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Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Saindo do Centro Espírita
- Vou sair do Centro Espírita!
- Tudo bem. Espero que fique sempre tudo bem com você.
- Mas, você não vai nem ao menos perguntar o porquê?
- Não. É seu direito escolher seu caminho e suas razões são de foro íntimo. Não vejo razão para perguntar coisa alguma...
- Mas, você ‘tem’ de perguntar!
- Não, não ‘tenho’... Vá em paz.
- Eu quero falar a razão!
- Eu não gostaria de ouvir...
- Mas vai ouvir! É sobre a minha companheira de trabalho que é impertinente, intolerante, incapaz e desagradável!
- Viu? Por isso eu não gostaria de ouvir. Eu já imaginava. Você deveria se entender com ela e não vir aqui com uma decisão tão radical e disposta a deixar o trabalho por conta de um desentendimento, coisa habitual em nossas vidas...
- Mas, você nem mesmo sabe as razões e já está me responsabilizando por tudo?
- De modo algum. Estou responsabilizando você pelas suas atitudes. Se estamos, particularmente, em um Centro Espírita convivemos com pessoas que vêm até ele para receber auxílio, para serem esclarecidas paulatinamente. Todos nós, incuindo você e eu. Desta forma, devemos partir da premissa que faz parte do aprendizado a tolerância, a compreensão, a compaixão, a indulgência e o desejo sincero de viver em paz com todos os que colaboram no trabalho juntamente conosco. Nada demais, apenas o básico para aprender a conviver com mentes que geram ideais diferentes dos nossos, aspirações complexas, enfim, personalidades que se estruturaram e se estruturam de modo divergente, com experiências particulares que constroem pessoas diferentes. Mas, não más! Não ‘insuportáveis’!
- Ah, ela é insuportável, sim! Só quer saber de mandar!
- Nada disso. Ela faz o que é preciso para que o trabalho tenha fluência. Muitas atitudes que ela toma não deixam nem mesmo marcas. Ela faz o trabalho e pede, apenas pede, que esse mesmo trabalho seja respeitado!
- Ela não pede! Manda! É insuportável!
- Que pena!
- Também acho! É uma pena! Ela deveria ser retirada daquele trabalho!
- Não... Pena que você esteja assim com relação a uma determinada pessoa. Mas vamos encerrar nossa conversa, por favor. Não vale a pena falar de uma pessoa nesses termos quando a pessoa não está presente para se defender. É desnecessário. Se quiser, poderemos retomar a conversa na presença dela, o que acha?
- Você está louco? Não falo nada na frente dela!
- Pois é... acho que você precisa se reforçar de coragem e de transparência para resolver seus problemas de foro íntimo. Que seu caminho seja repleto de sucesso, minha irmã!
- Pois vai ser! Adeus a todos vocês!
- Siga em paz!
Psicografia recebida no NEPT em 22 de outubro de 2012
Militão Pacheco
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