Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

As Dificuldades





Todos nos temos dentro de nós enorme potencial construtivo e destrutivo. Muitas vezes nós desconhecemos o potencial construtivo, porque temos ainda gravado dentro do próprio coração espiritual, o amargor das provas difíceis, como a criança que se amedronta diante de uma seringa, mesmo sem ter que tomar a injeção, ou ainda, se amedronta ao ver alguém de branco, pois a memória atávica da dor é muito forte. O medo muitas vezes produz sofrimentos atrozes, é justamente aí que entra a falta de fé.

A humanidade, infelizmente, ainda padece deste mal, a falta de fé. Nós sabemos que para ter fé, não basta crer, é necessário compreender. Por isso Kardec nos alerta, claramente, que a fé precisa ser raciocinada. Esta a grande mensagem do espiritismo. Mas quando a pessoa se entrega, acreditando que é vitima das circunstâncias, muito raramente, numa única experiência ela consegue se resgatar das trevas da própria ignorância.

Isto nos faz recordar uma experiência real de um grupo de médicos que experimentava novos caminhos para a compreensão do psiquismo humano. Esses médicos resolveram, então, elaborar uma experiência e convidaram um desses condenados à morte, na América do Norte, para passar por uma experiência que talvez o livrasse da cadeira elétrica.

Chegaram até ele, disseram que vieram fazer uma proposta. Que ele seria submetido à um experimento simples, mas que com esse experimento indolor, ele poderia até mesmo se libertar da morte e na pior das hipóteses, poderia morrer, mas sem a dor e o tormento de uma cadeira elétrica. Porque todos nós sabemos que a cadeira elétrica é algo dantesco.

Enfim, a experiência consistiria em coloca-lo em uma cama, contido, ou seja, acorrentado, evidentemente, de forma correta para não machuca-lo e ele sofreria um talho numa artéria e a artéria sangraria, evidentemente. As chances de que a artéria coagulasse era muito grande e se a artéria coagulasse, ele sobreviveria e não iria para a morte na cadeira elétrica. Depois de pouco pensar, o preso que não tinha nada a perder, aceitou a experiência.

Depois de alguns dias, foi conduzido à sala para a experiência, onde foi colocado numa cama confortável, contido com cintas de couro, tendo a cabeça presa também, para não se movimentar muito. E foi feito, então, um corte muito superficial, próximo à região do punho, numa grossa artéria. Mas o corte foi muito superficial a ponto apenas dele perceber que houvera sido cortado.

A pequena quantidade de sangue saiu do corte e imediatamente, em seguida, estancou. Mas, a artimanha dos cientista não era o corte. Debaixo da cama, havia um frasco de soro e este soro gotejava seu conteúdo numa bandeja de alumínio. Cada gota que caia, fazia o ruído característico da queda do soro na vasilha de alumínio. Paralelamente, todos os cientistas analisaram as reações através do vídeo e eletrodos colocados no paciente, e conforme o gotejamento se mantinha, o paciente se afundava, perecia.

Observe bem que o corte já estava coagulado, mas o ruído do soro caindo na bandeja de alumínio, sugeria ao preso que o sangue continuava caindo. A coisa se agravou a tal ponto que ele teve uma parada cardíaca e morreu.

Ele não morreu na cadeira elétrica. Ele não morreu do corte no corpo. Morreu porque havia se pré-determinado a morrer.

Esta história é um fato, não é uma história da carochinha. Aconteceu. Ele foi ressuscitado através de um cardioversor e voltou à vida, mas antes, ele morreu.

A curiosidade fica aí por conta da nossa própria mente. O que nós podemos fazer conosco. Aquele que já se determinou fracassado, fracassará.


psicofonia recebida no NEPT em 03 de agosto de 2011

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