de ordem mental, pelo simples fato de colocar os médiuns em contato com o mundo espiritual. Se assim o fosse, a imensa maioria da humanidade teria esse tipo de desordens, pois tem inata a capacidade de se comunicar com os mortos.
Entretanto, quem já tenha algum transtorno mental não deve se expor ao trabalho mediúnico, para não agravar sua situação. A não ser que esteja adequadamente tratado e em situação de equilíbrio para tal tarefa, além da dedicada supervisão dos demais médiuns, já que a oportunidade de trabalho também é uma forma abençoada de redenção para todos.
Sempre atuar na mediunidade com bom senso e com acompanhamento de quem seja mais experiente.
Vladas
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