Mensagem

"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."

Militão Pacheco

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Corredores





Trabalhos em comunidades são bem complexos e abrangentes, envolvendo a questão da formação de uma equipe para que os resultados sejam mais proveitosos.

Na formação dela, as pessoas precisam conquistar entre si a união em função de um propósito que deve ser único.

Essa união, entretanto, leva algum tempo e parece que existe algum período, citado por algumas pessoas mais experientes como sendo de anos e não dias ou meses.

Portanto, a maturação de uma equipe não deveria ser cogitada para breve período de experiência, até por conta da necessidade de que aconteça uma certa “sintonia fina” entre todos, ou a maioria, mesmo que um ou outro fique meio fora do compasso com os demais trabalhadores.

Ainda assim, a gente vê que tem lugares que são recém-formados, onde as pessoas cobram uma harmonia que ainda não dá para alcançar, por conta justamente desse tempo que ainda não passou.

Um dos desgastes mais intensos dentro dos trabalhos em equipe deste tipo é justamente a conversação que acontece entre alguns dos trabalhadores nos corredores das instituições onde os trabalhos acontecem. É bastante comum ver grupinhos de pessoas aqui e acolá conversando coisas que nada tem a ver com a proposta do trabalho.

Mas eu nem estou falando dos bate-papos amistosos que precisam acontecer para que a integração entre todos venha a acontecer, mesmo sobre coisas mais simples. Eu falo justamente sobre assuntos desnecessários que não deveriam acontecer, particularmente “nos corredores” de um Centro Espírita!

Gente! É preocupante ouvir os assuntos que são abordados, de modo inútil, algumas vezes
sinceramente pejorativos mesmo! Outras vezes assuntos aparentemente ligados ao Espiritismo, mas com cunho bem estranho, para não dizer redondamente equivocado!

Eu fico me perguntando, quando assisto a isso, qual a razão para uma pessoa engajada em um trabalho ficar ali “nos corredores” fomentando discórdia, desentendimento, desconfiança, desamor, desordem, enfim, coisas que vão acabar por atingir a eles mesmos.

Eu acredito que cada um que freqüenta um Centro Espírita deve ouvir e falar as coisas que sejam dignas de serem ouvidas e faladas, afastando o pensamento dessas situações absolutamente desnecessárias, para que sua postura seja adequada às propostas de um trabalho em um lugar que é, com certeza, um posto avançado de socorro espiritual.

Centro Espírita não é lugar para conversas ruins! Vamos elevar o nível das nossas palestras para preservar o lugar que nos acolhe com muito carinho!

Elizabeth

Nenhum comentário: