Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

sábado, 3 de novembro de 2012

Obsessões e vícios




Um dos tratamentos mais difíceis a ser conduzido pela medicina terrena é o de pessoas que tenham adquirido vícios e que apresentem dependência química de variados tipos.

Mas é apenas por conta de uma coisa: a ciência ainda vê essas questões de modo completamente parcial, material, e se ‘esquece’ da verdadeira Vida, que é a Vida do Espírito.

A medicina ainda atrela tais viciações aos mecanismos cerebrais que mantêm as moléculas dos produtos, utilizados para o prazer fugidio, dentro das células nervosas e de outros órgãos, como as responsáveis pela manutenção da necessidade e da manutenção por período indefinido de sua absorção.

A psicologia entende também que há aspectos emocionais importantes na manutenção da dependência química, tais como as questões ligadas à autoestima, por exemplo.

Enquanto uma mantém sua postura nas questões celular e molecular da dependência química e a outra percebe também as circunstâncias na esfera mental, o Espiritismo alerta para as questões de ordem espiritual, propriamente dita.

E não é de agora.

André Luiz, em suas obras, é firme na posição de que Entidades Espirituais dependentes tomam conta da situação e abordam os candidatos à viciação para que sirvam de meio de absorção das emanações que as drogas possam também lhes servir de recurso para o prazer.

A neurociência afirma que a dopamina ‘banha’ o cérebro nos momentos em que a pessoa se satisfaz, mas essa satisfação é passageira e, então, gera-se a necessidade de que se busque novamente, nem que de modo pseudo-controlado, as mesmas satisfações experimentadas anteriormente.

E não está errado! Há, mesmo, um mecanismo molecular importantíssimo na manutenção do prazer!

Porém, esse mecanismo não é a causa do problema e, sim, o resultado inicial da exposição à substância causadora do prazer.

A causa fundamental está na vontade daquele que busca a fonte de prazer fugaz e no imenso incentivo que ele ou ela apresenta por conta da influenciação direta de Entidades Espirituais têm sobre seu pensamento.

Os Espíritos envolvidos na necessidade de sentir prazer juntamente com o encarnado em sintonia, literalmente estimulam o consumo de drogas para sua satisfação, ao aspirarem as emanações características delas – das drogas – não só das células corpóreas do encarnado, mas também de seu perispírito, que irradia prazer e satisfação por alguns instantes.

Acontece um conluio imenso entre encarnados e desencarnados quando do consumo de drogas, de tal modo que ambas as esferas da vida, nesses momentos, apresentam-se totalmente integrados por alguns segundos, como se ambas fossem apenas uma.

Daí as ‘visões’ que os encarnados apresentam, além de uma euforia muitas vezes desmedida e, ainda, de sensações de desconforto que não são levadas em conta já que o prazer ‘compensa’.

Exatamente: não há só o lapso de prazer! Há, também, a dor, o mal-estar, o desconforto. Mas na balança dos prazeres, aquela pequena satisfação gerada parece ser compensadora. Mas não é, e a economia do processo traz imensos prejuízos orgânicos, emocionais e, principalmente emocionais.

O encarnado entra no patamar de escravidão. É procurado incessantemente por Espíritos, ora perversos, ora simplesmente dependentes, que anseiam pelas mesmas sensações que tiveram anteriormente, só que agora necessitam de um corpo para sugarem as emanações durante o processo de uso das drogas.

É um verdadeiro parasitismo. Como diria Herculano Pires, um verdadeiro vampirismo!

Sim, esses são os afamados vampiros que acompanham a humanidade.

Mas eles não ficam restritos ao uso de drogas e participam de quaisquer atitudes viciantes de pessoas comuns.


Psicografia recebida no NEPT em 03 de novembro de 2012
Zezinho

Um comentário:

Luis disse...

Dr. Carlos

É correto pensar que quando o efeito das drogas está no ápice, ele força uma expansão perispirtual através da ativação de recursos cerebrais não dominados pelo usuário, e através desta expansão do perispírito ele consegue ter o contato com a esfera espiritual mais densa daqueles que o obsidiam?