Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Família




Quando estamos encarnados, geralmente convivemos com pessoas que constituem nossas famílias. Nem sempre ela, a família, é composta por pessoas que têm o "mesmo sangue" que nós temos, mas certamente são pessoas que têm conosco algum tipo de afinidade, ou, algumas vezes algum tipo de necessidade, já que ainda estamos em uma experiência reparadora.

Então, em decorrência de nossas imperfeições, não é tão incomum partilhar de experiências reencarnatórias ao lado de criaturas que, como nós, tenham débitos entre si. Por mais estranhas que possam parecer uma para a outra. Mas que há algum centro de forças magnética que as atrai umas para as outras, disso não há como duvidar.

Um dia, um Espírito amigo me disse que até mesmo nas provas mais duras, quando alguém tira a vida de outrem, há aproximação magnético-fluídica, de tal modo que a aproximação, embora pareça casual, tem todo um emaranhado de fios mentais que aproximam as pessoas.

Para nós ainda é difícil de compreender essas questões em função das nossas limitações com relação à visão da Vida Espiritual. Mesmo para os desencarnados, que ainda estão passando por fases de reconhecimento da Verdadeira Vida, não é tão simples compreender essas circunstâncias das experiência material.

Muitos querem retornar rapidamente, pois as sensações materializadas são por demais marcantes e geram necessidades que perturbam o Espírito.

Ainda bem que as equipes de auxílio têm crescido progressivamente, pois o número de pessoas que iniciam uma nova etapa de evolução, deixando-se levar pela lógica reencarnacionista também tem crescido.

Então, as pessoas na Vida Maior se unem e se esforçam para fazer com que aqueles que chegam da Vida Terrena possam se adaptar melhor e mais rapidamente à realidade efetiva. É bonito de presenciar essa união neste lado da Vida, que agora experimentamos.

Mas, então, diante disso eu vejo tanta gente se debatendo, revoltada, enquanto tem junto de si pessoas com as quais deveria estar se combinando, se entendendo, se unindo, apaziguando, perdoando e buscando o perdão, de tal modo que a nós, desencarnados, preocupa.

Independe de o agrupamento familiar ser consanguíneo, independe de questões biológicas. Quando estamos junto de pessoas, precisamos construir, gerar ambiente sadio, elevado, o mais possível repleto de esperanças e amor.

Não me refiro a um período único da vida, como a infância ou a adolescência. Eu me refiro à Vida toda, em todas as vivências que venhamos a ter.

Precisa sempre tentar gerar Paz em torno da gente! Com família, como colegas, com amigos, com patrão, com empregado, com vizinho, com todos!

Bia Orantas

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