Núcleo Espírita Paulo de Tarso Rua Nova Fátima, 151 - Jardim Juá Campo Grande - São Paulo - SP CEP 04688-040 Telefone 11-56940205
Mensagem
"Não permita que aquilo que você chama de amor se transforme em obsessão.
Amor é liberdade.
Amor é vida.
Jamais prisão ou limitação."
Militão Pacheco
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Perda de tempo.
Há um verbo mal utilizado pela maioria das pessoas: desculpar. Tanto no sentido pessoal: desculpar-se, como no sentido direto: desculpar.
Afinal, quando se pede desculpas, é necessário que quem as peça, reconheça seus erros, senão não há valor real para o pedido e não passa de uma rota de fuga para as desejáveis responsabilidades que deveria cumprir.
Quem desculpa, por outro lado, precisa se integrar com aquele que errou, efetivamente perdoando e não dando as desculpas de modo efêmero e superficial.
Quem tem a infelicidade de errar, de modo grave ou nem tanto, precisa se conscientizar de não cometer novamente o mesmo erro, para que o pedido de desculpas seja real e, principalmente, efetivo.
Mas há, ainda, um outro aspecto nesta questão: as desculpas não pelo erro cometido, mas pelo acerto que não efetuou. Um desvio para com as próprias obrigações.
Pode-se pedir desculpas ao corpo, por ter tido uma vida viciosa e degradante que o tenha debilitado? Pode-se, sim, mas é preciso arcar com o ônus do erro.
Cria-se vários mecanismos mentais para justificar erros absurdos quando se fala de cuidar do próprio corpo. Atitudes infelizes, hábitos desnecessários, vícios destrutivos são justificados por mecanismos mentais incompreensíveis que abonam o erro, através de desculpas variadas, geralmente em processos de transferência de responsabilidade para outras pessoas.
Procura-se legitimar o erro com desculpas variadas e absurdas.
Há, também, muitas desculpas para não se praticar o Bem, como a juventude, a velhice, os compromissos da vida, as preocupações com a família, os negócios, o trabalho, os filhos, os companheiros de jornada, as dívidas, enfim, tantas desculpas evasivas que surgem, enquanto a prática do Bem fica em segundo o terceiro plano, de tal modo que pode-se avaliar como uma perda de tempo o que se gasta de energia para planejar as desculpas para o que não se faz efetivamente.
Aqueles que são chamados para o trabalho do Evangelho, entretanto, enganados por si mesmos, afundados em suas desculpas fugidias, um dia despertarão para a realidade e, presos à própria leviandade desculpista, precisarão de novas oportunidades para reparação.
Mas aí já será em outra oportunidade, outra jornada, outra Vida. Quem sabe, em outra esfera.
Alva Luzia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário