Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Epífise (Glândula Pineal)







"Quanto mais lhe notava as singularidades do cérebro, mais admirava a luz crescente que a epífise deixava perceber. A glândula minúscula transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes." (Missionários da Luz - P.16)

"Sobre o núcleo, semelhante agora a flor resplandecente, caía luzes suaves, de Mais Alto, reconhecendo eu que ali se encontravam em jogo vibrações delicadíssimas, imperceptíveis para mim" (Missionários da Luz - P.16).

"É a glândula da vida mental. Ela acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre" (Missionários da Luz - P.17).

"A glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional. Entrega-se a criatura à recapitulação da sexualidade, examina o inventário de suas paixões vividas noutra época, que reaparecem sob fortes impulsos" (Missionários da Luz - P.17).

A glândula Pineal funciona como a ponte energética entre o corpo e o Perispírito (e também para o Mundo Espiritual por indução lógica). Quando da puberdade, há um efetivo funcionamento desta glândula, que permite o contato maior com o passado armazenado em nossa memória espiritual. Devido à incapacidade de acessar com plenitude nossas memórias do pretérito através do cérebro físico, recebemos apenas impulsos ou 'instintos' como resultados.

Por ser uma ponte eficaz com as esferas espirituais, a Epífise (como também é conhecida) é diretamente afetada pelas manifestações mediúnicas, tornando-se mais ou menos brilhante aos olhos espirituais que podem visualizá-la.

"Ela preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da Natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na sequência de lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida." (Missionários da Luz - P.18).


"Segregando delicadas energias psíquicas (…) a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endocrínico. Ligada à mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência comum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade. As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos. Manancial criador dos mais importantes, suas atribuições são extensas e fundamentais" (Missionários da Luz - P.18-19).

É impossível definir melhor o papel desta glândula, mas isso explica algumas coisas que estão embutidas nestes parágrafos. Quando André Luiz explica que trata-se de um ‘órgão de elevada expressão no corpo etéreo’ podemos subentender que ele age sobre o corpo físico e o períspirito, sendo que este último guarda consigo e inicia os efeitos que refletirão no primeiro (como um espelho). Agindo sob as células ela possui o efeito que desencadeará reações orgânicas úteis à evolução ou estagnadoras, quando há viciações e impulsos ainda animalescos.

Os órgãos sexuais (relativos ao sistema endocrínico) funcionam como aparelhos mecânicos e reflexo da atividade mental que consta em nossa glândula pineal. Eis o porquê de doenças e obsessões surgirem de desvios sexuais e perversões diversas .

Um órgão que fica submetido à Vontade , tão precioso meio de evolução, fica também submetido aos desvarios instintivos da humanidade, que recusava-se a aceitar valores morais mais razoáveis no passado, como assinala André Luiz:

A perversão do nosso plano mental consciente, em qualquer sentido da evolução, determina a perversão de nosso psiquismo inconsciente, encarregado da execução dos desejos e ordenações mais íntimas, na esfera das operações automáticas. A vontade desequilibrada desregula o foco de nossas possibilidades criadoras. Daí procede a necessidade de regras morais para quem, de fato, se interesse pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação, continência sexual e disciplina emotiva não representam meros preceitos de feição religiosa. São providências de teor científico, para enriquecimento efetivo da personalidade” (Missionários da Luz – P.19).

A reforma íntima se assinala como fundamental em todos os aspectos, mas a combinação de vontade com disciplina, resultaria em ganhos maiores a curto e longo prazos.

Ao trabalhador espírita, teria produção de células menos viciadas, além de a mudança de padrão vibratório contida em sua glândula favoreceria inclusive os trabalhos mediúnicos de ordem mais elevada. Uma boa ferramenta necessita de polimento, lavagem, afiação e cuidado para desempenhar o que seu potencial permite. Um parafuso enferrujado ainda é um parafuso, mas menos resistente e extremamente fácil de se corroer e quebrar.

Cada vez mais os efeitos de nossa negligência e falhas do passado podem ser alterados, tornando nosso esforço algo produtivo e útil às esferas elevadas. O que parece muito distante para nós (reforma íntima) é algo tão fundamental, que temos uma grande parte da eternidade para buscá-la.

Infeliz daquele que negligencia sua própria evolução na preguiça cotidiana, pois será refém de sua própria atitude. No entanto, sempre que isso for um ato de ignorância (aqui como ausência de conhecimento), é sempre atenuado pela misericórdia divina.

O aprendiz espírita não possui mais essa prerrogativa, já que seu véu de ignorância foi derrubado e agora a necessidade de sua aplicação ao caminho correto (como provavelmente foi assumido por ele antes de encarnar) é total. Negligenciar os compromissos implica em estagnação.




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